segunda-feira, 29 de novembro de 2021

RIO ANTIGO 10 - RIO DE JANEIRO

A cidade foi, sucessivamente, capital da colônia portuguesa do Estado do Brasil (1763-1815), depois do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815-1822), do Império do Brasil (1822-1889) e da República dos Estados Unidos do Brasil (1889-1968) até 1960, quando a sede do governo foi transferida definitivamente para a recém-construída Brasília. 
O litoral do atual estado do Rio de Janeiro era habitado por índios do tronco linguístico macro-jê há milhares de anos. Por volta do ano 1000, a região foi conquistada por povos de língua tupi procedentes da Amazônia. Um destes povos, os tamoios, também conhecidos como tupinambás, ocupava a região ao redor da Baía de Guanabara no século XVI, quando os portugueses chegaram à região. 
A Baía de Guanabara, à margem da qual a cidade foi fundada, foi descoberta pelo explorador português Gaspar de Lemos em 1 de janeiro de 1502. No entanto, em 1 de novembro de 1555, os franceses, capitaneados por Nicolas Durand de Villegagnon, apossaram-se da Baía da Guanabara, estabelecendo uma colônia na ilha de Sergipe (atual ilha de Villegagnon). Lá, ergueram o Forte Coligny, enquanto consolidavam alianças com os índios tupinambás locais. Enquanto isso, os portugueses se aliaram a um grupo indígena rival dos tupinambás, os temiminós e foi com o auxílio destes que atacaram e destruíram a colônia francesa em 1560. Os franceses só foram completamente expulsos da região pelos portugueses em 1567. 
Persistindo a presença francesa na região, os portugueses, sob o comando de Estácio de Sá, acompanhado por um grupo de fundadores incluindo também D. Antônio de Mariz, desembarcaram num istmo entre o Morro Cara de Cão e o Morro do Pão de Açúcar, fundando, a 1 de março de 1565, a cidade de "São Sebastião do Rio de Janeiro". Uma vez conquistado o território, em uma pequena praia protegida pelo Morro do Pão de Açúcar, edificaram uma fortificação de faxina e terra, o embrião da Fortaleza de São João. 
A expulsão e derrota definitiva dos franceses e seus aliados indígenas, no entanto, só se deu em janeiro de 1567. A vitória de Estácio de Sá, subjugando elementos remanescentes franceses (os quais, aliados aos tamoios, dedicavam-se ao comércio e ameaçavam o domínio português na costa do Brasil), garantiu a posse do Rio de Janeiro, rechaçando, a partir daí, novas tentativas de invasões estrangeiras e expandindo, à custa de guerras, seu domínio sobre as ilhas e o continente. A povoação foi refundada no alto do antigo Morro do Castelo, que se localizava no atual centro da cidade. 
O morro foi removido em 1922 como parte de uma reforma urbanística. O novo povoado marcou o começo de fato da expansão da cidade. Durante quase todo o século XVII, a cidade acenou com um desenvolvimento lento. Uma rede de pequenas ruelas conectava entre si as igrejas, ligando-as ao Paço e ao Mercado do Peixe, à beira do cais. A partir delas, nasceram as principais ruas do atual Centro. Com cerca de 30.000 habitantes na segunda metade do século XVII, o Rio de Janeiro tornara-se a cidade mais populosa do Brasil, passando a ter importância fundamental para o domínio colonial. 
Em 1763, o ministro português Marquês de Pombal transferiu a sede da colônia de Salvador para o Rio de Janeiro. 
A vinda da corte portuguesa, em 1808, marcaria profundamente a cidade, então convertida no centro de decisão do Império Português, debilitado com as guerras napoleônicas. Após a Abertura dos Portos, tornou-se um proeminente centro comercial. Nos primeiros decênios, foram criados diversos estabelecimentos de ensino, como a Academia Militar, a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios e a Academia Imperial de Belas Artes, além da Biblioteca Nacional - com o maior acervo da América Latina - e o Jardim Botânico. O primeiro jornal impresso do Brasil, a Gazeta do Rio de Janeiro, entrou em circulação nesse período. Foi a única cidade no mundo a sediar um império europeu fora da Europa.  
Após a Independência do Brasil (1822), a cidade tornou-se a capital do Império do Brasil, enquanto a província enriquecia com a agricultura canavieira da região de Campos e, principalmente, com o novo cultivo do café no Vale do Paraíba. Em 1823, o Rio de Janeiro recebeu o título de Muito Leal e Heroica por carta imperial de D. Pedro I, por seus habitantes terem apoiado o então príncipe regente em sua decisão de permanecer no Brasil, no que viria ser conhecido como Dia do Fico. De modo a separar a província da capital do Império, a cidade foi convertida, no ano de 1834, em Município Neutro, passando a província do Rio de Janeiro a ter Niterói como capital. 
Referência para o texto: Wikipédia .

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

SEROPÉDICA - RIO DE JANEIRO

Seropédica é um município brasileiro da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro. Localiza-se a 75 quilômetros da capital do estado. Ocupa uma área de 283,634 km², e sua população foi estimada no ano de 2020 em 92.563 habitantes pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, sendo, então, o 31º mais populoso do estado. Faz limites com os municípios do Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, Japeri, Queimados, Itaguaí e Paracambi.
Topônimo
O nome da cidade veio da antiga fazenda "Seropédica do Bananal", onde eram produzidos diariamente cerca de 50.000 casulos de Bombyx mori, o bicho-da-seda.
"Seropédica" é um neologismo formado por duas palavras: uma de origem latina, "sericeo" ou "serico", que significa "seda"; e outra grega, παιδεία, ας, translit. paideía, as, que significa "nutrição, criação, cultivo". Portanto, "Seropédica" significa "local onde se cultiva seda".
O nome da antiga fazenda de seda foi dado à cidade em 1875. Naquela época, a terra era conhecida como o "segundo distrito" de Itaguaí.
História
Ocupação indígena
O atual território brasileiro já era habitado desde pelo menos 10000 a.C. por povos provenientes de outros continentes (possivelmente da Ásia e da Oceania ou África). Por volta do ano 1000, a maior parte do litoral brasileiro, inclusive a região do atual município de Seropédica, foi invadida por povos tupis procedentes da Amazônia que expulsaram as tribos locais tapuias para o interior do continente.
Século XVI: a chegada dos europeus
No século XVI, a região de Seropédica era dominada pelos índios tamoios, também chamados tupinambás. Em 1536, com o crescente tráfico de peles e madeiras (principalmente pau-brasil) praticado, em sua maioria, por franceses, desde o litoral do atual estado de Pernambuco, onde montaram um fortim, até Cabo Frio, a coroa portuguesa instituiu uma forma de ocupar e defender as terras já há algum tempo descobertas. Para isso, criou as capitanias hereditárias, modelo já utilizado nas ilhas de Cabo Verde, e as distribuiu entre fidalgos, para que estes ocupassem os lotes cedidos, promovendo sua colonização e defendendo-os. O atual município de Seropédica está na área que pertencia à capitania de São Vicente, cujo donatário era Martim Afonso de Sousa.
Cristóvão Monteiro, ouvidor do Rio de Janeiro, enviou, em 1567, requerimento a Martim Afonso de Sousa, donatário da capitania, solicitando uma gleba de terras na margem direita do rio Guandu. A posse foi efetivada em 30 de dezembro daquele ano.
Em 7 de dezembro de 1589, a marquesa Ferreira, viúva de Cristóvão Monteiro, atendendo à vontade do finado marido, doou parte das terras aos jesuítas. A outra parte coube, por herança, a sua filha Catarina Monteiro. Então a região foi efetivamente explorada por, entre outros, Garcia Aires e pelo filho do bandeirante Fernão Dias Pais Leme, Garcia Paes Leme. A busca visava, principalmente, à descoberta de esmeraldas. Os dois exploradores ocuparam terras na margem esquerda do rio Guandu. Foram responsáveis, por exemplo, pela fundação do atual município de Nova Iguaçu.
Século XVII
Em 30 de maio de 1612, Catarina Monteiro e seu marido José Adorno transferiram, aos jesuítas, as terras herdadas em troca de terras na Capitania de Santo Amaro (em Bertioga, em São Paulo). Por essa ocasião, a região era conhecida por "Brejaes de São João Grande" (grafia da época), devido ao fato de, ali, se encontrarem grandes alagadiços, principalmente no período das fortes chuvas, responsáveis pelas cheias periódicas no rio Guandu.
Os jesuítas adquiriram, por doação, compra ou permuta, imensa quantidade de terras. Esta área compreende hoje aos seguintes municípios: parte do Rio de Janeiro (Santa Cruz e Campo Grande), Seropédica, Itaguaí, Mendes, Nova Iguaçu, Paracambi, Japeri, Engenheiro Paulo de Frontin, Piraí, Rio Claro, Vassouras e Volta Redonda.
Século XVIII
Em 25 de outubro de 1729, os jesuítas encarregaram uma equipe, liderada por Manuel Maia da Hora, de medir tão extensa propriedade. Tais medições só podiam ser realizadas entre junho e novembro, fora do período das chuvas. Em meados de novembro, subindo a margem direita do rio Guandu, a equipe encontra um vilarejo conhecido como Bananal. A ocupação do local se deu numa dessas explorações realizada no final do século XVI. Era comum que, para evitar serem acometidos pela fome em seus deslocamentos, os exploradores plantassem roças ao longo do caminho e deixassem alguém de vigília no local. Com o fim da expedição, muitos retornavam para os locais de roça e ali se estabeleciam. A palavra Bananal não se refere a uma plantação de bananas, como seria lógico deduzir, mas a um termo indígena, Mb’-a-nâ-n-á, que significa torcido, fazer voltas e é alusivo à correnteza do rio Guandu.
Por volta de 1758, o povoado do Bananal ganha em importância com a descoberta de ouro na região de Vila Rica, atual Ouro Preto. Por ali, passava uma pequena estrada que ligava o caminho velho de São Paulo (que deu origem à atual rodovia Rio-São Paulo) ao caminho das Minas ou estrada real (saindo da Baía da Guanabara, na altura de Duque de Caxias até Ouro Preto). Esta pequena estrada, após passar pelo povoado de Bananal, cruzava o rio Guandu e continuava por uma trilha árdua até atingir a Estrada Real. Ela ficou conhecida como "caminho das minas do Guandu", pois se acreditava que, nas serras próximas, havia ouro. Isto fazia, do lugar, uma importante rota de aventureiros em direção às Minas Gerais. Mais tarde, a estrada funcionou como uma alternativa para se retirar o ouro sem passar pelos postos de controle da Coroa portuguesa e, com isso, fugir dos pesados tributos, o que levou a coroa a instalar o registro do rio Itaguaí. Já nessa época, funcionavam, nas áreas do povoado do Bananal, duas feitorias da Fazenda de Santa Cruz. A feitoria do Peripery destinava-se à produção de arroz, feijão, milho, anil e aguardente. A feitoria do Bom Jardim, localizada nas margens do Ribeirão da Lages, destinava-se, principalmente, à extração de madeira para diversas finalidades.
Século XIX
Em 1817, foi erguida, no povoado de Bananal, uma capela em homenagem a Nossa Senhora da Conceição. A doação do terreno para a construção partiu de Francisco do Amor Divino e Maria Rosa do Nascimento Pereira de Sousa. Também foram doados terrenos para a construção de um cemitério e de um logradouro público.
Século XX
Em 1938, foi aberta a estrada Rio-São Paulo. Em 1938, começou a ser construída a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro utilizando-se um dos prédios da antiga fábrica de seda. Em 1948, a universidade transferiu seu campus para as margens da antiga Rodovia Rio-São Paulo, hoje BR-465, iniciando-se, então, o desenvolvimento urbano de Seropédica. Na mesma época a Companhia de Expansão Territorial lançou o loteamento Parque Campo Lindo, processo que iniciou a ocupação urbana na porção sudeste do atual município. A região permaneceu inexpressiva por muito tempo em vista das dificuldades de acesso, pois só era servido por uma linha férrea, com pouca movimentação de trens, sendo ligado ao município do Rio de Janeiro por uma estrada não pavimentada.
Emancipação do município
Em 1995, face à edição da Lei n.º 2.446, de 12 de outubro, Seropédica tornou-se município independente de Itaguaí, sendo inaugurado em 1º de janeiro de 1997. Com a emancipação, Seropédica teve sua economia movimentada e ganhou grandes obras de infraestrutura, assim como incremento do comércio local
Clima
A temperatura média anual compensada da região é de 24 °C e a precipitação média de 1.260 mm. O clima é tropical subsumido com pouco ou nenhum déficit hídrico e mesotérmico com calor bem distribuído o ano todo. É classificado como Aw segundo o modelo de Köppen. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), considerando-se o período de 1961 a 1983 e a partir de 1986, a menor temperatura registrada em Seropédica, no campus da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), foi de 6,5 °C em 1° de junho de 1979 e a maior atingiu 42,6 °C em 9 de setembro de 1997. O recorde de precipitação em 24 horas é de 162,6 milímetros (mm) em 12 de fevereiro de 2007. Desde maio de 2000, quando o INMET instalou uma estação meteorológica automática no mesmo lugar, a maior rajada de vento alcançou 39,9 m/s (143,6 km/h) em 6 de dezembro de 2009 e o menor índice de umidade relativa do ar (URA) foi de 10%, na tarde de 16 de outubro de 2002.
Economia
O município tem média autonomia econômica, sendo suas principais atividades a extração de areia, para uso na construção civil, o setor industrial com um polo que tem sido instalado as margens da rodovia Presidente Dutra, o comércio e outras coisas que são pagas a cidade como por exemplo a cidade recebe uma grande quantia devido a instalação do aterro sanitário, e dinheiro pago pela Petrobrás devido a um duto que passa pela cidade. [carece de fontes] A atividade extrativa é praticada por várias empresas mineradoras da região, provocando grandes danos ambientais, incluindo a formação de enormes crateras em antigas áreas mineradas, onde os veios de areia foram esgotados. O lençol freático formou lagos saturados de sedimentos minerais, que deixam a água de cor verde-esmeralda e incapaz de sustentar qualquer forma de vida.
Boa parte da economia do município também gira em torno da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, e da comunidade universitária. Dada a baixa oferta de emprego local, considerável parte da população economicamente ativa do município trabalha no Rio de Janeiro, o que caracteriza Seropédica como cidade-dormitório porém esse cenário tem mudado aos poucos.
A cidade conta com um polo industrial, situado às margens da BR 116, com uma área de aproximadamente 19 milhões de metros quadrados, destinado a empresas de médio e grande porte. Dentre elas, estão a Usina Termoelétrica Barbosa Lima Sobrinho e a alimentícia Panco.
Todavia, na avaliação de especialistas, Seropédica tende a se tornar um polo logístico, já que está situada a poucos quilômetros do Porto de Itaguaí, além de ser cortada, de leste a oeste, pela Rodovia Presidente Dutra, com acesso a Queimados e Paracambi. Além disso município também é atendido pela BR-465, antiga estrada Rio-São Paulo, que dá acesso à BR 116, à Rodovia Presidente Dutra e a Nova Iguaçu, chegando à Avenida Brasil, no Rio de Janeiro, na altura de Campo Grande. A RJ 099 liga a cidade a Itaguaí ao sul, e, através da RJ 125, é possível o acesso a Japeri, ao norte. O município é, ainda, atravessado de norte a sul pelo ramal ferroviário Japeri-Mangaratiba. O Arco Rodoviário do Rio de Janeiro faz a ligação do Porto de Itaguaí à BR 101, em Itaboraí
Educação
A cidade abriga o maior campus da América Latina e uma das melhores universidades da América do Sul Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, que oferece cursos de graduação, pós-graduação, além de ensino médio e técnico ofertado através do Colégio Técnico da Universidade Rural (CTUR).
Cultura
Turismo
As principais atrações turísticas de Seropédica são: Parque de Pesquisa da EMBRAPA; Floresta Nacional Mário Xavier; Campus da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro; CCS- Casa da Cultura de Seropédica e ONG LATINHASOCIAL
Feriados municipais
- Dia 13 de março - Data Histórica da Emancipação através de plebiscito, Lei N° 207 de 26 de fevereiro de 2003.
- Dia 2 de abril - Adoração de Cristo, Lei n° 282 de 25 de julho de 2005.
Em seu calendário de eventos, destacam-se a festa da Padroeira Santa Teresinha, em 1º de outubro e a festa de aniversário do Município, no dia 12 de outubro.
Referência para o texto: Wikipédia .

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

CIANORTE - PARANÁ

Cianorte é um município brasileiro localizado na região noroeste do estado do Paraná.
História
Planejada pela empresa Companhia de Melhoramentos do Norte do Paraná, seu traçado urbanístico foi inspirado no projeto de Ebenezer Howard, com sua Cidade-Jardim. A cidade foi criada através da Lei Estadual nº 2.412 de 13 de julho de 1953, e instalada em 15 de dezembro do mesmo ano, sendo desmembrada de Peabiru.
Geografia
O município esta a uma altitude de 530 metros, possuindo um território de pouco mais de 811 km². Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2021, era de 84 980 habitantes.
Rios
Vários rios passam pelo município, sendo os principais o Rio dos Índios e o Ligeiro.
Clima
O clima é subtropical (chuvas bem distribuídas), sendo a temperatura média do mês mais frio inferior a 14 °C e estando as temperaturas médias anuais em torno de 30 °C. No verão já chegou-se a registrar 39 °C.
Economia
A cultura cafeeira foi quem impulsionou a economia cianortense até os anos 1970, quando novas culturas passaram a ser utilizadas, diversificando, assim, a agricultura da cidade, e futuramente passou a contar com indústrias, principalmente com a do vestuário.
Indústria
Possui distrito Industrial, parque industrial e uma zona industrial, possuindo 875 indústrias. Cianorte se destacou mais pelo fato de conter diversas empresas no ramo da confecção, hoje no total são mais de 550 grifes conhecidas nacionalmente. A cidade é conhecida como Capital do Vestuário.
Igrejas
Cianorte Possui 6 paróquias e várias capelas:
- A paróquia Sagrada Família.
- A paróquia Santa Rita de Cássia.
- A paróquia São Vicente de Paula.
- A paróquia Sagrado Coração de Jesus.
- A paróquia São Lourenço.
- Santuário Eucarístico Diocesano de Nossa Senhora de Fátima.
Parque Cinturão Verde
Criado em 22 de abril de 2000 pela lei municipal nº 2.067, o Parque Cinturão Verde é uma unidade de conservação de proteção integral composta por 423 hectares de mata atlântica, circundando toda a cidade e abrigando animais silvestres como macacos, quatis, cobras, ouriços, lagartos, pássaros, tamanduás e jaguatiricas, além de duas trilhas: "da peroba" e a "do fantasminha".
Esporte
A cidade possui o Cianorte Futebol Clube como representante no Campeonato Paranaense de Futebol. No passado também participaram o Cianorte Associação Física Educativa e o Cianorte Esporte Clube.
Em 2019, foi anunciado o início dos voos comerciais no aeroporto de Cianorte, com aeronaves Cessna Grand Caravan da empresa Two Flex, em parceria com a Gol Linhas Aéreas, ligando o município a Curitiba.
Referência para o texto: Wikipédia .

quinta-feira, 18 de novembro de 2021

RIO ANTIGO 9 - RIO DE JANEIRO

A cidade foi, sucessivamente, capital da colônia portuguesa do Estado do Brasil (1763-1815), depois do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815-1822), do Império do Brasil (1822-1889) e da República dos Estados Unidos do Brasil (1889-1968) até 1960, quando a sede do governo foi transferida definitivamente para a recém-construída Brasília. 
O litoral do atual estado do Rio de Janeiro era habitado por índios do tronco linguístico macro-jê há milhares de anos. Por volta do ano 1000, a região foi conquistada por povos de língua tupi procedentes da Amazônia. Um destes povos, os tamoios, também conhecidos como tupinambás, ocupava a região ao redor da Baía de Guanabara no século XVI, quando os portugueses chegaram à região.
A Baía de Guanabara, à margem da qual a cidade foi fundada, foi descoberta pelo explorador português Gaspar de Lemos em 1 de janeiro de 1502. No entanto, em 1 de novembro de 1555, os franceses, capitaneados por Nicolas Durand de Villegagnon, apossaram-se da Baía da Guanabara, estabelecendo uma colônia na ilha de Sergipe (atual ilha de Villegagnon). Lá, ergueram o Forte Coligny, enquanto consolidavam alianças com os índios tupinambás locais. Enquanto isso, os portugueses se aliaram a um grupo indígena rival dos tupinambás, os temiminós e foi com o auxílio destes que atacaram e destruíram a colônia francesa em 1560. Os franceses só foram completamente expulsos da região pelos portugueses em 1567.
Persistindo a presença francesa na região, os portugueses, sob o comando de Estácio de Sá, acompanhado por um grupo de fundadores incluindo também D. Antônio de Mariz, desembarcaram num istmo entre o Morro Cara de Cão e o Morro do Pão de Açúcar, fundando, a 1 de março de 1565, a cidade de "São Sebastião do Rio de Janeiro". Uma vez conquistado o território, em uma pequena praia protegida pelo Morro do Pão de Açúcar, edificaram uma fortificação de faxina e terra, o embrião da Fortaleza de São João. 
A expulsão e derrota definitiva dos franceses e seus aliados indígenas, no entanto, só se deu em janeiro de 1567. A vitória de Estácio de Sá, subjugando elementos remanescentes franceses (os quais, aliados aos tamoios, dedicavam-se ao comércio e ameaçavam o domínio português na costa do Brasil), garantiu a posse do Rio de Janeiro, rechaçando, a partir daí, novas tentativas de invasões estrangeiras e expandindo, à custa de guerras, seu domínio sobre as ilhas e o continente. A povoação foi refundada no alto do antigo Morro do Castelo, que se localizava no atual centro da cidade. 
O morro foi removido em 1922 como parte de uma reforma urbanística. O novo povoado marcou o começo de fato da expansão da cidade. Durante quase todo o século XVII, a cidade acenou com um desenvolvimento lento. Uma rede de pequenas ruelas conectava entre si as igrejas, ligando-as ao Paço e ao Mercado do Peixe, à beira do cais. A partir delas, nasceram as principais ruas do atual Centro. Com cerca de 30.000 habitantes na segunda metade do século XVII, o Rio de Janeiro tornara-se a cidade mais populosa do Brasil, passando a ter importância fundamental para o domínio colonial. 
Em 1763, o ministro português Marquês de Pombal transferiu a sede da colônia de Salvador para o Rio de Janeiro. 
A vinda da corte portuguesa, em 1808, marcaria profundamente a cidade, então convertida no centro de decisão do Império Português, debilitado com as guerras napoleônicas. Após a Abertura dos Portos, tornou-se um proeminente centro comercial. Nos primeiros decênios, foram criados diversos estabelecimentos de ensino, como a Academia Militar, a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios e a Academia Imperial de Belas Artes, além da Biblioteca Nacional - com o maior acervo da América Latina - e o Jardim Botânico. O primeiro jornal impresso do Brasil, a Gazeta do Rio de Janeiro, entrou em circulação nesse período. Foi a única cidade no mundo a sediar um império europeu fora da Europa. 
Após a Independência do Brasil (1822), a cidade tornou-se a capital do Império do Brasil, enquanto a província enriquecia com a agricultura canavieira da região de Campos e, principalmente, com o novo cultivo do café no Vale do Paraíba. Em 1823, o Rio de Janeiro recebeu o título de Muito Leal e Heroica por carta imperial de D. Pedro I, por seus habitantes terem apoiado o então príncipe regente em sua decisão de permanecer no Brasil, no que viria ser conhecido como Dia do Fico. De modo a separar a província da capital do Império, a cidade foi convertida, no ano de 1834, em Município Neutro, passando a província do Rio de Janeiro a ter Niterói como capital.

Referência para o texto: Wikipédia .

segunda-feira, 15 de novembro de 2021

PATO BRANCO - PARANÁ

Pato Branco é um município brasileiro localizado no sudoeste do Paraná. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2019, era de 82.881 habitantes. A cidade se destaca na microrregião como um centro de serviços com ênfase nos setores da saúde e da educação.
A partir de 1996, Pato Branco diversificou sua economia através de incentivos fiscais a empresas dos setores de informática e eletroeletrônico, o que resultou na criação de um pequeno centro tecnológico industrial. A agricultura também representa uma importante fatia na economia do município. A existência de uma instituição federal de ensino superior, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (antigo CEFET) enfatiza o caráter de "centro provedor de serviços" regional de Pato Branco.
História
As primeiras explorações dos Campos de Palmas, onde atualmente se localiza o município de Pato Branco, começaram em 1720, através das expedições de Zacarias Dias Côrtes. Em meados dos anos 1830, a expedição de Pedro de Siqueira Côrtes explorou mais adentro os Campos de Palmas, na mesma época em que os primeiros colonos vindos principalmente do Sul do Brasil se instalaram na região.
No início do século XX, dois pequenos povoados se formaram próximo dos rios Pato Branco e Ligeiro. Em 1918, para acolher os insatisfeitos quanto a decisão sobre a Guerra do Contestado e aumentar a ocupação das terras próximas a divisa com Santa Catarina, o Governo do Paraná criou a Colônia Bom Retiro. Tratava-se de pessoas que, entre outros motivos, não aceitavam morar nas terras contestadas que passaram a ser de Santa Catarina. Na Colônia de Bom Retiro, estavam inclusos os dois povoados que haviam se tornado vilas: Bom Retiro e Vila Nova. Vendo a prosperidade da nova região muitos moradores de Palmas e Clevelândia mudaram-se para as vilas, contribuindo ainda mais para o desenvolvimento local.
Na década de 1930, sabendo do crescimento da região Sudoeste do Paraná, o Governo Federal criou uma linha telegráfica de Ponta Grossa até Barracão, passando por Guarapuava e Clevelândia. Entre Clevelândia e Barracão foram criados dois postos de telégrafo, sendo um deles em Bom Retiro, conhecido como Posto do Rio Pato Branco, utilizado também pelos moradores de Vila Nova. O ramal trouxe consigo a expressão “Pato Branco”, ou seja: o telégrafo de Vila Nova continuou sendo identificado como posto do Rio Pato Branco. Os operadores jamais se correspondiam com outras localidades utilizando os nomes de Vila Nova ou Bom Retiro. Logo as demais cidades do estado conheciam a região como Pato Branco, promovendo assim a mudança de nome do distrito.
A partir de 1938, os cartórios oficializaram, aos poucos, o nome “Pato Branco”. Registros relatam uma mutação que passou por nomes como: Vila Nova de Pato Branco, Vila de Pato Branco, ex-Bom Retiro, Distrito de Pato Branco e Pato Branco.
A instalação oficial se deu no dia 14 de dezembro de 1952. O território foi emancipado do município de Clevelândia.
Símbolos municipais
Bandeira
O significado da bandeira de Pato Branco, município brasileiro do estado do Paraná, se da de acordo com a Lei Municipal 655/86, que apresenta o significado da bandeira em três cores:
- O verde do triângulo é a natureza vegetal, na área do município e em seu estado primitivo e é ainda a esperança;
- O branco traz a mensagem da paz, também representa as bases sobre as quais se constroi uma sociedade coesa e sadia;
- O amarelo representa as riquezas naturais com que Pato Branco foi agraciada, e também o progresso, coragem e fé inabaláveis.
Brasão
O Brasão do Município compõe-se de um escudo de formato ibérico, terciado em pala de blau (azul). O pato, de plumagem branca volante e centrado no chefe do escudo e a faixa ondulada no contra chefe diminuto do escudo evocam o nome do Município, revelando assim as armas falantes do lugar. A faixa branca ondulada representa o Rio Pato Branco. As duas chaves, de ouro e prata, postas em aspa do escudete de goles (vermelho) sobre a porta central da coroa mural, representam o Santo padroeiro do Município (São Pedro).
Os dois suportes, representados por um ramo de milho espigado à direita e por um ramo de soja frutificado à esquerda, simbolizam as principais culturas agrícolas do Município (1987). A abreviatura cronológica à direita indica a data de criação do Município e a abreviatura cronológica à esquerda indica a data da Instalação do Município. (Lei Municipal 655/86).
Geografia
Clima
O clima de Pato Branco na Classificação de Köppen é o mesotérmico Cfa na classificação de Köppen, caracterizado por temperaturas médias no mês mais frio inferiores a 18 °C e temperaturas médias no mês mais quente acima de 22 °C, com verões relativamente quentes, geadas frequentes e chuvas bem distribuídas ao ano. O clima de Pato Branco é também sujeito a nevadas ocasionais, as quais, nos anos recentes, ocorreram em 1994, 2000 e 2013. Trata-se de um clima tipicamente subtropical úmido, com chuvas bem distribuídas ao longo de todo ano, isto é, sem uma estação seca definida, mas com um verão, outono, inverno e primavera sensivelmente perceptíveis.
O clima da cidade é também influenciado pela altitude moderada da região e também pela continentalidade (em razão da distância em relação ao litoral). Em 21 de agosto de 1965, foi feita uma fotografia da Praça Getúlio Vargas coberta de neve, uma tempestade relativamente grande, mas não há registro da temperatura no momento do retrato.
Educação
Pato Branco possuí várias instituições de nível superior, das quais as principais são: Centro Universitário Internacional (UNINTER) - PAP Pato Branco; Centro Universitário de Pato Branco (UNIDEP) - Campus Pato Branco; Faculdade Mater Dei; Universidade Aberta do Brasil (UAB) - Polo de Pato Branco; Universidade Norte do Paraná (UNOPAR) - Unidade Pato Branco e Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) - Campus de Pato Branco;
Esporte
A cidade conta com Pato Futsal e no futebol de campo com o Pato Branco Esporte Clube e o Azuriz Futebol Clube Pato Branco. No passado também contou com os clubes de futebol Internacional e Palmeiras.
Títulos estaduais no futsal
- Campeonato Paranaense de Futsal Chave Ouro: 1 (2006 e 2017).
- Campeonato Paranaense de Futsal Chave Prata: 3 (2002, 2011 e 2016).
- Taça Paraná de Futsal: 1 (1990).
- Jogos Abertos do Paraná: 2 (1997 e 2004).
- Jogos Abertos do Paraná divisão B: (2002 e 2013).
Títulos nacionais no futsal
- Jogos Abertos do Brasil: 2 (1997 e 2004).
- Taça Brasil de Futsal: 1 (2018).
- Liga Nacional de Futsal: 2 (2018 e 2019).
Títulos estaduais no futebol
- Divisão de Acesso Paranaense: 2 (1981 e 1986)
- Terceira Divisão Paranaense: 1 (2009)
Cultura
No seriado Toma Lá, Dá Cá, Alessandra Maestrini interpretava a empregada Bozena, que vivia contando histórias bizarras de moradores da sua cidade natal, Pato Branco, começadas com o bordão "Lá em Pato Branco daí...". Maestrini, que na verdade é paulista de Sorocaba, foi homenageada pela Câmara de Pato Branco, e se tornou garota-propaganda de uma das principais empresas da cidade, a Indústria de Fogões Atlas Eletrodomésticos.
Referência para o texto: Wikipédia .

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

RIO ANTIGO 8 - RIO DE JANEIRO

A cidade foi, sucessivamente, capital da colônia portuguesa do Estado do Brasil (1763-1815), depois do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815-1822), do Império do Brasil (1822-1889) e da República dos Estados Unidos do Brasil (1889-1968) até 1960, quando a sede do governo foi transferida definitivamente para a recém-construída Brasília. 
O litoral do atual estado do Rio de Janeiro era habitado por índios do tronco linguístico macro-jê há milhares de anos. Por volta do ano 1000, a região foi conquistada por povos de língua tupi procedentes da Amazônia. Um destes povos, os tamoios, também conhecidos como tupinambás, ocupava a região ao redor da Baía de Guanabara no século XVI, quando os portugueses chegaram à região. 
A Baía de Guanabara, à margem da qual a cidade foi fundada, foi descoberta pelo explorador português Gaspar de Lemos em 1 de janeiro de 1502. No entanto, em 1 de novembro de 1555, os franceses, capitaneados por Nicolas Durand de Villegagnon, apossaram-se da Baía da Guanabara, estabelecendo uma colônia na ilha de Sergipe (atual ilha de Villegagnon). Lá, ergueram o Forte Coligny, enquanto consolidavam alianças com os índios tupinambás locais. Enquanto isso, os portugueses se aliaram a um grupo indígena rival dos tupinambás, os temiminós e foi com o auxílio destes que atacaram e destruíram a colônia francesa em 1560. Os franceses só foram completamente expulsos da região pelos portugueses em 1567.
Persistindo a presença francesa na região, os portugueses, sob o comando de Estácio de Sá, acompanhado por um grupo de fundadores incluindo também D. Antônio de Mariz, desembarcaram num istmo entre o Morro Cara de Cão e o Morro do Pão de Açúcar, fundando, a 1 de março de 1565, a cidade de "São Sebastião do Rio de Janeiro". Uma vez conquistado o território, em uma pequena praia protegida pelo Morro do Pão de Açúcar, edificaram uma fortificação de faxina e terra, o embrião da Fortaleza de São João. 
A expulsão e derrota definitiva dos franceses e seus aliados indígenas, no entanto, só se deu em janeiro de 1567. A vitória de Estácio de Sá, subjugando elementos remanescentes franceses (os quais, aliados aos tamoios, dedicavam-se ao comércio e ameaçavam o domínio português na costa do Brasil), garantiu a posse do Rio de Janeiro, rechaçando, a partir daí, novas tentativas de invasões estrangeiras e expandindo, à custa de guerras, seu domínio sobre as ilhas e o continente. A povoação foi refundada no alto do antigo Morro do Castelo, que se localizava no atual centro da cidade. 
O morro foi removido em 1922 como parte de uma reforma urbanística. O novo povoado marcou o começo de fato da expansão da cidade. Durante quase todo o século XVII, a cidade acenou com um desenvolvimento lento. Uma rede de pequenas ruelas conectava entre si as igrejas, ligando-as ao Paço e ao Mercado do Peixe, à beira do cais. A partir delas, nasceram as principais ruas do atual Centro. Com cerca de 30.000 habitantes na segunda metade do século XVII, o Rio de Janeiro tornara-se a cidade mais populosa do Brasil, passando a ter importância fundamental para o domínio colonial. 
Em 1763, o ministro português Marquês de Pombal transferiu a sede da colônia de Salvador para o Rio de Janeiro. 
A vinda da corte portuguesa, em 1808, marcaria profundamente a cidade, então convertida no centro de decisão do Império Português, debilitado com as guerras napoleônicas. Após a Abertura dos Portos, tornou-se um proeminente centro comercial. Nos primeiros decênios, foram criados diversos estabelecimentos de ensino, como a Academia Militar, a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios e a Academia Imperial de Belas Artes, além da Biblioteca Nacional - com o maior acervo da América Latina - e o Jardim Botânico. O primeiro jornal impresso do Brasil, a Gazeta do Rio de Janeiro, entrou em circulação nesse período. Foi a única cidade no mundo a sediar um império europeu fora da Europa. 
Após a Independência do Brasil (1822), a cidade tornou-se a capital do Império do Brasil, enquanto a província enriquecia com a agricultura canavieira da região de Campos e, principalmente, com o novo cultivo do café no Vale do Paraíba. Em 1823, o Rio de Janeiro recebeu o título de Muito Leal e Heroica por carta imperial de D. Pedro I, por seus habitantes terem apoiado o então príncipe regente em sua decisão de permanecer no Brasil, no que viria ser conhecido como Dia do Fico. De modo a separar a província da capital do Império, a cidade foi convertida, no ano de 1834, em Município Neutro, passando a província do Rio de Janeiro a ter Niterói como capital.
Referência para o texto: Wikipédia .

segunda-feira, 8 de novembro de 2021

MATÃO - SÃO PAULO

Matão é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localizado na região Norte do estado a 585 metros de altitude, na latitude 21°36'12" sul e na longitude 48°21'57" oeste. Sua população estimada no ano de 2017 era de 82.307 habitantes, distribuídos em 524,899  km² de área. O município é formado pela sede, pelo distrito de São Lourenço do Turvo e pelo povoado de Silvânia[
História
A partir de 1890, quando os primeiros fazendeiros de café se instalaram na região, o núcleo populacional começou a se formar. Por volta de 1894, iniciou-se a construção da capela e a primeira missa foi celebrada no dia 25 de março de 1895, data considerada a de fundação da antiga vila do Senhor do Bom Jesus das Palmeiras.
O número cada vez maior de colonos que chegavam para cultivar suas terras e o estabelecimento de casas de comércio e indústrias impulsionaram o desenvolvimento da região.
A prova maior do interesse que a região despertava foi a chegada dos trilhos da Estrada de Ferro Araraquara em fins de 1889, um dos principais fatores de desenvolvimento do município.
Em 19 de setembro de 1895, foi criado o distrito policial de Bom Jesus das Palmeiras e, em 7 de maio de 1897, passou à categoria de distrito, mudando o nome para Matão, do município de Araraquara. Em 27 de agosto de 1898, criava-se o município.
Clima
O clima predominante é o tropical de altitude, com verões quentes e chuvosos e invernos amenos e secos. A temperatura média é de 22 °C, sendo que o mês mais quente é fevereiro (média de 25 °C) e o mais frio, julho (18 °C). A máxima absoluta registrada foi de 41,7 °C, em outubro de 2014, e a mínima absoluta, -3,4 °C, em julho de 1975.
Hidrografia
A hidrografia da cidade é constituída pelo Rio São Lourenço, pelos Córregos: Córrego do Cascavel; Córrego do Cortume; Córrego da Tabuleta; Córrego do Tobias; Córrego Milho Vermelho; Córrego Espiga Vermelhae Córrego Las Palmas. Completa a hidrografia da cidade a Microbacia de Tietê-Batalha.
Referência para o texto: Wikipédia .

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

RIO ANTIGO 7 - RIO DE JANEIRO

A cidade foi, sucessivamente, capital da colônia portuguesa do Estado do Brasil (1763-1815), depois do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815-1822), do Império do Brasil (1822-1889) e da República dos Estados Unidos do Brasil (1889-1968) até 1960, quando a sede do governo foi transferida definitivamente para a recém-construída Brasília. 
O litoral do atual estado do Rio de Janeiro era habitado por índios do tronco linguístico macro-jê há milhares de anos. Por volta do ano 1000, a região foi conquistada por povos de língua tupi procedentes da Amazônia. Um destes povos, os tamoios, também conhecidos como tupinambás, ocupava a região ao redor da Baía de Guanabara no século XVI, quando os portugueses chegaram à região. 
A Baía de Guanabara, à margem da qual a cidade foi fundada, foi descoberta pelo explorador português Gaspar de Lemos em 1 de janeiro de 1502. No entanto, em 1 de novembro de 1555, os franceses, capitaneados por Nicolas Durand de Villegagnon, apossaram-se da Baía da Guanabara, estabelecendo uma colônia na ilha de Sergipe (atual ilha de Villegagnon). Lá, ergueram o Forte Coligny, enquanto consolidavam alianças com os índios tupinambás locais. Enquanto isso, os portugueses se aliaram a um grupo indígena rival dos tupinambás, os temiminós e foi com o auxílio destes que atacaram e destruíram a colônia francesa em 1560. Os franceses só foram completamente expulsos da região pelos portugueses em 1567.
Persistindo a presença francesa na região, os portugueses, sob o comando de Estácio de Sá, acompanhado por um grupo de fundadores incluindo também D. Antônio de Mariz, desembarcaram num istmo entre o Morro Cara de Cão e o Morro do Pão de Açúcar, fundando, a 1 de março de 1565, a cidade de "São Sebastião do Rio de Janeiro". Uma vez conquistado o território, em uma pequena praia protegida pelo Morro do Pão de Açúcar, edificaram uma fortificação de faxina e terra, o embrião da Fortaleza de São João. 
A expulsão e derrota definitiva dos franceses e seus aliados indígenas, no entanto, só se deu em janeiro de 1567. A vitória de Estácio de Sá, subjugando elementos remanescentes franceses (os quais, aliados aos tamoios, dedicavam-se ao comércio e ameaçavam o domínio português na costa do Brasil), garantiu a posse do Rio de Janeiro, rechaçando, a partir daí, novas tentativas de invasões estrangeiras e expandindo, à custa de guerras, seu domínio sobre as ilhas e o continente. A povoação foi refundada no alto do antigo Morro do Castelo, que se localizava no atual centro da cidade. 
O morro foi removido em 1922 como parte de uma reforma urbanística. O novo povoado marcou o começo de fato da expansão da cidade. Durante quase todo o século XVII, a cidade acenou com um desenvolvimento lento. Uma rede de pequenas ruelas conectava entre si as igrejas, ligando-as ao Paço e ao Mercado do Peixe, à beira do cais. A partir delas, nasceram as principais ruas do atual Centro. Com cerca de 30.000 habitantes na segunda metade do século XVII, o Rio de Janeiro tornara-se a cidade mais populosa do Brasil, passando a ter importância fundamental para o domínio colonial. 
Em 1763, o ministro português Marquês de Pombal transferiu a sede da colônia de Salvador para o Rio de Janeiro. 
A vinda da corte portuguesa, em 1808, marcaria profundamente a cidade, então convertida no centro de decisão do Império Português, debilitado com as guerras napoleônicas. Após a Abertura dos Portos, tornou-se um proeminente centro comercial. Nos primeiros decênios, foram criados diversos estabelecimentos de ensino, como a Academia Militar, a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios e a Academia Imperial de Belas Artes, além da Biblioteca Nacional - com o maior acervo da América Latina - e o Jardim Botânico. O primeiro jornal impresso do Brasil, a Gazeta do Rio de Janeiro, entrou em circulação nesse período. Foi a única cidade no mundo a sediar um império europeu fora da Europa. 
Após a Independência do Brasil (1822), a cidade tornou-se a capital do Império do Brasil, enquanto a província enriquecia com a agricultura canavieira da região de Campos e, principalmente, com o novo cultivo do café no Vale do Paraíba. Em 1823, o Rio de Janeiro recebeu o título de Muito Leal e Heroica por carta imperial de D. Pedro I, por seus habitantes terem apoiado o então príncipe regente em sua decisão de permanecer no Brasil, no que viria ser conhecido como Dia do Fico. De modo a separar a província da capital do Império, a cidade foi convertida, no ano de 1834, em Município Neutro, passando a província do Rio de Janeiro a ter Niterói como capital.
Referência para o texto: Wikipédia .

segunda-feira, 1 de novembro de 2021

ESTEIO - RIO GRANDE DO SUL

Esteio é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Conquistou em 2010 o 2º melhor Índice de Desenvolvimento Socioeconômico do Rio Grande do Sul (IDESE). É atualmente o menor município em área do Rio Grande do Sul e da Região Sul.
História
A área onde hoje se localiza o município de Esteio era parte da Fazenda Areião do Meio, propriedade da Baronesa do Gravataí. Em 1873, a construção de uma linha férrea entre Porto Alegre e Novo Hamburgo dividiu a fazenda ao meio. Consequentemente, ao longo dos trilhos surgiu um vilarejo, vinculado ao 7° distrito de Sapucaia do Sul, que foi habitado pelas famílias dos operários que construíram a ferrovia.
Em 1905, foi inaugurada a Estação da Estrada de Ferro, que intensificou o crescimento do vilarejo, com o surgimento de residências, comércio e ruas. A estação foi demolida anos depois para viabilizar as operações da Trensurb.
No dia 13 de janeiro de 1948, Esteio foi desmembrada do 7° distrito de São Leopoldo, passando à categoria de Vila por meio da Lei Municipal n°10. Porém, em 1950, Esteio passou a integrar o 11° Distrito de São Leopoldo por meio da Lei Municipal n° 174 devido à expansão de seu perímetro urbano. No dia 08 de dezembro de 1953, Esteio foi emancipada após a realização de um plebiscito.
Geografia
Esteio pertence à mesorregião Metropolitana de Porto Alegre e à microrregião Porto Alegre.
Tem altitude de 29 metros acima do nível do mar, latitude de 29 graus, 50 minutos, 10 segundos e longitude de 51 graus, 09 minutos, 15 segundos.
É um município pequeno, possuindo apenas 32,5 quilômetros quadrados, sendo a menor cidade do estado em território e está localizada a 20 quilômetros da capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, fazendo parte das cidades que compõem o eixo da grande Porto Alegre.
Pode-se ter acesso pela rodovia BR-116 e por via metroviária pelo Trensurb. Também conta com o rio dos Sinos, que banha a cidade a noroeste. Os limites de Esteio são os municípios de Canoas, Sapucaia do Sul, Gravataí, Cachoeirinha e Nova Santa Rita.
Turismo e Lazer
De grande destaque no município é o Parque de Exposições Assis Brasil, onde ocorrem os maiores eventos da cidade, como a Expointer, a ExpoLeite e outros eventos de igual monta, Além do Ginásio Municipal Edgar Piccioni, onde ocorre todos os eventos esportivos da cidade, como a Copa dos Campeões, que no ano de 2012, reuniu mais de 3.500 pessoas na final da competição, entre os maiores eventos culturais está o Rock na Praça que já ocorre há 18 anos na cidade levando um público médio de 3.000 pessoas por edição.
Há também algumas casas de cultura, como a Lufredina de Araújo Gaya e a Casa da Cultura Hip Hop, gerida pela Associação da Cultura Hip Hop de Esteio.
Expointer
A Expointer é uma feira agropecuária de destaque nacional e internacional, realizada no Parque de Exposições Assis Brasil. É considerada a maior feira de exposição de animais da América Latina. A primeira edição ocorreu em 24 de fevereiro de 1901, em Porto Alegre. Em 2004 a feira recebeu um público recorde de 720 mil pessoas. Além de ser uma feira agropecuária, a Expointer reúne parques, brinquedos, praças de alimentações e várias lojas. A feira de exposições, chegou a Esteio em 1970. Porém, somente alguns anos mais tarde fora batida com o atual nome "Expointer".
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