segunda-feira, 29 de julho de 2024

COELHO NETO - MARANHÃO

Coelho Neto é um município brasileiro do estado do Maranhão, Região Nordeste do país. Localiza-se no Leste Maranhense, na região dos Cocais. Sua população foi estimada em 41.658 habitantes, conforme dados do censo do IBGE de 2022, e localiza-se a 385 quilômetros da capital maranhense, São Luís. É município principal de sua microrregião homônima e é partícipe da Região dos Timbiras.
História
Coelho Neto surgiu, inicialmente, como um distrito com a denominação de Curralinho, pela Lei Provincial nº 1.092, de 17 de julho 1874. Era subordinado a Vila de Brejo. Foi elevado à categoria de município com a denominação de Curralinho, pela Lei Estadual nº 667, de 28 de abril de 1914, sendo desmembrado de Buriti. Sua sede era no antigo distrito de Curralinho e sua instalação ocorreu em 08 de outubro de 1915.
Pelo Decreto Estadual nº 75, de 22 de abril de 1931, o município é extinto, sendo seu território anexado ao município de Buriti. Foi elevado novamente à categoria de município com a denominação de Curralinho, pelo Decreto Estadual nº 121, de 12 de junho 1931. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído do distrito sede, sua única aglomeração urbana. Pelo Decreto Estadual nº 746, de 22 de dezembro de 1934, o município de Curralinho passou a denominar-se Coelho Neto.
Em divisões territoriais datadas de 31 de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937, o município é constituído pelo distrito sede, novamente a única aglomeração urbana em sua área territorial. No quadro fixado para vigorar no período de 1944 a 1948, o município é constituído do distrito sede. Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1960, o município é constituído do distrito sede, assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.
Alteração toponímica
Por força do Decreto-Lei nº 764, do estado do Maranhão, emitido em 22 de dezembro de 1934, o nome do município foi alterado de Curralinho para Coelho Neto, em homenagem ao escritor e político Coelho Neto, membro da Academia Brasileira de Letras, nascido em Caxias e falecido naquele ano.
Clima
Em Coelho Neto, a estação com precipitação é quente e de céu encoberto; a estação seca é escaldante e de céu parcialmente encoberto. Durante o ano inteiro, o clima é opressivo. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 22 °C a 37 °C e raramente é inferior a 20 °C ou superior a 39 °C.
Baseado no índice de praia/piscina, a melhor época do ano para visitar Coelho Neto e realizar atividades de clima quente é do fim de junho ao fim de agosto.
A estação quente permanece por 3,0 meses, de 4 de setembro a 5 de dezembro, com temperatura máxima média diária acima de 36 °C. O mês mais quente do ano em Coelho Neto é outubro, com a máxima de 37 °C e mínima de 24 °C, em média.
A estação fresca permanece por 5,8 meses, de 25 de janeiro a 20 de julho, com temperatura máxima diária em média abaixo de 33 °C. O mês mais frio do ano em Coelho Neto é março, com a mínima de 24 °C e máxima de 32 °C, em média.
Em Coelho Neto, a porcentagem média de céu encoberto por nuvens sofre extrema variação sazonal ao longo do ano.
A época menos encoberta do ano em Coelho Neto começa por volta de 1 de junho e dura 4,7 meses, terminando em torno de 22 de outubro.
O mês menos encoberto do ano em Coelho Neto é julho, durante o qual, em média, o céu está sem nuvens, quase sem nuvens ou parcialmente encoberto 68% do tempo.
A época mais encoberta do ano começa por volta de 22 de outubro e dura 7,3 meses, terminando em torno de 1 de junho.
O mês mais encoberto do ano em Coelho Neto é abril, durante o qual, em média, o céu está encoberto ou quase encoberto 84% do tempo.
É considerado dia com precipitação aquele com precipitação mínima líquida ou equivalente a líquida de 1 milímetro. A probabilidade de dias com precipitação em Coelho Neto varia acentuadamente ao longo do ano.
A estação de maior precipitação dura 4,6 meses, de 29 de dezembro a 16 de maio, com probabilidade acima de 43% de que um determinado dia tenha precipitação. O mês com maior número de dias com precipitação em Coelho Neto é março, com média de 24,8 dias com pelo menos 1 milímetro de precipitação.
A estação seca dura 7,4 meses, de 16 de maio a 29 de dezembro. O mês com menor número de dias com precipitação em Coelho Neto é agosto, com média de 1,0 dia com pelo menos 1 milímetro de precipitação.
Dentre os dias com precipitação, distinguimos entre os que apresentam somente chuva, somente neve ou uma mistura de ambas. O mês com mais dias só de chuva em Coelho Neto é março, com média de 24,8 dias. Com base nessa classificação, a forma de precipitação mais comum ao longo do ano é de chuva somente, com probabilidade máxima de 83% em 22 de março.
Economia
Coelho Neto é um município de grande relevância na região que se destaca por apresentar novas oportunidades de negócios. O baixo potencial de consumo e a baixa regularidade das vendas no ano são fatores de atenção.
Crescimento Econômico
No ano, o município acumula mais admissões que demissões, com um saldo de 95 funcionários. Além disso, houve incremento de 2 novas empresas na cidade durante o ano.
De janeiro a dezembro de 2023, foram registradas 589 admissões formais e 494 desligamentos, resultando em um saldo de 95 novos trabalhadores. Este desempenho é superior ao do ano passado, quando o saldo foi de -115.
Até fevereiro de 2024 houve registro de 2 novas empresas em Coelho Neto, sendo que a maioria delas atua com estabelecimento fixo.
Turismo
O mais importante ponto turístico de Coelho Neto é o Teatro Municipal de Coelho Neto. Destacam-se ainda as diversas trilhas disponíveis na região.
Referências para o texto: Wikipédia ; Caravela ; Weather Spark .

quinta-feira, 25 de julho de 2024

BREJO SANTO - CEARÁ

Brejo Santo é um município brasileiro do estado do Ceará, localizado na microrregião de Brejo Santo e mesorregião do Sul Cearense. Sua população, conforme censo do IBGE de 2022, era de 51.090 habitantes.
Etimologia
O topônimo Brejo Santo faz uma alusão ao nome de uma fazendeira e figura de influência política. Sua denominação original era Brejo da Barbosa, depois Brejo dos Santos e desde 1938, Brejo Santo.
História
As terras localizadas no sopé da Chapada do Araripe, eram habitadas pelos índios Kariri, antes da chegada das entradas no interior brasileiro durante o século XVII.
Os integrantes das entradas, militares e religiosos, mantiveram os primeiros contatos com os nativos, estudaram toda a região dos cariris, catequizaram os indígenas e os agruparam em aldeamentos ou missões. Os resultados destes contatos e descobrimentos desencadearam notícias que na região tinha ouro em abundância e em seguida desencadeou-se uma verdadeira corrida para os sertões brasileiros, onde famílias oriundas de Portugal, sonhando com as riquezas de terras inexploradas e com a esperança de encontrar o minério, que as levariam a aumentar o seu patrimônio material, além de aumentar o seu prestígio pessoal com a corte portuguesa.
A busca do metal precioso, nas ribanceiras do rio Salgado, trouxe para a região do Sertão do Cariri, a colonização e com consequência a doação de sesmarias, o que permitiu o surgimento de lugarejos e vilas. Brejo Santo como núcleo urbano surgiu neste contexto, ao redor de uma fazenda.
No ano de 1858 existia, onde hoje se situa a cidade de Brejo Santo, duas casas: uma propriedade do Coronel Aristides Cardoso dos Santos e uma pertencente a viúva de Antonio José de Sousa, Senhorinha Pereira Lima, onde o tropeiro se abastecia de farinha, arroz, fumo, bebida, descansava os animais e depois partia em rumo de Jardim.
Neste mesmo ano, chegou a Brejo Santo, o Coronel Clementino Cavalcanti, José Francisco da Silva, sua esposa Ana Maria Gomes da Silva e seus filhos. Pouco a pouco, o povoado foi crescendo, surgindo novas casas, bodegas e com uma tendência sempre ascendente de desenvolvimento, foi concedido os Foros do Distrito. Por iniciativa de Basílio Gomes da Silva, filho de José Francisco da Silva, foi enviada uma carta a Dr. Antônio Luiz dos Santos solicitando a criação da freguesia de Brejo dos Santos. Com a Lei Provincial número 1.708, de 25 de julho de 1876, criou-se a paróquia, separando, assim, das paróquias de cidades vizinhas, entretanto, somente em 02 de setembro de 1877 é que o Padre Francisco Lopes Abath chegou a cidade.
Com a frequente expansão populacional e comercial, Brejo dos Santos tornou-se vila pelo Decreto número 49, de 26 de agosto de 1890, de autoria do Governador do Estado, Coronel Luiz Antônio Ferraz, criando, assim, a "Villa de Brejo dos Santos”. Finalmente, a vila passou a cidade pelo Decreto-Lei Estadual número 448, de 20 de dezembro de 1938, com o topônimo simplificado de Brejo Santo.
A cidade de Brejo Santo somente tomou a configuração física dos dias atuais com a Lei número 1.153, de 22 de Novembro de 1951, ficando, por conseguinte, assim constituído: Brejo Santo (Sede do Município) São Felipe e Poço (Distritos), perdendo com a referida lei o distrito de Porteiras, que passou a configuração de cidade.
Economia
É um dos maiores produtores de feijão e milho do estado do Ceará. Com uma agricultura diversificada, contando com projetos de fruticultura irrigada (uva, banana e coco) e uma pecuária, com grande número de projetos e produção de leite em regime intensivo (pastejo irrigado), contando com um dos maiores rebanhos de gado Nelore do estado do Ceará que fica na Fazenda Ribeirão propriedade de Cleidson Rangel médico e pecuarista que conta com mais de 5.000 cabeças de gado. A sede do município é cortada pela rodovia federal BR-116 e se tornou a cidade centro da vigésima região administrativa do estado, Cariri Oriental, e polo de desenvolvimento do sul do Ceará. A cidade irá contar com os projetos de transposição do Rio São Francisco e com a Transnordestina, com isso a cidade será o maior polo de irrigação do estado e terá capacidade de abastecer todo Ceará. O setor terciário teve um impulso nas últimas décadas, tornado a cidade um centro comercial e de profissionais liberais para toda a região. O município é um dos três maiores centros comerciais da região, ao lado de Juazeiro do Norte e Crato.
Geografia
Hidrografia e recursos hídricos

O município está localizado na bacia hidrográfica do rio Salgado, um afluente do Jaguaribe, com os riachos: do Bálsamo, Jenipapeira e dos Poços. Também se localiza em Brejo Santo o Açude Atalho que tem capacidade de armazenar 108 milhões de metros cúbicos de água. Este açude será o reservatório de entrada das águas do projeto de transposição do rio São Francisco, o que tornará a cidade uma possível recebedora de projetos de desenvolvimento agrícolas e industriais. Além disso espera-se a construção da ferrovia transnordestina, que deverá impulsionar ao setor primário e secundário de toda a região.
Relevo e solos
Localizado no sopé da Chapada do Araripe, uma terra fértil do sul cearense. Apesar da infinidade de tipos de solos presentes no município destacam-se, duas espécies de solos – que predominam são eles: o V3 e o PE25. Ambos são constituídos principalmente de argila, predomina a cor marrom escura e é intercalada de lentes de argila cinza esverdeada. O solo tipo V3 abundante nas proximidades do Riacho Jenipapeiro, nas regiões do Poço e no Riacho dos Porcos. Já o solo tipo PE25 pode ser encontrado no restante do município. Constitui-se de um solo mais rico para o cultivo.  As principais elevações são as serras: da Balança, do Araripe, Canabrava, do Poço e Cacimbas.
Vegetação
A vegetação é bastante diversificada, apresentando domínios de cerradão, caatinga e cerrado.
Clima
O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005. Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca.
Subdivisão
O município tem três distritos: Brejo Santo (sede), Poço e São Felipe.
Cultura
Os principais eventos culturais são a festa do Sagrado Coração de Jesus, na última semana do mês de julho e a vaquejada, realizada no final do mês de agosto, período que concentra a semana do município e atrai pessoas de toda a região. O bloco carnavalesco "O Cabeção" também é uma tradição de Brejo Santo. Outras atrações que vem se tornando parte da cultura local são os festivais de rock: Rock in brejo e São Rock, que tem atraído pessoas de cidades circunvizinhas.
Referência para o texto: Wikipédia .

segunda-feira, 22 de julho de 2024

CABREÚVA - SÃO PAULO

Cabreúva é um município da Região Metropolitana de Jundiaí, no estado de São Paulo, no Brasil. Sua população, conforme censo do IBGE de 2022, era de 47.011 habitantes. O município é formado pela sede e pelos distritos de Bom Fim do Bom Jesus, Jacaré e São Francisco do Pinhal.
Foi fundada no início do século XIX por um membro da família Martins e Ramos, do Município de Itú, que subiu o rio Tietê à procura de um lugar para instalar-se até encontrar um vale situado entre três serras - que viriam a ter os nomes de "Japi", "Guaxatuba" e "Taguá". Inicialmente, dedicou-se ao cultivo de cana-de-açúcar para a fabricação de aguardente, com a instalação de um engenho e a utilização de mão de obra escrava. A produção de aguardente daria origem à base da economia local durante várias décadas, justificando o apelido do município: "Terra da Pinga". No início do século XIX, foi erguida uma capela em homenagem a São Benedito. Em 1856, foi erguida a igreja matriz atual, em homenagem a Nossa Senhora da Piedade.
O nome do município é originário da árvore cabreúva (Myrocarpus Frondosus), da família Martins e Ramos. "Cabreúva" procede do tupi antigo kaburé'yba, que significa "planta do caburé" (kaburé, "caburé" + 'yba, "planta").
São os seguintes os Feriados Municipais na cidade: 24 de março: Dia do Aniversário municipal; 15 de setembro: Dia de Nossa Senhora da Piedade, Padroeira do Município.
A paisagem é dominada por duas formações geográficas destacadas: as serras (Japi, Guaxatuba e Taguá) e o Rio Tietê.
Cabreúva está acima do Trópico de Capricórnio, na Zona Tropical do hemisfério Sul. O clima de Cabreúva é influenciado pela altitude. Os verões são quentes e úmidos, a Primavera e o Outono são estações de Transição entre o verão e o inverno, sendo mais úmidas quando tende ao verão e mais secas quando tendem ao inverno. O inverno é a época de estiagem das chuvas, e enfim, é a estação seca(W), não tendo uma frequência pluviométrica na estação. O clima se define então como: Tropical de Altitude tipo Cwa na classificação Classificação climática de Köppen-Geiger.
As altitudes no município variam entre 640 metros no centro do município, até 1.200 metros no alto da Serra do Japi.
O município possui uma área territorial total de 261 quilômetros quadrados, sendo 96 quilômetros quadrados de área urbana e 165 quilômetros quadrados de área rural, tendo como municípios vizinhos ao norte: Indaiatuba e Itupeva, ao sul: Pirapora do Bom Jesus e Araçariguama, ao leste: Jundiaí e a oeste: Itu.
A Hidrografia de Cabreúva é composta do Rio Tietê e do Rio Piraí
Cabreúva é uma pequena cidade que se destaca pela alta regularidade das vendas no ano e pelo elevado potencial de consumo.
De janeiro a dezembro de 2023, foram registradas 9,4 mil admissões formais e 8 mil desligamentos, resultando em um saldo positivo de 1.414 novos trabalhadores.
Até janeiro de 2024 houve registro de 13 novas empresas em Cabreúva, sendo que 3 atuam pela internet. Neste último mês, 13 novas empresas se instalaram, sendo 3 com atuação pela internet.
Cultura
O Centro histórico abriga a Igreja Matriz Nossa Senhora da Piedade, erguida em 1856 com recursos da comunidade e fazendeiros da época.
Cabreúva também sedia dois importantes templos da tradição budista, o Centro de Meditação Kadampa Brasil, maior templo budista da América Latina e o Mosteiro Sakya, localizado no Centro da cidade.
Atrativos Turísticos
- Igreja Matriz N. Sra. da Piedade (Centro Histórico): Aberta todos os dias. Rica em história e arquitetura, ao redor da Matriz foi onde a cidade teve seu desenvolvimento. Missas: terças e quintas às 19h; Sábado às 18h30 e Domingo às 8h e às 18h30.
- Oficina de Doces da Tia Maria (Centro Histórico): Doces com mais de 100 anos de história. Cocadas assadas e doces em compota.
- Sorveteria Laurini: Onde se encontra o famoso sorvete de groselha, tradição há anos, ninguém passa por Cabreúva sem provar deste saboroso sorvete.
- Prefeitura Municipal de Cabreúva (Centro Histórico): Funciona de segunda à sexta das 8h às 17h. Antigamente pertencia ao Grupo Escolar, e lá é possível ver a estrutura das paredes através de um vidro colocado durante a reforma.
- Antiga Cadeia (Centro Histórico): Funciona como Secretaria de Meio Ambiente de segunda à sexta, das 8h às 17h. Vale conhecer o prédio, mesmo que somente o lado externo, e saber que ali foi a Casa de Câmara e Cadeia por muitos anos.
- Cachaçaria Vilela: A Cachaça Vilela é fabricada há décadas sendo passada de geração para geração.
- Alambique Rainha da Praia: Aqui é possível conhecer o processo da fabricação da cachaça. - Aos finais de semana e feriados, o quiosque do alambique é um ótimo lugar para bater um papo, tomar uma cerveja ou suco e comer uma deliciosa porção.
- SPA Recanto: Muito mais que um SPA para quem procura dieta restrita, o Recanto oferece massagens e procedimentos de estética em bangalôs rente a copa das árvores, possibilitando o maior contato com a natureza.
- Mosteiro Sakya: O Mosteiro Sakya é uma entidade religiosa sem fins lucrativos, dedicada ao estudo da psicologia, filosofia e prática do budismo tibetano. Oferece um ambiente acolhedor e inspirador para o estudo e prática dos ensinamentos de Buddha. É oferecido também atividades de estudo e prática da meditação para o público geral, independente de opções e crenças religiosas.
- Fazenda Guaxinduva: A Fazenda Guaxinduva recebe excursões, expedições escolares, grupos de diversos perfis e oferece inúmeras possibilidades para quem quer curtir a natureza: trilhas, caminhadas, banhos de cachoeira, passeios a cavalo e a prática de diversas modalidades esportivas. Agende sua visita e desfrute de uma programação especial que pode incluir refeições e guias.
- Centro de Meditação Kadampa Brasil: Aberto para visitação todos os sábados, domingos e feriados das 13h às 17h (entrada até as 16h30); 14h – Visita guiada gravada; 15h – Prece e meditação (sábado e feriados)
- Sítio Pé do Morro: Venda de queijos e demais itens produzidos no local. É possível visitar para a compra ou montar uma cesta e consumir no gramado com vista para a Serra do Japi. O Pé do Morro produz queijos, pães, manteiga, doce de leite e geleia, de parceiros locais ainda tem charcutaria e bebidas.
- Estrada Parque: Estrada dos Romeiros: Estrada que liga Santana de Parnaíba a Itu, margeia o rio Tietê e faz parte da história do Estado de São Paulo. A parte que liga Cabreúva a Itu é denominada de Estrada Parque. Recebe muitos ciclistas e motociclistas.
- Sabor da Serra: Café e Produtos Artesanais: Café colonial em sítio aos pés da Serra do Japi. Buffet repleto de doces e salgados, onde se paga um valor fixo e come à vontade. Na propriedade há uma represa e área para fotos e passeios.
- Camping Cabreúva: Parque aquático com diversas piscinas, lagos, trilhas, cachoeira. Possui restaurante e lanchonetes. É possível se hospedar ou passar o dia.
- Estação Cultural “Fotógrafo Tuta”: Espaço público que abriga um cinema e uma biblioteca, dentro de vagões de trem desativados. Toda a programação no local é gratuita.
- Parque Ecológico do Piraí: Parque localizado no bairro Vilarejo com pista de caminhada, campo de futebol, viveiro, pista de skate, parque infantil etc.
Referências para o texto: Wikipédia ; Prefeitura de Cabreúva .

quinta-feira, 18 de julho de 2024

MACAÚBAS - BAHIA

Macaúbas é um município brasileiro no interior do estado da Bahia, Região Nordeste do país. Situa-se na microrregião de Boquira e mesorregião do Centro-Sul Baiano, localizando-se a uma distância de 682 quilômetros a oeste da capital estadual, Salvador. Sua população, segundo o Censo 2022, do IBGE, era de 41.859 habitantes, sendo o quinquagésimo quarto município mais populoso do estado. O município é integrante do polo da microrregião da qual faz parte, estabelecendo influência comercial e de infraestrutura para uma área de aproximadamente duzentos mil habitantes.
A região de Macaúbas foi colonizada em meados do século XVIII e originalmente era habitada por vários povos indígenas. Durante anos, fez parte do território de Paratinga até que, em 1832, Macaúbas foi emancipada à vila. A sede do município possui uma temperatura média anual de 23,6 graus centígrados. Localizado na transição entre o cerrado, caatinga e chapada, com clima semiárido, Macaúbas é rodeada por serras, morros e fontes. O município é servido pela rodovia estadual BA-156, que a liga para várias cidades baianas, como Boquira, Caturama, Paramirim e Oliveira dos Brejinhos.
História
Os primeiros habitantes do território macaubense eram indígenas, de etnia ainda questionada: alguns estudos afirmam que eram os tupinaés, enquanto outras pesquisas determinam que o local foi povoado por tuxás, provenientes de espaços ribeirinhos do Rio São Francisco. A Enciclopédia dos Municípios Brasileiros diz que, quando se iniciou a colonização de Macaúbas, ali existia uma taba de índios tuxás.
A primeira penetração do território do município deu-se com a expedição de Belchior Dias Moreia, que, entre 1595 (ou 1596) e 1604, percorreu os sertões de Sergipe e da Bahia, inclusive chegando às nascentes do Rio Paramirim. O historiador Basílio de Magalhães afirmou que Belchior chegou a uma aldeia indígena de nome Tubajaras, que provavelmente é hoje Macaúbas.
Na segunda metade do século XVII, Antônio Guedes de Brito criou seu grande latifúndio, a Casa da Ponte, dominando da região de Morro do Chapéu até o Norte de Minas. O latifúndio era dividido em fazendas, alugadas àqueles que queriam usar a terra. As fazendas mais destacadas do atual município eram as de Catolés, Contendas, Algodões, Saco da Errada, São José, São Joaquim, Santa Apolônia, Tamboril, Queimadas, Jurema, Lagoa Clara, Cambaitó, Pé da Serra, Curralinho e Quebra-Focinhos.
A colonização do território macaubense ocorreu em meados do século XVIII, quando desbravadores, vindos em três frentes – uma vinda do Rio São Francisco, outra que seguia pelo Rio Paramirim e outra vinda do sul, da Serra Geral –, chegaram à região, à procura de ouro, mas acabaram se fixando por causa dos solos férteis, clima bom e água farta. Os colonizadores adquiriram sesmarias e também fazendas dos associados da Casa da Ponte.
No século XVIII, edificou-se, na região do bairro macaubense do Coité, uma capela em louvor a Nossa Senhora da Conceição, dentro da Fazenda dos Catolés, pertencente à Casa da Ponte.
Na década de 1810, surgia o Arraial de Lagoa Clara, provavelmente o povoado mais antigo do município.
Em 1819, o fazendeiro Inácio Alves da Silva comprou a Fazenda dos Catolés por 360 mil réis. Em agosto de 1826, este fazendeiro cedeu um terreno para a edificação de uma igreja maior em louvor a Nossa Senhora da Conceição, para substituir a antiga capela do Coité. Aberta a nova igreja, ao seu redor surgiram residências, originando o Arraial do Coité (hoje a sede de Macaúbas). Estando situado entre serras, o Arraial se desenvolveu aos poucos, por causa do comércio.
O processo de emancipação de Macaúbas, então pertencente à vila de Santo Antônio do Urubu de Cima (atual Paratinga), começou por um conflito do poder público nessa entidade administrativa. Entre 1822 e 1823, os moradores da Vila do Urubu produziram um ofício, solicitando um novo ouvidor, por não confiarem em quem estava exercendo a função. Francisco Pires de Almeida Freitas era o responsável pelo cargo àquela altura e a desconfiança da população se dava pelo fato de Freitas ter solicitado ao ministro do império a mudança da Justiça e Cartório de Urubu para o local do futuro Arraial do Coité, tendo como justificativa as febres ribeirinhas ocorridas em Urubu e a inundação do cartório pelas águas do Rio São Francisco. No entanto, em 10 de abril de 1823, a representação dos moradores da vila, por meio de sete documentos, se posicionou contra a decisão do ouvidor. Não adiantou: a Portaria de 17 de dezembro de 1823 determinou a mudança da Justiça e Cartórios para o sítio de Macaúbas. A partir de 1823, o futuro local do Arraial passou a sediar os poderes públicos e ter cartório e juizado próprio. Sendo assim, todos os territórios que faziam parte da vila de Urubu, como Urubu, Bom Jesus da Lapa e Bom Jardim, passaram a prestar contas na nova sede da Comarca.
Por meio de Decreto Imperial de 6 de julho de 1832, o Arraial do Coité foi emancipado de Urubu e elevado à categoria de vila, com o nome Macaúbas, o qual se deve à abundância da palmeira macaúba, hoje em extinção no município. Com isso, a sede da Justiça e Cartório de Urubu teve sua mudança revista e foi novamente transferida para Urubu, quando foi fundada a Comarca do Urubu.
O início do funcionamento de Macaúbas como vila ocorreu com a sua instalação, em 23 de setembro de 1833, em cerimônia na casa do primeiro presidente da Câmara Municipal, Plácido de Souza Fagundes. Com o crescimento do povoado e a necessidade de uma paróquia para a realização de eleições, funcionamento do registro civil e a criação de escolas, a capela de Nossa Senhora da Conceição passou a ser a Freguesia e Paróquia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição de Macaúbas, promovida pela Lei Provincial nº 124, de 19 de maio de 1840, mesma Lei que desmembrou a Vila do Monte Alto de Macaúbas, resultando em grande perda territorial. Foi primeiro vigário da Paróquia o Padre José Florêncio da Silva Pereira.
Na época, a vila, assim como outras regiões sertanejas, teve que lidar com o aumento da criminalidade e da escassez de recursos. Em 1860, ocorreu uma das piores secas no Sertão da Bahia, provocando a migração intensa de grande parte da população. Em Macaúbas, 225 pessoas morreram de fome. Outras secas, de menor impacto, aconteceram em anos e décadas seguintes.
Em 1878, ocorreu um episódio marcante na história de Macaúbas. As disputas entre Porfírio Brandão e a Família Seixas levaram à invasão da vila, episódio que teve grande repercussão e que, inclusive, foi objeto de crônica do famoso escritor Machado de Assis. Dez anos depois, em 1888, a escravidão no Brasil foi abolida pela Lei Áurea. Em Macaúbas, ela nunca fora dominante, pelo fato de grande parte da população não possuir dinheiro para a compra de escravos, e, com a abolição, ergueu-se o Cruzeiro da Liberdade.
Em 1889, ocorreu a Proclamação da República. Foi o primeiro intendente de Macaúbas o Cônego Firmino Soares, tio de Vital Soares, nomeado pelo Governo Estadual, em exercício, após a proclamação. Firmino ficou na intendência por poucos meses, até renunciar, assumindo em seu lugar Porfírio Brandão.
Entre a primeira metade da década de 1920 e o final da década de 1940, governou Macaúbas o Coronel Francisco Borges de Figueiredo Filho, conhecido como Francisquinho Borges, rival de José Queirós de Matos, irmão de Horácio de Matos. Houve lutas armadas entre Francisco e José, a ponto de que, em 1923, não foi comemorada Semana Santa em Macaúbas, por causa dos conflitos.
Pela Lei Estadual nº 1761, de 10 de junho de 1925, a vila foi elevada à categoria de cidade e distrito sede municipal. Em 1962, os distritos de Botuporã, Caturama e Tanque Novo (os dois últimos hoje já emancipados) foram desmembrados para formar o novo município de Botuporã e, no mesmo ano, foi criado o município de Boquira, a partir dos distritos macaubenses de Boquira e Bucuituba. A partir daí, o município de Macaúbas é constituído de três distritos: Macaúbas (sede), Canatiba e Lagoa Clara.
Geografia
O município de Macaúbas está situado na microrregião de Boquira e mesorregião do Centro-Sul Baiano, na chamada Zona Fisiográfica da Serra Geral, Chapada Diamantina Meridional. Faz limites com os municípios de Paratinga, Boquira e Ibipitanga ao norte, com Botuporã, Tanque Novo e Igaporã ao sul, com Rio do Pires a leste e a oeste com Riacho de Santana. É distante 695 km de Salvador, capital estadual, e 864 km de Brasília, capital federal. Ocupa uma área de 2.459,102 km².
O relevo do município, com altitude máxima de setecentos metros, é constituído por Serras Setentrionais do Planalto do Espinhaço, superfícies dos Gerais do Planalto Espinhaço, além de Pediplano Sertanejo, característico da região de semiárido baiano e de Depressão Sertaneja-São Francisco. Em Macaúbas está a única jazida do mundo pela qual pode-se encontrar um raro quartzito chamado "azul Macaúbas", em razão de sua tonalidade. Geomorfologicamente, predominam formas de depósitos aluvionares e coluvionares.
A cobertura vegetal de Macaúbas é formada pela caatinga xerófila, típica do sertão nordestino, com predominância de com a predominância de cactáceas. Entre as espécies mais encontradas estão a peroba, pau d'arco, quina, perobinha-do-campo, contra-erva e umburana. O município faz parte da região hidrográfica do São Francisco. O abastecimento de água é feito pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), da prefeitura da cidade, atuante desde 1977. A Capitania Fluvial do São Francisco abrange o território, administrado pela Agência Fluvial de Bom Jesus da Lapa.
Clima
O clima macaubense é caracterizado, segundo o IBGE, como tropical com estação seca (tipo Aw segundo Köppen), com temperatura média anual de 23,6 °C e pluviosidade média de 785 mm/ano, concentrados entre os meses de novembro e março, sendo dezembro o mês de maior precipitação (153 mm). O mês mais quente, outubro, tem temperatura média de 25,6 °C, sendo a média máxima de 32,4 °C e a mínima de 18,8 °C. E o mês mais frio, julho, de 21,8 °C, sendo 29,12 °C e 14,6 °C as médias máxima e mínima, respectivamente. Outono e primavera são estações de transição. Macaúbas faz parte do polígono das secas desde a criação do decreto-lei que delimitou a região em 1936.
Economia
Em 2013, o Produto Interno Bruto do município de Macaúbas era de R$ 241.936 mil reais, dos quais R$ 89.245 mil do setor terciário; R$ 119.691 mil da administração, saúde e educação e seguridade social; R$ 9.210 mil de impostos sobre produtos líquidos de subsídios a preços correntes; R$ 9.621 mil da indústria e R$ 14.169 mil do setor primário. O PIB per capita é de R$ 4.893,92.
Segundo o IBGE, em 2013 o município possuía um rebanho de 45.000 galináceos (frangos, galinhas, galos e pintinhos), 35.133 bovinos, 2.712 ovinos, 1.939 caprinos, 6.550 suínos e 2.800 equinos. Na lavoura temporária de 2014 foram produzidos cana-de-açúcar (6.750 t), mandioca (660 t), feijão (621 t), tomate (600 t), cebola (420), arroz (88 t) e fumo (28 t), e na lavoura permanente coco da baía (cinco mil frutos), banana (2.040 t), manga (630 t), maracujá (160 t), laranja (113 t) e café (13 t). Ainda no mesmo ano o município também produziu 1.744 mil litros de leite de 6.030 vacas ordenhadas; duzentos e dezoito mil dúzias de ovos de galinha e 28.000 quilos de mel de abelha.
Em 2010, considerando-se a população municipal com idade igual ou superior a dezoito anos, 54,8% eram economicamente ativas ocupadas, 37,5% inativas e 7,6% ativas desocupadas. Ainda no mesmo ano, levando-se em conta a população ativa ocupada na mesma faixa etária, 27,82% trabalhavam no setor de serviços, 7,79% no comércio, 49,19% na agropecuária, 7,73% na construção civil, 3,37% em indústrias de transformação, 0,51% na indústria extrativa e 0,68% na utilidade pública. Conforme a Estatística do Cadastral de Empresas de 2014, Macaúbas possuía, no ano de 2014, 669 unidades locais, 662 delas atuantes. Salários juntamente com outras remunerações somavam 49.367 mil reais e o salário médio mensal de todo o município era de 1,8 salários mínimos.
Educação
O município abriga escolas municipais, estaduais e privadas, que abrangem ensino fundamental e médio. Existem polos de ensino superior à distância da Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), além da Universidade Aberta do Brasil (UAB). Os alunos são transportados por ônibus e automóveis, sendo esses terceirizados pela prefeitura municipal. Das instituições públicas, destacam-se o Centro Territorial de Educação Profissional da Bacia do Paramirim (CETEP), Colégio Estadual Professor José Batista da Mota, Colégio Conêgo Firmino Soares, Escola Selma Nunes, Escola Selma Nunes Infantil, Escola Padre Durval Soares de Sales, Escola Municipal Professor Flamiano Alves Pimenta, Colégio Casulo, Creche Mercedes Rosa do Santos e Creche Amélio Costa. Dentre as instituições privadas, há o Instituto Social de Educação de Macaúbas (ISEM), o Colégio José Nogueira e a Escola O Sonho de Talita.
Transporte aéreo
O Aeroporto de Macaúbas localizado no perímetro urbano da cidade foi inaugurado no ano de 1950, atualmente tem capacidade para comportar aeronaves de pequeno porte.
Cultura
Dentre os eventos culturais da cidade, destacam-se três: um religioso e dois agrícolas. A Festa da Padroeira é a comemoração da padroeira católica da cidade, Nossa Senhora da Imaculada Conceição, comemorado em 8 de dezembro, é também padroeira da Igreja Matriz, e atrai um grande público para a procissão, que ocupa, também, a Praça Matriz, um dos principais locais públicos de Macaúbas. Outros espaços públicos de destaque do município são uma réplica do Cristo Redentor e um cruzeiro, onde turistas podem escalar em uma serra.
A cidade de Macaúbas também recebe edições da Femac & Expoagro. Realizado em quatro dias no mês de setembro, a realização do evento é da Associação Comercial e Industrial de Macaúbas (ACIMAC), com o apoio do SEBRAE e do governo estadual. A programação traz festas, shows, comidas, palestras, feiras de artesanato e agricultura familiar. É o maior evento do gênero em sua região.
A cidade é terra natal de algumas personalidades que obtiveram relevância regional, nacional ou mesmo internacional, como o político Almir Turisco de Araújo, que foi governador do estado de Goiás em 1963 e também deputado estadual e prefeito do município de Anicuns; o futebolista Claudemir de Souza; o cantor e compositor Franco Levine; e o político Robério Nunes. O professor, historiador e folclorista Ático Vilas-Boas da Mota residiu em Macaúbas durante muitos anos. Festejos Juninos
Macaúbas é eternizada na música do forrozeiro Edgar Mão Branca como "Escola de São João". Sua Festa de São João, que é o maior evento junino da sua região e está entre os maiores do estado, é muito conhecido por suas 'quadrilhas' e tradição cultural de seu povo de acender fogueiras em frente às suas residências. Durante todo o ano, a cidade se prepara para esta festa, que movimenta uma grande quantidade de dinheiro.
Durante os festejos desta época, a cidade de Macaúbas recebe milhares de visitantes, que são atraídos pelas boas atrações na Praça Imaculada Conceição onde é montada uma enorme estrutura e nas "festas de camisas". Nesses dias é possível conhecer e desfrutar uma enorme variedade de pratos da culinária nordestina, como o bode assado, a buchada, o sarapatel, o feijão de torresmo, a legítima carne do sol do sertão, o feijão verde, o andu, a canjica, a pamonha, os mingaus variados, o baião de dois, dentre outros. A variedade de bebidas típicas dos festejos como os licores caseiros é abundante, e é essencial provar desde os mais tradicionais, como o de jenipapo, maracujá, laranja e gengibre como os mais modernos, de uvas passas.
Esportes
A seleção de futebol do município participa do Campeonato Baiano Intermunicipal de Futebol desde o ano de 2004 e disputa regionais com cidades vizinhas. Macaúbas abriga o Estádio Municipal João de Oliveira Figueiredo, cuja capacidade é para 3 mil espectadores. Há também o Ginásio Poliesportivo Euclides Defensor Menezes, construído em 2008 e que abriga cerca de mil pessoas.
Feriados
Em Macaúbas há, além dos feriados nacionais e estaduais e três pontos facultativos, dois feriados municipais, que são: dia do aniversário da cidade (6 de julho) e dia de Nossa Senhora da Conceição (8 de dezembro).
Referência para o texto: Wikipédia .

segunda-feira, 15 de julho de 2024

PONTAL - SÃO PAULO

Pontal é um município brasileiro do estado de São Paulo, parte da Região Metropolitana de Ribeirão Preto (RMRP). Localiza-se a uma latitude 21º01 '21" Sul e a uma longitude 48º02'14" Oeste, estando a uma altitude de 515 metros. Conforme o censo do IBGE de 2022, sua população é de 37.607 habitantes. Situa-se a 15 km de Sertãozinho e a 37 km de Ribeirão Preto, as duas maiores cidades da região. O município é formado pela sede, pelo distrito de Cândia e pela Vila Walter Becker.
Histórico
- 21 de maio de 1817 - É concedida uma Sesmaria para Manoel Teotônio Rodrigues de Carvalho, na barra dos rios Pardo e Mogi-Guaçu com 5.400 alqueires. Mais tarde seria denominada Fazenda de Pontal, com sua área reduzida para 3.564 alqueires devido a perda de terras para outras posses.
- 1820 - Mais ou menos nessa época, Pedro Martins de Castro conhecido como Pedro Siriema tomou posse do território hoje ocupado pelo Distrito de Cândia, fundando a Fazenda Floresta Escura com 4.511 alqueires.
- 1827 - João Manoel de Pontes e diversos companheiros, por posse, funda a Fazenda Sertãozinho do Mato Dentro com 13.761 alqueires, dos quais cerca de um terço abrangendo terras Pontalenses.
- 1840 - Antonio Maciel Pontes, filho de João Manoel Pontes, por posse funda a Fazenda das Contendas com 1.118 alqueires. Na mesma época o mesmo Antonio Maciel em sociedade com seu cunhado João Francisco de Oliveira, funda a Fazenda Bom Sucesso (atual Desengano Aparecida) com 1.189 alqueires.
- 1885 - O vapor "Conde D'Eu inicia as viagens de Porto Ferreira até o Bico de Pontal.
- 1887 - A companhia Paulista inaugura o Porto Pontal, situado na margem direita do rio Pardo, logo abaixo da confluência do Mogi Guaçu.
- 1902 - A Companhia Paulista inaugura Construção da Estação Ferroviária de Pontal em terras da Fazenda Contendas.
- 1903 - Inauguração das estações do Cascalho e de Pontal, assim como as linhas de telégrafos.
- 1903 - Foi extinta a navegação Fluvial a Vapor no rio Mogi-Guaçu.
- 1903 - Os moradores do então bairro do Pontal pedem auxílio à Câmara Municipal de Sertãozinho para angariar dinheiro e construírem uma igrejinha.
- 1904 - Sob a liderança do Português Lourenço de Barros Moura é construída a primeira capelinha de Pontal ao Martir São Lourenço. É construída a Comissão Promotora do patrimônio de São Lourenço, com a participação de Lourenço de Barros Moura, Domingos Gomes de Carvalho e Francisco da Silva Onça com o objetivo de organizar, regularizar e dar impulso ao desenvolvimento do povoado.
- 01 de janeiro de 1904 - A Câmara Municipal de Sertãozinho elevou a Estação Ferroviária de Pontal à categoria de Povoação.
- 03 de agosto de 1904 - A Comissão Promotora do Patrimônio de São Lourenço considerando que não tinha competência jurídica para regularizar as questões relativas ao Patrimônio e resolve transferir este encargo para a Câmara Municipal de Sertãozinho, com a condição de ser mantida a denominação de São Lourenço.
09 de agosto de 1904 - José Belarmino da Silva e Ezequiel Francisco do Nascimento, primitivos donos da área onde se encontra a Estação Ferroviária e a Igreja, vendeu 3 alqueires e uma Quarta de terras para a Câmara Municipal de Sertãozinho para regularizar a situação do povoado. Essas terras situavam - se na fazenda Contendas.
- 17 de agosto de 1904 - A Câmara Municipal de Sertãozinho cria o Distrito Municipal de Pontal e também o cargo de Fiscal para a localidade nessa mesma data a Câmara aprovou a compra dos terrenos onde se encontrava situada a povoação de Pontal.
- 18 de outubro de 1907- Pela Lei nº 01, de 1907, é criado o Distrito de Paz de Pontal, no governo Dr. Jorge Tibiriçá, à frente do Estado de São Paulo.
01 de junho de 1910 - O Bispo de Ribeirão Preto nomeia uma comissão para tratar da construção de uma nova igreja na povoação de Pontal, A comissão era constituída por Joaquim Dias Neto, Cristiano Leite da Silva, Caetano Coutinho da Costa, Adelino Ferreira Dionísio, Sabino Alves da Silva, Manoel Martins de Oliveira e Izidoro Razzo.
26 de junho de 1911 - A Capela de São Lourenço de Pontal pertencendo à Paróquia de Sertãozinho foi provisionada.
09 de setembro de 1912 - Nomeado o Padre José Chiappa para Capelão, ficando assim desligada a jurisdição do Pároco de Sertãozinho.
15 de agosto de 1929 - Inaugurada a Estação Ferroviária de Cândia, em homenagem ao Coronel Cândido Pereira Lima, um dos fundadores da Companhia. A partir daí começa a surgir o atual povoado.
23 de janeiro de 1935 - Elevação de Pontal a categoria de município.
25 de janeiro de 1935 - Lourenço de Barros Moura, fundador de Pontal, falece em Ribeirão Preto.
07 de março de 1935 - Instalado o município, tendo como seu primeiro Prefeito Sr. José Pedro Além.
30 de dezembro de 1953 - Criado o Distrito de Paz de Cândia.
19 de outubro de 1957 - Distrito de Candia
Dados Gerais
Pontal tem esse nome pelo encontro de dois importantes rios da região, o Rio Pardo e o Rio Mogi-Guaçu, que formam uma ponta denominada Bico de Pontal.
O seu território já pertenceu à cidade de Sertãozinho, sendo que Pontal já foi distrito da vizinha maior. Possui o distrito de Cândia, a 16 km da sede, e o bairro rural de Vila Barbacena Walter Becker, a 13,6 km da sede.
Geografia
Possui uma área de 356,320 km².
Pontal possui fronteiras com outros cinco municípios: Jardinópolis ao leste, Sertãozinho ao sul, Pitangueiras a oeste e Sales de Oliveira e Morro Agudo ao norte.
Clima
Em Pontal, a estação com precipitação é quente, abafada e de céu quase encoberto; a estação seca é morna e de céu quase sem nuvens. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 14 °C a 32 °C e raramente é inferior a 10 °C ou superior a 37 °C.
Baseado no índice de turismo, a melhor época do ano para visitar Pontal e realizar atividades de clima quente é do fim de abril ao fim de agosto.
A estação quente permanece por 2,9 meses, de 27 de agosto a 25 de novembro, com temperatura máxima média diária acima de 31 °C. O mês mais quente do ano em Pontal é outubro, com a máxima de 32 °C e mínima de 20 °C, em média.
A estação fresca permanece por 2,3 meses, de 9 de maio a 18 de julho, com temperatura máxima diária em média abaixo de 28 °C. O mês mais frio do ano em Pontal é junho, com a mínima de 14 °C e máxima de 28 °C, em média.
Economia
A sua economia é baseada, principalmente, na cana de açúcar. Hoje o município conta com três usinas: a Usina Carolo, a Usina Bela Vista e a Usina Bazan. Possui também empresas metalúrgicas, HG Guindastes Industriais, TJA, Paschoal Ortolan S.A e conta também com empresas de tecnologia como a Lidertech Tecnologia e Marketing Digital e também de química Biocana e Bioclaro,
Indústrias de pequeno porte cresceram impulsionadas pelo setor sucroalcooleiro, assim como as oficinas especializadas em manutenção para as usinas de açúcar e álcool. O comércio fortalecido, a oferta de serviços, principalmente médicos e odontológicos são reflexo desse crescimento.
As principais atividades que contribuem para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) são a agropecuária, o setor de serviços, indústria e comércio.
Pontal é uma pequena cidade que se destaca pelo elevado potencial de consumo e pelo alto crescimento econômico.
De janeiro a dezembro de 2023, foram registradas 5,3 mil admissões formais e 4,6 mil desligamentos, resultando em um saldo positivo de 697 novos trabalhadores.
Até janeiro de 2024 houve registro de 10 novas empresas em Pontal, sendo que 2 atuam pela internet.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark ; Caravela .

quinta-feira, 11 de julho de 2024

BOCAIUVA - MINAS GERAIS

Bocaiuva é um município brasileiro situado no interior do estado de Minas Gerais, cerca de 369 km ao norte da capital Belo Horizonte. É a sexta cidade mais populosa do Norte de Minas e a 69ª do estado, com população de 48.032 habitantes, conforme censo do IBGE, em 2022.
Está localizado na bacia hidrográfica do Rio Jequitinhonha.
Topônimo
Existem duas versões a respeito da origem do nome "Bocaiuva": uma remete à palmeira Macaúba (nome científico Acrocomia aculeata, também conhecida como bocaiúva) e a outra ao abolicionista e jornalista Quintino Bocaiuva. Entretanto, esse jornalista em nada contribuiu para o nome da cidade, visto que a abundância da palmeira "bocaiúva" na região é o que de fato deu origem ao nome do município mineiro.
História
A Lei Provincial nº 2.214, de 3 de março de 1876, criou o distrito de Jequitaí, futuramente subordinado, conforme a lei estadual nº 2, de 14 de setembro de 1891, ao município de Montes Claros.
Em 1884, a Lei Provincial nº 3.276, de 30 de outubro, elevou o distrito à condição de cidade e a denominou Conceição de Jequitaí, topônimo novamente alterado pela Lei Provincial nº 3.442, de 20 de setembro de 1887, quando a cidade volta a se chamar Jequitaí. Em 1890, já sob o regime republicano, o município adotou o nome atual, conforme Decreto Estadual nº 90, de 4 de junho.
Geografia
Bocaiuva possui uma das melhores infra estruturas sanitárias do Norte de Minas, asfaltamento em mais de 80% das ruas e tem a segunda melhor arrecadação norte mineira.
Clima
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes aos períodos de 1979 a 1986, 1988, 1990 a 1991 e 1993 a 1997, a menor temperatura registrada em Bocaiuva, no povoado de Engenheiro Dolabela, foi de 0 °C em junho de 1997, nos dias 10 e 30, e a maior atingiu 38,9 °C em 1° de novembro de 1984. O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 125,3 milímetros (mm) em 21 de novembro de 1994, seguido por 115,6 mm em 28 de dezembro de 1985.  Janeiro de 1985, com 529,8 mm, foi o mês de maior precipitação.
Hidrografia
A hidrografia de Bocaiuva está composta do Rio Jequitinhonha e do Rio São Francisco
Economia
Bocaiuva é uma pequena cidade que se destaca pela alta regularidade das vendas no ano e pelo elevado potencial de consumo.
De janeiro a dezembro de 2023, foram registradas 3,7 mil admissões formais e 3,3 mil desligamentos, resultando em um saldo de 332 novos trabalhadores.
Até janeiro de 2024 houve registro de 4 novas empresas em Bocaiúva, sendo que uma delas atua pela internet.
Considerado um centro local de baixa influência nos municípios vizinhos, o município de Bocaiuva fica perto da cidade de Montes Claros, Minas Gerais. Dentro de sua área de influência, a cidade atrai maior parte dos visitantes pelo comércio de vestuário.
Turismo
Em fevereiro realiza-se o carnaval de Bocaiuva, um dos mais famosos do norte de Minas Gerais. Em junho, realiza-se a Festa do Sagrado Coração de Jesus, a segunda maior da cidade e a festa do milho. Em julho, realiza-se a tradicional Festa do Senhor do Bonfim, evento famoso e conhecido em todo o estado.
Durante a realização da festa do milho, acontece o FESTIVAL DE VIOLA de Bocaiúva. O Festival de viola tem o objetivo de selecionar, estimular e premiar compositores e intérpretes da música sertaneja raiz. O festival tem uma única categoria: Música Sertaneja Raiz. Considera-se Música Sertaneja
Raiz aquela de origem caipira, com letra e melodia voltadas para as coisas do campo ou histórias amorosas que permitem a interpretação sertaneja.
Referência para o texto: Wikipédia ; Caravela .

terça-feira, 9 de julho de 2024

ESTÂNCIA VELHA - RIO GRANDE DO SUL

Estância Velha é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Sua população, conforme censo do IBGE de 2022, era de 47.924 habitantes.
História
A história de Estância Velha inicia com a chegada dos índios. Após a participação indígena, registra-se que em 1788 fazia parte da Real Feitoria do Linho Cânhamo, instalada as margens do Rio dos Sinos, com o objetivo de ocupar a área para a Coroa Portuguesa e produzir cânhamo - matéria prima para a fabricação de cordame de navios e que Portugal exportava para outros países. Como o plano de ocupação não surtiu efeitos desejados, em 1824, já no Brasil Imperial, Dom Pedro distribuiu estas terras da Real Feitoria aos imigrantes alemães que aportaram em São Leopoldo. O primeiro imigrante alemão que se estabeleceu em Estância Velha foi Mathias Franzen, que derrubou o mato e fez roça. Sendo sapateiro, já em 1830 exercia também o ofício aprendido na Europa. A partir daí, seguiu-se a vinda de diversas famílias de imigrantes.
Ainda no século XIX, cria-se a base de desenvolvimento industrial do município. Data de 1890, a tradição coureira de Estância Velha, a princípio voltada a fabricação de selas e acessórios para montaria, mais tarde dedicada ao curtimento de couros e peles e produção de calçados, principal vocação da região. Com a evolução da indústria e a agricultura se mantendo forte, Estância Velha foi elevada à sede do décimo distrito de São Leopoldo, em 15 de janeiro de 1930. O movimento emancipacionista lutou durante nove anos para que, em 8 de setembro de 1959, Estância Velha fosse emancipada.
Geografia
Pertence à Mesorregião Metropolitana de Porto Alegre e à Microrregião Porto Alegre.
É um dos municípios integrantes da bacia hidrográfica do rio dos Sinos.
Clima
Em Estância Velha, o verão é longo, quente e abafado; o inverno é curto e ameno. Durante o ano inteiro, o tempo é com precipitação e de céu parcialmente encoberto. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 10 °C a 31 °C e raramente é inferior a 4 °C ou superior a 36 °C.
Baseado no índice de turismo, as melhores épocas do ano para visitar Estância Velha e realizar atividades de clima quente são do início de março ao meio de maio e do meio de setembro ao meio de dezembro.
A estação quente permanece por 4,0 meses, de 22 de novembro a 21 de março, com temperatura máxima média diária acima de 29 °C. O mês mais quente do ano em Estância Velha é janeiro, com a máxima de 31 °C e mínima de 20 °C, em média.
A estação fresca permanece por 2,9 meses, de 18 de maio a 14 de agosto, com temperatura máxima diária em média abaixo de 22 °C. O mês mais frio do ano em Estância Velha é julho, com a mínima de 10 °C e máxima de 20 °C, em média.
Em Estância Velha, a porcentagem média de céu encoberto por nuvens sofre pequena variação sazonal ao longo do ano.
A época menos encoberta do ano em Estância Velha começa por volta de 11 de fevereiro e dura 2,7 meses, terminando em torno de 1 de maio.
O mês menos encoberto do ano em Estância Velha é março, durante o qual, em média, o céu está sem nuvens, quase sem nuvens ou parcialmente encoberto 63% do tempo.
A época mais encoberta do ano começa por volta de 1 de maio e dura 9,3 meses, terminando em torno de 11 de fevereiro.
O mês mais encoberto do ano em Estância Velha é junho, durante o qual, em média, o céu está encoberto ou quase encoberto 50% do tempo.
Economia
Estância Velha é um município de grande relevância na região, que se destaca pela alta regularidade das vendas no ano e pelo elevado potencial de consumo.
No Setor primário, a Agricultura destaca-se com a cultura de côco, mangaba e da mandioca. Já no Setor primário Pecuárias, destacam-se bovinos, ovinos, caprinos e suínos. No Setor secundário, abriga indústrias alimentícias e têxteis. E no Setor terciário verifica-se a existência de Comércio, bancos, turismo e setor público.
Até janeiro de 2024, houve registro de 18 novas empresas em Estância Velha, sendo que uma delas atua pela internet.
Referência para o texto: Wikipédia ; Weather Spark ; Caravela .

quinta-feira, 4 de julho de 2024

ARAIOSES - MARANHÃO

Araioses é um município brasileiro do estado do Maranhão. Possui uma população de 39.052 habitantes, de acordo com o censo do IBGE, em 2022
História
A origem de Araioses se dá por volta de 1769, quando um grupo de índios separados dos Tremenbés, tribo que habitava grande parte do litoral maranhense e passaram a se autodenominarem de Araios, se instalaram no local onde é atualmente o povoado de Aldeias e ali viviam da caça, da pesca, do plantio de Mandioca e do milho.
No dia 22 de abril de 1741 chegou a aldeia dos índios Araios um mestiço baiano chamado de João de Deus que logo após os primeiros contatos com o cacique Arinhã Magu e sua tribo, acompanhado de sua esposa D. Mariana, firmou um pacto de amizade com os índios e num gesto de reconhecimento, incorporou a seu nome a palavra Magu, em homenagem ao grande cacique e daí em diante passou a ser chamado João de Deus Magu.
A partir daí a história de Araioses está intimamente ligada a João de Deus Magu. Como acontecia nas comunidades civilizadas, dividiu os índios em grupos de famílias, loteou a aldeia, construiu casas para eles, vestiu-os e em 1743 construiu o primeiro campo agrícola da região de onde extraiu uma produção extraordinária de algodão.
Em 1748 construiu uma capela cuja padroeira era Nossa Senhora da Conceição.
Em 1751 o povoado já contava com 20 casas. Neste ano, João de Deus Magu, foi a São Luís pedir ao Bispo do Maranhão para que designasse um padre para rezar a primeira missa e batizar os índios já todos civilizados. Em 1752 chegou à comunidade o Padre Inácio Pereira da Fonseca onde, no dia 15 de agosto, rezou missa e batizou os índios, na capela Nossa Senhora da Conceição. Este fato marcou época na história do município; é a data da fundação do povoado de Araioses.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Araioses, pela Resolução Régia, de 18 de junho de 1757.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Araioses, pela Lei Estadual nº 53, de 15 de maio de 1893, desmembrado de Tutóia. Sede no antiga vila de Araioses. Constituído do distrito sede. Não temos até hoje a data de Instalação.
Pela lei municipal de 21 de dezembro de 1901, são criados os distritos de Angico, Ilha Poções e Magu e anexado ao município de Araioses. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 4 distritos: Araioses, Ilha Poções, Magu e Angico. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído do distrito sede. Não figurando os três distritos da divisão de 1911. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31 de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937. Pela Lei Estadual nº 269, de 31 de dezembro de 1948, é criado o distrito de Frecheiras e anexado ao município de Araioses. Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1960, o município é constiuído de 2 distritos:
Araioses e Frecheiras
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 17 de janeiro de 1991.
A Lei Estadual nº 6.197, de 10 de novembro de 1994, desmembra do município de Araioses o distrito de Frecheiras, passando a constituir o distrito sede do novo município de Água Doce.
Em divisão territorial datada de 1º de junho de 1995, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.
A Lei nº 269, de 31 de dezembro de 1948, cria o Município de Araioses do Maranhão
Clima
Em Araioses, a estação com precipitação é de céu encoberto; a estação seca é de ventos fortes e de céu parcialmente encoberto. Durante o ano inteiro, o clima é quente e opressivo. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 25 °C a 33 °C e raramente é inferior a 24 °C ou superior a 35 °C.
Baseado no índice de praia/piscina, a melhor época do ano para visitar Araioses e realizar atividades de clima quente é do início de julho ao fim de setembro.
A estação quente permanece por 2,0 mês, de 26 de outubro a 25 de dezembro, com temperatura máxima média diária acima de 33 °C. O mês mais quente do ano em Araioses é dezembro, com a máxima de 33 °C e mínima de 27 °C, em média.
A estação fresca permanece por 2,0 mês, de 8 de fevereiro a 7 de abril, com temperatura máxima diária em média abaixo de 31 °C. O mês mais frio do ano em Araioses é março, com a mínima de 25 °C e máxima de 31 °C, em média.
Economia
Araioses é um município de grande relevância na região que se destaca por apresentar novas oportunidades de negócios e pelo alto crescimento econômico. O baixo potencial de consumo e a baixa regularidade das vendas no ano são os pontos de atenção.
De janeiro a abril de 2024, foram registradas 24 admissões formais e 32 desligamentos, resultando em um saldo negativo de -8 novos trabalhadores.
Até maio de 2024 não houve registro de novas empresas em Araioses. Neste último mês, não foi identificada nenhuma nova empresa.
Educação
IFMA - Instituto Federal do Maranhão - Campus Araioses -
O Instituto Federal do Maranhão (IFMA) chegou ao município de Araioses com o compromisso de ofertar formação profissional, científica e tecnológica para melhorar a realidade social e econômica da região.
Turismo
Araioses no Maranhão – Uma das Portas de entrada do Delta do Parnaíba

A cidade, muito conhecida por ter uma forte cultura indígena, há mais de um século vem encantando os moradores e aos turistas com uma a sua bela história e as incríveis paisagens naturais que possui. Sendo assim, quem passa por aqui sempre se encanta com as belezas que ela pode oferecer
Com diversas praias, a cidade é uma das mais procuradas para quem deseja uma viagem tranquila e sem estresse. Isso porque ela está rodeada de uma mata verde, que torna o lugar ainda mais bonito. Sendo assim, conheça alguns lugares incríveis para visitar quando for à Araioses:
Os melhores passeios da cidade de Araioses são:
• Ilha do Caju - Com uma das águas mais bonitas que podemos ver, a Ilha do Caju é um espetacular da natureza que vai impressionar os seus olhos. Além de suas belezas, é possível ter contato com a flora e a fauna, pois diversos animais estão presentes no passeio. Uma incrível opção para levar a sua família!
Portanto, se você deseja visitar um paraíso arqueológico, a Ilha do Caju é um dos melhores destinos do mundo! Por aqui, diversas espécies de tartarugas, pássaros e outros animais vivem livremente para complementar a beleza natural que a ilha possui. Uma coisa linda que parece ter saído de filme!
• Ilha das Canárias - Uma área de preservação que fica na divisa com o estado do Piauí, é um paraíso arqueológico cheio de dunas e lagos que vão te impressionar com a beleza. Por aqui, é possível fazer uma travessia de barco para conseguir observar toda a beleza do local. Além disso, também é possível fazer passeios noturnos.
Por ser um local isolado, ela é muito indicada para a realização de trilhas e camping. Por isso, se você quer ter paz e sossego, explorar a ilha pode ser uma grande emoção, afinal, ela possui um bioma verde incrível, e paisagens muito belas, como as águas verdes dos rios que possui.
• Passeios ao Delta do Parnaíba - Um dos passeios mais incríveis para quem deseja conhecer a região de Araioses é o passeio pelo Delta da Parnaíba. Por aqui, o santuário ecológico reúne os mais diversos tipos de plantas e animais, sendo reconhecido como um dos biomas mais lindos da região Nordeste.
Logo, uma das mais belas visões que você pode ter na vida é o vôo dos guarás. Neste sentido, o céu costuma ficar vermelho por conta dos voos desses pássaros, que são oriundos da região. Portanto, um prato cheio para os amantes da natureza que desejam tirar um dia de folga para relaxar.
A pequena cidade de Araioses é o berço da Rota das Emoções. Sendo assim, é uma parada obrigatória para quem deseja conhecer melhor o Maranhão, pois oferece belas paisagens, uma boa culinária e uma hospitalidade típica dos moradores da região.
- Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark ; Caravela ; Site Rotas das Emoções ; Site Prefeitura de Araioses .

segunda-feira, 1 de julho de 2024

NIQUELÂNDIA - GOIÁS

Niquelândia é um município brasileiro do estado de Goiás. Sua população, de acordo com censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), era de 34.967 habitantes em 2022. Sua área é de 9.843,247 km², sendo o maior município goiano em território.
História
Fundada em 1735 por Manuel Rodrigues Tomar e Antônio de Sousa Bastos, que saíram do Arraial da Meia Ponte (atual Pirenópolis), para desbravar em buscas de riquezas no norte goiano, primeiro chegaram ao atual Trairás (também conhecido como Tupiraçaba), onde encontraram ouro de aluvial, ali fundaram uma vila que perdurou por anos em grande desenvolvimento chegou a ser uma das vilas mais desenvolvidas de Goiás, e foi por um dia a capital do império brasileiro e até hoje possui construções históricas que precisam ser rapidamente restauradas.
Em 1755, funda-se o povoado de São José do Tocantins, distrito de Trairás, que cresce as margens do Rio Bacalhau (Bacalhau é o nome de um instrumento que, durante a escravidão, servia para a torturar os negros no tronco. A maioia era feito de ferro, mas havia alguns que eram como os chicotes convencionas, porém tinha três pontas cortantes, o rio recebeu esse nome por que os escravos eram torturados na margem do rio com esse instrumento de tortura), onde logo fundaram a igreja de São José, a popular Matriz. A cidade cresce e começa e construir casas ao largo da matriz e começam a existir ruas: Rua Direita, Rua da Saudade e Avenida do Cemitério e o Contorno da Matriz.
Em 1833 o povoado passou à categoria de município desmembrado do antigo município de Traíras.
Em 1903/1904, o geólogo brasileiro Freimund Heinrich Brockes (nascido em Blumenau/SC, em 30 de outubro de 1880, faleceu em 3 de novembro de 1966 em Goiânia/GO), à procura de minérios de valor comercial na região, encontrou amostras na Serra da Jacuba que depois de analisadas em laboratórios, mostrou ser de minério de níquel.
Em 1932 com a participação de outros sócios da região de Blumenau/SC fundou a Companhia Níquel Tocantins, que mais tarde foi vendida a um grupo americano.
A descoberta fez com que a vila crescesse rapidamente, em população e riqueza. Em homenagem ao minério que lhe deu riqueza e fama, São José do Tocantins passa a se chamar Niquelândia, alterado, pelo decreto-lei estadual, nº 8305, de 31 de outubro de 1938.
Em 1975, pela distância da sede do município o distrito de Mimoso de Goiás é desmembrado de Niquelândia e anexado por Padre Bernardo, sendo assim a cidade perde 1.386,910 km² da sua área.
Geografia
O município possui uma das maiores reservas de níquel do mundo, explorada por duas grandes mineradoras: Votorantim Metais, do Grupo Votorantim e a Anglo American, do Grupo Anglo American.
Niquelândia possui uma altitude que varia de 550 a 660 metros. Nas áreas mais elevadas, como morros e montanhas, a altitude pode variar de 700 metros a 1400 metros (nos pontos extremos como picos).
O município de Niquelândia possui 9.847 km², o maior do estado de Goiás, cobertos de montanhas e vales, num perfeito trabalho da natureza, constituindo-se num paraíso ecológico de pura beleza, seu ecossistema é o cerrado, garantindo-lhe uma excelente produção agrícola, A quase totalidade de suas terras são agricultáveis e o farto manancial de águas faz com que se desenvolva grandes lavouras irrigadas, aumentando sensivelmente a sua produtividade.
Economia
A economia é voltada para a mineração, e o município (como já se espera, pelo nome) é o maior produtor de níquel do estado e um dos maiores do mundo, dividida em duas distintas empresas: A Votorantim Metais do Grupo Votorantim e a Anglo American pertencente ao grupo de mesmo nome.
São 120 minérios explorados, sendo que entre os principais, além do níquel e subprodutos, estão também: o ouro, o cobre, o cobalto, a mica, o ferro, o manganês, o cristal, o amianto, o diamante, o quartzo, o calcário, o mármore, até o urânio e outros minerais radioativos.
Clima
Niquelândia possui um clima quente e seco no inverno e quente e úmido no verão. No inverno, as temperaturas mínimas podem alcançar os 15 °C, 14 °C e as máximas, aproximarem-se dos 30 °C.
Há pouca amplitude térmica durante o ano.
•    Temperaturas típicas de um dia de outono: mínima 18 °C/máxima28 °C;
•    Temperaturas típicas de um dia de inverno: mínima 15 °C/máxima 30 °C;
•    Temperaturas típicas de um dia de primavera: mínima 25 °C/máxima 36 °C;
•    Temperaturas típicas de um dia de verão: mínima 23 °C/máxima 28 °C.
Hidrografia
Dentro da Bacia Hidrográfica Tocantins - Araguaia, Niquelândia tem abundância em água, é riquíssima em mananciais e córregos totalizando mais de 100. Tem rios de grande porte como: o Trairás e o Maranhão.
Vegetação
A vegetação de Niquelândia são de árvores arbustista típicas do Cerrado goiano, são árvores baixas de galhos retorcidos, casca grossa e as folhas são espessas para evitar a transpiração, com arbustos altos e raízes muito profundas, para que durante a estação seca possam buscar água no lençol freático, na maioria das vezes maiores do que as próprias árvores.
Fauna
A fauna de Niquelândia são os animais típicos do cerrado brasileiro, como: onças, veados, emas, lobos-guará entre outros animais. Também é rica em peixes destacando o tucunaré e a traíra.
Geologia
O terreno que abriga Niquelândia é da era pré-cambriana, com muitas serras, vales, montanhas e por esse motivo rico em minérios como o níquel. Há também muitas terras cultiváveis e muitas pedreiras espalhadas pelo município. 
Economia
A economia local está inteiramente ligada à mineração, o que torna Niquelândia o maior produtor de níquel de Goiás e um dos maiores do mundo. Além disso, a região se destaca na produção animal, especialmente na criação de gado leiteiro e de corte, suínos, peixes, aves e abelhas.
Na pecuária, destaca-se o gado leiteiro e de corte, e uma alta produção na suinocultura, piscicultura, avicultura e apicultura.
Educação
O sistema escolar tem pré-escolas primárias (públicas e privadas), escolas primárias e  escolas secundárias.
A cidade conta com uma Unidade Integrada SESI-SENAI, que leva o nome da cidade, onde são oferecidos desde educação infantil, até cursos técnicos em várias áreas voltadas para indústria.A Unidade atende ainda mais de 20 municípios da região norte do estado.
A Unidade foi fundada em 2006 e desde então teve várias ampliações de sua estrutura, fazem parte ainda da Unidade os núcleos integrados SESI-SENAI de Barro Alto e de Goianésia.
Ensino superior
No ensino superior Universidade Estadual de Goiás (UEG) - Campus Niquelândia e UNOPAR, Polo II (Polo Niquelândia) - Particular.
Aeroporto
A cidade conta com o Aeroporto de Niquelândia, que recebe aviões de carga, helicópteros e alguns outros particulares, com pista de 1.500 metros, asfaltada e sinalizada.
Turismo
Existe na região o turismo que é voltado principalmente ao Lago Serra da Mesa, turismo histórico, carnaval (que atrai nessa época turistas), conta-se também com a Cavalgada Rumo ao Muquém.
O turista encontra muitas opções de lazer, espalhadas em quase toda a sua extensão. A 28 km da cidade há a Gruta de São Bento, de rara beleza. As serras que cortam o Município propiciam o surgimento de diversas cachoeiras como a do Pai Chico, descoberta pelos bandeirantes no século XVIII. Como a região conserva ainda intactos quase 60% de sua vegetação natural, cortada por mais de cem córregos, o turista se desfruta de diversas quedas de águas de uma rica fauna e flora, com áreas de camping sem a ação depredadora do homem. O Lago de Serra da Mesa originado na barragem da Usina Hidrelétrica Serra da Mesa, com 130 km de extensão só no município de Niquelândia é outra grande atração turística, além de um imenso potencial para prática de esportes aéreos, aquáticos e terrestres e também o Balneário Bucaína no caminho para Uruaçu que é muito procurado.
No povoado de Tupiraçaba (antiga Traíras) existe uma verdadeira galeria a céu aberto, mostrando as ruínas de uma cidade que já foi importante pólo econômico do Estado e que já foi capital brasileira por 24 horas, quando o Imperador D. Pedro II por ali passou e pernoitou na cidade.
Outras atrações são as Igrejas São José e Santa Ifigênia, com os altares mais ricos do Brasil, feitos de ouro puro e o Centro Cultural, antiga Casa da Intendência, que guarda objetos, roupas, livros e máquinas antigas e as casas da Rua Direita.
Pontos turísticos
- Lago de Serra da Mesa - o lago artificial da Usina de Serra da Mesa é o quinto maior lago do Brasil. Está em área inundada, com 1.784 km², na elevação 460 m em relação ao nível do mar e é o primeiro em volume de água, com 54,4 bilhões de metros cúbicos. Tem atraído expressivo investimento na área de turismo e 57% de sua área está no município de Niquelândia.
- Lago Azul - local para a prática do mergulho em apnéia (somente com o ar dos pulmões). Estima-se que o lago tenha mais de 300mts de profundidade, tem acesso pela GO-237, entrando pelo Balneário Bucaína, seguindo por 25Km até a sede da Fazenda da Anglo Américan, entra a direita e segue por mais 5Km (fica em propriedade particular, sendo necessário acompanhamento de condutor especializado).
- Lagoa Santa - localizada na região do Mosquito, situado a 21 km da cidade.
- Balneário Bucaína Camping Clube - situada a 37 km da cidade.
- Cachoeira do Muquém - situada na região do Muquém, fica a 48 km de Niquelândia.
- Cachoeira de São Bento – situado a 44 km de Niquelândia.
- Cachoeira do Pai Chico – a cachoeira se divide em duas quedas de água; a distância entre elas é de 35m. Situada a 40 km da cidade.
- Gruta de São Pedro - situada a 28 km da cidade; o acesso é difícil pela região ser serrana.
- Gruta do Cocal – situada a 28 km da cidade.
- Pedra da Pinqueira – pedra bastante alta. Chama a atenção por ficar sozinha com árvores em volta e cheia de bicos. A pedra da Pinqueira tem dois salões, com distância de 400 metros entre eles. Situadz a 30 km de Niquelândia
Cultura
Bibliotecas

- Biblioteca Municipal.
- Biblioteca SESI - Indústria do Conhecimento.
Festas tradicionais
- 20 de janeiro - São Sebastião.
- Fevereiro (data móvel) - Carnaval.
- 19 de março - aniversário da cidade.
- Maio ou abril - Festa do Torneio do Trabalhador, semana santa com apresentação da Via Sacra.
- Junho - Festa do Divino Espírito Santo.
- 25 de julho - Congada.
- Última semana de julho - Festa da pecuária.
- 5 a 15 de agosto - Romaria do Muquém.
- 15 de setembro - Romaria da cachoeira.
Eventos nacionais e internacionais
- Torneio Nacional de Pesca Esportiva Niquel Tucuna Serra da Mesa.
- Festa de Nossa Senhora da Abadia do Muquém - Festa tradicional em Niquelândia, que acontece no mês de agosto, começa no dia 5 e se encerra dia 16. O local nessa época é muito visitado por romeiros e chega a ter por volta 150 mil pessoas de Goiás e do Brasil, que embarracam no local até o fim da festa. Quase sempre são pessoas que vão pagar promessas e oferecer prendas pelas graças recebidas.
O seu santuário é um dos maiores do Brasil e sua romaria é uma das maiores do mundo. Acontece sempre uma missa no Morro Cruzeiro, a mais de 100 metros do chão, celebrada pelo padre Crésio Rodrigues desde 2003, onde o romeiro sobe para participar, cumprir alguma promessas e contemplar a beleza panorâmica lá de cima.
- Passeio Ciclístico - A Votorantim Metais, com o apoio da CBN Bicicletas e a equipe TDN (Trilheiros de Niquelândia), usam a diversão como forma de despertar a consciência ecológica em Niquelândia. Como forma de preservar o meio ambiente e proporcionar lazer,cerca de mil pessoas participaram do evento, saindo do Parque de Exposição Agropecuária e pedalando aproximadamente 12 quilômetros em meio a exuberante natureza da cidade. O Passeio Ciclístico já se tornou tradição em Niquelândia. No final do trajeto os ciclistas retornaram ao Parque de Exposições.
Monumentos históricos
- Igreja de Santa Ifigênia - Construída pelos escravos, por volta de 1790, foi construída pelo fato dos escravos não poderem frequentar os centros religiosos dos brancos construíram a igreja. Era mais conhecida como Irmandade dos Congos. Na época, foi construído um pequeno cômodo, junto à parede esquerda da igreja, a frente da sacristia para alojar o vigia, a fim de impedir roubos, mas também a depredação do monumento por caçadores de tesouros.
No segundo semestre de 1981, a Irmandade dos Congos, sentindo-se imponente para obter os recursos para a manutenção da casa de sua padroeira transferiu a sua administração para a paróquia, visto ser o vigário da época, Frei Francisco Kramek, bastante dinâmico e capaz de obter ajuda para sua restauração.
Estilo de arquitetura é colonial, com paredes de adobe. Sua estrutura é de aroeira e o piso de cimento batido.
Sua imagem original foi enviado para Uruaçu, por medo de roubo da capela, mas em Uruaçu a imagem foi furtada, e assim Niquelândia perdeu sua imagem de Santa Efigênia.
Outros
Em Niquelândia existem outros pontos turísticos de destaque, a saber: Casarão Secular; Centro Cultural Senador José Ermínio de Morais; Igreja Matriz São José; Praça no Traíras; Rua Direita; Ruínas da Igreja de Nossa Senhora da Conceição; Ruínas da Igreja de Nossa Senhora do Rosário e Ruínas do Cartório de Tupiraçaba.
Referência para o texto: Wikipédia .