quarta-feira, 30 de abril de 2025

SOCORRO - SÃO PAULO

Socorro é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se a uma latitude 22º35'29" sul e a uma longitude 46º31'44" oeste, estando a uma altitude de 752 metros. Sua população em 2022, de acordo com o censo do IBGE, era de 40.122 habitantes.
Socorro fica às margens do rio do Peixe e na Serra da Mantiqueira. Atualmente, a economia do município está voltada para o setor de confecções (malharias), agricultura, pecuária e turismo ecológico, esporte de aventura, ciclo turismo e moto turismo.
Estância hidro mineral
Socorro é um dos 19 municípios paulistas considerados estâncias hidrominerais pelo Estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por Lei Estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do Estado para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito de agregar junto a seu nome o título de Estância Hidromineral, termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais.
História
Origem e fundação

Socorro foi fundada em 1738, por Simão Toledo Piza, após os índios Carajás se afastarem do local em decorrência das incursões dos bandeirantes. Na época, era chamada Campanha de Toledo, pertencia ao chamado Sertão de Bragança e contava com 922 habitantes. Em 1829, foi erguida uma capela em homenagem à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, padroeira do município, no local da atual Igreja Matriz. A primeira missa foi realizada na data de 9 de agosto, data que se comemora o aniversário do município.
Em 1883, Socorro foi declarada município e, em maio de 1889, como comarca. Em 1945, o então governador do Estado de São Paulo, Fernando Costa, elevou a município à condição de Estância Sanitária.
Produção de café e imigração italiana
Desde o século XIX até hoje, a cidade ainda é um importante local de produção do café.
Com o fim da escravidão e o início da República Velha, chegam a São Paulo os imigrantes italianos para substituir a mão de obra escrava nas lavouras de café. Os fazendeiros do Estado sentiram a necessidade de escoar o café para o porto com mais eficiência. Começa então a construção de ferrovias do interior até o litoral. Foi aí que surgiu a Companhia Mogyana de Estradas de Ferro, que construiu sua primeira estação de trem no dia 18 de março de 1872, em Campinas.
Em 21 de abril de 1909, foi inaugurado o ramal Socorro, que impulsionou o desenvolvimento da cidade, pois, além de facilitar o escoamento do café, conferiu eficiência ao transporte de gado. Até então, as cargas comerciais eram conduzidas por burros, mulas e éguas.
Em 1929, quebra a Bolsa de Nova Iorque, ocasionando uma grande depressão em todo o mundo. As exportações de café, que até então praticamente sustentavam o país, caíram expressivamente causando dívidas enormes aos cafeicultores paulistas que possuíam grandes estoques de café.
Nesse momento muitos italianos que trabalhavam nas lavouras tiveram a oportunidade de adquirir várias propriedades rurais a preços mais acessíveis.
Em 1945, Socorro recebeu a visita dos "Pracinhas" - membros da Força Expedicionária Brasileira que lutou na Itália durante a Segunda Guerra Mundial.
Em 1978, Socorro se torna estância hidro mineral e readquire seus direitos políticos.
Investimentos em turismo
Desde 2004, todos os setores de serviço (restaurantes, hotéis, teatros, etc.), tiveram o prazo de quatro anos para adaptarem os locais de acesso para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida - parte do projeto Socorro Acessível. Socorro participa, desde seu início, da Adventure Sport Fair e, em 2005, o Ministério do Turismo do Brasil falou pela primeira vez sobre acessibilidade neste evento.
O esporte de aventura, de todas as categorias de turismo, era o mais complexo, pois exigiria, não só adaptações como rampas de acesso, banheiros, cadeiras, mas também criações de equipamentos que fossem seguros e ao mesmo tempo confortáveis aos praticantes. Em uma ação conjunta entre Ministério do Turismo, ONGs, empresas locais do ramo e a prefeitura da cidade, foram realizados estudos necessários para possibilitar a prática de Turismo de Aventura para as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
Foram destinadas verbas para a ONG Aventura Especial, com o objetivo de formar profissionais preparados para atenderem os novos praticantes. Profissionais foram indicados para o estudo das atividades propostas: anatomia do corpo dos praticantes e meios de comunicação. Hoje, Socorro é a única cidade do Brasil que tem a possibilidade, dentro dos critérios apreendidos, de oferecer certo grau de conforto para as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, no segmento de Turismo de Aventura.
O projeto foi batizado de Aventureiros Especiais, e totalmente desenvolvido em Socorro, com autorização do Ministério do Turismo. Em função do sucesso do projeto, o município recebeu do Ministério do Turismo a missão de adaptar a cidade para receber o turista com deficiência ou mobilidade reduzida. Ruas e calçadas foram estrategicamente adaptadas para que todas as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida fossem atendidas, contemplando lugares aonde o turista vai, como bancos, comércio, etc. Algumas obras já foram concluídas, outras estão em andamento. O município também passar a oferecer, entre as 24 modalidades esportivas de turismo de aventura do local, oito totalmente adaptadas para atender esse público.
Demografia
Imigração italiana

A Sociedade Ítalo-Brasileira Socorrense, foi fundada em 4 de outubro de 1904, sob o nome de "Societá Di Mútuo Soccorso Itália Libera Giuseppe Garibaldi", no centro de Socorro. A criação da sociedade atenderia às necessidades em defesa dos imigrantes italianos frente às condições adversas de vida que então encontraram no Brasil.
A sociedade estimularia a integração dos imigrantes com atividades recreativas e esportivas. A instituição atendia à comunidade italiana em situações adversas: médico, farmacêutico, amparo a família, etc.
A Campanha de Nacionalização de Getúlio Vargas e as restrições aos eixistas (italianos, alemães e japoneses), obrigou sociedade a mudar seu nome para Sociedade Beneficente Socorrense.
Em 8 de dezembro de 1996, a Assembleia Geral aprovou a mudança do nome da Sociedade Beneficente Socorrense para a atual denominação: Sociedade Ítalo – Brasileira Socorrense.
Os objetivos atuais da instituição são a preservação da cultura e o resgate das tradições italianas.
Por fim, para comemorar o centenário da formação no ano de 2004 a atual diretoria construiu um monumento aos imigrantes italianos que fica exposto na praça rotatória do município que levou o nome de "Rotatória do Imigrante".
Vários dos integrantes da instituição foram agraciados com a "Comenda Garibaldino" outorgada pela "Associazione Veterani e Reduci Garibaldino", distinção concedida àqueles que prestam serviços considerados relevantes na divulgação e promoção da cultura italiana.
Todos os anos no mês de outubro, é organizado pela sociedade uma festa de confraternização com comidas tradicionais, bebidas e música italiana.
Atualmente a Sociedade Ítalo – Brasileira Socorrense é a mais antiga associação da cidade de Socorro e uma das mais antigas do Brasil em plena atividade.
Geografia
Socorro possui uma área de 448,074 km². A Estância Hidro mineral de Socorro faz parte do Circuito das Águas Paulista.
Hidrografia
A hidrografia de Socorro está assim composta: Rio do Peixe; Rio Camanducaia e Rio das Antas.
Rio do Peixe
A cidade de Socorro é cortada pelo Rio do Peixe, cuja nascente fica no município de Senador Amaral em Minas Gerais, atravessando os município paulistas de Socorro, Lindóia e Itapira. É o principal afluente do rio Mogi-Guaçu, onde deságua. Sua extensão total chega a 130 km. É possível encontrar nele espécies como pacu, piratininga, acará, mandi, cascudo, entre outros.
No trecho socorrense, há diversas cachoeiras, como a do Monjolinho, Saltinho, Cachoeira dos Sonhos, Cachoeira do Rio do Peixe, Cachoeira Véu de Noiva, Cachoeira Rancho Alegre, Cachoeira Santos Dumont e Cachoeira do Pinhal. Pequenas quedas d'água estão em todo o percurso devido à topografia acidentada. O grande desafio atual do rio para o Rio do Peixe é a conservação e o reflorestamento da mata ciliar, pois a saúde do rio e sua fauna dependem diretamente deste trabalho. O município de Socorro também é cortado pelo rio Camanducaia.
Clima
O clima do município é marcado por invernos relativamente frios, com ocorrência de geadas, e nos anos mais frios, temperaturas negativas, e verões amenos devido, principalmente, à altitude e às chuvas abundantes nos meses mais quentes. A ocorrência de invernos mais frios está intimamente ligada à economia do município, uma vez que sua base são as malharias.
De acordo com o sistema de classificação climática de Köppen-Geiger, Socorro tem um clima subtropical úmido.
Cultura
Biblioteca

A primeira tentativa de criação de uma biblioteca municipal na cidade foi ainda em 2 de janeiro de 1942, sob o comando da bibliotecária Nice Lucila Siqueira, quando o prefeito Alfredo Oliveira Santos Jr. cedeu uma pequena sala da própria prefeitura. Porém, pela precariedade das condições, a biblioteca teve vida breve.
A história da Biblioteca Municipal de Socorro, no entanto, retoma de maneira mais formal no final de 1970, quando a prefeitura firma um convênio para receber, em comodato, todo o acervo da Biblioteca Vicentina, por prazo indeterminado; Acervo esse pertencente a Associação de Educação e Cultura.
Como forma de custear a manutenção desse acervo a prefeitura recorreu ao Instituto Nacional do Livro (INL). Dentre as inúmeras funções o INL tinha como princípio ajudar na manutenção de bibliotecas públicas no país. Porém, para firmar essa parceria alguns requisitos eram necessários como, por exemplo, atestado de funcionamento, Lei de criação da biblioteca ou sala de leitura, bem como comprovação de inclusão de verba para manutenção de custeio.
Dessa maneira, ainda em dezembro de 1970, o então prefeito, Imir Baladi, firmou esse convênio com o INL, criando por Lei nº 993 uma sala de leitura e abrindo créditos especiais para as despesas necessárias. Assim, a Biblioteca Municipal começou a ganhar forma oficial, por meio de leis e verbas destinadas especialmente a ela.
Ainda em seu mandato, após a morte da professora Esther de Camargo Toledo Teixeira (1902-1973), Baladi assinou o Decreto nº 704, em março de 1974, para denominar a biblioteca com o nome da professora como homenagem póstuma. Segundo o próprio texto do decreto, essa homenagem seria necessária, pois, "após trinta anos de magistério dedicados à comunidade socorrense, a 'querida mestra' conviveu intensamente com os livros para ministrar suas aulas as luzes do saber."
Um mês depois, em abril de 1974, foi liberado um crédito da contadoria municipal para Biblioteca adquirir móveis e equipamentos, bem como para o pagamento de aluguel. Em outubro houve mais um reforço dessa verba. E por fim, no mesmo ano, são destinadas verbas especiais a Biblioteca para assinaturas de jornais e revistas. Aos poucos a Biblioteca Municipal socorrense se consolidou no erário do município, bem como uma instituição a mais no combate ao analfabetismo e, também, para enriquecimento no setor cultural socorrense.
Uma década depois, em outubro de 1984, Franco Montoro, então governador do Estado de São Paulo, criou o Sistema de Bibliotecas Públicas do Estado de São Paulo (SisEB). Nesse mesmo ano, apenas dois meses depois, Valdir Bortolasso, então prefeito da cidade de Socorro, sancionava, enfim, a lei da criação da Biblioteca Municipal de Socorro, nos moldes da exigência da lei estadual. Dessa forma, a Biblioteca Municipal socorrense já nasceu fazendo parte do SisEB, no qual faz parte até os dias atuais. Portanto, a data oficial da criação da Biblioteca Municipal de Socorro é 06 de dezembro de 1984, pela lei nº 1857.
Já na segunda década do século XXI mais duas leis foram incorporadas à Biblioteca Municipal, estabelecendo primeiramente, quando houver aquisição de livros, a necessidade de se reservar uma parte da verba para compra de livros em formatos acessíveis, isto é, para pessoas com deficiência visual.[20] E também a obrigatoriedade de oferecer o serviço de internet móvel a todos, durante o horário de funcionamento da Biblioteca.
Isso demonstra a adaptação da Biblioteca Pública a sua função ao longo do tempo. A evolução da sociedade socorrense e a própria adaptação da Biblioteca para atender esse público mais dinâmico quanto a sua comunicação, sem deixar de lado aspectos da acessibilidade.
A partir de fevereiro de 2021, com a contratação de um novo bibliotecário, Fábio dos Santos Godói, a biblioteca começa um processo de reestruturação e modernização de suas práticas. A logo da biblioteca é criada em fevereiro e o site oficial da biblioteca é criado em outubro do mesmo ano, até então a biblioteca só possuía uma rede social e a foto utilizada era da professora Esther.
Em seguida, em maio de 2021, a biblioteca cria um repositório institucional para a preservação de suas obras raras e obras da literatura socorrense, digitalizando documentos principalmente sobre a história da cidade de Socorro (SP) para a preservação em longo prazo.
O salto de profissionalização da biblioteca continuou acelerado com a implementação de políticas institucionais como: política de empréstimo; política de desenvolvimento de coleção e desbaste; política para utilização dos computadores e acesso à rede; além da criação de diretrizes para contratação de jovem aprendiz.
Ainda em 2021 é feito uma pesquisa sobre a história da Biblioteca de Socorro, levantamento de leis, depoimentos e relatos da época para traçar o início das atividades, lei de criação, decreto de nomeação etc. Além da criação do site institucional [https://biblioteca.socorro.sp.gov.br/] da Biblioteca de Socorro.
O ponto alto dessas mudanças foi em março de 2023 quando a biblioteca abre seu acervo de maneira pública (OPAC – Online Public Access Catalog), disponibilizando o acesso de maneira online e remota pelo seu site oficial. Usando padrões internacionais como MARC21, sendo a aplicação utilizada o programa Biblioteca Livre (BibLivre).
Em últimas atualizações, no dia 26 de abril de 2023, a Biblioteca de Municipal de Socorro foi, enfim, cadastrada no Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP) sob o nº 001926.0000914/2023.
Economia
A economia de Socorro se estrutura em três atividades principais: agropecuária, turismo e malharia. Socorro faz parte da região do Circuito das Malhas - que, além desta, compreende as cidades de Monte Sião e Jacutinga, no sul de Minas Gerais, e a paulista Serra Negra. A região é caracterizada pela presença do trabalho em domicílio, um tipo de relação trabalhista que assegura a manutenção de empregos de um setor econômico baseado na fabricação de tricôs.
Em 1968, Jorge Fruchi e seu sócio, Mina da Col, que dirigiam a loja O Município, receberam uma proposta para revender um modelo de máquina de costura japonesa chamada Brother 587, importada pela Elgin Máquinas S/A. Três meses mais tarde, chegam à loja as máquinas de tricô. A primeira máquina foi vendida a Glayds Vita Araújo, que já possuía uma Lanofix e fizera um curso na própria empresa, na cidade de São Paulo, e em seguida a ensinar outras pessoas interessadas em aprender a dominar o equipamento em Socorro.
Turismo
O município Socorro tem o turismo como uma de suas principais atividades econômicas É conhecida como a Capital Nacional do Tricô e Malha.
A Feira Permanente de Malhas e o Moda Shopping atendem aos turistas e cobrem as encomendas de grandes lojas da Capital. A cidade também tem potencial para os esportes de aventura. hoje, ela é uma das principais cidades do Circuito Nacional e também faz parte do Projeto Socorro Acessível, em que as práticas esportivas incluem pessoas com necessidades especiais.
A cidade tem uma ampla cobertura de Hotéis e Pousadas distribuídas na cidade e fazem parte do Turismo Rural. Há também cerca de dez alambiques, dez pesqueiros e pequenas propriedades para a comercialização de produtos orgânicos.
Principais modalidades de Esporte Aventura na cidade
- Haka Race: Socorro já recebeu algumas vezes uma das etapas do Haka Race, que é uma competição que envolve várias modalidades como Rafting, Caminhada de longa duração, Ciclo Turismo, Tirolesa e outras.
- Acqua-ride e Boia Cross: Descida em corredeiras utilizando boias infláveis.
- Canoagem: bote inflável duplo, muito ágil para a descida em rios com diferentes graus de dificuldade.
- Rafting: Percurso de 3 a 6 km.
- Rapel: Técnica vertical de descida em corda.
- Tirolesa: Deslizamento entre dois pontos afastados horizontalmente em desnível, ligados por cabo ou corda.
- Escalada: Ascensão de montanhas, paredes artificiais, blocos rochosos utilizando técnicas artificiais.
- Quadriciclo: Passeio com o veículo motorizado.
- Voo livre e Parapente.
Referência para o texto: Wikipédia .

terça-feira, 29 de abril de 2025

REMANSO - BAHIA

Remanso é um município brasileiro no interior do estado da Bahia, às margens do Rio São Francisco, na microrregião de Juazeiro. A cidade original foi inundada pelo Lago de Sobradinho, formado pela Usina Hidrelétrica de Sobradinho, tendo sido uma nova cidade construída às margens do lago, para realocação dos antigos moradores. Fica a 720 quilômetros de Salvador. A população de Remanso, na Bahia, era de 40.586 pessoas no Censo de 2022, do IBGE.
História
A região era primitivamente habitada pelos índios e acoroazes. No começo do século XVII, o território integrava a sesmaria do Conde da Ponte. O povoamento se iniciou no final do século XVIII, na fazenda “Arraial”, pertencente a Monel Félix da Veiga e arrematada por Joaquim José Gonçalves, em 1829. Estabeleceram-se ali famílias retirantes de Pilão Arcado, onde haviam lutas armadas entre Guerreiros e os Militão. A fertilidade do solo e a pesca contribuíram para a fixação dos colonos, que formaram o Arraial de Nossa Senhora do Remanso.
Em 1857, transferiu-se para ele a sede de Pilão Arcado, criando-se o município de Nossa Senhora do Remanso de Pilão Arcado.
Simplificou-se a denominação para Remanso em 1900, com a elevação da vila à cidade. O topônimo está ligado ao fato de as águas do Rio São Francisco correram vagarosamente, ficando como que paradas, naquele trecho.
Pelo Decreto Federal nº 10/77, de 28 de janeiro de 1977, a sede municipal foi transferida para local distante sete quilômetros da cidade velha, inundada pelas águas da Barragem de Sobradinho, no Rio São Francisco. Teve assim, o município, um quarto do seu território inundado e a nova cidade planejada e construída pelo Governo Federal.
Geografia
Clima

Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1961 a 1970, 1973 a 1975 e a partir de 1978, a menor temperatura registrada em Remanso foi de 10,4 °C em 2 de junho de 1964, e a maior atingiu 41 °C em 29 de outubro de 1963. As temperaturas também superaram os 40 °C em outras duas ocasiões, sendo elas nos dias 8 de novembro de 1961 e 19 de outubro de 1963, ambas com máxima de 40,4 °C. O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 148,4 milímetros (mm) em 18 de março de 1963. Outros grandes acumulados iguais ou superiores a 100 mm foram 124,5 mm em 26 de dezembro de 1968, 119,4 mm em 30 de novembro de 1992, 116,2 mm em 22 de março de 1997, 116 mm em 19 de abril de 1967, 113,4 mm em 13 de abril de 1985, 106,6 mm em 24 de janeiro de 2004 e 104,6 mm em 16 de março de 1984.
Economia
Remanso é uma pequena cidade que se destaca por apresentar novas oportunidades de negócios e pela alta regularidade das vendas no ano. Por outro lado, o baixo potencial de consumo é um fator de atenção.
De janeiro a outubro de 2024, foram registradas 411 admissões formais e 379 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 32 novos trabalhadores.
Até novembro de 2024 houve registro de 40 novas empresas em Remanso, sendo que a maioria delas atua com estabelecimento fixo. Neste último mês, 3 novas empresas se instalaram.
Educação
Em 2021, os alunos dos anos iniciais da rede pública da cidade tiveram nota média de 4.3 no IDEB. Para os alunos dos anos finais, essa nota foi de 3.9. Na comparação com cidades do mesmo estado, a nota dos alunos dos anos iniciais colocava esta cidade na posição 303 de 417. Considerando a nota dos alunos dos anos finais, a posição passava a 218 de 417. A taxa de escolarização (para pessoas de 6 a 14 anos) foi de 96.3 em 2010. Isso posicionava o município na posição 322 de 417 dentre as cidades do estado e na posição 4359 de 5570 dentre as cidades do Brasil. Remanso também conta com o Centro de Atendimento Educacional Especializado (CAEE) que visa atividades multidisciplinares, além de trabalhar o pedagógico, a saúde e a educação das crianças. O contato direto com os diretores, professores, médicos, fonoaudiólogos e psicólogos que atendem os alunos é o diferencial do atendimento especializado.
Faculdades
As Faculdades existentes na cidade são: Faculdade Alfredo Nasser (UNIFAN); Universidade Norte do Paraná (UNOPAR); Universidade Aberta do Brasil (UAB) e Estácio.
Referências para o texto: Wikipédia ; Caravela .

segunda-feira, 28 de abril de 2025

NOVO HORIZONTE - SÃO PAULO

Novo Horizonte é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se na Região Imediata de São José do Rio Preto, a uma latitude 21º28'05" sul e a uma longitude 49º13'15" oeste, estando a uma altitude de 447 metros. A cidade possuía 38.324 habitantes em 2022, conforme censo do IBGE. Sua área é de 931,7 km².
O município é formado pela sede e pelo distrito de Vale Formoso.
História
Os primeiros habitantes da terra, que deram origem ao município de Novo Horizonte, procederam de Descalvado e Pirassununga à procura de terras férteis pelo sertão adentro. O cidadão Joaquim Ricardo da Silva, tendo feito uma promessa a São José, resolveu erigir uma Igreja em homenagem ao santo de sua devoção, iniciando a construção em 1895. Para o sucesso da empreitada, os senhores Antônio Cardoso de Moraes, Joaquim Vaz Floriano, Joaquim Portes da Silva e Maria Pinto Cardoso, doaram 20 alqueires de terra que desta forma faziam nascer o Patrimônio de São José da Trindade que, em 1896, passou a chamar São José da Estiva, nome recebido por influência da Fazenda Estiva.
Em 1897, aqui chegou o senhor José dos Santos Fonseca, que comprara terras na região do Rio Morto e achando a florescente povoação semelhante à cidade de Belo Horizonte, participou sua opinião com a Comissão Fundadora, composta por José Carvalho Leme, Pedro Alves do Vale, Irineu da Silva, Joaquim Pinto Cardoso e José Antônio de Lima, e batizou-a com o nome de Novo Horizonte. Nessa época a cidade pertencia ao município de Boa Vista da Pedra, atual cidade de Itápolis.
Construída a Igreja local, a primeira imagem de São José foi doada pelo senhor José Carvalho Leme e transportada de Araraquara para cá, pelo senhor Jerônimo Ramalho, que aqui chegou em 26 de março 1896. A povoação deveria ser construída nas proximidades do Rio Três Pontes, mas a Comissão não achou o local propício, dando, por isso, preferência a uma região mais alta, onde se localizava a Fazenda Estiva. A terra muito fértil, a água límpida, o solo cortado por córregos, favoreceram a implantação da nova cidade.
O distrito de Novo Horizonte foi criado pela Lei Estadual nº 993, de 2 de agosto de 1906, no município de Itápolis, sendo sua sede elevada à categoria de vila, pela Lei nº 1.038, de 19 de dezembro de 1906. A Lei Estadual de nº 1.530, de 28 de dezembro de 1916, criou o município de Novo Horizonte, desmembrado de Itápolis. O município foi instalado em 28 de outubro de 1917.
A comarca de Novo Horizonte foi criada em 1922, antes de ser criado o Cartório de Paz, havia um procurador encarregado de fazer os registros, casamentos e óbitos em Itápolis.
A primeira pessoa registrada em Novo horizonte foi a menina Aparecida de Oliveira, filha de Roldão Oliveira, nascida em 20 de novembro de 1907; o primeiro casamento foi do casal Manuel Barbosa e Maria Oliveira, que aconteceu no dia 24 de dezembro de 1907, já a primeira morte foi registrada no dia 15 de dezembro de 1907 quando faleceu a senhora Almerinda de Jesus. O primeiro juiz de paz que a cidade teve foi Francisco Pires de Morais Teixeira.
Geografia
Novo Horizonte localiza-se no norte do estado, a 410 km da cidade de São Paulo
Hidrografia
A hidrografia de Novo Horizonte está assim composta: Rio Tietê; Rio Ribeirão Três Pontes; Rio Ribeirão do Cervo Grande ou Cervão; Córrego da Estiva; Córrego São José; Córrego Rio Morto; Córrego da Alegria; Córrego São Roque; Córrego da Aparecida; Córrego Grande; Córrego do Pau D'Alho; Córrego do Inferninho; Córrego Saltinho; Córrego da Mata; Córrego da Anita; Córrego do Barro Preto; Córrego do Barreiro; Córrego do Anastácio; Córrego do Mojolinho; Córrego do Coqueiro; Córrego Fundo; Córrego do Valão; Córrego da Mulata; Córrego do Turvinho e Córrego Ribeirão da Ponte Alta.
Rodovias
As rodovias que atendem à cidade são: SP-321 e SP-304.
Vias de Acesso
- Estrada Municipal que liga Novo Horizonte ao Município de Borborema (SP), passando pelo Bairro Porto Ferrão.
- Av. Duque de Caxias, estrada que liga Novo Horizonte ao Município de Urupês (SP).
- Estrada Municipal que interliga a SP-304 até a Estrada Municipal que liga Urupês (SP).
- Estrada Municipal que liga Novo Horizonte ao Município de Irapuã (SP).
- Estrada Municipal que liga Novo Horizonte ao Vale Formoso (SP).
- Estrada do Taquaral.
Clima
Em Novo Horizonte, o verão é quente, úmido, com precipitação e de céu parcialmente encoberto; o inverno é curto, agradável e de céu quase sem nuvens. Ao longo do ano, em
Horizonte atrai vários consumidores da cidade e da região devido sua grande diversidade geral a temperatura varia de 17 °C a 31 °C e raramente é inferior a 12 °C ou superior a 36 °C.
Baseado no índice de turismo, a melhor época do ano para visitar Novo Horizonte e realizar atividades de clima quente é do fim de abril ao início de setembro.
Economia
Há várias A p
pequenas empresas que geram emprego na cidade. O comércio varejista de Novo . rincipal atividade econômica, há anos, gira em torno da cana de açúcar, com 2 grandes Usinas ( Santa Isabel S.A. e S. José da Estiva S.A.) sucroalcooleiras.
Esportes
A cidade de Novo Horizonte possui o time de futebol Novorizontino. Atualmente participa do Campeonato Paulista de Futebol e outras competições. É conhecido como tigre do vale, e no passado já foi Grêmio Esportivo Novorizontino, responsável por nomes consagrados no meio futebolístico, como Paulo Sérgio e Márcio Santos (ambos da Seleção tetracampeã), Maurício (goleiro do Corinthians), Helder, Alessandro Cambalhota (com passagens por vários clubes do brasil e do mundo), Luís Carlos Goiano (do Grêmio de Porto Alegre), Esquerdinha e muitos outros, além de técnicos consagrados como Nelsinho Batista.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark .

sábado, 26 de abril de 2025

ANDRADAS - MINAS GERAIS

Andradas é um município brasileiro do estado de Minas Gerais, situado na microrregião de Poços de Caldas. Sua população recenseada em 2022 era de 40.553 habitantes. A área municipal é de 469,396 km² e a densidade demográfica, 86,39 habitantes por quilômetro quadrado.
O município é constituído por três distritos: Andradas, Gramínea e Campestrinho.
História
O povoamento que gerou a cidade de Andradas começou a acontecer no início do século XIX, período de decadência da extração do ouro na região central do Estado e emergência da pecuária bovina e agricultura em outras regiões do Estado, embora desde 1792 "campos" da região já tivessem sido citados em inventários registrados por memorialistas como símbolos do início da ocupação local. A partir da década de 30 do mesmo século, começam a ser registradas as hipotecas e escrituras de compra e venda de terras do emergente núcleo populacional.
Documentações do século XIX mostram que a ocupação se deu especialmente a partir da segunda quinzena do mesmo século, mas o crescimento populacional se concentrou, desde então, em sua maior parte, no final do século XIX e começo do século XX, em função da chegada de imigrantes estrangeiros, vindos das fazendas de café, sobretudo de São João da Boa Vista, uma das cidades vizinhas.
Os imigrantes italianos foram os mais numerosos, mas também vieram espanhóis, gregos, libaneses, alemães, suecos e portugueses, conforme destaca o livro Os Estrangeiros na Construção de Andradas, de Nilza Alves de Pontes Marques.
Até 1888, a localidade era um distrito chamado São Sebastião do Jaguari e esteve ligada à cidade de Caldas. Desmembrou-se com o topônimo Caracol, nome de uma serra que emoldura a cidade.
Em 1928, o topônimo Caracol foi alterado para Andradas, em homenagem ao ex-presidente do Estado, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada, natural de Barbacena, uma estratégia para bajular o político e trazê-lo à cidade e satisfazer ao interesse do presidente da Câmara da época, Orestes Gomes de Carvalho, cujo efeito não teve o propósito estabelecido. A mudança foi, portanto, arbitrária e, ainda hoje, há quem chame a cidade de Caracol. Um grupo queria a volta do nome São Sebastião do Jaguari, fato destacado como um plebiscito estampado em 1932 pelo jornal O Popular.
Em 1874, os moradores de São Sebastião do Jaguari endereçaram uma carta à Câmara de Mogi Mirim com o pedido para da transferência da freguesia para a Província de São Paulo. Os motivos foram econômicos e infraestruturais, mas a vila de Caldas, que havia perdido parte de seu território, viu-se ameaçada com uma possível queda na arrecadação de impostos e, em resposta, pediu a sua permanência para a Província de Minas Gerais.
Os impasses territoriais para a demarcação de fronteira exigiram um estudo detalhado, na década de 90 do século XIX, para a produção cartográfica da região, mas a fixação definitiva da fronteira regional seria realizada somente em 1937.
A cidade, na última década de 50, juntamente com outras cidades mineiras, tentou novamente se ligar, jurisdicionalmente, a São Paulo, haja vista que a cidade, historicamente, costuma ficar esquecida pelo governo estadual.
Em 1932, em meio a Revolução Constitucionalista, Andradas recebeu tropas para atacar o estado paulista. Na ocasião, foram cavadas trincheiras na divisa com São João da Boa Vista antevendo um ataque, que nunca aconteceu.
Terra do vinho
Com a imigração italiana, houve a consolidação da vitivinicultura do município e a construção do epíteto
"Terra do Vinho". Mas o cultivo de videiras foi introduzido no município no século XIX, pelo Coronel José Francisco de Oliveira. Tradições orais também apontam que as vinhas podem ter sido iniciadas no município pelo Coronel Gabriel de Oliveira, Joaquim Teixeira de Andrade e Francisco Daniel Pontes.
Até meados da metade do século passado, cerca de 54 famílias produziam vinho em escala comercial. Fala-se também que o número chegou a 72 unidades produtivas. Atualmente, são 7 famílias, que produzem a bebida a partir de 11 variedades.
A cultura do café é atualmente a cultura agrícola predominante, empregando cerca de 9 mil pessoas no período de colheita, conforme dados da Cooperativa Agropecuária Regional de Andradas (Cara).
Geografia
O município de Andradas está situado no sul do Estado de Minas Gerais, integrando a mesorregião Sul/Sudoeste de Minas e a microrregião de Poços de Caldas. A cidade de Andradas está a uma altitude de 920m e tem sua posição marcada pelas coordenadas geográficas 22º04'05” de latitude Sul e 46º34'04” de longitude Oeste, no ponto situado na Igreja Matriz.
Os municípios limítrofes são Poços de Caldas a noroeste e norte; Caldas a nordeste; Ibitiúra de Minas e Santa Rita de Caldas a leste; Ouro Fino a sudeste; Jacutinga e Albertina a sul; e os paulistas Santo Antônio do Jardim a sudoeste; e Espírito Santo do Pinhal, São João da Boa Vista e Águas da Prata a oeste.
Relevo
São encontradas três tipos de relevo: o primeiro na porção norte, situada entre a Serra do Caracol e o limite norte do município onde predominam planaltos, com altitude entre 1.350 e 1.500 m; o segundo compreende toda a porção central do município, limitada ao norte pelas Serras do Caracol, ao sul pela do Bebedouro e a sudeste, pela Serra do Pau d'Alho, corresponde a um relevo de colinas. Os topos são planos e ligeiramente inclinados e sua altitude situa-se entre 900 e 970 m, aproximadamente; a terceira parte compreende as áreas serranas. Ao norte da cidade, localiza-se a Serra do Caracol, que se prolonga para oeste através da Serra do Gavião. As altitudes são superiores a 1.400 m, com destaque para o Pico do Gavião que se situa a 1.657 m.
Vegetação
Ocupada anteriormente por matas tropicais e pelos campos de altitude, atualmente são as pastagens que predominam na região. São encontradas apenas pequenas reservas da antiga mata muito degradada. O tipo de mata mais comum é a de galeria ou mata ciliar. Nos altos planaltos, a vegetação natural é o campo de altitude, onde predominam formas vegetais rasteiras, principalmente gramíneas.
Hidrografia
O município tem como rio principal o Jaguari-Mirim, que atravessa a parte central do município vindo de Ibitiúra de Minas, onde se localiza sua nascente. Na porção norte destacam-se os ribeirões do Tamanduá e das Antas. A cidade é rica em água: há pequenos córregos, razoavelmente, caudalosos em várias propriedades rurais. Um dos córregos mais conhecidos, da cidade, é o Córrego do Mosquito. Na área urbana, outros rios são: Rio Caracol, que passa pela Vila Leite; e Rio Pirapitinga, que passa pelos bairros João Teixeira Filho, Jardim Panorama, Jardim Itália e Vila Mosconi. Outros córregos: da Farinha, do Tanque, Retirinho, Angola, Cachoeira, Cambuí, Água Espelhada e São João da Gama (este entre as serras do Bebedouro e São João). Outros ribeirões: Cocais, Prata e São João.
Ecologia
O município é, desde 2008, pioneiro regional - tanto do entorno que inclui cidades paulistas, assim como no Sul de Minas) - na instalação de um aterro sanitário, embora a coleta seletiva ainda não seja realizada no município e o próprio aterro ainda precise de adequação para o funcionamento.
Entre os grupos que atuação na disseminação de políticas ambientais, como o plantio de árvores, está o Impressão Verde e a ONG Caracol.
Clima
Em Andradas, a estação com precipitação é úmida e de céu quase encoberto; a estação seca é de céu quase sem nuvens. Durante o ano inteiro, o clima é morno. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 10 °C a 28 °C e raramente é inferior a 6 °C ou superior a 32 °C.
Baseado no índice de turismo, as melhores épocas do ano para visitar Andradas e realizar atividades de clima quente são do início de abril ao início de junho e do fim de julho ao início de outubro.
Cultura
Movimentos culturais

A cidade realiza, anualmente, o Festival da Canção de Andradas. Gêneros como MPB e música raiz tendem a ser comuns. Preza-se, sobretudo, as composições próprias e outras como alternativa às de massa.
Em 2007, foi criado o Brasil Instrumental Música, como evento expositivo, sendo comum a execução de música erudita e música clássica. O evento voltou a acontecer em 2008, 2009 e 2010 com o nome de Brasil Instrumental Andradas.
Entre 2006 e 2008 aconteceu a Festa D'Itália com o objetivo de celebrar e de refletir sobre a imigração italiana na cidade.
Mostras de artes como o Salão Andradense de Artes (Saars) e o Andradas em Arte acontecem esporadicamente (sem data fixa). É conduzido e idealizado por artistas com apoio da prefeitura local.
Em 2006 e 2007 aconteceu o Andradas Café Show com palestras, concursos, degustação de café, etc.
A cidade tem também uma banda municipal: Lira da Mantiqueira e diversos corais (Coral infantil da Escola Adventista, Coral do Colégio Junqueira Lemos, Coral Municipal Infantil, Coral Municipal Adulto Acalanto, Coral Feminino Quadrangular e cerca de 5 corais da Igreja Católica), além do Grupo Violeiros de Andradas e Violeiros Mirins.
Outro grupo marcante na cidade é o Grupo das 4, formado por seresteiros, declamadores, escritores e compositores.
Há também dois grupos de Folia de Reis: Estrela Guia, coordenado por Juraci Custódio, e Andradas, conduzido por moradores do distrito Campestrinho.
Bibliotecas
O município possui uma biblioteca municipal. Inaugurada em 1972, a Biblioteca Municipal Delia Maria Risso de Souza possui cerca de 45 mil volumes em seu acervo bibliográfico.
Teatros
A cidade tem um teatro: Teatro Municipal José Stivanin, onde acontecem, esporadicamente, mostras de artes plásticas e peças teatrais. Semanalmente, há aulas de música (piano, violão, guitarra etc.) e de técnicas diversas de artes plásticas.
Museus
Inaugurado em 1995, o Museu Municipal João Moreira da Silva abriga vestígios de parte da história de Andradas. Hoje, ele se encontra instalado na Casa da Memória. Nesse museu encontram-se diversos documentos, livros, mapas, cartas, objetos, fotografias, etc. que contam a história da região de Andradas, do Sul de Minas Gerais, do Estado de Minas Gerais e do Brasil.
Pavilhão do vinho
Andradas tem um local para receber eventos culturais, o Pavilhão do Vinho, que antes recebia a Festa do Vinho, mas de lá saiu, porque o local se tornou pequeno frente a ampliação do público. Anualmente, o local recebe a exposição da Associação Comercial Industrial e Rural de Andradas (Acira), que é uma mostra, paralela à Festa do Vinho de Andradas, com empresas, mormente, de Andradas.
Feriados
- 20 de janeiro - Dia do Padroeiro São Sebastião
- 22 de fevereiro - Aniversário de Andradas
Economia
A economia se baseia, sobretudo, no setor terciário (serviços), mas outros setores têm algum nível de desenvolvimento.
Indústria
Destaca-se a produção de louça sanitária, indústria moveleira (empresas de organização familiar que surgiram de um pequeno negócio), confecções (de malhas, vestuário masculino e feminino em tecidos diversos e moda em couro), tecnologia vegetal (da empresa Multiplanta sai 70% das mudas de morangos produzidas em todo o Brasil) e laticínios.
A permanência de algumas indústrias na cidade graças ao fornecimento de Gás Natural Liquefeito (GNL) pela Gasmig (por meio do Consórcio Gemini, associação entre Petrobrás e White Martins).
Agropecuária
Destaca-se, sobretudo, o cultivo de café, que continua, há décadas, sendo o produto agrícola que mais retorna em recursos financeiros para produtores e para a cidade. Segundo a Pesquisa Agrícola Municipal, do IBGE (2006), divulgado em outubro de 2007, Andradas é o 19º maior produtor de café beneficiado do Estado (em quantidade) e está em os 35 maiores produtores nacionais (em rentabilidade, segundo a mesma pesquisa).
O plantio de flores se tornou um dos maiores expoentes da economia local (o maior produtor de Minas Gerais) pela vinda de produtores da cidade de Holambra/SP, haja vista que o clima ameno favorece o desenvolvimento de botões e hastes.
Em 2010, o município, com 95 hectares de área plantada, atingiu o posto de maior produtor de rosas em estufa do Brasil.
Embora alguns produtores ainda permaneçam na cidade, a produção de batatas se encontra em decadência, pois a maior parte dos produtores se deslocaram para outras regiões do Estado, em decorrência, sobretudo, do esgotamento e valorização das terras.
A produção de vinhos é razoável: a cidade teve muitas vinícolas, mas a fragilidade das empresas não foi maior que a exigência de mercado, embora ainda existam adegas centenárias. Nos últimos tempos, algumas variedades têm sido acompanhadas da melhoria genética a partir de apoio do Núcleo Tecnológico ligado à EPAMIG, situado em Caldas, uma das cidades vizinhas.
Há produção de bananas, com bom nível de desenvolvimento (alta rentabilidade). Segundo a Pesquisa Agrícola Municipal( uma pesquisa do IBGE, em 2006), Andradas é o 18º maior produtor de bananas do Estado (em valor produzido).
Turismo
O turismo tem sido sazonal, ou seja, concentrado em épocas festivas, como Festa do Vinho de Andradas, que acontece em julho de cada ano (desde 1954 quando começou a festa), e em campeonatos de voo livre no Pico do Gavião).
Nas últimas administrações municipais, o turismo tem sido questionado e tenta-se torná-lo uma atividade importante e geradora de renda, especialmente pelas belezas naturais de Andradas e região.
A cidade faz parte da rota conhecida como Caminho da Fé, que começa na vizinha cidade de Águas da Prata passando por Andradas até a cidade de Aparecida. A cidade também está incluída no roteiro Caminhos Gerais e Rota das Capelas. Ou seja, o foco tem sido o ecoturismo, sendo a Pedra do Elefante (11 km do centro da cidade), onde será criado o Parque Ecológico do Elefante, Pedra do Pântano, Gruta das Queixadas, Toca das Andorinhas e, principalmente, o Pico do Gavião os pontos mais conhecidos.
Na Praça Coronel Antônio Augusto de Oliveira, centro da cidade, há um Centro de Atendimento ao Turista (CAT).
Educação
Dados de 2007 apontam Andradas entre as 235 cidades brasileiras com maior Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Segundo dados do Inep, a cidade tem 29 escolas: seis estaduais, 15 municipais e oito privadas.
Segundo o Censo Escolar da Educação Básica, em 2009 há em Andradas 6.383 estudantes. Em 2008, o total era de 6.502 estudantes.
Esporte e lazer
Andradas também é conhecida pela prática de esportes radicais como voo livre, no famoso Pico do Gavião, onde ocorreram e ocorrem vários campeonatos, incluindo, campeonatos brasileiros e uma etapa do mundial, além de escaladas na linda Pedra do Elefante, um dos cartões postais da cidade, além de outros esportes de aventura em algumas das muitas canhoeiras da cidade como a Cachoeira Olho D'água e Cachoeira dos Macacos. Tirolesa, rappel, 4x4, bike, trekking também são comuns na cidade.
Clubes
A cidade é sede do Rio Branco de Andradas Futebol Clube, também conhecido como Azulão da Mantiqueira, uma das equipes mais tradicionais do futebol mineiro. Seu estádio é o Parque do Azulão, com capacidade para 8.000 espectadores. Andradas foi a menor cidade mineira a contar com time na primeira divisão nas temporadas de 2008 e 2009. Além do estádio, o clube também tem a Sede Olímpica e uma danceteria. A cidade ainda possui o Clube Rio Branco, onde há uma instalação física com restaurante, área de eventos e bar e outra sede para eventos e prática esportiva, conhecida como sede Campestre, distante da zona urbana. Ambos os clubes estiveram ligados por muito tempo. Além desses, há também a AABB, o UVA (União dos Veteranos de Andradas), conhecido na cidade como Clube de Campo, e o Clube de Voo Livre Gavião, localizado no Pico do Gavião.
Rodovias
Andradas pode ser acessada em trecho da BR-146 que liga o município a Poços de Caldas e a divisa com o Estado de São Paulo no município de Santo Antônio do Jardim ou pela MG-455 que liga Andradas a Ibitiúra de Minas.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark .

sexta-feira, 25 de abril de 2025

PORTO DE MOZ - PARÁ

Porto de Moz é um município brasileiro do estado do Pará. Localiza-se no norte brasileiro, a uma latitude 01º44'54" sul e longitude 52º 14' 18" oeste.
História
Cidade de origem indígena chamada de Porto de Moz (Porto de Pedra) pelos índios Monturús.
Em 1635 uma expedição dos jesuítas liderada por Pedro Teixeira fundou a vila de Porto de moz.
A aldeia indígena ficou conhecida como o bairro de Maturu.
As origens da atual sede do município são encontradas no aldeamento Muturu, estabelecido pelos capuchos de São José, em data que a tradição indica, como 1639.
Em 1758, foi criado o município pelo governador e capitão-general, Francisco Xavier de Mendonça Furtado. Deu-lhe a categoria de vila, com a denominação de origem portuguesa, de Porto de Moz (idêntica à localidade de Porto de Mós, existente em Portugal), em cumprimento à Lei de 6 de julho de 1775 e fazendo a instalação em 16 de julho do mesmo ano.
Seus limites foram estabelecidos pelo ouvidor Madeira Fernandes, assim permanecendo até 1801, quando foi incluído em seu território, o lugar Boa Vista.
Nas sessões do Conselho de Governo do Pará, de 10 a 17 de maio de 1833, pertenceu como vila, ficando à frente dos termos de Veiros, Pombal e Souzel, que haviam perdido a categoria de vila. Pelo Decreto nº 218, de 9 de novembro de 1890, o governo do Estado concedeu o título de cidade a Porto de Moz.
Em cumprimento ao Decreto nº 6, de 4 de novembro de 1930, o município foi suprimido e foi incorporado ao território de Gurupá, recuperando a sua autonomia pelo Decreto nº 2.805, de 10 de dezembro de 1937.
Segundo o quadro de divisão territorial, de 31 de dezembro de 1937, oito distritos compunham Porto de Moz: o da sede e os de Alto Xingu, Aquiqui, Souzel, Tapará, Pombal, Veiros e Vilarinho do Monte. Pelo quadro anexo ao Decreto-Lei nº 2.972, de 31 de março de 1938, era constituído de 4 distritos: Porto de Moz, Souzel, Vilarinho do Monte e Veiros.
Em face do Decreto-Lei nº 3.131, de 31 de outubro de 1938, que estabeleceu a divisão para o período 1939-1943, pertenceu como os mesmos distritos, apesar de o distrito-sede haver perdido para Vilarinho do Monte o território da zona de Tapará.
Atualmente, possui somente 3 distritos: Porto de Moz (sede), Vilarinho do Monte e Vieiros.
Em agosto de 2017, a cidade serviu de centro de operações quando do naufrágio da embarcação Capitão Ribeiro, no rio Xingu, que causou 23 vítimas mortais. Muitos dos passageiros que viajavam no navio eram naturais desta cidade.
Geografia
Localiza-se à latitude 01º44'54" sul e à longitude 52º14'18" oeste, com altitude de 15 metros. A população de Porto de Moz, no Pará, em 2022, segundo censo do IBGE, era de 40.597 habitantes, distribuídos em uma área de 17.423,017 km².
Clima
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), desde 1963 a menor temperatura registrada em Porto de Moz foi de 16 °C nos dias 15 de fevereiro de 1968 e 1° de março de 1971 e a maior atingiu 37,4 °C em 16 de novembro de 1973. O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 153,6 milímetros (mm) em 10 de abril de 2002. Abril de 2005, com 659,1 mm, foi o mês de maior precipitação.
Economia
Porto de Moz é um município de grande relevância na região que se destaca por apresentar novas oportunidades de negócios e pelo alto crescimento econômico. O baixo potencial de consumo e a baixa regularidade das vendas no ano são os pontos de atenção.
De janeiro a outubro de 2024, foram registradas 116 admissões formais e 101 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 15 novos trabalhadores.
Até novembro de 2024 houve registro de 5 novas empresas em Porto de Moz, sendo que a maioria delas atua com estabelecimento fixo. Neste último mês, não foi identificada nenhuma nova empresa.
Pontos Turísticos
Os principais pontos turísticos da cidade são: Praia da Chácara (zona urbana); raia do Maruá (zona rural); Balneário Xingú Mix (zona rural, estrada); Campo Grande. (zona rural) e Praia do Monte Verde (zona rural).
Referências para o texto: Wikipédia ; Caravela .

quinta-feira, 24 de abril de 2025

BORBA - AMAZONAS

Borba é um município brasileiro no interior do estado do Amazonas, Região Norte do país. Localiza-se ao sul de Manaus, capital do estado, distando desta cerca de 208 quilômetros. A população da cidade chegou a 33.056 pessoas no Censo de 2022, do IBGE, sendo assim o décimo quinto município mais populoso do estado e o terceiro de sua microrregião. Seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0.599, de acordo com dados de 2000, o que é considerado médio pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Ocupa uma área de 44.251,185 km², o que representa 2.8172% do território do estado do Amazonas, além de 1.1484% do território da Região Norte do Brasil e 0.5208% de todo o território brasileiro. Desse total 3,1542 estão em perímetro urbano. Borba é o vigésimo maior município do Brasil em área territorial. A densidade demográfica é de 0,80 habitantes/km².
A vegetação do município é composta majoritariamente pelo bioma amazônico, por se situar na região Amazônica.
História
Primórdios

Borba tem suas origens voltadas ao século XVIII, especificamente ao ano de 1728, quando o Padre João Sampaio, da Companhia de Jesus, aportou na localidade. Até então, o lugar era um agrupamento de índios muras, situado à margem direita do rio Madeira e chamado de Sapucaia-Oroca. O Padre João Sampaio, que tinha por objetivo difundir o catolicismo na região, havia iniciado sua trajetória religiosa em 1712, na região de Canumã e Abacaxis, onde construiu casas, igrejas e formou núcleos de povoações, sempre de cunho religioso.
Segundo a tradição dos nativos, os habitantes tributavam culto a Tupana, o que dificultou a primeira aproximação dos índios muras, considerados como perigosos, com os portugueses. A aproximação deu-se através da grande experiência catequista do jesuíta João Sampaio, tendo fundado a aldeia do Trocano, que se tornou a mais alta povoação do rio Madeira e teve apenas quinze anos de vida jesuítica. Curiosamente, a aldeia do Trocano não foi o primeiro povoamento fundado pelo padre: Este já havia fundado a Aldeia de Santo Antônio das Cachoeiras, próxima ao rio Jamari, que já se encontrava em avançado estado de desenvolvimento e ocupação.
Após a criação da Capitania de São José do Rio Negro - que originou o estado do Amazonas - em 1755, o Governador e General do Grão-Pará e Maranhão, Francisco Xavier de Mendonça Furtado elevou o povoado à categoria de Vila de Borba Nova, com o objetivo de contribuir para o povoamento da capitania. Tal feito recebeu grandíssima relevância, tendo em vista que o Governador foi pessoalmente ao povoado para cumprir o objetivo.
Entre as iniciativas tomadas por Mendonça Furtado para incrementar o povoamento da região do atual município de Borba e da capitania, estão a concessão de favores políticos e ofertas de instrumentos agrícolas aos portugueses que aceitassem manter casamento com índias. Essas uniões matrimoniais, entre portugueses e nativos, iniciaram-se em um curto período em Borba.
O distrito e município foram criados em 1756, com o nome de Borba, a Nova. Após a pacificação dos silvícolas, houve prosperidade em toda a região do rio Madeira. O apogeu de Borba deu-se a partir de 1785, quando a vila passou a cultivar café e exportar para Belém, até então capital do Grão-Pará. Após a independência do Brasil, em 1822, nativistas insuflaram os índios muras, que acabaram por invadir a vila em 1833, à cata de portugueses. Entre 1835 e 1839, Borba resistiu aos cabanos, apesar de registrar violentos ataques destes.
Formação administrativa e história recente
Após viver por 77 anos com a condição de município, Borba perdeu-o em 1833, através da Lei Geral de 17 de maio. Sua hegemonia municipal foi várias vezes restabelecido e suprimido. Por fim, sua condição de município definitiva veio com a Lei nº 781, de 26 de setembro de 1888, com território desmembrado do município de Manaus. Com o início do período republicano no Brasil, criou-se a Lei nº 33, de 4 de novembro de 1892, que confirmou a sua situação atual de município do Amazonas. O Decreto-Lei Estadual nº 68, de 31 de março de 1938, concedeu foros de cidade à localidade. O termo judiciário data de 1891. A comarca do município é datada de 1894, sendo restaurada várias vezes. Sua última reinstalação ocorreu em 4 de janeiro de 1929, por conta da Lei nº 1.397.
Em 1955, dois de seus distritos foram emancipados: Foz do Aripuanã e Sumaúma, ambos em 19 de dezembro, desanexados para formarem novo município. Atualmente, Borba é um dos 62 municípios do Amazonas. Além da sede municipal, compõe-se de 2 distritos: Axinim e Canumã.
Geografia
O município de Borba está localizado no estado do Amazonas, na Mesorregião do Sul Amazonense, que engloba 10 municípios do estado distribuídos em três microrregiões, sendo que a microrregião à qual o município pertence é a Microrregião do Madeira, que reúne cinco municípios: Borba, Apuí, Humaitá, Manicoré e Novo Aripuanã.
Sua altitude é de 45 metros em relação ao nível do mar.
Municípios limítrofes
A cidade de Borba faz limites territoriais com os municípios de Autazes, Nova Olinda do Norte e Careiro ao norte; Beruri ao oeste; Novo Aripuanã e Manicoré ao sul; e Maués ao leste.
Seu limite com Autazes se inicia na confluência do igarapé Traíra com o rio Tupana, descendo este rio por linha mediana até alcançar sua confluência com o rio Preto do Igapó-Açu. A partir de então, o divisor de águas dos rios Madeira-Paraná e Autaz-Açu passa a ser usado como limite territorial entre os dois municípios, até alcançar sua interseção com a margem esquerda do rio Madeira. O limite entre Borba e Nova Olinda do Norte começa na interseção da margem esquerda do rio Madeira com o paralelo do igarapé da Boca do paraná do Canumã. Este lago, por sua vez, é usado como linha divisória até alcançar o rio Abacaxi. Por último, o fim dos limites territoriais é delimitado na confluência do rio Abacaxi com o igarapé da Castanha.
Borba e Careiro iniciam seus limites de área na rodovia BR-319, nas margens do rio Tupana. Segue-se a divisão deste rio até a confluência do igarapé Traíra. Já os limites entre Borba e Beruri se iniciam Começa na interseção no rio Luna com o eixo da rodovia BR-319, esta rodovia, no sentido da sede do município de Manaus, serve como linha divisória até alcançar sua interseção com o rio Tupana.
O rio Sucunduri e o lago Acará serve como limite territorial entre Borba e Novo Aripuanã. Este igarapé, por sua linha mediana, é usado como divisor, alcançando a confluência do igarapé Acarazinho. Por último, os rios Madeira, Preto e o igarapé Surubim marcam o fim dos limites territoriais entre os dois municípios. Para dividir os limites territoriais entre Borba e Manicoré, novamente se usa a BR-319. Além desta, usa-se também os rios Preto do igapó-Açu, Madeira, igarapé Surubim e por último, o rio Luna.
Para delimitar os limites territoriais entre Borba e Maués, usa-se principalmente o igarapé Castanha e o rio Abacaxi. Na confluência destes dois rios, se inicia os limites territoriais entre os dois municípios, seguindo por linha mediana, até alcançar suas cabeceiras no divisor de águas rios Sucunduri e Tapajós. Na região sudeste, o divisor passa a ser o rio Teles Pires e São Manoel com o rio Juruena.
Clima
Em Borba, o verão é curto e quente; o inverno é longo, morno e com precipitação. Durante o ano inteiro, o tempo é opressivo e de céu encoberto. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 24 °C a 34 °C e raramente é inferior a 22 °C ou superior a 37 °C.
Baseado no índice de praia/piscina, a melhor época do ano para visitar Borba e realizar atividades de clima quente é do meio de junho ao meio de agosto.
A estação quente permanece por 2,6 meses, de 12 de agosto a 1 de novembro, com temperatura máxima média diária acima de 33 °C. O mês mais quente do ano em Borba é setembro, com a máxima de 34 °C e mínima de 25 °C, em média.
A estação fresca permanece por 5,5 meses, de 23 de dezembro a 7 de junho, com temperatura máxima diária em média abaixo de 31 °C. O mês mais frio do ano em Borba é fevereiro, com a mínima de 24 °C e máxima de 30 °C, em média.
Economia
Destaca-se, sobretudo, na área de prestação de serviços, pecuária e agricultura.
Setor primário
O setor primário em Borba é bem desenvolvido e constitui-se como a principal base da economia. Entre as produções da agricultura do município, destacam-se o mamão, maracujá, laranja, banana, abacate, coco da baia, limão e urucu.
O município possui rebanhos de bovinos, suínos, equinos, caprinos, ovinos, bubalinos e aves, incluindo galinhas, galos, frangos e pintinhos. Há ainda de se destacar que é produzido leite de vacas, além de ovos de galinha e mel de abelha.
Educação
Borba vem atingindo uma nota estável no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) nos últimos anos. O crescimento vem se mantendo estável, embora com pouca progressividade. As notas padronizadas das disciplinas de língua portuguesa e matemática, tidas como as principais do ensino brasileiro, ficou em 4,60 pontos, sendo consideradas baixas. O indicador aponta, ainda, que 12% das instituições de ensino do município atingiram a meta proposta, enquanto outras 6% registraram queda.
Além de instituições de ensino primários, não há no município unidades que ofereçam ensino superior.
Turismo
Os principais pontos turísticos da cidade são: Basílica de Santo Antônio de Borba; Estátua de Santo Antônio de Borba; Balneário do Lira; Clubes com piscina e praia; Fonte das Bicas; Passos Processionais de Borba; Passos do Senhor; Igreja de São Bartolomeu; Ermida de São Gregório; Castelo de Borba; Capela do Senhor Jesus dos Aflitos.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark .

quarta-feira, 23 de abril de 2025

COLINAS - MARANHÃO

Colinas é um município brasileiro do estado do Maranhão. Localiza-se a uma latitude 06º01'33" sul e a uma longitude 44º14'57" oeste, estando a uma altitude de 141 metros. Sua população era de 40.316 habitantes, de acordo com o censo do IBGE, de 2022. Possui uma área de 1.980,552 km², sendo a maior cidade da Microrregião chapadas do alto itapecuru.
Considerada a “Princesinha do Alto Sertão Maranhense”, banhada pelas águas mornas dos rios Itapecuru e Alpercatas, rodeada pela Mata dos Cocais e floresta típicas da Pré-Amazônia Maranhense, Colinas é uma cidade encravada no meio de um grande vale, cercados de colinas e serras, daí origina-se seu nome.
É a cidade polo da Região de Planejamento do Alpercatas, sendo o município com maior população, maior centro comercial, educacional onde disponibiliza de vários campi como: IFMA - Instituto Federal do Maranhão, IEMA - Instituto Estadual do Maranhão , UEMA - Universidade estadual do Maranhão - Campus Colinas, Polo EAD Anhanguera, Polo EAD Estácio de Sá. É a maior cidade, também, da microrregião Alto Itapecuru .
Gentílico - Os habitantes se chamam colinenses.
História
O nascimento de Colina deve-se à iniciativa do Coronel José Venâncio Dias, que era o proprietário de terras que deram origem ao município, denominadas Fazenda Colina. A Fazenda Colina era constituída de três partes: Baixada – atual centro da cidade, Baixadinha – que inclui parte do Bairro Cemitério e Cabaças onde está hoje localizado o Pólo Regional de Desenvolvimento dos Agronegócios da Alta Mogiana.
No dia 7 de fevereiro de 1917 foi criado o Distrito de Paz de Colina. O município fora criado pela Lei Estadual nº 2096, de 24 de dezembro de 1925, foi instalado no dia 21 de abril de 1926, data esta, considerada de emancipação político-administrativa.
A cidade compreende um território de 424 km2 de área que faz divisa com os municípios de Barretos, Jaborandi, Terra Roxa, Bebedouro, Monte Azul Paulista e Severínia.
Além do Coronel José Venâncio Dias, são também fundadores: Luciano de Mello Nogueira e Antonio Junqueira Franco, porém a estes, deve-se acrescentar os nomes das demais fazendeiros do município – do Turvo, Onça, Consulta, Retirinho, Cava e etc., que prestigiaram com apoio e confiança, as decisões dos 3 primeiros.
Nos anos anteriores a 1926, a história de Colina foi uma verdadeira luta de desbravamento promovida pelas primeiras famílias que aqui chegaram no final do século XIX, por volta do ano de 1900.
A Companhia Paulista de Estradas de Ferro já havia estendido seus trilhos até Bebedouro e dependia de verba para aquisição do leito ferroviário até Barretos. Foi aí, que entrou em cena o Coronel José Venâncio Dias que foi até Campinas e em reunião com os diretores da Ferrovia, ofereceu, gratuitamente, a faixa de terras necessária ao empreendimento. Diante da oferta, um dos diretores perguntou: O que espera o Coronel ganhar com essa doação? José Venâncio respondeu: “Desejo ouvir o apito de um trem; anúncio sonoro do progresso para toda nossa região”. A terra foi doada e em 1905, José Venâncio Dias, sentado à varanda de sua fazenda, ouvia apitar o primeiro trem com destino à Barretos.
A cidade de Colina se expandiu graças à cultura do café, que aos poucos foi dando lugar à pecuária e lavouras diversas.
Hoje o grande atrativo é o cavalo, que a tornou conhecida em todo o Brasil como “Capital Nacional do Cavalo”, em virtude da criação de cavalos em propriedades particulares e no Polo Regional de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegócios, destinados à Cavalaria 9 de Julho , no município e das equipes de Polo reconhecidas internacionalmente e a prática do hipismo que levou à formação de vários cavaleiros olímpicos representando o Brasil em eventos internacionais e nacionais.
Em virtude da tradição hípica, o município realiza a Festa do Cavalo anualmente durante o mês de julho, no Recinto Municipal, atraindo turistas de todo o Brasil e cavaleiros internacionais para as competições hípicas.
Colinas (na época "Picos") recebeu status de cidade pela lei estadual nº 76, de 10 de abril de 1891 e recebeu a sua atual denominação em 1943.
A história da cidade de Colinas, no Maranhão, está relacionada com a Fazenda Grande, que foi o local onde se desenvolveu o povoado:
- 1868 - a Fazenda Grande é elevada a Distrito Administrativo, com o nome de Consolação
- 1870 - o Distrito é elevado a Vila, recebendo o nome de Vila de Picos
- 1891 - a Vila de Picos é elevada a cidade de Picos
- 1943 - a cidade de Picos passa a chamar-se Colinas, por ser cercada por morros.
A cidade foi inicialmente um porto de desembarque de Passagem Franca, à margem do rio Itapecuru. A construção de um armazém para estocar mercadorias foi o marco inicial do futuro município.
Geografia
Colinas está localizada na região conhecida desde o início do século XIX como sertão do Alto Itapecuru. O território municipal se estende às margens do rio Itapecuru e rio Alpercatas, mas sua sede está situada na margem direita do Rio Itapecuru, recebendo a mesma denominação do município. Distante 437 quilômetros de São Luís, a cidade é cortada pelas rodovias BR-135, MA-132 e MA-270.
Uma das maneiras de proteger as nascentes é abrindo aceiros no cerrado. Os brigadistas abrem clareiras na vegetação para impedir a passagem do fogo. Agosto é um dos meses mais quentes do ano, com focos de queimadas. A defesa civil emite estado de alerta para a baixa umidade do ar pois as taxas na região ficam abaixo de 30%, um clima de deserto em pleno cerrado.
Clima
O clima da região é úmido, devido à aproximação com o rio Itapecuru, com estações bem definidas, períodos de chuva e de estiagem, com uma temperatura que varia em torno dos 34º durante o dia. Já à noite, há uma temperatura agradável, podendo chegar até 20º. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), desde 1976 a menor temperatura registrada em Colinas foi de 13,5 °C em 8 de agosto de 1977 e a maior atingiu 41 °C em 25 de outubro de 2017. O recorde de precipitação acumulada em 24 horas é de 155,3 mm em 26 de novembro de 2004, seguido por 153,3 mm em 27 de março de 1978.
Economia
Colinas é um município de grande relevância na região que se destaca por apresentar novas oportunidades de negócios e pela alta regularidade das vendas no ano. O desempenho econômico e o baixo potencial de consumo são os pontos de atenção.
De janeiro a outubro de 2024, foram registradas 1,2 mil admissões formais e 833 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 404 novos trabalhadores.
Até novembro de 2024 houve registro de 81 novas empresas em Colinas, sendo que 7 atuam pela internet. Neste último mês, 5 novas empresas se instalaram.
Polo Industrial
Distrito Industrial Felipe Sanches

Localizado às margens da Rodovia SP-Brigadeiro Faria Lima, Km 404+486m, possui 116 lotes de 1000m2 cada, com toda infra-estrutura (rede de água, rede de esgoto sanitário, energia industrial trifásica e iluminação pública). Além da infraestrutura o Distrito Industrial possui as licenças aprovadas nos órgãos ambientais competentes.
Em estudo a implantação de empreendimentos no local. É constante a procura por empreendedores interessados em investir em Colina.
O município de Colina localiza-se a 110 km no eixo das cidades de Ribeirão Preto e São José do Rio Preto.
Encontram-se instaladas no município, indústrias de grande, médio e pequeno porte: Sucocítrico Cutrale (suco concentrado de laranja), Companhia Energética São José (Usina de Açucar, Álcool e Co-geração de Energia), FRICOL - Frigorífico Colina (frigorífico de suínos), COLITEX (Beneficiamento de látex), Usina Borracha da Fazenda Santa Helena, Fábrica de Artefatos de Cimento, Fábrica de Brinquedos, Cargil e Coopercitrus (armazenamento e comercialização de grãos), Sociedade Elétrica Padrão (metalúrgica), LAMF Química Metalurgica, Fábrica de Móveis (JT Madeiras e Movelharias), Viveiros de mudas agrícolas e ornamentais, Granja de Frangos, Granja de Suínos, Produção artesanal de artigos de couro (botas, botinas e bolsas), Algodoeira, etc.
Colina é uma cidade onde a atividade agrícola é predominante. Possui várias culturas com sua cadeia completa do plantio à industrialização.
Turismo
Alguns pontos turísticos de Colinas são: Mirante Morro Thomas, Praça dos Pássaros, Vinícola Casa Tassinary, Morro Da Cruz, Igreja Luterana
Referências para o texto: Wikipédia ; Caravela ; Site da Prefeitura Municipal .

terça-feira, 22 de abril de 2025

ELDORADO DO SUL - RIO GRANDE DO SUL

Eldorado do Sul é um município brasileiro da Região Metropolitana de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, banhado pelas águas do lago Guaíba. Em 2022, segundo o censo do IBGE, a população de Eldorado do Sul, no Rio Grande do Sul, era de 39.559 habitantes.
História
A bandeira do município de Eldorado do Sul tem a seguinte representação simbólica: a roda dentada representa a atividade industrial do município, os verdes campos representam os campos, a cabeça bovina representa a atividade agropastoril, os cachos de sementes representam a produção agrícola do município e a edificação sobre o brasão representa a fachada do Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor - IPVDF, tradicional instituição do governo do Estado localizada em Eldorado do Sul.
O município de Eldorado do Sul nasceu na metade do século XVIII. O território onde está situado foi inicialmente ocupado por estancieiros açorianos pertencentes ao grupo pioneiro de Jerônimo de Ornellas.
Em 1885 foi fundada pelo engenheiro alemão Henrique Brockmann a CFPP - Companhia Fábrica de Papel e Papelão. Brockmann escolheu a região que hoje é conhecida por Bom Retiro devido a semelhança com o local de onde partira e a distância com o Centro de Guaíba, que na época chamava-se Nono Distrito de Porto Alegre – Pedras Brancas. Logo formou-se a população ao seu redor e em 1954 foi inaugurada a Igreja da Comunidade São José para os moradores do local.  
Curiosidades sobre a CFPP - Foi a primeira fábrica comercial de papel do Brasil; foi fundada três anos antes da assinatura da Lei Áurea; o escritório da fábrica ficava no Centro de Porto Alegre, na Av. Sete de Setembro e a comunicação entre a unidade fabril e o centro administrativo era feita através de pombo correio; no início a matéria-prima da produção era taquara, sendo mudada posteriormente para o eucalipto; países como França, Inglaterra, Alemanha receberam os papéis feitos pela CFPP; a planta e operações da fábrica foram vendidas ao Grupo Votorantim em 1957, operando no local até 1964, mudando a produção para Guaíba.
No ano de 1893 foi construída a Capela de São Pedro, no terreno onde hoje fica a Estação Experimental Agronômica da UFRGS no Parque Eldorado. A edificação foi restaurada em 1961 e hoje é patrimônio histórico tombado a nível federal.  
Apesar da indústria, a grande riqueza da região é o cultivo do arroz. Entre os séculos XVIII e XIX a produção era levada por barcos ou por terra, por um mapa bem diferente do atual, mas alguns pontos ainda são existentes. A Estrada da Arrozeira leva este nome por justamente servir de via de transporte para os produtores de arroz que tanto iam para Charqueadas como para Porto Alegre.  
A travessia para a Capital se dava onde hoje fica o Bairro Picada, pois era o ponto mais fácil de chegar em Porto Alegre, tendo em vista que ainda não havia as pontes para ligação por terra.
A partir de 1930, a região à margem direita do Lago Guaíba passou a servir de balneário turístico à população de Porto Alegre e de porto para os barcos que vinham para a capital, como meio de transporte. Por volta de 1960, a área passou a ser habitada por colonizadores de origem alemã, que deram à localidade o nome de Balneário Sans Souci.
Em 1937 é fundada as margens do rio Jacuí a Vila Sans-Souci. Nome dado pelos fundadores do local, Herbert Guthmann e Frederico Warstat. Apesar da origem germânica dos fundadores o nome do local é francês, que em tradução literal significa “Despreocupado ou sem preocupação”.  
Curiosidade: Sans-Souci também é o nome de um castelo alemão, localizado em Potsdam. Construído no século XVIII
Nos anos 30 o balneário de Sans-Souci chegou a ser o principal destino de veraneio dos porto-alegrenses. Estes, chegavam na localidade por meio de uma barca chamada de Gasolina, que partia de Guaíba e tinha como destino a capital gaúcha.  
Em 1948 Sans-Souci receberia o IPVDF – Instituto de Pesquisas Desidério Finamor. O instituto que surgiu em Porto Alegre em um pequeno sobrado no Centro da cidade como iniciativa da Secretária de Agricultura do RS, para pesquisas sobre o surto de febre aftosa nos anos de 1940.  
Para suprir a demanda de transportes de trabalhadores, o IPVDF disponibilizou uma barca que leva e trazia as pessoas da Capital. Aos profissionais de escalão mais alto construiu residências ao seu redor e uma escola destinada a seus filhos. Como o catolicismo era predominante, construiu-se uma igreja para a comunidade que se formava nas imediações do local.  
Chegam os anos 50, com eles a necessidade de ligar por terra uma margem a outra do rio Jacuí. Diversos projetos foram apresentados e em 1955 inicia-se a construção da Travessia Régis Bittencourt. Complexo de quatro pontes sobre o Jacuí sendo a mais próxima da capital a famosa ponte com vão móvel. Em pouco mais de três anos, em dezembro de 1958 a obra é concluída.  
O resultado para o “lado de cá” é uma invasão turística, visto a facilidade de acesso a quem vinha de carro. As prainhas de Sans-Souci e Itaí eram o ponto de encontro dos porto alegrenses e experimentavam uma movimentação nunca antes vista.
Vila Medianeira – A região central de Eldorado recebeu este nome, pois na época que ainda era um distrito de Guaíba, uma moça de uma tradicional família da localidade sagrou-se freira pela Nossa Senhora da Medianeira, assim sendo a origem do nome do bairro.
Curiosidade: embora seja conhecida como Ponte do Guaíba, a Ponte Getúlio Vargas na verdade passa sobre o Rio Jacuí e não sobre o Lago Guaíba.
Agora dispondo de acesso fácil, um grupo de amigos fundou na localidade do Parque Eldorado o Guaíba Country Club, no ano de 1959. O local que dispunha de diversas opções de lazer virou destino dos porto-alegrenses mais abastados durante a época de verão, tendo em vista a dificuldade de ir ao litoral naquela época, pois a RS-030 era precária e a Freeway estava longe de sua inauguração.  
A região era composta de propriedades particulares que se dedicavam integralmente à pecuária e à cultura do arroz até a década de 1960. Nesse período as áreas passaram a ser fracionadas em chácaras e lotes menores e vendidas para fins de moradia. Pela sua proximidade com a capital, 11 km, e devido ao seu fácil acesso através da BR-116, que há pouco tempo havia sido construída, houve um incremento na procura por terrenos nesta localidade, dando origem à “Vila Medianeira”.
O crescimento populacional nestas regiões foi intenso na década de 70 e início da década de 80. Após anos de reivindicações, em 1985 começaram os trabalhos oficiais de emancipação da cidade, que buscavam a melhoria das condições e o desenvolvimento urbano para os bairros Medianeira, Itaí, Bom Retiro e Guaíba Country Club. Após anos de mobilização, o trabalho de conquista da emancipação foi recompensado com o desmembramento destas áreas do Município de Guaíba. Em 8 de junho de 1988 é criado o Município de Eldorado do Sul.
O nome escolhido para a região emancipada, “Eldorado”, é de origem espanhola e significa “Terra do Ouro”, país imaginário que se dizia existir na América Meridional, lugar pródigo em delícias e riquezas.
Localização
O Município de Eldorado do Sul está localizado na Região Carbonífera e apresenta como municípios limítrofes: Noroeste – Charqueadas; Norte – Triunfo; Nordeste – Porto Alegre; Oeste – Arroio dos Ratos; Leste – Porto Alegre; Sudoeste – Mariana Pimentel Sul – Guaíba e Sudeste – Porto Alegre.
Dados do município
O município é privilegiado com a paisagem natural das margens do rio Jacuí, abrigando parte da área de preservação ambiental do Parque Estadual Delta do Jacuí, criado em janeiro de 1976.
Eldorado tem atraído sedes administrativas de diversas empresas como as Lojas Lebes, Dimed-Panvel e Cervosul, além de empreendimentos imobiliários como os condomínios de Luxo Ilhas Park e Ponta da Figueira Marina, ambos com canais navegáveis com saída para o lago Guaíba. Este último ainda conta com praias artificiais a beira do rio. A cidade também é conhecida por abrigar a fábrica da Dell Brasil.
A cultura tradicionalista gaúcha é destaque em Eldorado do Sul, manifestada através do intenso envolvimento e participação da comunidade em diversos Centros Nativistas como o CTG Porteira da Tradição.
O Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor, fundado em 1948, é referência mundial na área de saúde animal. Realiza pesquisas de ponta para diagnóstico, controle e prevenção de doenças de animais e com impacto na saúde pública. É também sede do Programa de Pós-Graduação em Saúde Animal, aberto em 2014.
Clima
O clima é do tipo subtropical úmido com verões quentes e uma pequena área, localizada na região nordeste, em altitudes mais elevadas, com verões amenos. A média anual varia entre 14°C e 22°C.
Economia
Localizado a 12 km da capital gaúcha, o Município tem atraído diversos investimentos na área de habitação e vem se constituindo em um pólo para instalação de empresas de vários segmentos.
No setor primário, destacam-se o cultivo do arroz e a pecuária, além da produção de hortifrutigranjeiros.
Eldorado do Sul é um município de grande relevância na região que se destaca pela alta regularidade das vendas no ano e pelo elevado potencial de consumo. Por outro lado, o desempenho econômico é um fator de atenção.
De janeiro a outubro de 2024, foram registradas 5,5 mil admissões formais e 5,6 mil desligamentos, resultando em um saldo negativo de -148 novos trabalhadores.
Até novembro de 2024 houve registro de 127 novas empresas em Eldorado do Sul, sendo que 43 atuam pela internet. Neste último mês, 11 novas empresas se instalaram, sendo 3 com atuação pela internet.
Transportes
Eldorado do Sul tem como principais vias de acesso a Estrada do Conde e a BR-116 (por Guaíba), a BR-290 (por Porto Alegre e Arroio dos Ratos) e a RS-401 (por Charqueadas).
O município por seu tamanho não possui ligação de trens e nem ônibus urbanos, porém conta com os serviços da empresa de ônibus metropolitano Expresso Rio Guaíba, que faz viagens horárias para Porto Alegre, Guaíba e Alvorada.
Também é ponto de parada para ônibus executivos que saem da Rodoviária de Porto Alegre vão para o interior do estado.
Turismo
O potencial turístico de Eldorado do Sul é vasto. Ao lado dos recursos históricos que podem ser explorados, é possível também encontrar uma gama de atrativos naturais de grandes encantos e inegável aproveitamento turístico.
Eldorado do Sul é o cartão de visitas da metade sul do Estado. O Município integra a área de preservação ambiental do Delta do Jacuí, sendo privilegiado com a paisagem exuberante das margens do Rio Jacuí e Lago Guaíba, apresentando uma vocação natural para o turismo. A área é integrada por diversas fazendas, pousadas, sítios e parques voltados para o turismo rural.
Uma figueira centenária também figura entre as belas paisagens de Eldorado do Sul. A árvore está situada no Assentamento Padre Josimo e chama a atenção por sua exuberância e imponência.
A praia de Sans Souci tornou-se um belo cartão postal de Eldorado do Sul e conta com uma área de lazer voltada para o descanso e descontração de crianças e adultos. Localizada às margens do Lago Guaíba, o local é privilegiado com uma paisagem exuberante, com vista para a zona sul de Porto Alegre.
O Guaíba Country Club possui 59 hectares e foi fundado em março de 1959 por Eliseu Paglioli. Nesses 56 anos de existência promove lazer a quem mora em Eldorado do Sul e decide conhecer o local. Possui infraestrutura: camping, quadras de tênis, campos de futebol, quadra de vôlei de areia, quadra poliesportiva, bocha, piscinas adulto e infantil, grande reserva de água com um lago de águas límpidas para a prática de esportes aquáticos não motorizados.
Feriados Municipais
- 01 de janeiro – Dia da Confraternização Universal;
- 02 de fevereiro – Nossa Senhora dos Navegantes;
- 15 de abril - Sexta-feira Santa;
- 21 de abril – Tiradentes;
- 01 de maio – Dia do Trabalho;
- 08 de junho – Aniversário do Município;
- 07 de setembro – Independência do Brasil;
- 20 de setembro - Revolução Farroupilha (Estadual);
- 2 de outubro - Nossa Senhora Aparecida;
- 02 de novembro - Finados;
- 15 de novembro - Proclamação da República;
- 25 de dezembro - Natal.
Referências para o texto: Wikipédia ; Caravela ; Site da Prefeitura Municipal .

segunda-feira, 21 de abril de 2025

AMARANTE DO MARANHÃO - MARANHÃO

Amarante do Maranhão é um município brasileiro do estado do Maranhão. Com uma área de aproximadamente 7.439,615 km², o município está entre os dez maiores do estado maranhense em extensão territorial. A sua população, de acordo com o censo de 2022, realizado pelo IBGE, era de 37.085 habitantes em 2022.
Origem do nome Amarante do Maranhão
Família de ervas e arbustos, alguns trepadores § Amarantáceo: o adj AMARANTO — sm BOT. Erva amarantácea, de belas flores”. É deveras plausível que alguém conhecedor de tais vegetais tenha colocado o nome Amaranto, que também por uma questão de semântica, passou a ser chamado de Amarante.
História
Os primeiros desbravadores do atual município de Amarante do Maranhão foram os lavradores Francisco Rodrigues dos Santos e José Cobiça que se fixaram na região, onde desenvolveram, de modo eficaz e persistente, as atividades agrícolas. Progressivamente, outros elementos foram chegando, permitindo o crescimento da população e ampliação das lavouras, dando uma nova dimensão ao lugar.
Mais tarde, chegou Cícero Nascimento, procedente de Tuntum, estabelecendo-se com um pequeno comércio, vindo a contribuir decisivamente para melhoria do povoado, evitando os constantes deslocamentos dos moradores em busca de gêneros de primeira necessidade.
Fatores outros vieram ensejar o crescimento da povoação e, dentre eles destaca-se a abertura de uma estrada carrocável, interligando Amarante ao município de Grajaú. Deve-se esta obra ao comerciante Permínio Queiroz que visava um meio de transportar fibras de malva ali produzidas, já que esta era sua especialidade.
Gentílico
Os habitantes se chamam amarantinos.
Formação administrativa
Distrito criado com a denominação de Amarante do Grajaú, pela Lei Estadual nº 269, de 31 de dezembro de 1948, subordinado ao município de Grajaú.
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1950, o distrito de Amarante do Grajaú figura no município.
Elevado à categoria de município com a denominação de Amarante do Maranhão, pela Lei Estadual nº 996, de 21 de outubro de 1953, desmembrado de Grajaú. Sede no antigo distrito de Amarante do Maranhão. Constituído do distrito sede. Instalado em 1º de janeiro de 1954.
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1960, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.
Alteração toponímica distrital
Amarante do Grajaú para Amarante do Maranhão alterado, pela Lei Estadual nº 996, de 21 de outubro de 1953.
Limites municipais
1 – Com o município de Imperatriz: Começa no divisor de Águas Mearim-Tocantins, na vértice principal do riacho Batalha, afluente da margem esquerda do rio Santana tributário do rio Grajaú; desse vértice principal segue pelo referido divisor de águas até o vértice principal do rio Pindaré; do vértice deste rio segue pelo talvegue do mesmo a jusante até o ponto de contacto do mesmo, com o paralelo que passa pela foz do rio Flores – afluente da margem direita do rio Mearim.
2 - Com o Município de Pindaré Mirim: Começa no ponto de contacto do talvegue do rio Pindaré com o paralelo que passa pela foz do rio Flores – afluente da margem direita do rio Mearim; desse ponto de contacto, segue pelo referido paralelo até o ponto de sua intersecção com o talvegue do rio Gitiua, afluente da margem direita do rio Pindaré.
3 - Com o Município de Grajaú: Começa no ponto de intersecção do paralelo que passa pela foz do rio Flores com o talvegue do rio Gitiua – afluente da margem direita do rio Pindaré; desse ponto de intersecção e segue pelo talvegue do rio Gitiua a monte até o ponto em que mais se aproxima da linha telegráfica, na localidade denominada “Presídio”, desse ponto segue em linha reta ao referido ponto da linha telegráfica e daí, continua em coincidência com a mesma linha telegráfica no trecho compreendido entre a localidade “Presídio” e a cidade de Grajaú, até o ponto de intersecção da dita linha telegráfica com o talvegue do rio Santana afluente da margem esquerda do rio Grajaú, desse ponto e intersecção pelo talvegue do rio Santana afluente da margem esquerda do rio Grajaú, desse ponto de intersecção pelo talvegue do rio Santana montante, até a sua bifurcação com o de seu afluente da margem esquerda – riacho Batalha; dessa bifurcação continua pelo curso do riacho Batalha, à montante até o seu principal vértice no Divisor de Água Mearim Tocantins.
Geografia
Clima

Em Amarante do Maranhão, a estação com precipitação é opressiva e de céu encoberto; a estação seca é abafada e de céu parcialmente encoberto. Durante o ano inteiro, o clima é quente. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 19 °C a 35 °C e raramente é inferior a 17 °C ou superior a 37 °C.
Baseado no índice de praia/piscina, a melhor época do ano para visitar Amarante do Maranhão e realizar atividades de clima quente é do início de junho ao fim de setembro.
A estação quente permanece por 2,5 meses, de 2 de agosto a 16 de outubro, com temperatura máxima média diária acima de 34 °C. O mês mais quente do ano em Amarante do Maranhão é outubro, com a máxima de 34 °C e mínima de 23 °C, em média.
A estação fresca permanece por 4,2 meses, de 27 de dezembro a 1 de maio, com temperatura máxima diária em média abaixo de 32 °C. O mês mais frio do ano em Amarante do Maranhão é fevereiro, com a mínima de 23 °C e máxima de 31 °C, em média.
Economia
Amarante do Maranhão é uma pequena cidade que se destaca por apresentar novas oportunidades de negócios e pelo alto crescimento econômico. O baixo potencial de consumo e a baixa regularidade das vendas no ano são os pontos de atenção.
De janeiro a outubro de 2024, foram registradas 215 admissões formais e 136 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 79 novos trabalhadores.
Até novembro de 2024 houve registro de 17 novas empresas em Amarante do Maranhão, sendo que uma delas atua pela internet. Neste último mês, uma nova empresa se instalou na cidade.
Educação
O município conta com uma Unidade Avançada de Amarante do Maranhão - U.E. Professor Vicente Sales de Souza
Cultura
A cultura é miscigenada, tendo influência indígena, portuguesa (muito pouca) e africana, ainda conservando alguns traços e hábitos.
Dois dos mais tradicionais grupos culturais de São Gonçalo do Amarante/RN foram reconhecidos oficialmente como patrimônio cultural imaterial do município: o centenário Boi Calemba Pintadinho, do mestre Dedé Verissimo, e o Congos de Combate, de Santo Antônio do Potengi.
Os Pukobyê-Gavião estão localizados em seis aldeias: Governador, Riachinho, Aldeia Nova, Rubiácea, Monte Alegre e Água Viva, todas dentro da Terra Indígena Governador, Município de Amarante do Maranhão. A população é de aproximadamente 1.000 habitantes.
Feriados municipais
- 20 de janeiro - Padroeiro da Cidade.
- 19 de abril - Dia do Índio.
- 21 de outubro - Aniversário da Cidade.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark ; Caravela ; Site da Câmara Municipal
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sábado, 19 de abril de 2025

SALINAS - MINAS GERAIS

Salinas é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Está localizado na mesorregião do Norte de Minas e Microrregião de Salinas e compõe, com outros municípios da região, o Alto Rio Pardo. A população da cidade de Salinas chegou a 40.178 pessoas no Censo de 2022, do IBGE.
O município é conhecido pela qualidade do requeijão e da carne de sol, pelas tradições, pelo folclore e pela produção agropecuária. Mas nada lhe dá mais notoriedade do que as suas famosas cachaças. Outras atrações da cidade são as Festas Juninas, a Corrida e Caminhada de Salinas, realizada em 26 de junho, o Festival Mundial da Cachaça, as jazidas minerais e o artesanato.
História
O desbravamento da região de Salinas se deu inicialmente através do Caminho da Bahia. Com a descoberta do sal, produto escasso e muito valioso na época, expandiu-se a criação de gado e começaram a surgir as primeiras casas na região, por volta de 1711, tornando-se um povoado da Comarca do Serro Frio em 1720.
Entretanto, o primeiro grande esforço para o desbravamento do local principiou em 13 de junho de 1554, quando o Francisco Bruza Espinosa partiu de Porto Seguro, Bahia e percorreu toda a região do Norte de Minas, chegando até o Jequitinhonha, Rio Pardo, Serra das Almas, Itacambira e outros pontos.
Um século depois, em 1663 o terceiro Conde da Ponte, por concessão de sesmaria, iniciou a ocupação desta região. Por volta de 1698, o bandeirante Antônio Luís dos Passos estabelecia uma fazenda de criação de gado às margens do Rio Pardo, e daí percorreu toda essa região, a procura de riquezas. Numa dessas incursões chegou às margens do Rio Salinas, que corta a atual sede do município e encontrou ricas jazidas de sal-gema, produto precioso por ser oficial naqueles ermos.
A partir daí, consolidou-se como centro produtor de sal-gema. A Capela de Santo Antônio de Salinas transformou-se em distrito de Rio Pardo de Minas em 1833. O município foi criado em 1880, pela Lei Provincial nº 2.275, assinada pelo presidente da Província de Minas Gerais, Joaquim José de Sant'Anna.
Em 19 de janeiro de 1883 é instalada a 1ª Câmara de Vereadores, quando se efetiva a emancipação político-administrativa do município.
Em 4 de outubro de 1887, a vila de Santo Antônio de Salinas é elevada à categoria de cidade.
Em 16 de junho de 1892 era instalada a Comarca de Santo Antônio de Salinas, sendo o primeiro juiz de Direito Francisco de Assis Freitas e o primeiro promotor de justiça o tenente-coronel Rebeldino Pinto Coelho.
Em 7 de setembro de 1923, é mudada a denominação de Santo Antônio de Salinas para "Salinas".
Geografia
Clima

O clima de Salinas se caracteriza pelo semiárido, com temperaturas elevadas e uma estação das chuvas compreendida entre outubro e março. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes a 1961 e a partir de 1975, a menor temperatura registrada em Salinas foi de 3,7 °C em 18 de junho de 1985, porém o recorde mínimo absoluto desde 1925 foi de 0 °C em 24 de junho de 1956. O recorde de maior temperatura é de 41,8 °C, registrado em 18 de novembro de 2023, durante uma onda de calor intensa. O maior acumulado de precipitação em 24 horas chegou a 162,4 milímetros (mm) em 16 de novembro de 2022. Outros acumulados iguais ou superiores a 100 mm foram: 136,8 mm em 28 de dezembro de 2021, 120,9 mm em 11 de novembro de 2006, 116 mm em 20 de dezembro de 1978, 108,6 mm em 17 de outubro de 1979, 107,1 mm em 12 de março de 2020 e 104,8 mm em 5 de dezembro de 1983.
Economia
Salinas é um município de grande relevância na região que se destaca pela alta regularidade das vendas no ano.
De janeiro a outubro de 2024, foram registradas 3,7 mil admissões formais e 2,1 mil desligamentos, resultando em um saldo positivo de 1592 novos trabalhadores.
Até novembro de 2024 houve registro de 104 novas empresas em Salinas, sendo que 8 atuam pela internet. Neste último mês, 8 novas empresas se instalaram.
Educação
Salinas tem se tornado um polo de educação regional, apresentando vários cursos em diversas instituições de ensino superior, a saber:
Graduação
- Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas - campus Salinas (IFNMG), foi criado em 29 de dezembro de 2008, pela Lei nº 11.892, mediante integração do Centro Federal de Educação Tecnológica de Januária e da Escola Agrotécnica Federal de Salinas, juntamente com as novas Unidades de Ensino Descentralizadas (UNEDs) de Almenara, Araçuaí, Arinos, Januária, Montes Claros e Pirapora, dentro do plano de expansão do Governo Federal.
-  Universidade Estadual de Montes Claros - Campus Salinas (Unimontes);
- Universidade Federal de Ouro Preto - Polo UAB (UFOP);
- Universidade Federal de Juiz de Fora - Polo UAB (UFJF);
- Universidade Paulista (Unip);
- Universidade Norte do Paraná (Unopar);
- Fundação Universidade do Tocantins (Unitins).
Turismo
Atualmente, a cachaça é uma importante atividade econômica do município e, recentemente, também tem sido adotada como elemento de identificação para a estruturação turística. Foi instalado em 2012 o Museu da Cachaça, no antigo aeroporto da cidade, formado por oito salas que incluem um acervo de garrafas e um moinho montados a partir de temas como sociedade do açúcar, engenhos antigos e atuais, plantação, colheita e moagem da cana e história da cachaça em Salinas.
Capital Nacional da Cachaça
Pela Lei Federal nº 13.773, de 19 de dezembro de 2018, conforme publicação no Diário Oficial da União em 20 de dezembro, foi conferido ao Município de Salinas, o título de Capital Nacional da Cachaça.
Referências para o texto: Wikipédia ; Caravela .

sexta-feira, 18 de abril de 2025

SÃO MATEUS DO MARANHÃO - MARANHÃO

São Mateus é um município brasileiro do estado do Maranhão. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2022, era de 38,829 habitantes.
A cidade é localizada na mesorregião do Centro Maranhense, na microrregião do Médio Mearim, que teve sua autonomia política em 23 de setembro de 1963. Está a 44m de altitude, 188 km distante da capital São Luís.
História
Em 1942, chegou o piauiense Absalão Cândido Feitosa que, se aliando o quatro primeiros povoadores, iniciou o desbravamento através de grandes lavouras. A existência de vastos campos, com exuberante pastagem, propiciou a exploração de pecuária, embora em pequena escala.
A existência de vastos campos e pastagens propiciou a exploração de pecuária, embora em pequena escala. Os lavradores também desenvolveram a caça e a pesca, que se encontravam em abundância.
O povoado teve um grande impulso com a chegada da estrada BR-135, o que resultou num elevado crescimento populacional. O comércio desenvolveu-se, as primeiras indústrias surgiram e o povoado progrediu em termos de urbanização.
Com o advento da estrada BR-135, a povoação tomou grande impulso, experimentando elevado crescimento populacional. Desenvolveu-se o comércio, apareceram as primeiras indústrias e o povoado progrediu em termos de urbanização paralela à BR-135.
Pela Lei Estadual nº 2.170, de 26 de dezembro de 1961, foi criado o município, desmembrado de Coroatá e Bacabal.
Um dos primeiros povoadores da localidade, adepto fervorosos de São Mateus, deu ao povoado o nome de Santo de sua devoção.
Sede no atual distrito de São Mateus do Maranhão ex povoado de São Mateus. Constituído do distrito sede. Instalado em 27 de maio de 1962.
Em divisão territorial datada de 31 de dezembro de 1963, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.
Clima
Em São Mateus do Maranhão, a estação com precipitação é de céu encoberto; a estação seca é de céu parcialmente encoberto. Durante o ano inteiro, o clima é quente e opressivo. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 22 °C a 38 °C e raramente é inferior a 20 °C ou superior a 40 °C.
Baseado no índice de praia/piscina, a melhor época do ano para visitar São Mateus do Maranhão e realizar atividades de clima quente é do meio de junho ao meio de agosto.
A estação quente permanece por 3,3 meses, de 28 de agosto a 5 de dezembro, com temperatura máxima média diária acima de 36 °C. O mês mais quente do ano em São Mateus do Maranhão é outubro, com a máxima de 38 °C e mínima de 25 °C, em média.
A estação fresca permanece por 5,6 meses, de 23 de janeiro a 11 de julho, com temperatura máxima diária em média abaixo de 31 °C. O mês mais frio do ano em São Mateus do Maranhão é junho, com a mínima de 22 °C e máxima de 30 °C, em média.
Economia
São Mateus do Maranhão é uma pequena cidade que se destaca por apresentar novas oportunidades de negócios e pela alta regularidade das vendas no ano. Por outro lado, o baixo potencial de consumo é um fator de atenção.
De janeiro a outubro de 2024, foram registradas 620 admissões formais e 597 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 23 novos trabalhadores.
Até novembro de 2024 houve registro de 55 novas empresas em São Mateus do Maranhão, sendo que 2 atuam pela internet. Neste último mês, 6 novas empresas se instalaram, sendo 1 com atuação pela internet.
Referências para o texto: Wikipédia ; Site da Prefeitura Municipal ; Weather Spark ; Caravela .