Tietê é um município brasileiro do estado de São Paulo situado no extremo norte da Região Metropolitana de Sorocaba, na Mesorregião de Piracicaba e na Microrregião de Piracicaba. Localiza-se a uma latitude -23º06'07" sul e a uma longitude -47º42'53" oeste, estando a uma altitude de 508 metros. Sua população em 2022 era de 37.663 habitantes. Possui uma área de 404,396 km². O município é formado somente pelo distrito sede, que inclui o povoado de Sete Fogões.
História da fundação
A história de Tietê teve origens com os bandeirantes que desbravavam o interior paulista navegando pelo rio Tietê em busca de metais preciosos e cativos (índios escravizados) na Região Centro-Oeste do Brasil.
A fertilidade do solo atraiu grande número de aventureiros e pessoas afeitas à lavoura que vieram para cá. Quase na embocadura do Ribeirão do Pito Acesso (Ribeirão da Serra), estava localizado o ancoradouro das canoas que, formando as monções demandavam de Cuiabá carregados de ouro e pedras preciosas. À margem do rio, moradores construíram as primeiras habitações formando assim o vilarejo Pirapora do Curuçá. Ele recebeu esse nome devido a uma pedra localizada à margem esquerda do rio, que os índios chamavam Curuçu-Guaçu (que em tupi significa "cruz grande", a partir da composição de kurusu, "cruz", e de gûasu, "grande"), pois, nela havia uma cruz entalhada.
Em 1570, como relatam crônicas do padre José de Anchieta ocorreu um naufrágio entre Araritaguaba (atual Porto Feliz) e Pirapora do Curuçá (atual Tietê). Este relato indica a presença de colonizadores desde o início do descobrimento. Durante as monções, no final de século XVIII, Pirapora do Curuçá foi o primeiro e mais importante porto de reabastecimento e descanso para os bandeirantes que saiam de Araritaguaba.
Em 1747, o vigário Francisco Campos fazendo um breve levantamento que pode ser considerado o primeiro censo de Tietê, constatou que na região que descia o rio numa distância de quatro léguas da matriz existiam cerca de cento e quarenta casas.
Em 3 de agosto de 1811 Pirapora do Curuçá foi elevada à condição de freguesia da Santíssima Trindade da Pirapora do Curuçá. No ano posterior em 1812, se instala a primeira paróquia, denominada Paróquia da Santíssima Trindade, que estava situada temporariamente na rua do Porto Geral (atual rua Capitão João Batista Nitrini), e teve como seu primeiro vigário o Padre Manuel Paulino Ayres, que fora responsável por cuidar da instalação da paróquia, e realizar os primeiros batismos entre outras funções sacras. Posteriormente, através de doações e serviços manuais, é concluída a construção da primeira igreja matriz de Tietê (local onde hoje é o paço municipal), cujas obras foram iniciadas em 1814 e terminadas em 1816.
Em 8 de março de 1842, a freguesia virou município e o nome da vila perdurou até 1867 quando foi mudado para Tietê.
Turismo
Os principais eventos da cidade são:
- Festa de São Benedito - uma das maiores festas populares religiosas (folclórica) do país, incluída no Calendário Turístico da Secretaria de Esportes e Turismo - Ocorre no último final de semana de setembro.
- Festa do Divino Espírito Santo - festa popular religiosa, realizada no último sábado do ano, com tradicional encontro das canoas (batelões) da Irmandade do Divino, no Rio Tietê.
- Dia de Marcelo Tupinambá - 30 de maio.
- Dia de Fred Jorge - 31 de maio.
- Semana Cornélio Pires e Zico Pires - última semana de agosto.
- Semana Camargo Guarnieri- última semana de outubro.
- Festa de Santa Teresinha - mês de outubro.
- Festas religiosas em bairros, em louvor a diversos santos.
Atrações turísticas
Tietê possui diversos atrativos históricos como casarões que fazem parte do patrimônio municipal, o município ostenta o título de "Cidade Jardim" devido à Praça Doutor Elias Garcia, localizada no Centro, detentora de arquitetura francesa com fontes luminosas e coreto construído em 1935.
Possui também o Parque Ecológico e Centro Cultural Cornélio Pires, localizado no Bairro Sapopemba, zona rural do município, onde Cornélio Pires, um importante etnógrafo da cultura caipira, nasceu e viveu. Sua casa fora transformada em museu em sua homenagem.
Economia
Atualmente a economia do município está voltada para agricultura, indústria sucroalcooleira, confecções infanto-juvenis e fabricação de artefatos de madeira.
O setor terciário (serviços) é o que contribui com a maior parte do PIB municipal, seguido pela Indústria e a Agropecuária.
A sua localização privilegiada, próximo a grandes centros como Campinas (80 km), Piracicaba (45 km) e Sorocaba (50 km), ajuda no Desenvolvimento Econômico do município.
O município está inserido no extremo norte na Região Metropolitana de Sorocaba; Arranjo Populacional de Cerquilho – Tietê.
Geografia
O município de Tietê situa-se no médio baixo curso do rio Tietê, numa região fisiográfica chamada Depressão Periférica do estado de São Paulo, com área de 404,396 km².
Clima
O Clima de Tietê é do tipo subtropical úmido, Cwa na classificação de Köppen, com duas estações distintas - verão chuvoso e inverno seco;
Temperaturas médias anuais oscilando entre 20º a 25 °C. A pluviosidade média é de 1.195 mm.
Perímetro urbano
O perímetro urbano, instituído pela Lei Municipal 1.747/86, compreende uma superfície de 50 km² e a zona rural 354,396 km².
A área urbanizada de fato compreende uma superfície de 14,12km².
O município está inserido na Região Administrativa, de Governo e Metropolitana de Sorocaba.
Hidrografia
O município está inserido nas UGRHI-10, gerido pelo Comitê de Bacia Hidrográfica Sorocaba e Médio Tietê, e UGRHI-5, gerido pelo comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Sendo a maior área do território na Bacia Hidrográfica do Sorocaba e Médio Tietê.
A UGRHI-10 compreende o Rio Tietê; o Ribeirão da Serra; o Ribeirão Mandiçununga e o Ribeirão Água Branca
Já a UGRHI-5 é constituída pelo Rio Capivari (Tietê)
Rodovias
As rodovias que atendem à cidade são: SP-113- Rodovia Doutor João José Rodrigues; SP-127- Rodovia Antônio Romano Schincariol (Tietê - Tatuí); SP-127- Rodovia Cornélio Pires (Tietê - Piracicaba); SP-300- Rodovia Marechal Rondon e SP-101- Rodovia Bento Antônio de Moraes
Referência para o texto: Wikipédia .
História da fundação
A história de Tietê teve origens com os bandeirantes que desbravavam o interior paulista navegando pelo rio Tietê em busca de metais preciosos e cativos (índios escravizados) na Região Centro-Oeste do Brasil.
A fertilidade do solo atraiu grande número de aventureiros e pessoas afeitas à lavoura que vieram para cá. Quase na embocadura do Ribeirão do Pito Acesso (Ribeirão da Serra), estava localizado o ancoradouro das canoas que, formando as monções demandavam de Cuiabá carregados de ouro e pedras preciosas. À margem do rio, moradores construíram as primeiras habitações formando assim o vilarejo Pirapora do Curuçá. Ele recebeu esse nome devido a uma pedra localizada à margem esquerda do rio, que os índios chamavam Curuçu-Guaçu (que em tupi significa "cruz grande", a partir da composição de kurusu, "cruz", e de gûasu, "grande"), pois, nela havia uma cruz entalhada.
Em 1570, como relatam crônicas do padre José de Anchieta ocorreu um naufrágio entre Araritaguaba (atual Porto Feliz) e Pirapora do Curuçá (atual Tietê). Este relato indica a presença de colonizadores desde o início do descobrimento. Durante as monções, no final de século XVIII, Pirapora do Curuçá foi o primeiro e mais importante porto de reabastecimento e descanso para os bandeirantes que saiam de Araritaguaba.
Em 1747, o vigário Francisco Campos fazendo um breve levantamento que pode ser considerado o primeiro censo de Tietê, constatou que na região que descia o rio numa distância de quatro léguas da matriz existiam cerca de cento e quarenta casas.
Em 3 de agosto de 1811 Pirapora do Curuçá foi elevada à condição de freguesia da Santíssima Trindade da Pirapora do Curuçá. No ano posterior em 1812, se instala a primeira paróquia, denominada Paróquia da Santíssima Trindade, que estava situada temporariamente na rua do Porto Geral (atual rua Capitão João Batista Nitrini), e teve como seu primeiro vigário o Padre Manuel Paulino Ayres, que fora responsável por cuidar da instalação da paróquia, e realizar os primeiros batismos entre outras funções sacras. Posteriormente, através de doações e serviços manuais, é concluída a construção da primeira igreja matriz de Tietê (local onde hoje é o paço municipal), cujas obras foram iniciadas em 1814 e terminadas em 1816.
Em 8 de março de 1842, a freguesia virou município e o nome da vila perdurou até 1867 quando foi mudado para Tietê.
Turismo
Os principais eventos da cidade são:
- Festa de São Benedito - uma das maiores festas populares religiosas (folclórica) do país, incluída no Calendário Turístico da Secretaria de Esportes e Turismo - Ocorre no último final de semana de setembro.
- Festa do Divino Espírito Santo - festa popular religiosa, realizada no último sábado do ano, com tradicional encontro das canoas (batelões) da Irmandade do Divino, no Rio Tietê.
- Dia de Marcelo Tupinambá - 30 de maio.
- Dia de Fred Jorge - 31 de maio.
- Semana Cornélio Pires e Zico Pires - última semana de agosto.
- Semana Camargo Guarnieri- última semana de outubro.
- Festa de Santa Teresinha - mês de outubro.
- Festas religiosas em bairros, em louvor a diversos santos.
Atrações turísticas
Tietê possui diversos atrativos históricos como casarões que fazem parte do patrimônio municipal, o município ostenta o título de "Cidade Jardim" devido à Praça Doutor Elias Garcia, localizada no Centro, detentora de arquitetura francesa com fontes luminosas e coreto construído em 1935.
Possui também o Parque Ecológico e Centro Cultural Cornélio Pires, localizado no Bairro Sapopemba, zona rural do município, onde Cornélio Pires, um importante etnógrafo da cultura caipira, nasceu e viveu. Sua casa fora transformada em museu em sua homenagem.
Economia
Atualmente a economia do município está voltada para agricultura, indústria sucroalcooleira, confecções infanto-juvenis e fabricação de artefatos de madeira.
O setor terciário (serviços) é o que contribui com a maior parte do PIB municipal, seguido pela Indústria e a Agropecuária.
A sua localização privilegiada, próximo a grandes centros como Campinas (80 km), Piracicaba (45 km) e Sorocaba (50 km), ajuda no Desenvolvimento Econômico do município.
O município está inserido no extremo norte na Região Metropolitana de Sorocaba; Arranjo Populacional de Cerquilho – Tietê.
Geografia
O município de Tietê situa-se no médio baixo curso do rio Tietê, numa região fisiográfica chamada Depressão Periférica do estado de São Paulo, com área de 404,396 km².
Clima
O Clima de Tietê é do tipo subtropical úmido, Cwa na classificação de Köppen, com duas estações distintas - verão chuvoso e inverno seco;
Temperaturas médias anuais oscilando entre 20º a 25 °C. A pluviosidade média é de 1.195 mm.
Perímetro urbano
O perímetro urbano, instituído pela Lei Municipal 1.747/86, compreende uma superfície de 50 km² e a zona rural 354,396 km².
A área urbanizada de fato compreende uma superfície de 14,12km².
O município está inserido na Região Administrativa, de Governo e Metropolitana de Sorocaba.
Hidrografia
O município está inserido nas UGRHI-10, gerido pelo Comitê de Bacia Hidrográfica Sorocaba e Médio Tietê, e UGRHI-5, gerido pelo comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Sendo a maior área do território na Bacia Hidrográfica do Sorocaba e Médio Tietê.
A UGRHI-10 compreende o Rio Tietê; o Ribeirão da Serra; o Ribeirão Mandiçununga e o Ribeirão Água Branca
Já a UGRHI-5 é constituída pelo Rio Capivari (Tietê)
Rodovias
As rodovias que atendem à cidade são: SP-113- Rodovia Doutor João José Rodrigues; SP-127- Rodovia Antônio Romano Schincariol (Tietê - Tatuí); SP-127- Rodovia Cornélio Pires (Tietê - Piracicaba); SP-300- Rodovia Marechal Rondon e SP-101- Rodovia Bento Antônio de Moraes
Referência para o texto: Wikipédia .