Cruzeiro é um município brasileiro do Estado de São Paulo.
História
Precedentes - O povoamento da localidade onde hoje é Cruzeiro tem origens datadas do século XVIII, a partir de um povoado da localidade conhecida por Embaú, que se desenvolveu devido ao ouro de Minas Gerais, em terras pertencentes ao município de Lorena, próximo ao atual território de Cruzeiro. Esse povoado provavelmente foi consequência do fato de que o território, onde hoje é o município de Cruzeiro, era trecho da Estrada Real, caminho entre Minas Gerais e Paraty em que passavam as expedições para a exploração do ouro do então Brasil colônia.
Ao longo dos anos, as rotas comercias estabelecidas pelos mineiros que demandavam aos Portos de Parati e Mambucaba fizeram surgir na região, então conhecida por Embaú, muitas roças dedicadas a fornecer produtos de abastecimento aos tropeiros. Nessa área, o sargento-mor Antônio Lopes de Lavra iniciou, em 1781, a construção da capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição do Embaú, concluída seis anos depois. Na povoação que ao lado da capela se formou, os primeiros povoadores passaram a comercializar os produtos locais, logo aumentando o núcleo urbano.
Por esse trecho da Estrada Real, que passa pela Garganta do Embaú, divisa entre Cruzeiro e Passa Quatro, desde o século XVI também passavam as expedições dos bandeirantes, como Fernão Dias Pais Leme, Antônio Delgado da Veiga e Miguel Garcia Velho. Mais tarde, com o descobrimento do ouro no território de Minas Gerais, o caminho se tornou a Estrada Real, que levava o ouro de Minas Gerais até o porto de Paraty. Gentil Moura, em seu “Dicionário da Terra e da Gente de Minas”, afirma que: “(...) pelo Embaú deve ter passado a expedição de Martim Afonso, em 1531, assim como aquela que fez parte o inglês Anthony Knivet, em 1596.” João Camilo de Oliveira Torres, em sua “História de Minas”, escreve que a garganta era passagem obrigatória e afirma que o Conde de Assumar quando veio para Minas como governador, em 1717, procurou fazer um levantamento dos caminhos existentes, notando o “caminho velho” do Rio, o caminho de São Paulo, o “caminho novo”, construído por Garcia Rodrigues Paes, filho de Fernão Dias. Analisando-os, deu preferência ao de São Paulo, passando por Taubaté e pelo Embaú.
Marcos históricos do município - O marco histórico do município de Cruzeiro, em seus moldes atuais, começa em 1840, com o Capitão Antônio Dias Teles de Castro e sua esposa Dona Fortunata Joaquina do Nascimento, assumem a propriedade da então Fazenda Boa Vista e constroem a sua nova sede, na localidade em que hoje é o município de Cruzeiro. Após a morte de seu marido, Dona Fortunata então herda as terras da Fazenda Boa Vista e se casa novamente, com o Capitão Joaquim Ferreira da Silva. Novamente viúva, adquire o terceiro matrimônio, com o Major Manoel de Freitas Novaes, que era homem politicamente influente e já grande proprietário de terras na região.
A partir de então, Major Novaes passa assumir grande influência nas transformações da localidade. A começar, em 1865, por reformar e ampliar a sede da Fazenda Boa Vista, atualmente conhecida entre os populares por Casa da Dona Tita, hoje Museu Major Novaes administrado pelo poder municipal.
O Major Novaes tinha grande influência política e também possuía amizade com o imperador Dom Pedro II, de modo que teve grande papel na decisão em fazer com que o trajeto da nascente rede ferroviária passasse pelas terras que hoje compõe o território de Cruzeiro. A construção do Túnel da Mantiqueira, trecho da linha férrea entre Minas Gerais e São Paulo, foi na época uma das mais importantes obras do país, e mereceu atenção especial do Imperador, que inspecionou o andamento das obras em mais de uma ocasião. A viagem inaugural do trecho, ocorrida em 14 de junho de 1884, contou com a ilustre presença do Imperador e da família real, além do próprio Major Novaes.
A rota ferroviária que passava por Cruzeiro foi preponderante para o transporte de café e mercadorias em geral ao longo da segunda metade do século XIX e início do século XX, pois ligava os Estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. E a cidade de Cruzeiro foi trecho obrigatório dessa rota e ponto de interligação entre os três Estados. Logo, esses fatos foram decisivos para a consolidação do núcleo urbano que culminou na formação do atual município, uma vez que a então ferrovia, denominada Estrada de Ferro Central do Brasil, teve grande importância para o escoamento da produção de café e também para o fluxo de comércio em geral desses Estados naquele período.
Entre os arquivos históricos de Cruzeiro, consta que o vilarejo em torno da Fazenda Boa Vista evoluiu com o passar dos anos, tendo sido elevado em 1846 à categoria de freguesia com o nome de Nossa Senhora da Conceição do Embaú, um povoado cuja formação foi motivada pelo comércio vindo de Minas Gerais com destino ao litoral, em ligação com o porto da cidade de Parati. Em 1871, foi então fundada a vila cuja denominação era Conceição do Cruzeiro, devido a um marco divisório em forma de cruz, construído entre Minas Gerais e São Paulo. Em 1891, foi criado o novo distrito, denominado Estação de Cruzeiro, devido ao desenvolvimento trazido pela Estrada de Ferro D. Pedro II, que potencializou fluxo de comércio naquela localidade. O Distrito cresceu tanto que no mesmo ano foi elevado a categoria de vila com o nome de Vila Novais. Em 1892, foi novamente reconduzido a distrito, novamente chamado Estação do Cruzeiro, e incorporado ao município de Conceição do Cruzeiro, atualmente extinto. A sede do município de Conceição do Cruzeiro foi transferida para o Distrito de Estação do Cruzeiro, em 1901, passando a ser município autônomo denominado por Cruzeiro.
A partir de então, o município passou a se consolidar, desenvolvendo-se paulatinamente decorrente do movimento da ferrovia na Estação de Cruzeiro, atraindo imigrantes e pessoas de outras localidades do país ao povoado já existente em forma de vila, interessados no crescimento econômico do município. O interesse pela região também era devido à sua privilegiada localização geográfica, que estava na metade do caminho entre São Paulo e Rio de Janeiro, ponto estratégico de atividade comercial.
Da indústria nascente à contemporaneidade - Em 1945, com a inauguração da sede da Fábrica Nacional de Vagões (FNV) em Cruzeiro, no contexto da política industrial do governo de Getúlio Vargas, a economia do município passou a assumir também vocação industrial, contribuindo em muito para seu crescimento e desenvolvimento, de modo a atrair novos moradores em função da demanda pela mão de obra industrial. A FNV de Cruzeiro foi pioneira na construção de vagões de carga 100% nacionais para as ferrovias brasileiras. Porém, em 1990, com a política de privatizações do governo federal, foi adquirida pela atual Amsted Maxion, que ainda opera no município na produção de vagões de carga, rodas de aço fundido, truques, entre outros produtos e serviços.
Economia - Hoje, o município tem o seu foco econômico voltado para a área do comércio (possui importantes empresas como Casas Bahia, Pernambucanas, O Lojão Magazine, Lojas Cem, Magazine Luiza, Lojas Americanas), e da indústria metalúrgica. A antiga FNV (Fábrica Nacional de Vagões) atualmente tem o seu parque industrial dividido por duas empresas do grupo Iochpe-Maxion sendo elas: Amsted-Maxion Fundição e Equipamentos Ferroviários, que foi a fusão do grupo Iochpe-Maxion com a Norte Americana Amsted Industries e a Maxion Sistemas Automotivos-Divisão de Rodas e Chassis.
Além delas, a cidade conta outras empresas de pequeno e grande porte e várias empresas de transporte rodoviário. Entre essas empresas, estão a MSD (Merck Sharp & Dohme), CPI Papéis Industriais, Metalúrgica Carron, Einsemann, Finquímica, Tractor Terra, Batatas Inaí e Massas Cunha. No ramo do transporte, estão instaladas na cidade empresas como GR Transporte de Produtos Químicos, Transportadora Sayder, Transportadora Sulista, Transpanda, Transporte Marcos, Transbiondi e Transportadora Soberana (adquirida em 2017 pela Transbiondi).
Educação - Cruzeiro conta com 3 instituições de ensino superior: ESC-ESEFIC - Escola Superior de Cruzeiro e Escola de Educação Física de Cruzeiro 'Prefeito Hamilton Vieira Mendes', criada em 1969 e oferece cursos de fisioterapia, pedagogia, educação física (licenciatura e bacharelado) e enfermagem (com autorização prévia para o Curso de Ciências Biológicas); FACIC: A Faculdade de Ciências Humanas de Cruzeiro oferece cursos de administração, ciências contábeis, direito, engenharia de produção e pedagogia e FATEC Cruzeiro: A Faculdade de Tecnologia de Cruzeiro foi criada em 2006 e oferece os seguintes cursos: Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Eventos, Gestão Empresarial e Gestão da Produção Industrial.
A cidade ainda conta com vários polos de Ensino Superior á distância: UNINTER, FATEC Internacional, ULBRA e Faculdade Braz Cubas.
Cultura - O município possui uma agenda cultural ativa, com diversas atividades culturais ao longo do ano que contemplam apresentações, eventos, entre outras atividades, a exemplo das atividades realizadas no Teatro Municipal Capitólio e no Museu Municipal Major Novaes.
Anualmente na cidade é realizada a ExpoAgro Cruzeiro que conta com shows dos mais diversos artistas do Brasil e é considerado uma das maiores exposições agrícolas da região do Vale do Paraíba, sendo que a cidade também conta com regulares feiras de temática agrícola ao longo do ano.
No Museu Major Novaes, regularmente são realizadas diversas exposições com amostras de registros históricos do município e exposições de temáticas sociais, além da exposição realizada anualmente na semana em memória a Revolução Constitucionalista de 1932.
No Teatro municipal também são regulares as apresentações, porém, a reforma e restauração do prédio datado da década de 1930 deixou as apresentações suspensas recentemente.
No Teatro municipal também são regulares as apresentações, porém, a reforma e restauração do prédio datado da década de 1930 deixou as apresentações suspensas recentemente.
A cidade também costuma sediar encontros de temática automotiva, balonismo, trekking ou montanhismo, entre diversas outras atividades.
Pontos turísticos
Museu Major Novaes - O imóvel também conhecido como "Solar dos Novaes" e "Casa da Dona Tita", era sede da Fazenda Boa Vista e é datado de 1815. É considerado o núcleo inicial do município, vinculado a história da cidade e da região. O acervo do museu conta com móveis coloniais, cristaleiras procedentes da Itália e documentos históricos, como cartas trocadas com a Família Imperial. Além disso, promove regularmente diversas exposições e atividades culturais. Sua majestade D. Pedro II tinha um grande prestígio ao seu compadre, o Major Novaes, tendo o próprio imperador e outros membros da família real se hospedado no casarão quando em passagem pela cidade. O museu foi tombado como patrimônio histórico pelo Governo Estadual por meio do decreto nº 13.227 de 24 de setembro de 1969.
Igreja Matriz da Imaculada Conceição - Um dos principais cartões-postais de Cruzeiro, localizada na área central da cidade, a igreja projetada com arquitetura de estilo eclético, possui elementos do barroco e do neoclássico, teve suas obras iniciadas em 1830. o edifício passou por diversas reformas ao longo de sua história, mas que não chegaram a alterar suas características originais, sendo a maioria internamente. Sua fachada foi originalmente concebida sem pintura, com acabamento em pó de pedra, no século passado, ao final da década de 60 e início da de 70, foi pintada em amarelo claro e escuro; na década de 90, em azul escuro/branco; no início do atual século, em azul claro/branco e recentemente passou por uma reforma e a pintura azul/branco da igreja foi substituída por bege/areia. A matriz de Imaculada é o segundo maior templo católico do Vale do Paraíba com capacidade para 3000 fiéis. É um raro exemplo de igreja de seu período, onde, mesmo tendo apenas um orago (santo devocional) possui duas torres.
Centro Cultural Rotunda - Importante edifício ferroviário, que compunha o conjunto de prédios das "Oficinas Modelo da Rede Sul Mineira". Esse conjunto de prédios construídos na década de trinta, do século vinte, foram os mais bem planejados e construídos, para os fins a que se destinavam na América Latina, só existindo similares nos EUA e Canadá. Originalmente o prédio da rotunda se destinava a posicionar locomotivas, carros de passageiros e vagões nos trilhos da ferrovia através de um Girador, o espaço oferecia serviços de manutenção mecânica, pintura e jateamento. Dada a sua função básica seu projeto levou a ter a forma de semicircunferência, sendo a única meia rotunda brasileira. Das vinte quatro rotundas erguidas no Brasil quatorze foram demolidas e somente duas restauradas, a de São João del Rei e a de Cruzeiro. O prédio da Rotunda de Cruzerio foi restaurado pela iniciativa privada (Fundação Iochpe) sob orientação de voluntários da ONG "Grupo Preservacionista Casa do Engenho", com o objetivo de criar um espaço cultural onde estariam representadas as cidades do Vale Histórico, posicionando Cruzeiro como um portal de entrada para região. Atualmente o prédio encontra-se novamente em relativo estado de abandono, desviado de suas funções e destinado a abrigar eventos secundários, não recebendo nenhuma manutenção, o que tem comprometido sua estrutura.
Igreja Santa Cecília - Primeira Matriz da cidade, teve a construção concluída em dezembro de 1896.
Capitólio Teatro Municipal - Construído em 1929, possui espaço para exposições e uma excelente acústica. Já foi palco de shows de artistas nacionais importantes.
Bosque Municipal Parque municipal com 28.869 m², possui uma vista, pista de bicicross, parque infantil, pista de Cooper e um lago.
Escola Arnolfo Azevedo - Escola tradicional do município localizada numa praça no Centro da cidade. Ainda é possível ver as inscrições na fachada indicando a divisão de meninos e meninas na escola.
Belvedere Santo Cruzeiro - Praça onde é possível ter uma vista geral da cidade, emoldurada pela Serra da Mantiqueira. Localizada no perímetro urbano no bairro do Jardim América mas precisamente na praça João XXIII. O monumento homenageia as santas missões realizadas na cidade.
Belvedere "A Santa" - Ao lado da SP-52, precisamente na Garganta do Embaú, divisa entre Cruzeiro e Passa Quatro. É um local de vista exuberante e própria para descanso, com comércio de lanches em geral e acesso a água em fonte natural. A vista desse ponto é aproximadamente de 1.800 metros de altitude. No local há um altar com a imagem de Nossa Senhora Aparecida, denominada "A Santa" devido à imagem de Nossa Senhora Aparecida, instalada sobre um altar. Localiza-se na Serra da Mantiqueira, e assim denominada APA; distante de 21 km do centro de Cruzeiro.
Túnel da Mantiqueira - Construído pela Minas and Rio Railway, localiza-se a aproximadamente a duzentos metros do belvedere da Serra da Mantiqueira, onde se encontra "A Santa". Esse famoso túnel ferroviário, foi palco de eventos marcantes para a história. Por exemplo, por ocasião de sua construção, feita pelos ingleses da Cia "Minas and Rio Railway", recebeu o imperador D. Pedro II e sua comitiva, era o orgulho ferroviário do império, tendo sido o maior túnel ferroviário construído até então na América Latina. Dado o posicionamento estratégico do túnel, durante a Revolução Constitucionalista de 1932, o local teve uma guarnição instalada pela frente de defesa dos revolucionários paulistas, nesta ocasião teve os trilhos removidos de seu interior, que foi preenchido com uma barricada, objetivando impedir a passagem das tropas federais de Getúlio Vargas. O túnel tem aproximadamente 1 km, com suas extremidades entre São Paulo e Minas Gerais.
Pico da Gomeira - Um pico da Serra da Mantiqueira com 2068 metros de altitude, cujo cume está precisamente na fronteira entre os Estados de Minas Gerais e São Paulo, sendo possível avistá-lo a partir do centro de Cruzeiro. O lugar é um atrativo para os praticantes de trekking ou montanhismo. Seu cume está a aproximadamente 7 km do acesso pela SP 052, a partir da Garganta do Embaú.
Pico do Itaguaré: Outro importante cume da Serra da Mantiqueira, na próximo da divisa entre os Estados de Minas Gerais e São Paulo, com acesso pela SP 52. Possui 2.308 metros de altitude e do seu topo é possível avistar todo o Vale do Paraíba. Não é explorado turisticamente, sendo utilizado somente por aqueles que praticam montanhismo.
Pico dos Marins - Possui 2.422 metros de altitude, de onde é possível visualizar parte do Sul de Minas e do Vale do Paraíba. Local excelente para prática de montanhismo, com via de acesso por Piquete.
Pedra da Mina - Seu cume fica na divisa entre Cruzeiro e Passa Quatro e é o ponto culminante da Serra da Mantiqueira, com 2.798 metros. Esse é outro lugar que tem sido destino predileto dos praticantes de trekking e montanhismo.
Garganta do Embaú - O ponto de transposição mais baixa da Serra da Mantiqueira e está a aproximadamente 20 km do centro da cidade, o local é trecho demarcado da Estrada Real e por onde também passaram os bandeirantes durante suas incursões ao interior de Minas Gerais.
Pico do Focinho do Cão - Local de beleza natural, que corre sobre rochas, possuindo uma caverna perfurada pelo próprio riacho que segue por baixo de um morro a cerca de 500 metros, voltando a ser remanso novamente. É utilizado turisticamente pelos cruzeirenses. Existe na Área, local para camping rústico, piquenique e estacionamento.
Cachoeira do Cantagalo - Trecho do rio Brejetuba tem uma nascente com piscinas naturais, Área para camping, campo de futebol, restaurante e estacionamento. Localiza-se próximo ao Bairro do Brejetuba, com bar, restaurante, campo de futebol, várias fazendas agropecuárias e casas de campo. Chega-se ao local pela entrada de acesso para Passa Quatro, retornando por Passa Vinte a esquerda, utilizando Vicinal.
Reino Encantado - Localiza-se na Serra da Mantiqueira, na Estranha Cruzeiro/Pinheiros, encontrando o local de beleza natural, com um pequeno regato que corre por sobre rochas cristalinas, onde surge um pequeno canyon, cortado nas rochas pela ação erosiva das águas, o canyon estende-se por aproximadamente 500 metros, onde o riacho volta a correr em terrenos abertos. Mesmo sendo uma área pitoresca, seu relativo abandono pelas autoridades levou a uma continua degradação de sua cobertura vegetal original, os campos, que hoje envolvem os terrenos ao redor desse sítio, são o resultado da destruição sistêmica da rica cobertura original composta por uma floresta de mata Atlântica. Possui uma Área para camping rústico, pic-nic e estacionamento.
Estação Ferroviária de Cruzeiro - Antiga estação ferroviária, construída em 1884, antes mesmo da fundação da cidade. Hoje o prédio principal não é mais usado, mas o pátio de manobras ainda é de usado pela MRS Logística. O prédio principal é de responsabilidade da prefeitura municipal. Mas, com os anos, edificação foi sendo deteriorada e atualmente encontra-se em péssimo estado de conservação. Porém, em 2017 a Prefeitura Municipal recuperou um convênio com o Ministério do Turismo do governo federal para restauração do prédio histórico.
Mundo Novo - Cachoeira do Curiaco - Localizado próximo na divisa com a cidade de Piqueti, ao lado da rodovia de ligação entre os dois municípios. Possui vista para o Pico dos Marins e o Pico do Itaguaré.
Toca das Andorinhas - Local para o ecoturismo localizado na Serra da Mantiqueira, entre os Picos do Itaguaré e dos Marins, na divisa dos municípios de Cruzeiro e Piquete. A área onde se localiza a cachoeira é de propriedade particular. O acesso ao atrativo é feito, partindo da região central do município, pela rodovia SP-52, até o Km 6, de onde se segue por estrada municipal, por mais 10 KM, até o bairro Rio Monteiro e, a partir daí, por trilha de aproximadamente 4 Km até o atrativo. O trajeto, até a o bairro Rio Monteiro, é feito por via pavimentada e sinalizada. O atrativo está localizado a uma altitude de 1.700 metros. É uma cachoeira de rara beleza e tem seu nome diretamente ligado às aves que habitam a região. No bairro Rio Monteiro, próximo ao atrativo, há pousadas e restaurantes.
Trilha da Revolução - Exploração dos locais históricos em que atuaram as tropas, incluindo aqueles em que ocorreram os combates entre as tropas paulistas e as tropas federais durante a Revolução Constitucionalista de 1932.
Referência para o texto: Wikipédia.