quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANA - RIO DE JANEIRO

São Francisco de Itabapoana (frequentemente chamada como São Francisco) é um município brasileiro que pertence a região turística da Costa Doce, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Possui uma área de 1.118,037 quilômetros quadrados, desses 60 quilômetros são de litoral com falésias de até dez metros de altura, é o quinto maior município em extensão territorial do Rio de Janeiro e o município mais oriental do estado. E segundo as estimativas do censo demográfico pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de 2022 a sua população era de aproximadamente 45.059 habitantes. Possui o segundo pior índice de desenvolvimento humano entre os municípios do estado, atrás somente de Sumidouro.
O município é constituído de três distritos, São Francisco de Itabapoana (sede), Itabapoana e Maniva.
Etimologia
O topônimo São Francisco de Itabapoana homenageia o santo padroeiro São Francisco de Paula; conhecido como "O Eremita da Caridade", por sua opção de desprezo absoluto pelos valores transitórios da vida e dedicação integral ao socorro do próximo. A locução é uma referência ao rio Itabapoana, que banha a região norte do município. O topônimo "Itabapoana" deriva do termo tupi y-kûabapûana, que significa "correnteza de água (no rio ou no mar).
História
Colonização portuguesa

O território do atual município de São Francisco do Itabapoana, quando da divisão do Brasil em capitanias hereditárias, passou a integrar a Capitania de São Tomé, ou Paraíba do Sul, concedida em 1536 a Pero Góis da Silveira. Esse donatário se estabeleceu na área em 1539, escolhendo, para implantação do núcleo original, o lugar que considerou de solo fértil e abrigado do tempo e dos índios goitacás que dominavam a região. Houve um entendimento com os indígenas, possibilitando a primeira plantação de cana-de-açúcar, próxima ao Rio Itabapoana. Após segregar com os locais, retornou a Portugal, ficando, em seu lugar, alguns portugueses, até que outra expedição comandada pelo seu filho, Gil de Góis, aqui aportou. O plantio de cana cresceu, mas também ele teve um desentendimento com as tribos coroados ao norte e dos goitacás ao sul, e o cultivo foi abandonado.
Muito se especula sobre a real localização da Vila da Rainha e da Vila de Santa Catarina das Mós. Sendo que ambas as vilas podem ter sido fundadas na região onde se encontra a cidade de São Francisco. A Vila de Santa Catarina das Mós poderia estar localizada tanto a sul do Rio Itapemirim (ES) ou a sul do Rio Itabapoana (RJ). Documentos datados de 1790 da Vila de Victoria, contendo informações sobre a representação da Câmara de Vila de Nossa Senhora da Victoria e das outras vilas da capitania do Espírito Santo; tal documento contém informações sobre a economia, educação, geografia entre outras informações da capitania. Ao final do documento Ignácio João Mongeardino dá informações sobre a barra do Itabapoana, mas especificamente da Fazenda Muribeca, ele diz: “E desta dita barra, distância de mais de legoa, no lugar chamado S. Catarina das Mós; limita a jurisdição desta Capitania...”. Entretanto o Dicionário Histórico, Geográfico e Estatístico da Província do Espírito Santo, em 1878, diz: “Santa Catarina das Mós – assim se chama o campo entre a Ponta de Manguinhos e o rio Itabapoana perto da Ponta do Retiro onde se acham vestígios de antiga povoação. Em cima da Ponta existe um comoro, com umas Mós, e daí vem o nome para este campo. Na década de 1630, o povoado de São João Batista da Paraíba do Sul foi fundado, o qual mais tarde foi elevado à categoria de vila, o mesmo era formado pelos territórios de São João da Barra e de São Francisco do qual o sertão sanjoanense tem seu território naturalmente separado, pelo Rio Paraíba do Sul. O cultivo da cana-de-açúcar foi introduzido, mas o não conseguiu tal progresso, devido aos ataques constantes dos indígenas locais.
Formação administrativa
Em 18 de janeiro de 1995 é criado pela Lei Estadual 2 379, desmembrando-se então, do atual município de São João da Barra e sendo instalado em 1º de janeiro de 1997.
O primeiro distrito da cidade seria criado pelo Decreto Provincial nº 936, de 5 de novembro de 1856 e pelos Decretos Estaduais nº 1, de 8 de maio de 1892 e 1-A, de 3 de junho de 1892, com denominação de Barra Sêca. Ao se integrar a cidade de São Francisco passou, assim, a ser o primeiro distrito do município, tendo seu nome alterado para São Francisco de Itabapoana (sede).
O segundo distrito foi criado pelo Decreto Provincial nº 989, de 15 de outubro de 1857 e por Decretos Estaduais nº 1, de 8 de maio de 1892 e 1-A, de 3 de junho de 1892, com a denominação de São Sebastião de Itabapoana. Passou a integrar o município com o nome Itabapoana.
O terceiro distrito foi criado pelo Decreto Provincial nº 2.006, de 8 de maio de 1874 e por Decretos Estaduais nº 1, de 8 de maio de 1892 e 1-A, de 3 de junho de 1892, com a denominação de São Luís Gonzaga, em 31 de dezembro de 1943 o distrito passou a ser chamado de Maniva, pelo Decreto-lei Estadual nº 1.056, de 31 de dezembro de 1943.
Todos os três distritos foram criados antes da emancipação de São Francisco e até então mantidos.
Geografia
Localiza-se a 21º28'12" de latitude sul, 41º07'08" de longitude oeste, São Francisco do Itabapoana está localizada na região Sudeste do Brasil, no Norte Fluminense do estado do Rio de Janeiro, a uma elevação de quatro metros do nível do mar. Está a uma distância de 327 quilômetros da capital do estado. Limita-se a oeste com o município de Campos dos Goytacazes, ao norte faz divisa com o estado do Espírito Santo, a sul com o município de São João da Barra e a leste é banhado pelo Oceano Atlântico. De acordo com o censo de 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a cidade possuía 45.059 habitantes. O território municipal estende-se por 1,111,335 km². O ponto mais alto, o Morro do Mico (200m), está localizado na região rural do município.
De acordo com a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE, o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária e Imediata de Campos dos Goytacazes. Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião de Campos dos Goytacazes, que por sua vez estava incluída na mesorregião Norte Fluminense.
Hidrografia
O município de São Francisco de Itabapoana conta, excetuando-se as bacias do Itabapoana e do Paraíba do Sul, com bacias hidrográficas internas da nascente até o mar, podendo-se relacioná-las a seguir:
Bacia do Córrego Baixa do Arroz com foz na praia de Tatagiba, o córrego tem sua nascente no bairro de Praça João Pessoa e, recebe águas de outros riachos e córregos diversos como o de Bom Lugar, Ladeira das Pedras etc., afluem em direção a uma grande região alagada conhecida como Tigela (com alta salinidade), curvando em direção ao mar na localidade de Tatagiba, onde turistas banham-se na foz da bacia que percorre as areias quartzosas da praia de mesmo nome. A Bacia do Córrego Santa Luzia, nasce no bairro de mesmo nome, ele percorre várias áreas agrícolas dedicadas ao plantio de goiaba, cana-de-açúcar, coco, mandioca, abacaxi e a pecuária, além de abastecer a sede do terceiro distrito, Praça João Pessoa; a Bacia do rio Guaxindiba; o ribeirão nasce no Morro do Mico, ponto mais alto do município, e durante seu percurso até a sua foz no Oceano Atlântico, recebe água vinda de outros córregos; o sistema do Canal Engenheiro Antônio Resende é uma linha de drenagem que liga a Foz do ribeirão Guaxindiba com todos os cursos d’água abaixo da bacia do mesmo. Tais cursos d’água, ora nascem além da margem setentrional da rodovia RJ-224 entre São Francisco e a BR-101, ora ligam as águas da Lagoa do Campelo (divisa com Campos dos Goytacazes) e da Saudade (Campos), passando pelo assentamento do Zumbi dos Palmares, entre Campos (maior parte) e São Francisco. Outra linha de drenagem ligada ao Canal do Engenheiro vem da comunidade de Campo Novo, às margens do rio Paraíba do Sul. A Drenagem direta ao mar (Lagoa Doce, Guriri) entre Barra do Itabapoana e Tatagiba e entre Tatagiba e o córrego de Manguinhos, passando pela lagoa de Buena na localidade de mesmo nome. As bacias internas do Santa Luzia, Guaxindiba e Canal do Engenheiro têm como exultório o mesmo ponto: a foz do Guaxindiba.
Praias
Em seus 60 km de litoral o município possui mais de 20 praias, elas são: Praia de Gargaú; Praia de NS de Fátima; Praia de S. Cecília; Praia Tropical; Praia de S. Clara; Praia de Itaperuna; Praia dos Sonhos; Praia do Sossego; Praia de Manguinhos; Praia da Caveira; Praia de Guaxindiba; Praia de S. Antônio; Praia de Barrinha; Praia de Samambaia; Praia de Buena; Praia do Bicano; Praia de Tatagíba; Praia do Atalho; Praia Lagoa do Mangue; Praia da Lagoa Doce e Praia de Itabapoana.
Relevo
O município apresenta um relevo amplo e diversificado, com rochas do período Pré-cambriano, reconhecida, dentre os domínios, a Unidade Geológica Dona Joana e a Unidade São Fidélis, e formações de barreiras com depósitos do Terciário e depósitos Quaternário, representados pelos sedimentos paludais e sedimentos litorâneos. As áreas elevadas de São Francisco, assim como a parte norte de seu litoral são mescladas por rochas de pequenas desenvolturas, com uma superfície áspera, com coloração variada de cinza-esverdeada clara a cinza-esverdeada escura.
Clima
A cidade possui clima tropical, o nível pluviométrico é menor no inverno que no verão; na classificação climática de Köppen-Geiger, o clima do município é definido como Aw. A temperatura média anual no município é 23.1 °C, e possui uma pluviosidade média anual de 1003 mm. Agosto apresenta uma média de precipitação de 26 mm, sendo o mês mais seco e dezembro apresenta uma média de 156 mm, sendo o mês de maior precipitação. Com uma temperatura média de 25.7 °C, fevereiro é o mês mais quente do ano. A temperatura média de julho é de 20.4 °C durante o ano sendo a temperatura mais baixa.
Comparando-se os meses mais secos e mais chuvosos, temos uma diferença na precipitação de 130mm e temperaturas médias que variam 5.3 °C ao longo do ano.
Rodovias
O município é cortado pelas rodovias a seguir: RJ-196; RJ-224; RJ-23 e RJ-204.
Meio Ambiente
O município apresenta vegetação nativa característica da Mata Atlântica, típicas das matas de tabuleiro, restinga e manguezais. São Francisco possui uma área de proteção ambiental, a Estação Ecológica Estadual de Guaxindiba (EEEG), que protege um dos maiores remanescentes de floresta estacional semidecidual do estado do Rio de Janeiro. Na estação encontra-se espécies de vegetação do tipo angico, pau-ferro, jacarandá-da-bahia, assim como espécies ameaçadas de extinção, Peroba-de-campos, o Araçá, e a Braúna, por exemplo. A estação possui também um grande variedade de animais como o Gongolô-gigante, encontrado somente no local, tatu, bugios, macacos-prego, encontramos também aves como o papagaio-chauá e o gavião-pombo, entre vários outros. O Manguezal de Gargaú, considerado um dos maiores do estado do Rio de Janeiro, apresenta uma grande biodiversidade que atrai a atenção de vários ambientalistas e pesquisadores na área de todo o país; no mangue podemos encontrar caranguejos, guaiamu e pacas, além de aves como as garças; na vegetação predominam os vegetais halófitos em formações de vegetação litorânea ou em formações lodosas. No litoral do município encontra-se vegetações do tipo restinga, típica de área litorânea, além de algumas falésias no litoral norte do município.
Economia
O município possuí um dos menores índices de desenvolvimento humano, a cidade se encontrava na 91° posição no ranking do IDHM. Em 2016 a economia do município era representada por 34,12%  da administração pública, 15,26% vindos da indústria, da agropecuária eram 22,20% e os demais setores de serviço representavam 28,43% da atividade. A partir de dados de 2011, São Francisco recebe 9 milhões de reais em royalties. A principal base da economia municipal da cidade se baseia ainda na lavoura canavieira, da pecuária de corte e leiteira, da fruticultura e da pesca.
Setor primário
São Francisco se destaca, sobretudo, no cultivo da mandioca, que já ocorre há décadas, a primeira fábrica de farinha de mandioca foi construída na cidade na década de 40. Segundo a Pesquisa Agrícola Municipal, do IBGE (2018), a cidade é o maior produtor de abacaxi e mandioca do Estado (em quantidade) e o 2° maior produtor nacional de abacaxi, estando entre os 100 maiores na produção de mandioca. Era também o segundo maior produtor de cana de açúcar, atrás apenas de Campos dos Goytacazes. Há também a produção de feijão, porem apesar de fraca, a cidade em 2018, foi a quarta maior produtora com 200ha de área cultivada, a segunda maior do estado. Podemos destacar também a produção do milho, melancia, abóbora, o maracujá, o coco da Bahia e a goiaba, sendo os últimos quatro com produção no valor acima dos 300.000 reais anuais.
Na pecuária temos como destaque os rebanhos de bovinos, com mais de 50.000 cabeças e uma produção de leite acima dos 13.000 (x1000R$) anuais. Caprinos acima dos 800 cabeças, equinos e suínos mais de 1.000. Com relação as aves destacam-se a criação dos patos e gansos com mais de 750 cabeças. Em 2017, foram mais de 11.000 dúzias de ovos produzidas no valor de 600.000 reais anuais.
Setor secundário
A presença do setor secundário no município ainda é bem fraca, nele podem-se destacar a indústria alimentícia, com a produção de farinha de mandioca em mais de 20 fabricas espalhadas pelo interior do município, e a indústria energética, com a presença do único Parque eólico de todo o sudeste brasileiro.
Cultura
O povo de São Francisco é hospitaleiro, cordial e simples: gosta de contar "causos" que contagiam a alma e enchem de fantasias os turistas que frequentam a região. Exemplo disso são os mistérios e lendas que o mangue de Gargaú esconde. Os pescadores contam que, num certo ponto no canal do mangue com o Rio Paraíba, uma bela moça se afogou e, até hoje, eles ouvem os seus murmúrios, surgindo, assim, a "Lenda da Moça Bonita". Muitos turistas se sentem atraídos e acabam virando moradores.
Gargaú também se destaca por suas belíssimas lagoas. A Lagoa do Comércio é ideal para a pesca ao final da tarde; já a Lagoa dos Quiosques concentra passeios de caiaques e pedalinhos; e ainda a Lagoa da Praia, ideal para esportes náuticos como jet sky, lanchas e esqui aquático. O carnaval é animado. Blocos de bois pintados desfilam pelas ruas suas belas alegorias e ricas fantasias, além de muito samba.
No outro extremo do município, encontramos a vila da Rainha, hoje conhecida como Barra do Itabapoana. Com casarões antigos às margens do rio, Barra é puro encanto e uma das opções de lazer é o cais no fim da tarde. Durante o último final de semana de julho de cada ano no distrito de Travessão de Barra, acontece o Festival do Maracujá, o evento mais tradicional do município, recebendo grande número de turistas.
Feriados
Em São Francisco de Itabapoana, há três feriados municipais, que são: o dia da emancipação do município, que ocorre em 18 de janeiro; o dia do padroeiro de São Francisco, São Francisco de Paula, comemorado em 2 de abril e o dia do Evangélico, que sempre é realizado no dia 30 de novembro.
Turismo
De acordo com a divisão em regiões turísticas de 2016, São Francisco se encontra dentro da Região Turística Costa Doce. Tal região tem como grande potencial o desenvolvimento do turismo de veraneio, tendo como demanda o interior do Estado do Rio de Janeiro e os municípios vizinhos dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo.
O município de São Francisco de Itabapoana possui cerca de 36 quilômetros de extensão de lindas praias. Todas se caracterizam por suas ondas tranquilas e temperatura amena, convidando para um passeio em família. Também são recomendadas para cura de várias doenças devido a suas areias medicinais. Se destacam pelos atrativos naturais, fazendo com que os visitantes possam desfrutar dos mais variados cenários.
Ao sul do município, estão as praias urbanizadas, com boa infraestrutura e uma ampla rede de hotéis e pousadas. As praias de Santa Clara, Guaxindiba, Gargaú , Sonhos, Sossego e Barra do Itabapoana são as mais movimentadas, concentrando a programação de verão com shows e atividades esportivas, culturais e de lazer. Outro atrativo são as Ilhas de Lima, do Pessanha e da Convivência, que, na foz do rio Paraíba do Sul, fazem um convite ao turismo ecológico com cerca de 200 quilômetros quadrados de áreas de manguezais ricas em espécies de crustáceos, canais tipo igarapé, várias pequenas lagoas, ilhas de areias e muita vegetação nativa.
Já ao norte do município, encontra-se um litoral verde que é ideal para quem procura tranquilidade. Em perfeita harmonia com a natureza, vivem os moradores dos pequenos lugarejos circundados por paisagens rurais, vegetação de restinga, enseada belíssima e muito verde, destacando-se as praias de Tatagiba, Caçador, Guriri e Lagoa Doce.
Infraestrutura
Educação

Atualmente a rede municipal dispõe de 11 Creches e 49 Pré Escolas, o Ensino Fundamental é oferecido no município em 65 unidades escolares, sendo 39 da rede municipal do 1º ao 5º ano, 15 do 1º ao 9º ano, 2 particulares do 1º ao 9º ano e 8 estaduais com o 9º ano. O município não possui Instituição de Ensino Superior. Esse atendimento é realizado através do CONSÓRCIO CEDERJ, que foi implantado no ano de 2003, através de parceria firmada entre o governo estadual e municipal. Inicialmente ofertando dois cursos: Licenciatura em Matemática e Pedagogia que foi expandido e atualmente os universitários já usufruem dos seguintes cursos: Licenciatura em Ciências Biológicas, Física, Matemática, Química, Pedagogia e em Letras, o CEDERJ também implantou o curso de Ciências Contábeis. Além do Polo CEDERJ, São Francisco de Itabapoana apresenta a Unopar, a mesma apresenta uma diversidade de cursos semi-presenciais. Além do Polo CEDERJ, que oferece Ensino Superior no município, universitários são atendidos com transporte oferecido pelo Governo Municipal para cursar o Ensino Superior no município vizinho, Campos dos Goytacazes.
Saúde
Em 2010, o município possuía vinte unidades básicas de saúde, duas clínicas especializadas, dois consultórios isolados, um hospital geral e uma policlínica, dois pronto socorros geral, uma unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia e uma unidade móvel terrestre; num total de 30 estabelecimentos de saúde.
A cidade conta com um único hospital, o Hospital Municipal Manoel Carola (HMMC), este foi fundado no ano de 1949, como Associação Filantrópica Ruy Barbosa, com muito esforço populacional, principalmente do comerciante Manoel Bernardo de Oliveira, o qual foi homenageado dando nome ao atual hospital. Em 2003, a unidade foi municipalizada.
Transporte
O município possuí um terminal rodoviário, o Terminal Rodoviário Manoel Carlos da Silva, no centro da cidade; a rodoviária conta atualmente com sete plataformas de ônibus, quatro guichês, duas lojas, banheiros masculino, feminino e para portadores de necessidades especiais, bar, guarda-volumes e balcão de informações. As obras da mesma que deram início no ano de 2011 não foram completadas após cinco anos. Atualmente o município é contemplado por uma empresa pertencente ao grupo Rogil, que atua no município com nove veículos. Cerca de 48 vans também realizam serviços de transporte na sede e nas principais localidades como Praça João Pessoa, Ponto de Cacimbas, Barra de Itabapoana e o Litoral. A construção de um terminal portuário no município para, atender e dar apoio logístico à exploração e produção de petróleo e gás natural na Bacia de Campos, com possibilidade de alcançar também as bacias do Espírito Santo e de Santos, em São Paulo; deram início em 2013.
- Terminal Marítimo Ponto do Gargaú
- Usina Canabrava, na divisa de São Francisco de Itabapoana e Campos dos Goytacazes
Patrimônios culturais, naturais e turísticos
- Estação Ecológica Estadual de Guaxindiba
- Parque Eólico de Gargaú
- Jongo do Quilombo da Barrinha;
- Quilombo de Deserto Feliz;
- Fazenda Santana;
- Casa do Barão (Barão austríaco Ludwing Kummer);
- Ruínas da Tipity;
- Biblioteca pública municipal de São Francisco de Itabapoana;
- Barracão cultural de Gargaú.
Referência para o texto: Wikipédia .