Apucarana é um município localizado no centro-norte do estado do Paraná, no Brasil. Dista 369 quilômetros da capital do estado, Curitiba. Com uma população estimada, em 2017, em 132.691 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, é a décima-primeira cidade mais populosa do Paraná. A cidade é também conhecida como "Cidade Alta" e reconhecida como capital nacional do boné.
Topônimo - "Apucarana" é um nome de origem tupi-guarani, usado pelos índios guaianases, que significa "semelhante à própria floresta" (apó = base; caarã = semelhante à floresta; anã = imensa).
História -
Fundação - A região onde localiza-se Apucarana foi colonizada pela Companhia Inglesa de Terras Norte do Paraná, a exemplo de Londrina e Maringá. Os colonizadores teriam chegado por volta de 1930. No ano de 1938, Apucarana foi elevada à categoria de vila. Em 28 de janeiro de 1944, Apucarana foi elevada a município, sendo seu primeiro prefeito o coronel Luís José dos Santos.
A Prosperidade Inicial - Em função do sucesso econômico dos anos 1940 a 1970, obtido graças aos ciclos madeireiro, cafeeiro e da atividade comercial cerealista, a cidade rapidamente se tornou um centro comercial dinâmico, referência de serviços e comércio de bens de todo o vale do Ivaí (na época, uma próspera região agrícola) e dotada de uma ampla rede bancária. A base econômica do desbravamento foi a atividade madeireira, que representou o berço da atividade industrial da cidade e abriu espaço para a agricultura. O rápido crescimento se deu pela migração, de paulistas em sua maioria, porém com contingentes ainda importantes de mineiros e baianos. Também foi muito significativa a imigração de portugueses, ucranianos, poloneses, alemães e japoneses.
Fundação - A região onde localiza-se Apucarana foi colonizada pela Companhia Inglesa de Terras Norte do Paraná, a exemplo de Londrina e Maringá. Os colonizadores teriam chegado por volta de 1930. No ano de 1938, Apucarana foi elevada à categoria de vila. Em 28 de janeiro de 1944, Apucarana foi elevada a município, sendo seu primeiro prefeito o coronel Luís José dos Santos.
A Prosperidade Inicial - Em função do sucesso econômico dos anos 1940 a 1970, obtido graças aos ciclos madeireiro, cafeeiro e da atividade comercial cerealista, a cidade rapidamente se tornou um centro comercial dinâmico, referência de serviços e comércio de bens de todo o vale do Ivaí (na época, uma próspera região agrícola) e dotada de uma ampla rede bancária. A base econômica do desbravamento foi a atividade madeireira, que representou o berço da atividade industrial da cidade e abriu espaço para a agricultura. O rápido crescimento se deu pela migração, de paulistas em sua maioria, porém com contingentes ainda importantes de mineiros e baianos. Também foi muito significativa a imigração de portugueses, ucranianos, poloneses, alemães e japoneses.
Ao momento em que entrava em declínio gradual a exploração da madeira, se instalou a cafeicultura e o rico comércio de grãos, fomentado estrategicamente pelas facilidades logísticas da cidade, um entroncamento rodoviário e férreo, convergindo o transporte da produção agrícola de todo o norte do Paraná para os canais exportadores de Santos e depois Paranaguá. Com a Rodovia do Café que ligava Apucarana à capital do estado do Paraná, Curitiba, inaugurada pelo então governador Ney Braga, a cidade ligou-se ao governo central, possuindo inclusive forte representação política através de dois deputados estaduais locais.
O Fim da Era do Café - A prosperidade sofreu um profundo impacto do fim do ciclo cafeeiro, precipitado pela desastrosa geada de julho de 1975. O colapso da atividade cafeeira intensiva desempregou a grande população rural associada a ela. Uma agricultura menos rentável, baseada no feijão e no milho, se ofereceu como alternativa. O município de relevo pouco propício para a mecanização impediu a cidade de acompanhar a nova onda de riqueza agrícola brasileira, a sojicultura.
O Fim da Era do Café - A prosperidade sofreu um profundo impacto do fim do ciclo cafeeiro, precipitado pela desastrosa geada de julho de 1975. O colapso da atividade cafeeira intensiva desempregou a grande população rural associada a ela. Uma agricultura menos rentável, baseada no feijão e no milho, se ofereceu como alternativa. O município de relevo pouco propício para a mecanização impediu a cidade de acompanhar a nova onda de riqueza agrícola brasileira, a sojicultura.
Economia -
Café - Mesmo com o declínio após a ciclo de geadas dos anos 1960 e 1970, o café ainda é um importante produto agrícola da região, sendo ainda o que mais gera renda na atividade agrícola do município.
Soja, feijão e milho - Com uma área menos expressiva que em outros municípios, que fosse adequada para o plantio, mesmo assim a soja ocupa um lugar de destaque na agricultura, sendo apenas lentamente superada pelo milho em anos recentes. O feijão, por ser cultura de rápido desenvolvimento, é plantado em alternância com as demais culturas.
Indústria - Cidade de destaque nacional como polo na área de brindes, principalmente na fabricação de bonés, que gera milhares de empregos. Centro de Produção e Industrialização de derivados de milho que abastece diversas cidades do país. Centro de industrialização de couro que gera milhares de empregos, diretos e indiretos e têm seus produtos exportados para diversos países.
Boné - Sendo o destaque da economia do município, o boné, é responsável pela geração de cerca de 6 000 empregos diretos e 4 000 empregos indiretos. Com uma produção de aproximadamente 2 000 000 de bonés por mês, a cidade é responsável por oitenta por cento da produção nacional, consolidando-se como a capital nacional do boné.
Educação - Em 2006, foi criada a Fundação Apucarana Cidade Educação. A fundação nasce voltada a pensar permanentemente sobre a educação em tempo integral e implementar ações que fortaleçam o seu aprimoramento, como cursos, capacitações, treinamentos e outras, atendendo as necessidades de Apucarana e de outros municípios.
Educação Especial - A Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais oferece educação precoce, infantil, escolar e profissionalizante.
Educação Infantil - Apucarana conta com dezenove Centros Municipais de Educação Infantil.
Ensino em Tempo Integral - Em 2001, Apucarana implantou a educação em tempo integral na rede municipal de ensino.
Ensino Superior - Apucarana conta com sete faculdades: quatro públicas, duas particulares e uma organização não governamental: FACED - Faculdade Apucarana Cidade Educação; Facnopar - Faculdade do Norte Novo de Apucarana; UTFPR - Universidade Técnológica Federal do Paraná; UNESPAR - Universidade Estadual do Paraná - Campus de Apucarana; FAP - Faculdade de Apucarana; UAB - Universidade Aberta do Brasil; Unilluz - Universidade Livre para o Desenvolvimento Luz do Mundo.
Turismo - Flor Cerejeira – ACEA; Catedral Nossa Senhora de Lourdes; Praça Rui Barbosa; Pintura onça; Pedras de Cambira; Parque Ecológico da Raposa; Queda d´água; Bosque municipal (Parque das Aves); Lago Jaboti; Parque Ecológico Santo Expedito; Santuário de São José; Cachoeira do rio Cerne; Festa da cerejeira; Ferra Mula; Templo Budista Apucarana Nambei Honganji.
Fonte do texto: Wikipedia