segunda-feira, 29 de junho de 2020

ARARUAMA - RIO DE JANEIRO

Araruama é um município do interior do estado do Rio de Janeiro, no Brasil. De acordo com estimativas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), até 2019, sua população era de 132.400 habitantes, o que a referenda como a segunda maior população da Região dos Lagos.
O município de Araruama estende-se por uma área de 635,4 km², marcados por planícies e alguns lagos, entre os quais a Lagoa de Araruama e a Lagoa de Juturnaíba – está situada entre os municípios de Araruama e Silva Jardim. Geograficamente, Araruama é o maior município da Região dos Lagos.
Etimologia
"Araruama" é uma palavra de origem tupi. De arara + 'y + 'u + -aba, significando lugar de as araras beberem água. Algumas outras etimologias são aceitas, porém são controversas demais.
História
A cidade de Araruama foi ocupada de forma intensa pelos índios Tupinambás, populações horticultoras e ceramistas de origem amazônica, que deixaram marcante presença de suas aldeias desde tempos pré-coloniais. Urnas funerárias, tigelas pintadas, além de uma grande variedade de formas cerâmicas utilitárias são exemplos do que pode ser encontrado nos diferentes sítios arqueológicos da região. As aldeias já pesquisadas, Morro Grande, em particular, com data de 2.200 anos, estão entre as mais antigas ocupações desse grupo Tupi em território nacional.
O local que atualmente corresponde à cidade de Araruama integrava a capitania de São Vicente, doada a Martim Afonso de Sousa, ainda no Brasil Colônia (1534), mas as primeiras notícias sobre a ocupação do território foram dadas em 1575 através da expedição do governador da capitania do Rio de Janeiro, Antônio Salema, que ia para Cabo Frio e que dizimou centenas de franceses e indígenas.
Os registros sobre o território de Araruama datam de 1615, em consequência da fundação da atual cidade de Cabo Frio, a qual veio a promover o reconhecimento do Rio São João e da Lagoa de Araruama.
Em 1626, as terras de Araruama integravam as sesmarias doadas a Manuel Riscado que implantou uma serraria utilizando o pau-brasil e outras madeiras de lei.
Através do edital de 10 de janeiro de 1799 foi criada a freguesia de São Sebastião de Araruama, que pertenceu ao município de Cabo Frio até 1852, quando, por Lei Provincial nº 628, passou a integrar o município de Saquarema.
Em 6 de fevereiro de 1859, pelo Decreto Provincial nº 1.128, a freguesia de São Sebastião de Araruama foi elevada à categoria de Vila de Araruama devido à extinção da Vila de Saquarema.
A elevação de Araruama à categoria de cidade verificou-se em 22 de janeiro de 1890 através de decreto do governador Francisco Portela.
Em 1943 foi fundado o Parque Hotel em Araruama, um prédio inaugurado pelo presidente Getúlio Vargas como hotel e cassino, funcionando assim até 1946, quando o jogo foi proibido no Brasil. Permaneceu como hotel até o final da década de 1990, ficando alguns anos abandonado até se transformar numa unidade da FAETEC que hoje pode ser observada pelos turistas que a vêem no alto da Praça Antônio Raposo.
O hino da cidade de Araruama foi incorporado à história da cidade em 1999 pelo compositor Pedro Paulo Pessoa Pinto.
Araruama Hoje
Atualmente, a cidade é conhecida em todo o estado do Rio de Janeiro pela sua vocação comercial e, principalmente, pela sua vocação turística. Os turistas são atraídos pelas praias, principalmente as oceânicas, banhadas pelas águas cristalinas do Oceano Atlântico. Também são atrativos as praças, parques, centros de gastronomia e centros de entretenimento. Muitos de seus turistas se instalam em Araruama no verão, com o objetivo de rodar toda a Região dos Lagos, por conta das belas praias
Economia
Araruama tem uma economia bastante crescente e variada, sendo considerada a segunda maior economia da microrregião em que pertence. A economia de Araruama vem crescendo ao longo dos anos. Os principais setores da economia de Araruama são:
Setor Turístico - representando uma grande porcentagem econômica principalmente pelos distritos de Iguabinha e Praia Seca. Nos últimos anos o turismo vem crescendo rapidamente em Araruama juntamente com toda a Região dos Lagos, atraindo milhares de turistas e visitantes até as mais belas e variadas praias de todo o estado. Também devemos observar que a rede hoteleira (hotéis e pousadas) em Araruama vem crescendo fortemente desde 2010.
Setor Industrial - o sal é bem abundante em Araruama (extraído principalmente no distrito de Praia Seca, é um dos maiores de todo o Estado e todo o País), por isso as principais indústrias se focalizam nisso, sendo extremamente muito bom para o município pois gera pouca ou nenhuma poluição, mantendo todo o equilíbrio e o ecossistema da Região. Indústrias da construção civil também têm se instalado em Araruama. Dentre elas, destaca-se a Oriente Construção Civil, uma das maiores do Estado do Rio e com sede no município. Indústrias de transformação também geram inúmeros empregos na cidade e estão situadas no Condomínio Industrial de Araruama, às margens da RJ-124.
Setor Rural - plantados e cultivados nos distritos de São Vicente e Morro Grande, representando a menor porcentagem da economia da cidade, temos a banana, o maracujá, o aipim, o coco, a tangerina, o limão e a laranja. Mesmo com uma redução na produção, Araruama ainda é a maior produtora de frutos cítricos do estado do Rio de Janeiro.
Setor Pesqueiro - em todos os bairros ao redor da Lagoa de Araruama encontramos pequenos peixes tais como a Corvina, a Tainha, a Sardinha, e alguns outros frutos do mar como o Camarão, que representam também uma pequena porcentagem na economia. Porém, a grande parte desta porcentagem está no Mercado Municipal de Araruama, também conhecido como Mercado de Peixe (que há pouco tempo foi reformado pela Prefeitura). Lá, pode ser encontrado uma enorme variedade de frutos do mar, crustáceos e peixes.
Setor Comercial - destaca-se principalmente no Centro de Araruama e na Rodovia Amaral Peixoto, pelos vários Prédios e Edifícios tais como Bancos, cursos superiores, várias Lojas, Fast-foods, Shoppings, Concessionárias, Praças, Bares, Botecos, Restaurantes, supermercados, estacionamentos, feiras etc. Atualmente, os bairros de Vila Capri, Iguabinha, Bananeiras, Parati (principalmente a área da Praia do Barbudo), no entorno da Rodovia Amaral Peixoto, são os que mais crescem na cidade, economicamente e populacionalmente.
Setor Imobiliário - Araruama é atualmente a cidade que mais cresce, valoriza-se e desenvolve-se em toda a Região dos Lagos. Por conta da população, que nos últimos anos cresceu rapidamente, e da alta procura por apartamentos de classe média próximo à praia, tem havido muito interesse nas construtoras por Araruama. Isso se deve à centralidade do município no mapa geográfico do Estado: Araruama está há pouco mais de uma hora da cidade do Rio de Janeiro e da cidade de Niterói. O mesmo tempo se leva até o município de Macaé. Vale ressaltar também a proximidade da cidade com o COMPERJ (Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro), maior investimento público em andamento no Brasil. De Araruama até o pólo, gasta-se 45 minutos. Atualmente, a cidade investe em atrair os futuros trabalhadores do COMPERJ para se tornarem moradores de Araruama.
Geografia
O município de Araruama localiza-se na costa do estado do Rio de Janeiro, no centro da Região das Baixadas Litorâneas, numa altitude de 15 metros acima do nível do mar e com 635,4 km² em seu tamanho. Esta região subdivide-se em baixada litorânea (Região dos Lagos) e área serrana (Rio Bonito, parte de Silva Jardim, Casimiro de Abreu e Cachoeiras de Macacu).
Os limites do município estendem-se desde o litoral retilíneo - compreendendo parte da Restinga de Massambaba, localizada entre o Oceano Atlântico e as lagoas que caracterizam a região, das quais a mais importante é a Lagoa de Araruama, a maior do Estado - até a área serrana, onde se encontra a Lagoa de Juturnaíba, no limite com o município de Silva Jardim.
Clima
O clima desta região é tropical, com precipitação anual pouco acima de 1.500 mm, atingindo a máxima entre novembro e março, sendo junho, julho e agosto os meses menos chuvosos. A temperatura média anual fica em torno de 23 °C, com mínimas diárias de 19 °C à 9 °C no inverno e máximas de 30 °C a 38 °C no verão.
Lazer e Cultura
Casa da Cultura - A Casa da Cultura de Araruama, pertencente ao patrimônio histórico da cidade, foi tombada pelo patrimônio histórico do Brasil, e atualmente é onde acontecem as exposições de peças antigas que resgatam a história, que tem por objetivo trazer: exposições temporárias, palestras, cursos, workshops, e também a memória do município, através de documentos, fotos e objetos, não só da cidade de Araruama, mas do Brasil, desde os índios até os séculos XIX, e XX, para a cultura e o lazer dos cidadãos Araruamenses, e dos turistas.
A Casa da Cultura tem por objetivo trazer à tona a memória do município, através de documentos, fotos e objetos. Além da urna funerária, um precioso símbolo das raízes culturais da região, as exposições na Casa da Cultura trazem ainda dezenas de reproduções de documentos históricos, fotografias de época, mobiliário estilizado, e objetos como uma pá usada em casas de farinha, máquina fotográfica de fole e até um celular dos anos 90, trazendo para bem perto dos visitantes aspectos diversificados, criando um verdadeiro mosaico do tempo.
Parque Hotel - O Parque Hotel de Araruama foi o projeto de um prédio para ser hotel e cassino no final dos anos 1930, além de abrigar uma grande piscina com vista para praia. Daí, foi inaugurado em 1943 pelo então presidente da república do Brasil Getúlio Vargas, para funcionar como hotel e cassino, e assim funcionou até o ano de 1946, quando o jogo foi proibido no Brasil. O Parque Hotel continuou funcionando como hotel até o final da década de 1990, ficando alguns anos abandonado até se transformar numa unidade da Faetec (Fundação de Apoio à Escola Técnica).
Atualmente, o Parque Hotel funciona como O Hotel Escola Parque Araruama ou Faetec (Fundação de Apoio à Escola Técnica), com seu endereço na Rua República da Argentina nº 502, no Centro de Araruama, e é uma das principais instituições de ensino do Estado do Rio de Janeiro. Oferecendo desde o ensino de educação infantil até o ensino superior, além de vários cursos de formação técnica concomitantes com o ensino médio e de idiomas, o Hotel Escola Parque Araruama também oferece diversos cursos técnicos preparatórios, além de vários cursos profissionalizantes aos cidadãos da cidade. O Parque Hotel hoje é um dos destaques turísticos da cidade e pode ser observada pelos turistas que a vêem no alto da Praça João Hélio.
Museu Arqueológico - O Museu Arqueológico de Araruama está situado na sede da Fazenda Aurora, tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac). O casarão imponente, um prédio de características neoclássicas, foi erguido em 1862 e todo restaurado para abrigar, desde 2006, o Museu Arqueológico, que atualmente está fechado por não ter condições estruturais e de segurança para expor suas peças. No século XIX, a Fazenda fez parte da rápida e próspera produção de café da região, que chegou a ter dois portos para escoamento dos grãos.
O Museu Arqueológico localizado na Fazenda Aurora mantém ainda o engenho, as senzalas e a casa-grande, e preserva pinturas murais (trompe l’oeil) e trabalhos em estuque. Através de painéis e fotos e por meio de artefatos encontrados nos sítios arqueológicos de Araruama, o Museu Arqueológico conta a história da ocupação da Região dos Lagos pelos índios Tupinambás até serem dizimados. O acervo descoberto no sítio arqueológico de Morro Grande encontra-se no Museu Nacional, no Rio de Janeiro.
O Museu Arqueológico expõe urnas funerárias, louças, peças em cerâmica e utensílios diversos, além de pinturas restauradas. Painéis informativos reforçam o aprendizado e funcionários e estagiários oferecem auxílio aos visitantes que buscam informações complementares. Além das peças de valor histórico, a estrutura do museu inclui também biblioteca virtual, biblioteca específica sobre a cultura dos índios Tupinambás, e salão de exposições temporárias.
Praças e Parques
Destacam-se na cidade de Araruama diversas praças e parques, a saber: Complexo Qualidade de Vida Manoel Fernandes Ribeiro (Engloba o Parque Menino João Hélio e a Praça Antônio Raposo); Praça Alício Figueiredo; Praça da Bíblia; Praça Escola; Praça de Eventos; Parque de Exposições; Praça da Bandeira; Praça de São Vicente; Praça do Mataruna; Complexo Esportivo do Barbudo.
Praias
Araruama possui diversas praias, tanto da lagoa (banhadas pelas águas calmas e quentes da Lagoa de Araruama), quanto oceânicas (banhadas pelas águas azuis e geladas do Oceano Atlântico). As principais praias da cidade são:
Praia dos Amores - Praia com grande concentração de jovens e onde ocorrem happenigs com barraquinhas e quiosques. É a praia mais procurada da cidade. (Praia banhada pela Lagoa de Araruama). Localização: Pontinha, Araruama, a 2 km do Centro, atrás do Clube Náutico.
Praia do Barbudo - - Praia dentro da enseada de Parati, com 250 m de extensão, com areia fofa e fina, águas calmas, mornas e transparentes, sendo um prolongamento da Praia do Coqueiral. Nela também há uma grande concentração de banhistas. É palco de vários shows, principalmente no verão, além de abrigar vários quiosques. (Praia banhada pela Lagoa de Araruama). Localização: Parati, Araruama, a 3 km do Centro.
Praia do Centro - Também conhecida como Praia de Araruama ou Orla do Centro, esta Praia possui extensão de 1 km, margeada pela RJ-106, com formato de uma pequena enseada. Apresenta também areia clara e solta, com águas claras e mornas. Possui excelente infraestrutura (visto que sua localização encontra-se no Centro da Cidade), como por exemplo: ciclovia, calçadão, quiosques, bares, mesas e cadeiras públicas, sendo bem arborizada. Além de existirem vários prédios e edifícios comerciais e residenciais ao redor, também pode-se alugar pedalinhos, barcos ou lanchas para uso na Lagoa. Limita-se à direita a Praia do Hospício, e à esquerda a Praia da Pontinha. (Praia banhada pela Lagoa de Araruama). Localização: Centro, Araruama
Praia do Coqueiral - Praia com 1,5 km de extensão, águas mornas e transparentes, areias brancas e soltas, sendo propícia ao banho. Possui áreas gramadas e é cercada por coqueiros, árvores de amendoeiras, casas de veraneio, quiosques, bares e restaurantes, sendo bastante frequentada. (Praia banhada pela Lagoa de Araruama). Localização: Coqueiral, Araruama, a 3,5 km do Centro.
Praia do Dentinho - Praia agitada e com muitas ondas, ideal para a prática do surf, banho, passeio de barco, iate e lancha. (Praia banhada pelo Oceano Atlântico). Localização: Avenida Atlântica, Distrito de Praia Seca, Araruama, a 21 km do Centro.
Praia da Espuma - Praia bastante conhecida pela grande concentração e alto teor de salinidade, sendo também cercada por diversas rochas. Mesmo assim, é própria para o banho. (Praia banhada pela Lagoa de Araruama). Localização: Lake View, Araruama, a 8 km do Centro.
Praia do Gavião - Praia com extensão de 1,5 km, águas mornas e transparentes, pouco profundas e com alto teor de salinidade, areia fofa e fina. Possui diversos ancoradouros e é propícia ao banho e à prática de esportes náuticos. Sua orla abriga diversas árvores amendoeiras, quiosques, área para estacionamento, além de vôlei de praia, áreas gramadas e diversas casas de veraneio. (Praia banhada pela Lagoa de Araruama). Localização: Bananeiras, Araruama, a 6 km do Centro.
Praia do Hospício - Praia com extensão aproximada de 1,5 km, águas límpidas e cristalinas, areia branca, e praia propícia para banho. Seu extremo direito é conhecido como Pontinha do Outeiro e possui muitas casas de veraneio. (Praia banhada pela Lagoa de Araruama). Localização: Estrada para Praia do Hospício, Araruama, a 1,5 km do Centro.
Praia de Iguabinha - Praia com extensão de 2,5 km, possui águas mornas e claras, propícia a banhos, também com areia branca. Margeada por muitas residências de veraneio, além de hotéis, restaurantes, e bares. Seus trechos são conhecidos pelos diversos condomínios que estão construídos. (Praia banhada pela Lagoa de Araruama). Localização: Iguabinha, Araruama, a km do Centro.
Praia de Pernambuca - Praia agitada, com ondas altas, e águas geladas do mar, e de vez em quando formam-se piscinas em bancos de areia branca, ideais para as crianças. (Praia banhada pelo Oceano Atlântico). Localização: Restinga de Massambaba, Praia Seca, Araruama, a 15 km do Centro.
Praia da Pontinha - Praia com cerca de 1 km de extensão, tendo areia branca e com búzios, sendo também uma continuação da Praia do Centro. A praia da Pontinha destaca-se por ter calçadão, ciclovia, pavimentação e boa infraestrutura. Excelente para caminhada, a praia possui águas claras e limpas, embora muito salgadas, excelente para a pescaria, Kitesurf e outros esportes náuticos. A Praia da Pontinha também é bastante procurada pelo fato de apresentar grande concentração de lama medicinal, atraindo muitas pessoas à sua procura dessa lama para o seu uso. (Praia banhada pela Lagoa de Araruama). Localização: Pontinha, Araruama, a 1,5 km do Centro.
Praia de Massambaba - Praia oceânica, com extensão de 12 km, com águas frias porém transparentes, com vegetação típica de restinga. É excelente para a pesca de linha e para a prática do surf, próxima às lagoas Vermelha, Pitanguinha, Pernambuca, e algumas salinas com moinhos. (Praia banhada pelo Oceano Atlântico). Localização: Restinga de Massambaba, Praia Seca, Araruama, a 13 km do Centro.
Praia Seca - Praia agitada e com muitas ondas à beira do Oceano Atlântico. Ideal para o banho, a prática do surf e outros esportes aquáticos, a Praia Seca também engloba o Bairro de Praia Seca, estando nele todas a praias oceânicas da cidade de Araruama como, por exemplo: Praia de Massambaba, Praia do Vargas, Praia de Pernambuca etc. (Praia banhada pelo Oceano Atlântico). Localização: Avenida Atlântica, Distrito de Praia Seca, Araruama, a 12 km do Centro.
Praia do Tomé - Ou também conhecida como Praia do Ingá, esta praia tem extensão de 2,5 km, com águas puco profundas, areias brancas e com búzios, sendo também excelente para esportes náuticos. Seu acesso é feito pela Estrada de Praia Seca. (Praia banhada pelo Oceano Atlântico). Localização: Distrito de Praia Seca, Araruama, a 21 km do Centro.
Praia do Vargas - Praia oceânica, com águas agitadas, claras e frias, sendo um prolongamento da Praia de Massambaba. O local é o preferido por adeptos da pesca de linha e da prática do surf. (Praia banhada pelo Oceano Atlântico). Localização: Restinga de Massambaba, Distrito de Praia Seca, Araruama, a 14 km do Centro.
Aspectos Relevantes
A Lagoa de Araruama é caracterizada pela sua alta taxa de salinidade (uma das maiores do mundo) e pelas suas águas quentes, ideais para o banho em qualquer época do ano.
Nos últimos anos, a lagoa vinha se recuperado de uma grande poluição, ocorrida devido ao grande avanço imobiliário na Região dos Lagos e a falta de consciência ambiental de muitos moradores e turistas. Ultimamente, vê-se a lagoa agonizando e perdendo suas águas azuis e cristalinas, que antes eram o seu principal ícone. Em diversos pontos, não é possível banhar-se em suas águas que, na maioria das vezes, apresenta cor escura e mau cheiro.
Slogans
- "Araruama: A Pérola dos Lagos".
- "Araruama: Onde o sol passa o inverno".
- "Praia Seca: A Cancún Brasileira".
Referência para o texto: Wikipédia .

sábado, 27 de junho de 2020

ARARAS - SÃO PAULO

Araras é um município brasileiro do estado de São Paulo. Segundo o IBGE 2018, sua população era estimada em 132.934 habitantes.
História
A fundação da cidade é atribuída aos irmãos Bento de Lacerda Guimarães , barão de Araras, e José Lacerda Guimarães, barão de Arari, originários de Itatiba. As primeiras residências da região surgiram em suas terras por volta de 1862, mas foi a doação de parte da Fazenda São Joaquim (no Município de Limeira) - propriedade que pertence até hoje a seus descendentes, que permitiu a construção da capela que mais tarde se tornaria a Igreja Nossa Senhora do Patrocínio da cidade, em 15 de agosto de 1862. O nome "Araras" foi escolhido em referência ao nome do rio que corta a cidade, e também devido ao grande número dessa ave que havia na região.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Araras, pela Lei Provincial n.º 42, de 12 de julho de 1869, subordinado ao município de Limeira.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Araras, pela Lei Provincial n.º 29, de 24 de março de 1871, desmembrado de Limeira. Sede no antigo distrito de Araras. Constituído do distrito sede. Instalado em 7 de janeiro de 1873.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Araras, pela Lei Provincial n.º 27, de 2 de abril de 1879.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Século XIX
Com a doação do terreno, em 15 de agosto de 1862, foi lançada a pedra fundamental para a construção da igreja. Embora nessa data já houvesse núcleos habitacionais, foi só em 24 de março de 1871 que a paróquia foi elevada à categoria de vila, graças à lei provincial n.º 29, publicada nesta data. A data é comemorada como o aniversário do município. Só em 1879 o povoado foi considerado cidade e em 1892 foi instalada a comarca.
Seguindo tendência da época, a cafeicultura alavancou o desenvolvimento da região, inicialmente baseada na mão de obra escrava. No final do século XIX, a massiva imigração europeia trouxe a Araras uma enorme quantidade de italianos. Antecipando-se à própria Lei Áurea, Araras foi uma das primeiras cidade brasileiras a abolir oficialmente a escravidão, em 8 de abril de 1888.
Século XX
Logo no início do século XX, a cidade também foi pioneira numa das primeiras comemorações ecológicas do país, a Festa das Árvores, em 7 de junho de 1902. Também foi nessa época que se iniciou a atividade que atualmente ainda movimenta a maior quantidade de divisas na cidade: a monocultura de cana-de-açúcar. Inicialmente, o cultivo era voltado para a produção de açúcar, mas hoje a maior parte das colheitas são destinadas à produção de etanol (álcool combustível).
A instalação da primeira fábrica da Nestlé no Brasil foi em Araras, em 1921, sendo, à época, a segunda maior, menor apenas do que a sede em Vevey, Suíça. Até hoje, a multinacional suíça representa um dos maiores contribuintes para as receitas do município, além de criar muitos empregos.
Com a modernização do país na década de 1950, Araras foi mais uma vez pioneira e inovadora e, após muitos anos figurando apenas como uma pequena cidade do interior de São Paulo, a cidade foi eleita por dois anos consecutivos como o município de maior progresso no Brasil (1954 e 1955).
Em 2012, Araras completou 150 anos de fundação e 145 anos de emancipação político-administrativa. Em comemoração as datas, a 25 de março de 2012 a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto apresentou-se na cidade. O evento reuniu mais de 7 mil pessoas na Praça Barão de Araras e Largo da Basílica.
Educação
Nível Superior
Na área da educação em nível superior, Araras possui um campus da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Localizado no quilômetro 175 da Rodovia Anhanguera, sediava o antigo Instituto do Açúcar e do Álcool, vindo a ser transformado no segundo campus da UFSCAR em 1991, inaugurando o curso de engenharia agronômica em 1993. Posteriormente, foi inaugurando o curso de biotecnologia em 2006, como parte do programa de expansão de vagas da UFSCar.
Além deste, Araras possui dois centros universitários: a Fundação Hermínio Ometto (Uniararas) e o Centro Universitário de Araras (UNAR). A Uniararas oferece cursos tecnológicos e de graduação diversificados, como: Biomedicina, odontologia, fisioterapia, psicologia, engenharia, administração, farmácia, biologia, gestão em recursos humanos e gestão ambiental, entre outros. A UNAR, por sua vez, possui cursos nas áreas de direito, administração, letras, pedagogia, geografia, educação artística. entre outros. Por fim, a cidade apresenta a Faculdade Municipal, cujas atividades tiveram início no ano de 2008. Nela, são oferecidos os cursos de gestão e marketing para pequenas e médias empresas, serviço social e ciências contábeis, todos na modalidade EAD (ensino a distância).
Nível Técnico
Em nível técnico, o SENAI foi construído numa área de mais de 34 mil m² , doada pela Prefeitura de Araras. O novo Senai foi citado por Paulo Skaf como sendo o centro de formação profissional mais avançado do mundo. Tem 13 mil m² de área construída, com 18 oficinas e 11 laboratórios totalmente equipados com o que há de mais moderno para formar profissionais para a indústria nos segmentos de, Automação, Eletroeletrônica, Logística, Metalmecânica, Metalurgia, Plástico, Tecnologia da Informação, Refrigeração, Caldeiraria e Alimentos.
São oferecidos cursos para jovens que buscam qualificação para o primeiro emprego e adultos interessados em obter qualificação básica, especialização técnica e atualização tecnológica, superando 65 títulos, sendo quatro cursos na vertente Aprendizagem Industrial (Mecânico de Manutenção, Mecânico de Usinagem, Eletricista de Manutenção e Assistente Administrativo – Meu Novo Mundo) e um curso técnico (Eletromecânica).
A unidade também foi projetada para oferecer assistência técnica e tecnológica para as indústrias da região por meio de consultorias e prestação de serviços em seus laboratórios. Além de Araras, a escola atenderá os municípios de Leme, Conchal, Pirassununga e Santa Cruz da Conceição.
Cultura
Na área da cultura, destacam-se na cidade: Teatro Estadual Maestro Francisco Paulo Russo; Centro Cultural De Araras Leny de Oliveira Zurita; Casa da Memória Araras Pedro Pessotto Filho; Biblioteca Municipal Martinico Prado; Basílica de Nossa Senhora do Patrocínio; Casa da Cultura em Araras; Capela Santa Cruz; Escola Coronel Justiniano Whitaker de Oliveira; Festival do Café e Chocolate; Festa Junina na Praça Barão; Festa do Peão de Araras; Feirão do Livro Espírita e Espiritualista de Araras; Águas de Oxalá; Capela Nossa Senhora do Loreto
Lazer
Para o lazer destacam-se: Parque Municipal Fábio da Silva Prado - Lago Municipal; Parque Ecológico e Cultural Gilberto Ruegger Ometto; Praça Barão de Araras; Calçadão Monsenhor Quércia; Ginásio Municipal de Esportes Nelson Ruegger; Estádio Hermínio Ometto; Praça Jorge Assumpção; Bonde de Turismo de Araras
Mais informações sobre a cidade, e sobre outras cidades brasileiras, podem ser encontradas no endereço www.imagensdobrasil.com.br, ou na página do Facebook https://www.facebook.com/imagenseBrasil . Inscreva-se no Canal e ative o sininho, ou deixe o seu Curtir (Like) na Página para receber novos videoclipes.
Esporte
União São João Esporte Clube é o clube de futebol que representou a cidade de Araras, conquistando resultados expressivos para um time interiorano e bastante jovem, fundado em 1981. Foi campeão brasileiro das Séries B e C, e disputou a Série A por vários anos. Foi o clube que revelou jogadores famosos, como Roberto Carlos, campeão mundial com a Seleção Brasileira em 2002, Velloso e Adinam..
Referência para o texto: Wikipédia .

segunda-feira, 22 de junho de 2020

SABARÁ - MINAS GERAIS

Sabará é um município do estado de Minas Gerais, localizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Sua população em 2019 era de 136.344 habitantes, segundo estimativas do IBGE. É constituído pelos distritos de Carvalho de Brito, Ravena e Mestre Caetano, além do distrito Sede.
Topônimo
"Sabará" é a forma abreviada do termo tupi tesáberabusu, que significa "grandes olhos brilhantes" (tesá, olho + berab, brilhante + usu, grande), numa referência às pepitas de ouro que foram encontradas na região.
História
Sabará tem origem num arraial de bandeirantes que apareceu no fim do século XVII. O povoado cresceu e foi criada a freguesia em 1707, que foi elevada a vila e município em 1711, com o nome de Vila Real de Nossa Senhora da Conceição do Sabará. É cidade desde 1838.
O princípio da história de Sabará está ligado à descoberta de ouro na região, então conhecida como Sabarabuçu, em finais do século XVII e à presença de Borba Gato, que ali permaneceu após a morte de Fernão Dias e que veio a ser o seu primeiro guarda-mor. Predomina, hoje, a versão de que, quando o bandeirante paulista lá chegou, já encontrou uma povoação e que o núcleo urbano por ele criado foi, na verdade, Santo Antônio do Bom Retiro da Roça Grande, que está um pouco antes da entrada de Sabará, do outro lado do Rio das Velhas.
A origem do nome é bastante controvertida. O viajante inglês Richard Burton ouviu, em 1867, que ele teria sido tomado de um velho pajé que ali viveu em tempos remotos. Outro viajante, o sábio francês Saint-Hilaire, também dá uma versão pouco consistente, misturando corruptelas de termos indígenas. Segundo o historiador mineiro Diogo de Vasconcelos, o nome tem a ver com as particularidades geográficas da junção de um rio menor com um rio maior, como ocorre no sítio em que a cidade foi criada, onde o ribeirão Sabará deságua no rio das Velhas. Isso é bem mais aceitável, sabedores que somos de que os índios brasileiros das mais diversas nações sempre identificavam os acidentes geográficos compondo nomes, conforme a figuração ou ideia concreta ou abstrata que tais acidentes sugeriam.
Sabará foi elevada a categoria de vila por Antônio de Albuquerque, logo após o fim da Guerra dos Emboabas, juntamente com o Ribeirão do Carmo e Vila Rica. Como sede de comarca de uma importante região aurífera, possuía a sua odiada casa de fundição, para onde deveria ser levado todo o ouro extraído na região para ser fundido em barras e devidamente taxado. A antiga comarca de Sabará era a maior de Minas Gerais, atingindo até a região de Paracatu e o Triângulo Mineiro.
No princípio do século XIX, Sabará era dividida em cidade velha e cidade nova. A cidade velha era a região onde hoje ficam as igrejas de Nossa Senhora do Ó e Nossa Senhora da Conceição e a cidade nova era a região que abrange o centro histórico e a parte baixa, em direção ao rio.
Foi em Sabará que morreu um dos delatores da Inconfidência Mineira, o coronel do regimento de auxiliares de Paracatu, Basílio de Brito Malheiro do Lago. Morreu amaldiçoando o Brasil e os brasileiros e temendo ser emboscado em algum beco escuro, punido pelo povo de Sabará pela sua vil delação. Daqui também saiu um dos mais implacáveis devassantes da Inconfidência, o desembargador César Manitti, ouvidor da Comarca e escrivão do tribunal que condenou os inconfidentes. Sabará é a cidade histórica mineira mais próxima da capital. Uma das características marcantes do lugar é a receptividade de sua gente. Caminhando pelo centro histórico, é possível seguir por vias estreitas de paralelepípedos e se defrontar com construções do século XVIII. O município oferece atrativos para turistas que buscam resgatar um pouco da história de Minas ou apoiar a sua fé, visitando as suas igrejas. A vida noturna também é muito ativa, principalmente nas praças Melo Viana e Santa Rita.
Turismo
Casarões
Sabará possui alguns trechos históricos preservados, especialmente no centro da cidade. Na Rua Pedro II, antiga Rua Direita, encontram-se alguns casarões, especialmente do século XIX. Destaca-se o Solar do Padre Correa ou de Jacinto Dias construído em 1773, que possui escadarias de madeira de jacarandá e talha da terceira fase do Barroco Mineiro, onde funciona hoje a prefeitura. Ali já se hospedaram figuras ilustres como Dom Pedro I e Dom Pedro II. Seu antigo proprietário, o Padre José Correa da Silva, era suspeito de ser inconfidente e assim, provavelmente, as paredes dessa casa devem ter escutado muito xingamento contra a Coroa e o Governador Cunha Menezes; o Fanfarrão Minésio ridicularizado nas Cartas Chilenas de Tomas Antônio Gonzaga. Outra construção do século XVIII é a chamada Casa Azul, onde nos dias de hoje funciona uma repartição pública federal. Tem ainda outra atração que é a chamada Casa Borba Gato. O nome é um chamariz turístico tomado da rua onde o casarão está situado; ao contrário do que este sugere, o famoso desbravador do Sabarabuçu nunca morou ali. Trata-se da antiga Rua da Cadeia que foi rebatizada com o nome do bandeirante em 1911. A casa, construída pela família Guimarães em 1814, já foi hotel, escola, casa de padre e, hoje, é uma instituição do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional voltada para a preservação do patrimônio histórico da cidade.
Chafarizes
Sabará possui ainda muitos antigos chafarizes, sendo os mais conhecidos o do Kaquende, construído em 1757, na Rua São Pedro, no antigo centro comercial da cidade, o do Rosário, instalado ao lado da igreja de mesmo nome na Praça Melo Viana, e o da Corte Real.
Igrejas
Sabará possui um dos mais notáveis acervos de igrejas setecentistas de Minas:
Nossa Senhora do Ó de 1717, uma das mais representativas do barroco mineiro, possui influência chinesa em sua arquitetura externa e na decoração interna, o seu nome é devido às ladainhas de Nossa Senhora que sempre começam com o Ó e seguem com algum louvor ou agradecimento;
- Nossa Senhora da Conceição de 1710, matriz da cidade, localizada na praça Getúlio Vargas (cidade antiga);
- Nossa Senhora do Carmo de 1763, com várias obras de Aleijadinho;
- Nossa Senhora das Mercês de 1781 dos homens pardos, com linhas arquitetônicas simples, sem ornamentações internas, mas localizada em lugar privilegiado na composição da paisagem urbana;
- Nossa Senhora do Rosário de 1713, inacabada pelos escravos da irmandade dos homens negros da Barra do Sabará, os quais a construíam e pararam por falta de recursos;
- Igreja de Nossa Senhora da Assunção, no distrito de Ravena, também do século XVIII e que em 2010 passa por um processo de recuperação pelo IEPHA;
São Francisco de 1781, além de várias capelas.
Casa da Ópera
Sabe-se que a primeira Casa da Ópera da Vila Real de Nossa Senhora da Conceição de Sabarabuçu foi construída antes mesmo de 1771, mas a partir de 1783, já estava completamente abandonada, já que as apresentações teatrais passaram a ser executadas em um palco de madeira construído em uma praça pública.
A atual Casa da Ópera, também conhecida como Teatro Municipal, foi construída em 1819 através de um imenso esforço da população local. O teatro foi inaugurado no dia 2 de Junho de 1819, dia do aniversario da Infanta Dona Maria da Gloria, Princesa da Beira. As apresentações incluíram os títulos "Maria Teresa, a Imperatriz da Áustria" e "Zelo d'amor".
O teatro foi construído na propriedade de Francisco da Costa Soares e havendo sido um teatro particular até o século XX. Foi construído no bairro mais aristocrático da cidade, na mesma rua onde se encontram alguns dos seus mais importantes edifícios, tal como a Casa da Câmara. A Rua Pedro II tinha aproximadamente 30 casas na época da construção do teatro.
Ao contrário do que se conhece pela tradição local, não se trata em absoluto de um teatro elisabetano. No que tange à arquitetura, se trata de um teatro barroco italiano típico, seguindo todos os parâmetros construtivos vigentes não só na Itália como também em Portugal durante os séculos XVIII e XIX. A sala segue a forma de ferradura contornada por três níveis de camarotes, num total de 41. O último andar, conhecido como "torrinha", não é dividido em camarotes e era reservado aos espectadores financeiramente menos favorecidos. O forro do teto é de taquara. Não se sabe ao certo se o forro original era do mesmo material, tendo sido o atual introduzido na reforma de 1970 realizada por Amadée.
O teatro possui uma das melhores acústicas da América Latina e apresenta uma atividade regular que tem sido apresentada com frequência na atual gestão da Secretaria de Cultura de Sabará. As apresentações incluem música de câmara e um repertório operístico.
Museu do Ouro
Na antiga Casa de Intendência e Fundição do Ouro da Vila Real de Nossa Senhora da Conceição do Sabará, funciona atualmente o Museu do Ouro, que reserva objetos associados ao período de extração do ouro em Minas Gerais durante o século XVIII[12]. Há também peças do mobiliário luso-brasileiro dos séculos XVIII e XIX, pratarias, arte sacra, aparelhos de chá, gomis e lavandas. Em 2006, o museu completou 60 anos.
Festas famosas
- Festival de Jabuticaba: Sabará é a "Terra da Jabuticaba". Típica no Brasil, com maior produção no estado de Minas Gerais, a jabuticaba encontrou espaço nos quintais das casas de Sabará. A municipalidade incentiva a preservação das jabuticabeiras através de uma lei municipal que oferece desconto no valor do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana para cada árvore plantada em um imóvel. Em 2007, o Festival da Jabuticaba foi registrado como Patrimônio Imaterial do município. É uma festa bem conhecida na região que atrai um ótimo público.
Festival do Ora-pro-nobis: Esta hortaliça com seu valor alimentício e medicinal, ganha em Sabará relevância cultural. O cultivo da verdura é motivado pela tradição local com o crescimento da demanda por comida típica da região. Desde 1997, é realizado anualmente no povoado de Pompéu (Sabará), o Festival do Ora-pro-nóbis, um evento gastronômico do município que, além de incentivar a economia local no cultivo da planta, mantém o turismo da cidade. Pelo próprio nome Ora-pro-nóbis, que remete a uma oração, o turista é estimulado às delícias culinárias e às visitas aos patrimônios históricos religiosos sabarenses.
Educação
Ensino médio e superior
Sabará possui 11 escolas de ensino médio, sendo 8 pertencentes à rede estadual (ex.: Zoroastro Viana Passos, Castelo Branco, João de Arruda Pinto) e 3 pertencentes à iniciativa privada Colégio Augustus, Colégio Vila Real). Possui a Faculdade de Sabará, fundada, 1998 e que ministra cursos superiores presenciais, a distância e de pós-graduação.
Além das escolas mencionadas, Sabará conta com uma escola da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, o Instituto Federal de Minas Gerais Campus Sabará (IFMG Campus Sabará), instituição fundada a partir de 2010 e que oferta formação profissional e tecnológica desde o ensino médio a pós-graduação.
Jabuticaba-sabará
A cidade também deu nome a um tipo de jabuticaba, menor do que a comum. O início do cultivo desse tipo de jabuticaba na cidade acabou rendendo-lhe o nome conhecido no país todo.
Referência para o texto: Wikipédia .

sexta-feira, 19 de junho de 2020

SIMÕES FILHO - BAHIA

Simões Filho é um município brasileiro do estado da Bahia. Sua população estimada em 2019 era de 134.377 habitantes.
Fica localizado na Região Metropolitana de Salvador, já conurbado com a capital baiana.
História
O lugar era originalmente parte da área do Recôncavo onde desde o século XVII se instalaram os engenhos produtores da cana-de-açúcar.
O município foi criado a partir da emancipação do então distrito soteropolitano de Água Comprida, com sua denominação atual, em 7 de novembro de 1961, pela Lei 1.538. Seu nome homenageia o jornalista e político Ernesto Simões Filho, fundador do jornal A Tarde, ainda hoje existente.
A emancipação foi fruto de pleito da comunidade, em que teve destaque as atuações dos emancipadores: Walter José Tolentino Álvares, Altamirando Ramos, Noemia Meireles Ramos, professora Maria Chaves, Padre Luiz Palmeira.
Integrando a Região Metropolitana de Salvador em 1973, por Lei Federal, desde esse período recebeu a instalação de diversas indústrias, sendo registrados mais de mil empreendimentos.
O pioneiro do saneamento no município foi Engenheiro Simões. Em 1929, quando adquiriu a fazenda "Engenho Novo", providenciou a vinda de uma equipe de serviço de malária para executar os trabalhos de abertura de valas e córregos, a fim de exterminar a febre pelúcida que ceifava vidas, na antiga Água Comprida.
Economia
No contexto econômico, podemos considerar o Centro Industrial de Aratu – CIA e o Polo Industrial de Camaçari – PIC como sendo os dois marcos mais importantes para a economia local. A atividade agropecuária, com baixa representatividade, também se faz presente no município, destacando-se o cultivo de banana, coco-da-baía, cacau (amêndoa), manga, goiaba, laranja e pimenta do reino e a criação de bovinos, suínos e ovinos.
O Índice de Desenvolvimento Econômico – IDE é um indicador econômico resultante da análise dos níveis de infraestrutura (INF) e qualificação de mão-de-obra (IQM) existentes e da renda gerada localmente (IPM). Segundo o IDE publicado pela SEI (2002) o município de Simões Filho aparece como a quinta economia baiana em 1998. Comparado aos demais municípios da RMS o município classifica-se como a quarta economia da região.
Clima, Relevo e hidrografia
Devido a grande proximidade do litoral, Simões Filho apresenta clima úmido com temperaturas médias anuais de 24,7 °C, pluviosidade média anual entre 1.600 e 2.000 mm, sendo que as maiores concentrações pluviométricas ocorrem entre os meses de abril e junho.
As formas de relevo predominantes no município são os tabuleiros pré-litorâneos, as planícies marinhas e fluviomarinhas e as baixadas litorâneas, associadas a uma geologia com presença de conglomerados, gnaísses, arenitos, depósitos fluviais e costeiros (areias de praias, dunas, mangues, terraços e cordões litorâneos).
A hidrografia é composta pela bacia do rio Joanes, sendo os principais afluentes os rios Córrego Cantagalo e o Córrego Muriqueira. Ao longo da bacia aparecem as represas Joanes I, Joanes II, Ipitanga II e Ipitanga III, importantes para o abastecimento de água da Região Metropolitana de Salvador.
A bioecologia local é representada pelos solos do tipo podzólico vermelho-amarelo álico, latossolo vermelho-amarelo álico, latossolo amarelo álico, podzol hidromórfico e solos indiscriminados de mangue, onde desenvolvem atividades agrícolas, extrativismo e pecuária. A vegetação está constituída pela floresta ombrófila, contato cerrado-restinga e formações pioneiras com influência fluviomarinha.
Referência para o texto: Wikipédia .

segunda-feira, 15 de junho de 2020

SANTA RITA - PARAÍBA

Santa Rita é um município brasileiro localizado na Região Metropolitana de João Pessoa, estado da Paraíba. Sua população em 2019 foi estimada pelo IBGE em 136.586 habitantes. No município está localizado o Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto, que atende à demanda da Região Metropolitana de João Pessoa.
Cidade histórica localizada junto à capital do estado, Santa Rita foi palco da implantação dos primeiros engenhos de cana-de-açúcar na Paraíba. A prosperidade canavieira possibilitou que muitas casas, igrejas, capelas e outros monumentos em estilo arquitetônico barroco fossem erigidos, os quais ainda hoje remontam a essa época.
O município apresenta o maior número de fontes de águas minerais do estado da Paraíba, por isso também é conhecida como "cidade das águas minerais".
História
Brasil Colônia
A colonização de Santa Rita teve origem logo após a fundação de João Pessoa, em 1585, pelo português Frutuoso Barbosa. Na ocasião, eram freqüentes os combates entre portugueses, tabajaras e potiguaras, estes últimos auxiliados pelos franceses . O primeiro núcleo não-nativo se instalou no século XVI, décadas antes da fundação de Filipeia, conhecido como feitoria do Forte Velho (um dos primeiros entrepostos comerciais - junto a Baía da Traição - na América Portuguesa de normandos e bretões). Segundo Elias Herckmans, o forte velho foi totalmente destruído pelos espanhóis e portugueses aliados aos tabajaras para evitar uma nova investida contra os assentamentos ibéricos na margem oriental da reentrância flúvio-marítima pouco a norte da costa. Aí também nasceu André Vidal de Negreiros. Nesta altura Santa Rita era exportadora-mor de açúcar.
Ainda em 1585 foi erigido o primeiro forte da região, o Mirante do Atalaia, o Forte Velho, que servia como ponto de observação dos portugueses para identificarem possíveis piratas franceses em busca de pau brasil. Paralelo a esta edificação, os portugueses construíram o Engenho Real Tibiry nas proximidades de onde hoje fica os bairros de Várzea Nova e Tibirí Fábrica. Era um engenho de alta tecnologia para a época, movido á água. O nome Tibiry deriva de uma tribo indígena que habitava essa região.
Santa Rita originou-se de acampamento de nativos, colonos, exploradores, comerciantes, criadores e até tropas militares. Foi construído no local então conhecido como Tibiry o Forte de São Sebastião (1771), e próximo a ele foi edificada a capela que, juntamente com o primeiro engenho de açúcar, se tornaram o marco para a formação do povoado.
Brasil Império
A população de Santa Rita fora dos engenhos, começou-se dentro de um acampamento de tropas, ou ponto de partida, ou estacionamento de comboios de almocreves de matutos, tendo sido a atual cidade, primeiramente, um local de "pouso" das pessoas que viajavam da capital da Província para o interior, e vice-versa, onde, geralmente, pernoitavam. Naquele tempo, efetivamente, para se ir à capital da Província, fazia-se um grande rodeio, contornando o vasto alagadiço existente entre Santa Rita e Tibiri, para então alcançar a Estrada de Manênma que ligava o Engenho Tibiri à Paraíba. A pousada aí, portanto, era uma necessidade. Foi, justamente, nesse "pouso", que surgiram as primeiras habitações.
Brasil República e emancipação
O distrito de Santa Rita foi criado pela Lei provincial nº 2, de 20 de fevereiro de 1839. Já o município foi declarado como tal pelo Decreto Estadual nº 10, de 9 de março de 1890, publicado no jornal Gazeta da Parahyba, edição de 21/03/1890, e Antônio Cordeiro Gomes de Melo foi nomeado Presidente do Conselho de Intendência Municipal, cargo equivalente ao de Prefeito Constitucional. Suprimido este, posteriormente a Lei estadual nº 79 de 24 de setembro de 1897 o restaurou, firmando Santa Rita como território desmembrado da cidade de Paraíba. A sede municipal recebeu foros de cidade pela Lei estadual nº 613, de 3 de dezembro de 1924 que novamente extinta foi restaurada pelo Decreto estadual n.º 352, de 28 de dezembro de 1932.
Com isso a cidade teve seu total crescimento fora dos engenhos no centro, perto da Basílica de Santa Rita. Praças foram construídas, prefeitura, biblioteca até um cinema a cidade ganhou, por falta de investimento do governo Santa Rita poderia ser uma cidade padrão Campina Grande. Inicialmente apenas com a sede, sofreu diversas reformulações administrativas chegando em 1959 a contar com os distritos de Livramento, Lucena e Bayeux. Desse ano em diante perdeu os distritos de Bayeux (1959) e Lucena (1961).
A padroeira do município é Santa Rita de Cássia.
Vegetação
A vegetação é predominantemente do tipo floresta subperenifólia (floresta tropical do tipo atlântica), com partes de floresta subcaducifólia e cerrado.
Clima
O clima é do tipo tropical chuvoso, com verão seco. O período chuvoso tem início em janeiro e término em setembro, concentrando-se entre abril e julho. A precipitação média anual é de 1.600 mm. A temperatura média anual do município oscila em torno de 26 °C.
Economia
Além da indústria e comércio, a economia do município é bem movimentada pela agricultura e agropecuária. Santa Rita possui uma grande produção de cana-de-açúcar. Além disso, diversas indústrias existem na cidade, como a Metalbrasil Metalúrgica, a Alpargatas S.A. (calçados), Velas Santa Clara, Guardanapos Elite, Siplast, P & P Reciclagem, Carioflex (estofados), Cincera (cerâmica), Ceramina (cerâmica), Caiongo (cerâmica), Lajes Sigma (pré-moldados de cimento), Cosibra (sisal), Brastex (sisal), Demyllus (confecções), Valtex (confecções). A cidade conta com quatro agências bancárias, que são: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste. Há três feiras livres que recebe clientes também de municípios circunvizinhos como Bayeux, Cabedelo, João Pessoa, Cruz do Espírito Santo, Sapé, Mari, Pedras de Fogo e Mamanguape. Na indústria canavieira (açúcar, álcool e aguardente) algumas empresas são: Usina Japungu, Usina Santana, Usina São João, Engenho do Meio, Usina Monte Alegre, Destilaria Miriri.
Por ser o município paraibano com maior incidência de fontes de água mineral, também existem as indústrias deste recurso, dentre elas: Água Mineral Platina, Água Mineral Indaiá, Água Mineral Sublime e Água Mineral Itacoatiara.
Arte e cultura
Santa Rita abriga um universo artístico muito rico, composto por atores; repentistas; músicos; dançarinos; coreógrafos; poetas; artesãos; cineastas; artistas plásticos, etc. Por volta de 1950, a cidade já contava com a força das lapinhas, que encantavam a muitos nos períodos natalinos. Era comum que as pessoas se encontrassem na praça central (atual Getúlio Vargas), para uma passeada ou uma ida ao coreto que ali existia. Também já existiram quatro cinemas na cidade: o "Cine Avenida" na Praça Getúlio Vargas; o "Cine São João" na rua São João; o conhecido popularmente por "Cine Purga" na rua Dr. Pedroza, e um que não conhecemos o nome, que funcionava onde antes estava a Caixa Econômica Federal, na Praça Getúlio vargas, além do "Cinema de Várzea Nova" que funcionava naquele distrito.
Santa Rita possui três bens tombados pelos patrimônio histórico federal: a Capela do antigo Engenho Una (atual Engenho Nossa Senhora do Patrocínio), a Igreja de Nossa Senhora das Batalhas e a Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro[9].
Teatro
O antigo teatro municipal, chamado "Teatro Oficina das Artes", funcionava no bairro da Liberdade (Centro) e foi demolido pelo poder público municipal, para dar lugar a um banco particular. Juntamente, foram extintos a banda filarmônica e o grupo de cultura popular Massapê, que ali existiam.
Atualmente a cidade só dispõe de um teatro particular no Conjunto Tibiri II. O teatro, de propriedade do dramaturgo, professor, ator e diretor teatral Ivonaldo Rodrigues (cujo teatro tem seu mesmo nome). Neste mesmo teatro todos os anos acontece o "Festaty" (Festival de Teatro de Tibiri II), que vai na sua XXII edição. Além de um festival anual, o Teatro Ivonaldo Rodrigues possui o grupo TATY que há 29 anos realiza o espetáculo a Paixão de Cristo, apresentado em várias cidades do estado durante todos esses anos.
Dança
As três Quadrilhas Juninas mais ativas na cidade são a Riacho Verde e o Grupo de Cultura Popular e Quadrilha Junina Explosão Nordestina e, do bairro de Tibiri II e Quadrilha Junina Riacho Fundo do bairro Heitel Santiago.
A cidade tem um grupo de cultura popular e dança chamado Massapê, que se apresenta em todo o estado e no país, com previsão até de apresentações internacionais.
O Grupo de Cultura Popular Massapê encontra-se em plena atividade com diversos quadros
Existem também vários grupos culturais de dança da 3ª idade, entre eles o grupo "Flores Belas" da ONG Pro Dia Nascer Feliz, com espetáculos de dança e teatro.
Na comunidade de Forte Velho, existe um grupo de "Coco de Roda" com mais de 150 anos de existência, passado de geração a geração, e que consta na enciclopédia do folclore brasileiro como um "Coco" de estilo próprio, denominado de "Coco de Forte Velho".
Esportes
A cidade possui um time de futebol que já deu muitas glórias no esporte para a cidade, o Santa Cruz de Santa Rita, que já foi campeão Paraibano por 2 vezes, além de diversos times amadores. Também o esporte que se destaca no município é o Taekwondo, no qual os atletas têm competido em torneios importantes pelo Brasil e fora dele, trazendo até títulos nacionais.
Futebol
O clube de futebol da cidade é o Santa Cruz Recreativo Esporte Clube, campeão paraibano por 2 vezes (1995 e 1996). O clube tem como grande revelação Mazinho, campeão mundial pela Seleção Brasileira na Copa de 1994. Manda as suas partidas no Estádio Virgílio Veloso Borges, o "Teixeirão", com capacidade para 5.000 espectadores.
Referência para o texto: Wikipédia .

sexta-feira, 12 de junho de 2020

ARAUCÁRIA - PARANÁ

Araucária é um município brasileiro do estado do Paraná, do qual é o décimo terceiro mais populoso, com 143.843 habitantes, conforme estimativa do IBGE de 2019.
Etimologia
De origem geográfica, constitui-se em referência à enorme reserva de mata nativa existente ao tempo da povoação do município. Esta mata, composta de espécimes da espécie Araucaria angustifolia, ou pinheiro-do-paraná, é comum nas zonas mais frias.
História
As primeiras movimentações do homem branco no atual município de Araucária, remontam ao ano de 1668, período em que Domingos Rodrigues da Cunha recebeu uma sesmaria, doada pelo Capitão Povoador, Gabriel de Lara, o homem forte do Paraná daquele período.
Outras sesmarias foram doadas a seus filhos Luíz e Garcia Rodrigues Velho, e situavam-se na Passagem de Apiaúna, fazendo divisas com o Rio Iguaçu, que naquela época recebia a denominação de Rio Grande de Curitiba.
Estas famílias iniciaram roçadas, lançaram as primeiras sementes e o lugar passou a ser ponto de referência. Alguns anos após desenvolveu-se um povoado que recebeu a denominação de Tindiquera. A ocupação foi relativamente rápida e ali se estabeleceram o cirurgião Paschoal Fernandes Leite, capitão Manoel Picam de Carvalho e muitos outros.
A origem histórica de Tindiquera, de onde provém o município de Araucária, merece um capítulo à parte na historiografia paranaense, pela sua riqueza. Consta que residia na pequena Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, mais tarde Curitiba, a numerosa família dos Maia, de homens valentes e impetuosos e que mantinham relações conturbadas com as autoridades e outros povoadores do lugar. Os seguidos incidentes deram-lhes a condição de personas non gratas na incipiente Curitiba, chegando ao ponto de serem obrigados a se afastar da vila e a refugiarem-se em lugar distante, a fim de evitar a ação da justiça, que os perseguia, assim como a vingança do povo. O local escolhido pela numerosa família Maia foi exatamente o povoado de Tindiquera, situado às margens do Iguaçu e bem em cima de uma antiga aldeia indígena.
Em 1876 a região recebeu forte fluxo imigratório de russos, poloneses e alemães, que numa ação conjunta deram progresso ao lugar através da Colônia Thomaz Coelho.
O advento da República encorajou a comunidade a elaborar um abaixo-assinado, que foi devidamente encaminhado ao governo do estado, através do deputado Victor Ferreira do Amaral.
Em 11 de fevereiro de 1890, pelo Decreto Estadual nº 40, sancionado pelo governador José Marques Guimarães, foi criado o município, com território desmembrado dos municípios de Curitiba e São José dos Pinhais, e com denominação alterada para Araucária[9] A instalação oficial deu-se no dia 1 de março de 1890.
Pela Lei nº 1.055, de 5 de abril de 1911, foi criado o Têrmo Judiciário de Araucária, cuja instalação foi em 4 de junho de 1911. Em 19 de abril de 1919, através da Lei nº 1.908 foi elevado à categoria de Comarca, e a instalação foi feito por Estanislau Cardoso no dia 14 de maio do mesmo ano. Através do Decreto-Lei nº 93, de 14 de setembro de 1948, voltou à categoria de Têrmo Judiciário, e em 25 de janeiro de 1949 foi elevado novamente à categoria de Comarca, desta vez tendo sido instalada por Luiz de Albuquerque Maranhão Júnior.
Economia
A exploração comercial da madeira iniciou-se na Freguesia do Iguassú a partir do século XIX, até a década de 1930, quando entra em crise pela devastação das reservas. Os moradores de Araucária ainda se dedicaram à exploração da erva-mate até a década de 1940, quando houve o declínio das exportações para a Argentina, que se tornou auto-suficiente. O crescimento econômico da região proporcionou a abertura de mercado para outras atividades geradoras de emprego para a população como olarias, cerâmicas, moinhos, fábricas de palhões, de massa de tomate, de caixas de madeira, de linho, de fósforo, de balas, de bolachas e torrefação de café.
Em 1972, com a instalação da Refinaria Presidente Getúlio Vargas e em 1973 com a criação do CIAR (Centro Industrial de Araucária), ocorreu um crescimento bastante acentuado e uma inversão no quadro populacional, econômico e social do Município, em que a população urbana passou a superar a rural com a vinda de um contingente populacional de vários pontos do país e a economia que se baseava na agricultura e pecuária passou a ser predominantemente industrial/urbana. A partir da década de 1970, ocorreu uma acentuada industrialização da cidade, totalizando o segundo maior parque fabril do estado, apenas atrás da capital. Dentre as indústrias instaladas na cidade é possível destacar: FAFEN-PR, CSN Paraná, Siderúrgica Guaíra (Gerdau), Berneck, Cocelpa, Imcopa, Tri-Sure, Hübner Auto Linea, AAM do Brasil, Filtros Mil, Dyno do Brasil, Adesi, Gonvari do Brasil, Haus Technology, Trane e Novozymes.
Turismo
As principais atrações turísticas da cidade são.
- Museu Tingüi-Cuera - Localizado no Parque Cachoeira, o Museu tem o seu nome em homenagem aos índios Tingüis que habitaram a região de Araucária, já conhecida como Tindiqüera na época do descobrimento do Brasil. Foi inaugurado em 11 de fevereiro de 1980 no prédio da extinta Companhia São Patrício onde funcionou até 1982, quando foi transferido para o prédio que abrigou a antiga Fábrica de Massa de Tomate Torres, de 1943 até 1965, de propriedade de Archelau de Almeida Torres. O Museu conta com acervo de aproximadamente 600 peças datadas a partir do século XIX, que contam a história do cotidiano de vida e de trabalho da população. O Museu possui seis salas de exposição, sendo três delas reservadas para exposições temporárias e três para exposições de longa duração e reserva técnica. O Museu abriga também o Auditório Júlio Grabowski com uma área aproximada de 100m². Visitas monitoradas podem ser agendadas por meio do setor educativo.
Roteiro de Turismo Rural - É possível fazer passeios orientados por propriedades rurais familiares, onde são oferecidos diversos produtos à venda, tais como doces e licores, frutas, flores e artesanato, além de café colonial típico polonês. O ônibus sai todos os sábados
Parque Cachoeira - Abriga o Museu Tingüi-Cuera, museu este de característica regionalista. Aberta a visitação também está a Aldeia da Solidariedade, onde estão casas de troncos falquejados, encaixados, feitas de troncos de pinheiros, construídas pelos primeiros imigrantes poloneses lembrando a arquitetura da terra natal. Há também uma capela, chiqueiro, paiol e picador de palha, bem como um centro poliesportivo e uma grande área verde e de fundo de vale, bem próximo ao Centro da cidade. O Parque Cachoeira também é famoso pelas festas realizadas em suas dependências, sendo a mais popular e conhecida na região a Festa do Pêssego.
Referência para o texto: Wikipédia .

segunda-feira, 8 de junho de 2020

VITÓRIA DE SANTO ANTÃO - PERNAMBUCO

Vitória de Santo Antão é um município brasileiro do estado de Pernambuco, Região Nordeste do país, distante 46 quilômetros da capital estadual, Recife. Em 2019, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estimou sua população em aproximadamente 138.757 habitantes, sendo o décimo mais populoso município pernambucano, o quarto mais populoso do interior do estado e o mais populoso da Zona da Mata. Vitória de Santo Antão é a única cidade das Américas a ter Santo Antão como padroeiro.
História
Cidade de Braga
Em 1626, o português Antonio Diogo de Braga, vindo da Ilha de Santo Antão, do arquipélago de Cabo Verde (antiga colônia de Portugal), fixou residência com seus parentes e edificou uma capela em homenagem a Santo Antão.
Santo Antão da Mata
Em 1774, a cidade de Braga foi chamada de Santo Antão da Mata, quando já tinha população estimada em 4.866 habitantes. Aos sábados eram realizados feiras livres, onde os moradores fabricavam seus produtos artesanalmente para atender comboios que vinham do sertão de Minas para comprar esses gêneros.
Santo Antão da Mata, além de sua situação privilegiada em termos de cursos d'água, situava-se como ponto de passagem do caminho que se destinava ao São Francisco através do Vale do Mocotó. O povoado, nessa condição, deve ter tido um relevante papel comercial, no qual se destaca o fato de que "em suas feiras semanais, os tropeiros vendiam gado para o abastecimento de Olinda e Recife, além de rapaduras e mel (fabricados nas engenhocas da freguesia), pano de algodão, tecidos (em modestas oficinas domésticas)", entre outros produtos.
Vitória de Santo Antão
Evoluindo sucessivamente da condição de povoação a freguesia, passando posteriormente à categoria de vila pelo Alvará Régio de 27 de Julho de 1811, assinado pelo então Príncipe Regente D. João, o município foi oficialmente instalado em 28 de maio de 1812.
Do seu território, faziam parte as freguesias de Bezerros e Santo Antão, abrangendo uma grande extensão de terra, "correspondendo, hoje, as áreas ocupadas pelos municípios de Vitória de Santo Antão, Pombos, Chã Grande, Gravatá, Bezerros, Caruaru, Bonito, São Caetano, Sairé, Camocim de São Félix, São Joaquim, Barra de Guabiraba, Riacho das Almas e Cortês".
Pela Lei Provincial nº 113, de 6 de maio de 1843, sancionada pelo Barão da Boa Vista, então Presidente da Província de Pernambuco, foi elevada à condição de cidade, tendo seu nome mudado para Cidade de Victória, em homenagem à batalha ganha pelos pernambucanos sobre os holandeses no Monte das Tabocas. Este nome porém, não permaneceu devido a existência de um Decreto-lei que proibia a existência de duplicatas na toponímia nacional.
Após muita discussão, foi definitivamente aceito e reconhecido o nome da Vitória de Santo Antão, em 31 de dezembro de 1943, pelo Decreto-lei Estadual nº 952, para município, comarca, termo e distrito. A ocupação das terras integrantes do município se deu no século XVII, época quando os lavradores e criadores se fixaram no vale do Tapacurá. A formação municipal teve início com a chegada do português Diogo Braga, oriundo da Ilha de Santo Antão, no Arquipélago de Cabo Verde, no ano de 1626, quando se estabeleceu nas terras com o intuito de desenvolver atividades agropastoris. Nos dias atuais, o município é tido como o mais importante da sua mesorregião e um dos mais importantes do interior do estado, por concentrar o maior contingente populacional e polarizar os setores de serviços e da indústria na zona da mata pernambucana.
Chegou a ser elevada à condição de cidade, tendo nessa altura o seu nome mudado para Cidade da Vitória, em homenagem à batalha do Monte das Tabocas.
Economia
Indústria
Destacam-se como grandes indústrias a unidade da Brasil foods (BRF) (antiga sadia) detentora de uma fatia considerável do mercado brasileiro de produtos derivados de animais; O Grupo JB destaca-se pela diversidade e capacidade produtiva onde atende aos mercados nacionais e internacionais de cana de açúcar, com a produção de álcool, gás carbônico, energia, combustíveis, armazenagem, importação e exportação e indústria química. Isoeste, grande fabricante de telhas térmicas do país; Pitú, conhecida internacionalmente pela aguardente que produz e que é a principal referência industrial de Vitória de Santo Antão por sua tradição; a Mondelez, segunda maior no segmento de alimentos no Mundo, por produzir os Sucos Tang, Fresh e Maguary, Chocolates da Lacta, fermentado em Pó Royal. A Elcomma Computadores, Ventisol Ventiladores, Tintas Anjo, Metalfrio Refrigeradores, Nordeste Tintas, Arxo, Converplast, Donafiló, Eurobras, Celite, Fante (produtora da marca de vinho Quinta do Morgado), Yahgsu Construções e Incorporações ltda.
A Prefeitura do município criou uma extensa área para a implantação desses empreendimentos, chamado de Parque Industrial José Augusto Ferrer de Morais, que tem tornado a cidade um destino constante de grandes investimentos.
Comércio
O comércio de Vitória destaca-se também no ramo automobilístico, com vendas de peças de motos, carros e fabricação de trios elétricos para todo o país. O comércio de Vitória possui um leque em oportunidades e sortimentos para a população, tornando-se praticamente independente da capital pernambucana, tendo um altíssimo movimento na economia. Onde também há um moderno shopping, o Vitória Park Shopping. No Vitória Park Shopping, há operações de renome nacional, regional e local. Dentre eles no segmento de departamentos há uma unidade das Lojas Americanas e Lojas Riachuelo; de vestuário as Lojas Marisa; Hering; Camisaria Colombo; Lojas Emanuelle; etc. Na praça de alimentação encontra-se opções como Bob's; Burger King; Subway; Chopp Brahma; Donatário; Bonaparte; Rei das Coxinhas; Ripe Café; El'moedor e etc. E na opção de serviços há também uma unidade do Expresso Cidadão; Caixa Econômica Federal; Detran; Lotéricas e etc. Na opção de lazer encontram-se opções entre cinema com uma unidade do Grupo Cine oferecendo 4 salas em 2D e 3D e uma unidade da Word Games. Sem falar de uma amplo estacionamento com a capacidade para 800 veículos.
A Feira Livre situa-se na Praça da Bandeira e 13 de Maio funcionando de segunda à sábado. E nas ruas adjacentes à Praça Duque de Caxias e da Rua André Vidal de Negreiros, funcionando de segunda aos sábados com opções de réplicas de artigos tecnológico, brinquedos e acessórios que geralmente com maior movimentação às sextas e sábados. A feira livre de Vitória constitui-se hoje pela comercialização por profissionais autônomos de artigos de confecção, produtos agrícolas (Hortifruti e hortaliças), materiais de utensílios domésticos e artesanato. Considerando-se um importante centro comercial da cidade.
Diversificação agrícola: a feira Livre de Vitória é uma das que possuem a maior diversificação de produtos da região e do estado, vindo pessoas inclusive de outros municípios circunvizinhos (tais como Gloria do Goitá, Chã de Alegria, Escada e Pombos) para comercializarem seus produtos na feira.
O grande problema da feira livre de Vitória é seu crescimento desordenado. São barracas de alvenarias ou madeira, situadas principalmente ao redor do antigo Mercado de Cereais, impossibilitando muitas vezes a passagem de pessoas. Outro problema também é a invasão dos comércios informais sobre as calçadas do comércio da cidade, impossibilitando a passagem de pedestres. Temos que levar em consideração a falta de infraestrutura, a falta de investimentos no turismo e a rede hoteleira, que deixa a desejar a quem deseja apreciar os atrativos da Região.
Agricultura
O Instituto Federal de Pernambuco Campus Vitória (Antiga Escola Agrotécnica Federal) capacita jovens e adultos a nível técnico (agroindústria, agrícola, agropecuária e zootecnia) e superior (agronomia e química) com ensino, pesquisa e extensão direcionados ao agronegócio não só de Vitória como também de toda a região.
Técnicos e cientistas da UFRPE analisam constantemente a agricultura local trazendo novas técnicas de plantio para pequenos agricultores da região.
O Instituto Agronômico de pernambuco - IPA, representada pela Estação Experimental, conhecida como CEDRO pelos populares, e um escritório de ATER, juntos tem a missão de Gerar e adaptar tecnologia, prestar assistência técnica, pesquisa e extensão rural prioritariamente aos agricultores de base familiar, realizar obras de infra-estrutura hídrica e disponibilizar bens e serviços para o desenvolvimento sustentável do agronegócio.
Destacam-se os distritos de Natuba e Pirituba, com o plantio de frutas verduras e hortaliças, abastecendo não só Vitória como também a capital pernambucana e outras regiões.
Um outro destaque na agricultura fica por conta do plantio de cana-de-açúcar e na fabricação de álcool e açúcar nas usinas do município.
Educação
A cidade se destaca por possuir grande tradição em educação. Possui 2 (duas) instituições de ensino superior público - um campus da UFPE e um campus da IFPE e 5 (cinco) faculdades privadas, que somam ao todo 7 (sete) opções de ensino superior. Além também de ter várias escolas, públicas e privadas, consideradas de boa qualidade de ensino fundamental, médio, ensino para Jovens e Adultos e vários cursos profissionalizantes como SENAC, ETE, Grau Técnico, etc.
Ensino superior público
O campus da UFPE na cidade, chamado de Centro Acadêmico de Vitória, iniciou suas atividades no município em agosto de 2006. Oferece à comunidade 6 opções de cursos de graduação: Nutrição - Bacharelado (70 vagas), Enfermagem - Bacharelado (70 vagas) e Ciências Biológicas - Licenciatura (90 vagas) e Educação Física - Bacharelado (70 vagas). O sistema de ingresso é por vestibular e oferecem 2 entradas por ano. No ano de 2011 foi aberto um novo curso, Licenciatura em Educação Física com 60 vagas e que em 2015 oferece 90 vagas, e em 2013 foi criado o curso de Saúde Coletiva com 70 vagas.
No ano de 2009, foi criado o 1º curso de pós-graduação "strictu sensu" (Mestrado) na área de Saúde Humana e Meio Ambiente.
No ano de 2010, foi iniciada a primeira turma do Programa de Residência Multiprofissional de Interiorização de Atenção à Saúde, aprovada pelos Ministérios da Saúde e da Educação, sendo uma especialização "Latu Sensu" (Residência) na área de saúde pública.
Em 2013, foi aberto no Centro Acadêmico de Vitória a 1° turma do curso de Saúde Coletiva do Estado de Pernambuco, assim aumentando a oferta de cursos na área de saúde na região.
Os cursos de Licenciatura em Química (iniciado em 2011) e o de Bacharelado em Agronomia (2012) são ofertados pelo IFPE Campus Vitória de Santo Antão. Destacando-se entre elas no campus que é a antiga Escola Agrotécnica Federal, que forma profissionais das regiões da Zona da Mata e Agreste em cursos de Licenciatura em Química, Bacharelado em Agronomia, técnicos em agroindústria, agropecuária, agricultura, manutenção e montagem de computadores e zootecnia.
Ensino superior privado
Existem 5 (cinco) faculdades privadas: Faculdade Escritor Osman da Costa Lins (FACOL), Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão (FAINTVISA), Faculdade Novo Horizonte (FNH), Faculdade Macedo de Amorim (FAMAM) e um Polo EAD da UNOPAR.
Clima
O clima de Vitória de Santo Antão é o tropical, do tipo As' o município esta localizado bem na divisa entre o semiárido (a apenas 36 km de gravatá município semiárido) e a zona da mata as chuvas em vitória de santo antão são bem Distribuídas ao longo do ano a precipitação média anual e de 1.400 mm. O verão é quente e seco, com máximas entre 25 °C e 30 °C, com mínimas entre 17 °C e 20 °C. Tem invernos chuvosos e amenos, com mínimas entre 16 °C e 19 °C, com máximas entre 22 °C e 26 °C .
Turismo
Arquitetura
A arquitetura de Vitória de Santo Antão foi refletida diretamente da característica histórica que a cidade possui.
Obras históricas
Sobradinho Mourisco (Rua Imperial, 81): considerado o único remanescente da povoação de Santo Antão da Mata. Prédio de Taipa, datado do início do século XVIII. É a atual sede da Academia Vitoriense de Letras, Artes e Ciências.
Estação Ferroviária: construída em 1886, já funcionou como 1ª parada de desembarque de passageiros e cargas com destino Recife-Caruaru. Hoje o prédio encontra-se conservado e aberto a visitações, onde funciona uma biblioteca e algumas oficinas culturais.
Instituto Histórico e Geográfico: verdadeiro cartão-postal da cidade da Vitória de Santo Antão, localizado a Rua Imperial 187, no bairro da Matriz. O prédio serviu de hospedagem a família Imperial Dom Pedro II e D. Teresa Cristina, em 1859, em visita ao Estado. Erguido em 1851, o prédio chama atenção por seu revestimento em azulejo decorado. Fundado em dia 19 de novembro de 1950 é uma sociedade civil de caráter cívico e cultural sem fins lucrativos.
Açougue municipal: construído pela Câmara Municipal e inaugurado no dia 6 de novembro de novembro de 1856. O açougue municipal é um espaço amplo com arquitetura caracterizada por arcos no seu interior.
Mercado de Farinha: construção do ano de 1913, um edifício que possui características idênticas aos do açougue municipal, com arcos no seu interior.
Monumento do Leão Coroado: reagindo à ordem de prisão que, pessoalmente, lhe dera o Brigadeiro português Barbosa de Castro, o Capitão da Artilharia José de Barros Lima matou-o com a sua espada no quartel do Regimento, no dia 6 de março de 1817, motivando, com esse gesto ousado, o início da revolução republicana deflagrada em Pernambuco naquela data. Recebeu ele a alcunha (apelido) de "Leão Coroado".
Ao comemorar, em 1917, o centenário desse memorável episódio da história pernambucana, o governo municipal da Vitória, então exercido pelo prefeito Eurico Valois, denominou Praça Leão Coroado o antigo Largo da estação ferroviária com um monumento de um atleta, coroado com louros, subjugando possante leão, em homenagem ao bravo patriota de 1817, trabalho executado pelo escultor Bibiano Silva.
Monumento do Centenário: em homenagem a Jesus Cristo: Ao encerrar-se o século XIX, grandes homenagens foram prestadas a Nosso senhor Jesus Cristo, por toda comunidade católica.
Sitio Histórico Monte das Tabocas: o Monte das Tabocas é uma área de aproximadamente 11 hectares, onde em 3 de agosto de 1645 foi palco de celebre batalha entre os luso-brasileiros e os holandeses , quando os luso-brasileiros expulsaram os holandeses do local. Os primeiros liderados por Antonio Dias Cardoso e João Fernandes Vieira entrincheirados nas partes altas e protegidos pelos tabocais, derrotaram os flamengos. Foi inaugurado no dia 3 de agosto de 1945, dia do tricentenário da batalha das Tabocas, a Capela de Nossa Senhora de Nazaré, construída com pedras do local.
Em 9 de novembro de 1978, foi assinada uma escritura de desapropriação de parte da área que circunda o espigão principal. Na época da batalha a vegetação era composta por imensos bambuzais, sinônimo de tabocais, daí o lugar chamar-se Monte das Tabocas. Outra riqueza no Local era Pau-Brasil. Em 11 de março de 1986, o Governo estadual homologou o tombamento do sítio histórico.
Ciências
Vitória tem se destacado também nas ciências graças ao trabalho do pesquisador Dr. Valdir Antônio da Silva, cujas pesquisas resultaram em uma nova técnica para combater a diabetes, além de outros tratamentos naturais.
Também com a chegada da UFPE na cidade houve um grande desenvolvimento científico, com a execução de pesquisas, na sua maioria inéditas, juntamente com projetos de extensão, junto à sociedade.
Esporte
A cidade de Vitória de Santo Antão possuiu clubes como a Associação Desportiva Pitu, que atuava no estádio Carneirão. Outro clube foi a Associação Desportiva Vitória, ambos extintos. Atualmente a cidade está representada pela Associação Acadêmica e Desportiva Vitória das Tabocas que disputará a Série A2 de 2021 e o Vera Cruz Futebol Clube disputa a Série A2 de 2020. A cidade é referência no futebol feminino,de onde já saíram jogadoras da seleção sub-17 entre outros.
Referência para o texto: Wikipédia .