Tijucas é um município brasileiro do estado de Santa Catarina. Localiza-se a uma latitude 27º14'29" sul e a uma longitude 48º38'01" oeste, estando a uma altitude de 2 metros. Sua população estimada em 2022, conforme censo do IBGE, era de 51.592 habitantes. Possui uma área de 278,91 quilômetros quadrados.
Topônimo
"Tijucas" é uma referência ao rio Tijucas, que banha o município. "Tijucas" é um vocábulo originário da língua tupi: significa "terra de lama", pois os índios Carijós que habitavam na região, faziam referência a praia da cidade que é enlameada.
História
Por volta do ano 1000, a maior parte do atual litoral brasileiro foi invadida por povos tupi guaranis procedentes dos vales dos rios Madeira e Xingu, afluentes da margem direita do rio Amazonas. Eles expulsaram os habitantes anteriores, que falavam línguas macro-jês, para o interior do continente. No século XVI, quando chegaram os primeiros europeus ao atual litoral catarinense, este estava ocupado pela nação tupi-guarani dos carijós.
Em 1530, o navegador veneziano Sebastião Caboto, a serviço da Espanha, descobriu a foz do rio Tijucas. Em 4 de maio de 1848, foi criada a freguesia de São Sebastião da Foz do Tijucas Grande, bem como a paróquia com a mesma denominação. Tijucas (na época, São Sebastião da Foz do Rio Tijucas) recebeu status de município pela lei provincial n.º 464 de 4 de abril de 1859. Na década de 1870, começou a imigração italiana na região.
Topônimo
"Tijucas" é uma referência ao rio Tijucas, que banha o município. "Tijucas" é um vocábulo originário da língua tupi: significa "terra de lama", pois os índios Carijós que habitavam na região, faziam referência a praia da cidade que é enlameada.
História
Por volta do ano 1000, a maior parte do atual litoral brasileiro foi invadida por povos tupi guaranis procedentes dos vales dos rios Madeira e Xingu, afluentes da margem direita do rio Amazonas. Eles expulsaram os habitantes anteriores, que falavam línguas macro-jês, para o interior do continente. No século XVI, quando chegaram os primeiros europeus ao atual litoral catarinense, este estava ocupado pela nação tupi-guarani dos carijós.
Em 1530, o navegador veneziano Sebastião Caboto, a serviço da Espanha, descobriu a foz do rio Tijucas. Em 4 de maio de 1848, foi criada a freguesia de São Sebastião da Foz do Tijucas Grande, bem como a paróquia com a mesma denominação. Tijucas (na época, São Sebastião da Foz do Rio Tijucas) recebeu status de município pela lei provincial n.º 464 de 4 de abril de 1859. Na década de 1870, começou a imigração italiana na região.
Origem da Freguesia de São Sebastião da Foz do Rio Tijucas
Conta a história que em 1530, Sebastião Caboto, navegador italiano a serviço dos espanhóis, chegou na enseada da costa catarinense. Dando voltas pelo litoral de Santa Catarina avistou o caudaloso Rio Tijucas.
Demos graças ao heroísmo e bravura deste navegador, por ter avistado este torrão adormecido, em meio às demais terras de Santa Catarina. Sebastião Caboto foi, sem dúvida, um dos primeiros a avistar Tijucas e por isso lhe deu o simpático nome de São Sebastião.
Até os nossos dias não se sabe o que levou o descobridor a dar tal nome. Dizem que ele quis deixar algo em sua memória, por ter corrido risco de vida para chegar a Tijucas.
Achou que pelo seu ato de bravura, deixasse algo que lembrasse seu heroísmo. Mas há controvérsias: dizem também que foi em homenagem a São Sebastião, de quem Caboto era devoto.
O que se sabe foi o que correu de boca em boca. Escritos para comprovar um ou outro fato não foram encontrados em nenhum baú, lugar destinado a preservar documentos de fatos ocorridos nos tempos antigos.
Em homenagem a um ou em memória de outro, o fato é que São Sebastião é até nossos dias o Padroeiro de Tijucas.
A primeira capela erguida teve o nome de São Sebastião com a sua imagem.
Com o passar dos tempos, foi observado na foz do Rio Tijucas e nos arredores, uma lama escura, que na língua dos indígenas quer dizer "Tiyuco".
As pessoas da época consideraram este um bom motivo para se trocar o nome para Tijuco. Isso gerou uma polêmica, uns achavam que sim, outros diziam que não.
Estudando, discutindo, aprimoraram o nome para TIJUCAS.
Tijucas é uma verdadeira pátria, com lugar disponível para todos que a procuram para morar, estudar, trabalhar, passear ou conhecer. Esta mãe que foi no passado território acolhedor para quem quisesse explorar, é no presente ninho de tranqüilidade para quem desejar se instalar nela. E será no futuro a terra progressista que esperamos.
Geografia
Localização
Tijucas está localizada às margens da rodovia BR-101 numa bela planície do litoral catarinense. É o principal acesso para a rodovia SC-411, caminho para as cidades de Canelinha, São João Batista e Nova Trento. Sua localização privilegiada faz, da cidade, uma grande vitrine durante as temporadas de verão. Ao norte, em uma faixa de 30 quilômetros, encontra-se Balneário Camboriú, e, ao sul, numa faixa de 50 quilômetros, está Florianópolis. A proximidade é maior ainda no caso de outras famosas cidades turísticas, como Itapema, Porto Belo e Bombinhas.
Clima
A cidade apresenta um clima subtropical, com verões bastante quentes e invernos onde pode chegar a temperaturas próximas a 0 graus. A incidência de geadas é comum nos meses de junho e julho, nas áreas mais elevadas da cidade.
A umidade é muito alta e dificilmente baixa de 60%, mesmo nos meses mais secos.
A temperatura absoluta que já foi presenciada na cidade foi dia 5 de julho de 1975, -4,5 graus, com sensação térmica de -6 graus, e a máxima absoluta foi de 38,2 graus, dia 5 de fevereiro de 2014, com uma forte onda de calor que deu na cidade.
Rodovias
O município é cortado perpendicularmente pela rodovia BR101 e pela SC410, tornando um importante entroncamento rodoviário, o que aliado a suas terras planas e ainda vazias chama a atenção de grandes empresas e investidores de olho nos mercados consumidores do Vale do Itajaí e da Grande Florianópolis.
O município tem suas estradas municipais relativamente bem planejadas, embora muitas em estado de conservação precária, especialmente nas partes mais antigas do município e no interior. Sofre com problemas do transito pesado no centro da cidade, além de ser cortado pela rodovia SC 410, uma das mais precárias e perigosas de Santa Catarina. Entretanto nos últimos anos a administração municipal vem tentando fazer melhorias neste quesito, e há a expectativa da construção de um contorno viário que ligue a BR101 diretamente a SC410, tirando o movimento de caminhões da sede.
Economia
A economia do município durante um bom tempo esteve estagnada e dependente de pequenas olarias e da produção de cana de açúcar para a antiga USATI. Entretanto, despertou com a instalação da famosa Cerâmica Portobello em 1979 e sua grande ampliação em 1987 e posterior internacionalização na década de 1990, atraindo novos trabalhadores e investidores à cidade.
A economia de Tijucas tem seu alicerce na produção de insumos para a construção civil, como produtos cerâmicos, extração de minérios e madeira de reflorestamento, contando ainda com a presença de empresas de logística prestadoras de serviço e transporte, em especial à Cerâmica Portobello. Vem desde meados da década de 2000 apresentando um bom crescimento econômico, baseado em um tripé de terras bem localizadas e amplas, expansão dos balneários turísticos próximos e incentivo a construção civil pelo Governo Federal.
O atual crescimento econômico é visível pelo próprio crescimento populacional, de cerca de 4% ao ano entre 2000 e 2010, com a implantação de novos loteamentos, que atraem moradores de renda mėdia-baixa que evitam outras cidades do litoral catarinense pelos seus imóveis mais caros, e que buscam trabalho junto aos novos empreendimentos da cidade. Este crescimento econômico e populacional é favorecido por fatores como terras mais baratas, de topografia plana, localizada entre os dois grandes polos de desenvolvimento catarinense (Vale do Itajaí e Grande Florianópolis), aliados ao incentivos federais para a construção civil desde 2005 (plano Minha Casa Minha Vida e redução de tributos para insumos da construção civil), assim como a proximidade com balneários do Norte Catarinense, como Porto Belo, Itapema, e Balneário Camboriú, que crescem a 7% ao ano em sua população, um dos maiores do Brasil.
Educação e desenvolvimento social
Tijucas hoje conta com 25 escolas e centro educacionais municipais, sendo três de 1ª a 8ª série; doze de 1ª a 4ª série; duas de ensino pré-escolar, que contam com crianças de 4 e 5 anos; oito creches para crianças de 1 a 4 anos de idade. Além disso, tem-se quatro escolas estaduais, onde pode-se concluir todo o período escolar e mais cinco escolas particulares. A Univali é a instituição de ensino superior com Campus na cidade, e o Senai é a instituição voltada para a formação técnica do cidadão.
Após a realização do ENEM no ano de 2010 e a divulgação dos resultados, o panorama da educação no município de Tijucas revelou alguns dados: O SENAI teve a maior média no ensino médio, contando com a nota 628,28, sendo também, a maior nota de toda a região do Vale do Itajaí. Nenhuma escola pública obteve melhor desempenho do que as particulares no Município. A Escola de Educação Básica Cruz e Souza, colégio estadual, teve o pior desempenho do ENEM na cidade, contando com apenas 502 pontos de média. Este último, considerado um panorama preocupante. Também, o município apresenta um problema estrutural na questão da evasão escolar, pois apenas 42% dos jovens entre 18 e 20 anos concluem o ensino médio, abaixo da média catarinense de 54% Também comprova o baixo nível educacional do município o fato de 76% dos jovens entre 18 e 24 anos não frequentar nenhum banco escolar ou acadêmico.
O índice IDHM de desenvolvimento social continua mais baixo que a média catarinense, embora o crescimento econômico da última década tenha melhorado a renda municipal, projetando-se em perspectiva de avanço no índice de desenvolvimento social. A taxa de vulnerabilidade social é de cerca de 30%, número ainda alto, constituído por mães solteiras sem o ensino fundamental completo, analfabetos, idosos sem previdência social, desabrigados por problemas sociais.
Cultura
A cidade possui grandes casas antigas, algumas com mais de 100 anos, como é o Casarão da Família Gallotti. O casarão é uma das mais antigas moradas nobres do início do século XX no Estado. Todo o material para a construção da casa, que ficou pronta em 1898, veio da Europa e teve, como primeiros moradores, a matriarca Chiquinha Gallotti e sua família, que dominavam a economia da região trabalhando com embarcações e a comercialização de madeiras nativas, entre outras atividades comerciais.
Uma vez ao ano, é realizada, em frente à Igreja Matriz, uma grande festa: a festa do Divino Espírito Santo. A festa conta com a presença de pessoas da região, como as cidades de Canelinha, Itapema, São João Batista, entre outras. Em época de natal, podemos até ver um presépio vivo sendo encenado na frente da igreja. É uma cidade com clima amistoso e cultura açoriana. Ultimamente, está se investindo em espetáculos musicais, apresentando-se, geralmente nas épocas de final de ano, vários festivais de bandas.
O réveillon popular de Tijucas já foi um marco cultural da cidade. Evento inaugurado em 2009 e com sua última edição em 2015 foi promovido pela prefeitura municipal, contou com mais de 15 minutos de queimas de fogos, que acontecem na beira e até mesmo dentro do Rio Tijucas. O evento ainda contou com atrações musicais de todos os tipos, municipais e estaduais.
E não podemos esquecer da ASMUT, Associação Musical União Tijuquense, que foi fundada em 10 de julho de 1957, por Antônio Bayer. A ASMUT participa de várias das comemorações da cidade, algumas delas são a festa do divino e o 7 de setembro, participando do desfile cívico promovido pela cidade. A banda está ativa até hoje, tendo aulas de diversos instrumentos em sua sede. As aulas são totalmente gratuitas. A banda faz parte da cultura e história de tijucas.
Esportes
Através da Fundação Municipal de Esportes (FME) realiza 10 eventos esportivos anuais, com a prática de mais de 20 modalidades esportivas diferentes. Dando destaque para o futebol de campo, que é considerado o mais forte campeonato amador de toda a região de Vale do Itajaí e Costa Esmeralda. O futebol tem apoio no município em várias modalidades, tendo início no Futsal sub-14, passando por futsal e futebol de campo sub-17, até chegar ao "modo livre". A Olimpíada Tijuquense também é um evento forte, contando com nada mais nada menos do que 14 modalidades. Hoje a FME conta com mais de mil e duzentos atletas inscritos, tendo idades entre 15 e 80 anos.
Referências para o texto: Wikipédia ; Site da Prefeitura Municipal .
Conta a história que em 1530, Sebastião Caboto, navegador italiano a serviço dos espanhóis, chegou na enseada da costa catarinense. Dando voltas pelo litoral de Santa Catarina avistou o caudaloso Rio Tijucas.
Demos graças ao heroísmo e bravura deste navegador, por ter avistado este torrão adormecido, em meio às demais terras de Santa Catarina. Sebastião Caboto foi, sem dúvida, um dos primeiros a avistar Tijucas e por isso lhe deu o simpático nome de São Sebastião.
Até os nossos dias não se sabe o que levou o descobridor a dar tal nome. Dizem que ele quis deixar algo em sua memória, por ter corrido risco de vida para chegar a Tijucas.
Achou que pelo seu ato de bravura, deixasse algo que lembrasse seu heroísmo. Mas há controvérsias: dizem também que foi em homenagem a São Sebastião, de quem Caboto era devoto.
O que se sabe foi o que correu de boca em boca. Escritos para comprovar um ou outro fato não foram encontrados em nenhum baú, lugar destinado a preservar documentos de fatos ocorridos nos tempos antigos.
Em homenagem a um ou em memória de outro, o fato é que São Sebastião é até nossos dias o Padroeiro de Tijucas.
A primeira capela erguida teve o nome de São Sebastião com a sua imagem.
Com o passar dos tempos, foi observado na foz do Rio Tijucas e nos arredores, uma lama escura, que na língua dos indígenas quer dizer "Tiyuco".
As pessoas da época consideraram este um bom motivo para se trocar o nome para Tijuco. Isso gerou uma polêmica, uns achavam que sim, outros diziam que não.
Estudando, discutindo, aprimoraram o nome para TIJUCAS.
Tijucas é uma verdadeira pátria, com lugar disponível para todos que a procuram para morar, estudar, trabalhar, passear ou conhecer. Esta mãe que foi no passado território acolhedor para quem quisesse explorar, é no presente ninho de tranqüilidade para quem desejar se instalar nela. E será no futuro a terra progressista que esperamos.
Geografia
Localização
Tijucas está localizada às margens da rodovia BR-101 numa bela planície do litoral catarinense. É o principal acesso para a rodovia SC-411, caminho para as cidades de Canelinha, São João Batista e Nova Trento. Sua localização privilegiada faz, da cidade, uma grande vitrine durante as temporadas de verão. Ao norte, em uma faixa de 30 quilômetros, encontra-se Balneário Camboriú, e, ao sul, numa faixa de 50 quilômetros, está Florianópolis. A proximidade é maior ainda no caso de outras famosas cidades turísticas, como Itapema, Porto Belo e Bombinhas.
Clima
A cidade apresenta um clima subtropical, com verões bastante quentes e invernos onde pode chegar a temperaturas próximas a 0 graus. A incidência de geadas é comum nos meses de junho e julho, nas áreas mais elevadas da cidade.
A umidade é muito alta e dificilmente baixa de 60%, mesmo nos meses mais secos.
A temperatura absoluta que já foi presenciada na cidade foi dia 5 de julho de 1975, -4,5 graus, com sensação térmica de -6 graus, e a máxima absoluta foi de 38,2 graus, dia 5 de fevereiro de 2014, com uma forte onda de calor que deu na cidade.
Rodovias
O município é cortado perpendicularmente pela rodovia BR101 e pela SC410, tornando um importante entroncamento rodoviário, o que aliado a suas terras planas e ainda vazias chama a atenção de grandes empresas e investidores de olho nos mercados consumidores do Vale do Itajaí e da Grande Florianópolis.
O município tem suas estradas municipais relativamente bem planejadas, embora muitas em estado de conservação precária, especialmente nas partes mais antigas do município e no interior. Sofre com problemas do transito pesado no centro da cidade, além de ser cortado pela rodovia SC 410, uma das mais precárias e perigosas de Santa Catarina. Entretanto nos últimos anos a administração municipal vem tentando fazer melhorias neste quesito, e há a expectativa da construção de um contorno viário que ligue a BR101 diretamente a SC410, tirando o movimento de caminhões da sede.
Economia
A economia do município durante um bom tempo esteve estagnada e dependente de pequenas olarias e da produção de cana de açúcar para a antiga USATI. Entretanto, despertou com a instalação da famosa Cerâmica Portobello em 1979 e sua grande ampliação em 1987 e posterior internacionalização na década de 1990, atraindo novos trabalhadores e investidores à cidade.
A economia de Tijucas tem seu alicerce na produção de insumos para a construção civil, como produtos cerâmicos, extração de minérios e madeira de reflorestamento, contando ainda com a presença de empresas de logística prestadoras de serviço e transporte, em especial à Cerâmica Portobello. Vem desde meados da década de 2000 apresentando um bom crescimento econômico, baseado em um tripé de terras bem localizadas e amplas, expansão dos balneários turísticos próximos e incentivo a construção civil pelo Governo Federal.
O atual crescimento econômico é visível pelo próprio crescimento populacional, de cerca de 4% ao ano entre 2000 e 2010, com a implantação de novos loteamentos, que atraem moradores de renda mėdia-baixa que evitam outras cidades do litoral catarinense pelos seus imóveis mais caros, e que buscam trabalho junto aos novos empreendimentos da cidade. Este crescimento econômico e populacional é favorecido por fatores como terras mais baratas, de topografia plana, localizada entre os dois grandes polos de desenvolvimento catarinense (Vale do Itajaí e Grande Florianópolis), aliados ao incentivos federais para a construção civil desde 2005 (plano Minha Casa Minha Vida e redução de tributos para insumos da construção civil), assim como a proximidade com balneários do Norte Catarinense, como Porto Belo, Itapema, e Balneário Camboriú, que crescem a 7% ao ano em sua população, um dos maiores do Brasil.
Educação e desenvolvimento social
Tijucas hoje conta com 25 escolas e centro educacionais municipais, sendo três de 1ª a 8ª série; doze de 1ª a 4ª série; duas de ensino pré-escolar, que contam com crianças de 4 e 5 anos; oito creches para crianças de 1 a 4 anos de idade. Além disso, tem-se quatro escolas estaduais, onde pode-se concluir todo o período escolar e mais cinco escolas particulares. A Univali é a instituição de ensino superior com Campus na cidade, e o Senai é a instituição voltada para a formação técnica do cidadão.
Após a realização do ENEM no ano de 2010 e a divulgação dos resultados, o panorama da educação no município de Tijucas revelou alguns dados: O SENAI teve a maior média no ensino médio, contando com a nota 628,28, sendo também, a maior nota de toda a região do Vale do Itajaí. Nenhuma escola pública obteve melhor desempenho do que as particulares no Município. A Escola de Educação Básica Cruz e Souza, colégio estadual, teve o pior desempenho do ENEM na cidade, contando com apenas 502 pontos de média. Este último, considerado um panorama preocupante. Também, o município apresenta um problema estrutural na questão da evasão escolar, pois apenas 42% dos jovens entre 18 e 20 anos concluem o ensino médio, abaixo da média catarinense de 54% Também comprova o baixo nível educacional do município o fato de 76% dos jovens entre 18 e 24 anos não frequentar nenhum banco escolar ou acadêmico.
O índice IDHM de desenvolvimento social continua mais baixo que a média catarinense, embora o crescimento econômico da última década tenha melhorado a renda municipal, projetando-se em perspectiva de avanço no índice de desenvolvimento social. A taxa de vulnerabilidade social é de cerca de 30%, número ainda alto, constituído por mães solteiras sem o ensino fundamental completo, analfabetos, idosos sem previdência social, desabrigados por problemas sociais.
Cultura
A cidade possui grandes casas antigas, algumas com mais de 100 anos, como é o Casarão da Família Gallotti. O casarão é uma das mais antigas moradas nobres do início do século XX no Estado. Todo o material para a construção da casa, que ficou pronta em 1898, veio da Europa e teve, como primeiros moradores, a matriarca Chiquinha Gallotti e sua família, que dominavam a economia da região trabalhando com embarcações e a comercialização de madeiras nativas, entre outras atividades comerciais.
Uma vez ao ano, é realizada, em frente à Igreja Matriz, uma grande festa: a festa do Divino Espírito Santo. A festa conta com a presença de pessoas da região, como as cidades de Canelinha, Itapema, São João Batista, entre outras. Em época de natal, podemos até ver um presépio vivo sendo encenado na frente da igreja. É uma cidade com clima amistoso e cultura açoriana. Ultimamente, está se investindo em espetáculos musicais, apresentando-se, geralmente nas épocas de final de ano, vários festivais de bandas.
O réveillon popular de Tijucas já foi um marco cultural da cidade. Evento inaugurado em 2009 e com sua última edição em 2015 foi promovido pela prefeitura municipal, contou com mais de 15 minutos de queimas de fogos, que acontecem na beira e até mesmo dentro do Rio Tijucas. O evento ainda contou com atrações musicais de todos os tipos, municipais e estaduais.
E não podemos esquecer da ASMUT, Associação Musical União Tijuquense, que foi fundada em 10 de julho de 1957, por Antônio Bayer. A ASMUT participa de várias das comemorações da cidade, algumas delas são a festa do divino e o 7 de setembro, participando do desfile cívico promovido pela cidade. A banda está ativa até hoje, tendo aulas de diversos instrumentos em sua sede. As aulas são totalmente gratuitas. A banda faz parte da cultura e história de tijucas.
Esportes
Através da Fundação Municipal de Esportes (FME) realiza 10 eventos esportivos anuais, com a prática de mais de 20 modalidades esportivas diferentes. Dando destaque para o futebol de campo, que é considerado o mais forte campeonato amador de toda a região de Vale do Itajaí e Costa Esmeralda. O futebol tem apoio no município em várias modalidades, tendo início no Futsal sub-14, passando por futsal e futebol de campo sub-17, até chegar ao "modo livre". A Olimpíada Tijuquense também é um evento forte, contando com nada mais nada menos do que 14 modalidades. Hoje a FME conta com mais de mil e duzentos atletas inscritos, tendo idades entre 15 e 80 anos.
Referências para o texto: Wikipédia ; Site da Prefeitura Municipal .