Piracicaba é um município brasileiro no interior do estado de São Paulo.
Várias rodovias ligam Piracicaba a diversas cidades paulistas, tais como a Rodovia Luiz de Queiroz, a Rodovia Cornélio Pires e a Rodovia do Açúcar.
Piracicaba foi fundada em 1767, às margens do Rio Piracicaba, rio o qual foi vital para a região. No decorrer do século XIX, a agricultura desenvolveu-se no município, com destaque para o cultivo da cana-de-açúcar e do café. Contudo, ainda na primeira metade do século XX, a cidade entrou em decadência. Com o fim do ciclo do café e a queda constante de preços do açúcar, a economia piracicabana estagnou-se. Isso foi revertido a partir do início de sua industrialização. A cidade tornou-se uma das primeiras a se industrializar no país, com a abertura de plantas fabris ligadas ao setor metal-mecânico e de equipamentos destinados à produção de açúcar. Esta atividade expandiu-se a partir da década de 1970 para o setor sucroalcooleiro, com a criação do programa Pró-álcool, voltado para a produção de álcool hidratado para uso automotivo, devido à crise mundial do petróleo em 1973. Isto contribuiu significativamente para o crescimento industrial de Piracicaba ao longo das décadas seguintes, chegando a ser o 52º maior PIB brasileiro em 2012, sendo sede de um dos principais centros industriais da região, além de contar com diversas universidades, tais como o Instituto Federal de São Paulo(IFSP), a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), pertencente à Universidade de São Paulo(USP), a Faculdade de Odontologia de Piracicaba, pertencente à Universidade Estadual de Campinas(UnicaUNIME), Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP), e a Escola de Engenharia de Piracicaba (EEP).
Piracicaba foi fundada em 1767, às margens do Rio Piracicaba, rio o qual foi vital para a região. No decorrer do século XIX, a agricultura desenvolveu-se no município, com destaque para o cultivo da cana-de-açúcar e do café. Contudo, ainda na primeira metade do século XX, a cidade entrou em decadência. Com o fim do ciclo do café e a queda constante de preços do açúcar, a economia piracicabana estagnou-se. Isso foi revertido a partir do início de sua industrialização. A cidade tornou-se uma das primeiras a se industrializar no país, com a abertura de plantas fabris ligadas ao setor metal-mecânico e de equipamentos destinados à produção de açúcar. Esta atividade expandiu-se a partir da década de 1970 para o setor sucroalcooleiro, com a criação do programa Pró-álcool, voltado para a produção de álcool hidratado para uso automotivo, devido à crise mundial do petróleo em 1973. Isto contribuiu significativamente para o crescimento industrial de Piracicaba ao longo das décadas seguintes, chegando a ser o 52º maior PIB brasileiro em 2012, sendo sede de um dos principais centros industriais da região, além de contar com diversas universidades, tais como o Instituto Federal de São Paulo(IFSP), a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), pertencente à Universidade de São Paulo(USP), a Faculdade de Odontologia de Piracicaba, pertencente à Universidade Estadual de Campinas(UnicaUNIME), Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP), e a Escola de Engenharia de Piracicaba (EEP).
Além da importância econômica, Piracicaba ainda é um importante centro cultural de sua região. Os bairros de Santa Olímpia (fundado por tiroleses trentinos) e Santana, por imigrantes Italianos. O Horto Florestal de Tupi e o Balneário de Ártemis configuram-se como grandes áreas de preservação ambiental, enquanto que o Parque Professor Phillipe Westin e os parques situados às margens do Rio Piracicaba são relevantes pontos de visitação localizados na zona urbana. Além dos projetos e eventos culturais realizados pela Secretaria da Ação Cultural da Prefeitura de Piracicaba (SEMAC), órgão responsável por projetar a vida cultural piracicabana. O Salão Internacional de Humor de Piracicaba, por exemplo, é considerado um dos mais importantes eventos sobre humor gráfico, realizado anualmente no Engenho Central, antigo engenho canavieiro que foi tombado como patrimônio histórico e cultural, servindo hoje como espaço cultural, artístico e recreativo.
Etimologia
O nome do município vem da língua tupi e significa "o lugar onde o peixe para", através da junção dos termos pirá ("peixe"), syk ("parar") e aba ("lugar"). É uma referência às quedas do Rio Piracicaba, que bloqueiam a migração (piracema) dos peixes.
História
Povoamento e criação do município - O vale do Rio Piracicaba começou a ser ocupado por descendentes de europeus durante o século XVII, quando alguns colonos adentraram a floresta e começaram a ocupar as terras ao redor do Rio Piracicaba, praticando a agricultura de subsistência e exploração vegetal.
Em 1766, a Capitania de São Paulo decidiu fundar uma povoação na região, que serviria de apoio à navegação das embarcações que desceriam o Rio Tietê, em direção ao Rio Paraná e também daria retaguarda ao Forte de Iguatemi, localizado na divisa com o futuro Paraguai. A povoação deveria ser fundada na foz do Rio Piracicaba com o Tietê, nas proximidades da atual cidade de Santa Maria da Serra, mas o capitão Antônio Correa Barbosa, incumbido de tal missão, decidiu-se por um ponto localizado a noventa quilômetros da foz do Piracicaba, lugar já ocupado por alguns posseiros e com melhor acesso a outras vilas da região, notadamente Itu. A povoação de Piracicaba foi fundada em 1 de agosto de 1767, na margem direita do rio, localizado aproximadamente onde futuramente se situaria o Engenho Central e partes da Vila Rezende. A povoação de Piracicaba era ligada politicamente a Itu, então a cidade mais próxima. No ano seguinte, a povoação tornou-se freguesia.
O terreno irregular e infértil da margem esquerda do rio provocou, em 1784, uma mudança da sede da freguesia para a margem direita do rio. No início do século XIX, a região se desenvolveu, baseada na navegação do Rio Piracicaba e no cultivo da cana-de-açúcar. Em 1821, a freguesia foi elevada à condição de vila, com o nome de Vila Nova da Constituição, em homenagem à Constituição Portuguesa que estava em fase de aprovação naquele ano. Com a elevação à condição de vila e com o desenvolvimento do cultivo da cana-de-açúcar, a vila se desenvolveu rapidamente. Já em 11 de agosto de 1822, foi realizada a primeira reunião da que viria a ser a futura Câmara de Vereadores da cidade.
Piracicaba desenvolveu-se rapidamente, tornado-se a principal cidade da região e polarizando outras vilas que dariam origem às cidades de São Pedro, Limeira, Capivari, Rio Claro e Santa Bárbara d'Oeste. A cidade permaneceu vinculada ao cultivo de cana-de-açúcar, ignorando a chegada do café no Oeste Paulista, cultivo que se tornaria o motor da economia paulista no final do século XIX. Devido ao cultivo da cana-de-açúcar, a região tornou-se um dos principais polos escravocratas no Oeste Paulista, com grande presença de escravos e libertos negros. No entanto, o Senador Nicolau Pereira de Campos Vergueiro (conhecido como Senador Vergueiro), proprietário da Fazenda Ibicaba (na época pertencente ao território de Piracicaba), em 1847 foi pioneiro em adotar a mão-de-obra imigrante assalariada em substituição aos escravos africanos, contratando famílias suíças e alemãs.
Em 1877, a cidade passou a ter ligação ferroviária da Companhia Ytuana de Estradas de Ferro com Itu e Jundiaí, via Capivarie Indaiatuba. No mesmo ano, por intermédio de seu então vereador e futuro presidente da República, Prudente de Morais, a cidade adotou o nome de "Piracicaba", abandonando a denominação portuguesa de Vila Nova da Constituição. No ano de 1881, às margens do Rio Piracicaba, foi fundado o Engenho Central de Piracicaba, que viria a se tornar um dos maiores engenhos de açúcar do Brasil nos anos seguintes.
Séculos XX e XXI - Em 1900, Piracicaba firmou-se como um dos maiores polos do estado de São Paulo: era a quarta maior cidade do estado, possuía luz elétrica, serviço de telefone e, em terras doadas por Luiz Vicente de Sousa Queiroz, começou a formação da futura Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo. Em 1922, 45 anos após a chegada dos trilhos da Companhia Ituana de Estradas de Ferro, Piracicaba passou a ter um ramal da Companhia Paulista de Estradas de Ferro.
No entanto, Piracicaba começou a entrar em uma longa estagnação e leve decadência, que atingiria a cidade durante boa parte do século XX. Com o fim do ciclo do café e a queda constante de preços do açúcar, a economia piracicabana começou a se estagnar. Na tentativa de reversão do cenário, a cidade tornou-se uma das primeiras a se industrializar no país, com a abertura de plantas fabris ligadas ao setor metalomecânico e de equipamentos destinados a produção de açúcar. A industrialização, ainda muito baseada no ciclo da cana-de-açúcar, impediu a queda maior da cidade, mas não a estagnação. A partir da segunda metade do século XX, a cidade passou a enfrentar mais uma dificuldade para o seu desenvolvimento: o crescimento da cidade de Campinas e seu entorno (atual Região Metropolitana de Campinas).
A partir da década de 1970, foram tomadas iniciativas para alavancar a economia piracicabana. Foi construída a Rodovia do Açúcar, ligando a cidade à Rodovia Castelo Branco, o que serviria como uma nova rota de escoamento da produção, bem como garantia de manutenção da influência de Piracicaba na região de Capivari. A Rodovia Luiz de Queiroz é duplicada até a Rodovia Anhanguera, melhorando o acesso à cidade e a ligando com a principal rodovia do Interior de São Paulo. Foram criados distritos industriais e novas empresas chegam à cidade. Paralelamente, a criação do programa federal denominado Proálcool, que incentivava o uso automotivo de álcool combustível a partir da cana-de açúcar, modernizou o seu cultivo e ajudou a revigorar a produção canavieira. Outros projetos, porém, não foram realizados, como a Barragem de Santa Maria da Serra (destinada à retomada da navegação no Rio Piracicaba, o interligando com a Hidrovia Paraná-Tietê), o alcoolduto e a aproximação da Rodovia Anhanguera da cidade, por meio de um traçado paralelo (tal projeto se concretizou de forma diferente, com o prolongamento da Rodovia dos Bandeirantes, porém passando por Santa Bárbara d'Oeste). Apesar disso, Piracicaba optou por diversificar sua economia, saindo do longo ciclo de estagnação e retomando o crescimento, recebendo diversos e pesados investimentos nas últimas duas décadas.
O município vem registrando bons índices de desenvolvimento, recuperando áreas degradadas e apostando na biotecnologia e produtos de exportação para o seu desenvolvimento futuro. Em 2012, a cidade de Piracicaba tinha a segunda maior população e a terceira maior economia da Região Administrativa de Campinas (superada apenas por Campinas e Jundiaí), sendo um dos maiores polos de produção sucroalcooleira do mundo, além de contar com um importante centro industrial e diversas universidades de renome.
Em 2012, o município recebeu a fábrica da Hyundai, gerando milhares de empregos e transformando a região, ampliando assim sua participação no setor industrial, passando a ser uma das mais significativas no interior do Estado de São Paulo.
Economia
A cidade é a quinta cidade do estado em valor de exportações.
Até a década de 1950 a economia da cidade era totalmente dependente da agricultura, e isso, aliado ao grande desenvolvimento da Região Metropolitana de Campinas (RMC), fez com que a cidade passasse por uma difícil situação financeira, mas a construção de rodovias e os investimentos em agroindústria ajudaram a reverter essa situação. O setor agrícola passou a se concentrar na produção sucroalcooleira. Além desta significativa atividade agrícola, Piracicaba tem um dos principais centros industriais da região e conta com diversas universidades.
Setor primário - Apesar da pouca representatividade na economia municipal o município é considerado como um polo potencial para a agroindústria. A cana-de-açúcar sempre esteve ligada à economia da cidade. Na década de 1950 a cidade dependia essencialmente dela, e devido ao crescimento da cidade houve necessidade de investimentos para que houvesse mais emprego no município, havendo uma modernização no processo de colheita além de investimentos em biotecnologia.
Setor secundário - O destaque na cidade é para os setores metalúrgico, mecânico, têxtil, alimentício e combustíveis (produção de petroquímicos e de álcool). Da principal fonte de renda do setor primário, a cana-de-açúcar, se retira a matéria prima para fabricação do álcool e do etanol, sendo um dos maiores polos sucroalcooleiros do mundo. Estes setores passaram por um grande desenvolvimento durante o final da segunda metade do século XX, devido à necessidade de investimentos na economia municipal para combater o desemprego.
Um dos principais parques industriais da região está situado em Piracicaba e também foi responsável em melhorar as condições de infraestrutura e emprego na cidade no final do século XX.[16] O distrito industrial Uninorte conta com 72 empresas associadas e quase 1 milhão de metros quadrados, estando situado ao lado do Anel Viário, o que faz com que esteja diretamente ligado às rodovias Anhanguera e dos Bandeirantes.
Setor terciário - O comércio na cidade começou a desenvolver-se e apresentar-se mais representativo na economia municipal no decorrer da primeira metade do século XX. Em 1941 foi criada a Associação Profissional do Comércio Varejista, passando a sindicato em 1942, denominando-se desde então SINCOMÉRCIO Piracicaba, órgão que ajuda na coordenação do setor comercial na cidade. Na década de 1970 vem para o município o Serviço Social do Comércio (SESC) e na década de 80 é instalada em Piracicaba a unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC).[67]
Educação
Dentre as 41 instituições de ensino médio, 46 pertenciam à rede pública estadual, 1 pertencia à rede municipal e 19 às redes particulares.
A cidade possui também importantes centros universitários, destacando-se a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) e o Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA), ambos da Universidade de São Paulo (USP), a Faculdade de Odontologia de Piracicaba, da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), a Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP) e a Faculdade de Tecnologia de Piracicaba (FATEC), além da Fundação Municipal de Ensino, mantenedora da Escola de Engenharia de Piracicaba e um campus do Instituto Federal de São Paulo. Outras faculdades particulares existentes na cidade são a Faculdade Dom Bosco e a Faculdade Anhanguera de Piracicaba.
Ciência e tecnologia
Como polo de desenvolvimento científico, o município atrai grande contingente de visitantes com interesse voltado para a tecnologia que se desenvolve. Várias instituições de ensino e pesquisa no campo de ciência e tecnologia de alta complexidade, algumas reconhecidas internacionalmente, têm sede ou representantes em Piracicaba, tais como a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (FOP), Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP), e a Faculdade de Tecnologia de Piracicaba (FATEC), além das Faculdades Integradas Maria Imaculada, da Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFSP). É considerado como um centro regional de formação profissional, havendo grande variedade e disponibilidade de vagas em cursos técnicos.
Além das instituições acadêmicas, o município ainda conta com um grande parque tecnológico, o Parque Tecnológico de Piracicaba, com foco na área da informação tecnológica, ajudando na integração entre os centros de pesquisas, universidades e empresas, além de dar suporte ao desenvolvimento de atividades empresariais. Outra área de destaque é o setor da produção de biocombustíveis, sendo que a região é responsável por cerca de 65% da produção de equipamentos consumidos pelo setor sucroalcooleiro nacional. Destaca-se a produção de etanol, álcool e biodiesel, o que beneficia tanto os trabalhadores rurais quanto as instituições de pesquisa e biotecnologia.
Cultura
Artes cênicas - A cidade conta com vários espaços dedicados à realização de eventos culturais das áreas teatral e musical. O Teatro Municipal "Dr. Losso Netto" foi inaugurado em 19 de agosto de 1978, então denominado como Teatro Municipal de Piracicaba; somente em abril de 1993 passou a chamar-se como atualmente, em homenagem ao jornalista que ajudou no crescimento do setor jornalístico da cidade. Contando com duas grandes salas, possui infraestrutura para eventos diversificados, como apresentações de dança, música, teatro e palestras. O Teatro Unimep, pertencente à Universidade Metodista de Piracicaba, exibe variados espetáculos artísticos, produzidos pela comunidade acadêmica da Unimep e/ou outros grupos de arte do Brasil e do Mundo.
A Biblioteca Pública Municipal "Ricardo Ferraz de Arruda Pinto" foi criada no dia 2 de maio de 1939, contando com um acervo de 837 livros, sendo uma das primeiras de todo o interior de São Paulo. Em fevereiro de 1989 passou a funcionar em outro endereço, porém somente em 2009 foi construída a sede própria, sendo que atualmente seu acervo é estimado em mais de 70 mil volumes e a área do novo prédio é de 2 770 m², contando com um anfiteatro, internet Wi-Fi, sala de vídeo, lan-house, hemeroteca, setor de microfilmagem e biblioteca infantil. A SEMAC conta ainda com seis centros culturais distribuídos pela cidade. Neles são realizados cursos, atividades relacionadas ao artesanato, música, dança e culinária. Estas atividades também são realizadas na Pinacoteca Municipal "Miguel Arcanjo Benício Assumpção Dutra", localizada no centro da cidade.
A Secretaria de Cultura promove ainda diversos festivais e concursos, Festival Nacional de Teatro de Piracicaba (ENTEPIRA), com várias apresentações de dezenas de grupos teatrais diferentes, Festival Piracicabano de Dança (PIRADANÇA), promovendo apresentações concorrentes e convidadas em várias modalidades, tais como ballet, dança contemporânea, jazz, dança de rua, dança de Salão e danças folclóricas e étnicas, além do Encontro Nacional de Corais (ENACOPI) e do Sarau Literário. Dentre as festas tradicionais há: a Festa do Divino Espírito Santo, realizada desde 1826, a Festa do Milho Verde, com shows sertanejos e apresentação de conjuntos folclóricos, a Festa das Nações, com ambientação, pratos e bebidas típicas dos países representados, a Festa da Polenta, com objetivo de comemorar a imigração trentino-tirolesa para a cidade de Piracicaba, e a Festa de São João de Tupi, em estilo quadrilha, contando com shows musicais e sertanejos, fogueira e folguedos tradicionais, além de pratos e bebidas típicos, e a passagem de populares descalços sobre o braseiro.
O Salão Internacional de Humor de Piracicaba é um festival de humor gráfico realizado anualmente desde 1974, no Engenho Central da cidade e que foi, inicialmente, uma forma de resistência de artistas gráficos contra a ditadura militar no Brasil. Atualmente o evento é considerado um dos salões mais importantes do mundo no universo das artes gráficas. A competição é dividida em quatro categorias neste salão de humor: cartum, charge, tiras e caricatura.
Atrativos naturais e arquitetônicos - Além dos atrativos cênicos, Piracicaba ainda possui uma banda de monumentos históricos, atrativos naturais e lugares para visita. Às margens do Rio Piracicaba há: a Casa do Povoador, casarão de pau-a-pique construído no início do século XIX que simboliza a passagem dos bandeirantes pela região; o Parque do Mirante, construído em 1895, tendo visão privilegiada dos saltos dos rios; o Centro de Lazer do Trabalhador, situado em uma área de 60 mil m², com uma área verde e adequada para prática de esportes e que está anexa ao Parque da Rua do Porto, que tem 20 mil m² com lago, pistas para exercícios físicos, parques infantis e um teatro de arena. Dentro da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (ESALQ) situa-se vários atrativos, tais como a Biblioteca da ESALQ, o Parque Professor Phillipe Westin Cabral de Vasconcelos, os espelhos d'água da ESALQ, a Lápide construída em frente ao prédio principal e os vitrais do salão nobre; a Praça José Bonifácio, construída em 1888, com plantio de mudas doadas pelos ilustres cidadãos da cidade à época; o Mercado Municipal, construído em 1882 e inaugurado em 5 de julho de 1888; o Mirante, construído no final do século XIX pelo Barão de Rezende às margens do Rio Piracicaba (o quiosque do Mirante foi construído entre os anos de 1906 e 1907) e que, em 1888, contou com a visita de Isabel do Brasil; o Colégio Piracicabano, inaugurado em 1881, como uma escola para a missionária americana Martha Watts; a Estação da Paulista, construída em 1902 , e que hoje conta como um imenso espaço para lazer; e um dos maiores patrimônios artísticos e religiosos da cidade, e o Passo do Senhor do Horto, construído em 1883 pelo artista Miguelzinho Dutra.
A Secretaria da Ação Cultural da Prefeitura de Piracicaba (SEMAC) é a responsável por reger os espaços públicos culturais de Piracicaba, dentre eles os museus: o Museu da Água de Piracicaba retrata a história do sistema de captação e bombeamento de água no município, expondo bombas hidráulicas, hidrômetros antigos e painéis com fotos dos serviços prestados desde a primeira Estação de Captação e Bombeamento; o Museu Histórico e Pedagógico Prudente de Moraismostra a casa de Prudente de Morais (terceiro presidente do Brasil), construída em 1870, além de contar a história da Revolução Constitucionalista de 1932; o Museu e Centro de Ciência, Educação e Artes "Luiz de Queiroz" faz parte da ESALQ, sendo a antiga casa de reitores e diretores da escola; o Engenho Central de Piracicaba, construído por Estêvão Ribeiro de Sousa Resende, o Barão de Rezende, em 1881, com o objetivo de substituir o trabalho escravo pelo assalariado e pela mecanização, porém vendido em 1899. Em 1974, foi desativado pela prefeitura e reconhecido como patrimônio histórico, passando a servir como importante espaço cultural, artístico e recreativo.
No turismo rural, há os bairros de Santa Olímpia e Santana, fundados há mais de um século por imigrantes oriundos de Tirol(região de Trento, que, até 1919, pertenceu à Áustria e, atualmente, pertence à Itália). Outras áreas verdes de destaque são: o Horto Florestal de Tupi, área de conservação ambiental de 200 hectares que proporciona caminhadas em suas trilhas na mata; o Balneário de Ártemis, área para consumo de águas medicinais e banhos com águas sulfurosas; e o chamado Paraíso das Crianças, criado em 7 de Janeiro de 1976, onde são realizadas campanhas ambientais voltadas ao público infantil. Ele está localizado anexo ao Zoológico Municipal de Piracicaba, fundado em 18 de agosto de 1972, contando atualmente com cerca de 36 mil m² e aproximadamente 200 animais.
Fonte do texto; Wikipédia