sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

DOIS VIZINHOS - PARANÁ

Dois Vizinhos é uma cidade no sudoeste do Paraná, fundada em 28 de novembro de 1961. A população de Dois Vizinhos, conforme censo do IBGE de 2022, era de 44.869 habitantes. Seu nome vem da confluência dos rios Jirau Alto e Dois Vizinhos, que marcam a paisagem local.
A economia da cidade é robusta, com destaque para a agricultura, especialmente a produção de milho e soja, além da avicultura e suinocultura. Dois Vizinhos também possui um diversificado parque industrial, onde possui a maior indústria latino-americana da BRF no quesito de abates de aves por dia, sendo considerada a Capital Nacional do frango. E é sede de um campus da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), e da UNISEP que impulsiona a inovação e a educação na região. A cidade é culturalmente rica, com eventos como a Expovizinhos e o AgroShow, infraestrutura de saúde é bem desenvolvida. A cidade é bem conectada por estradas como a PR-281, PR-473 e PR-493, facilitando o transporte e o escoamento da produção agrícola. Com um clima subtropical úmido, Dois Vizinhos oferece uma excelente qualidade de vida, combinando tradição e modernidade em um ambiente acolhedor e promissor.
História
Foi fundada em 28 de novembro de 1961, mas em meados do século passado, exploradores e tropeiros estabeleceram-se nos campos de Palmas, quando aí passavam vindos de Guarapuava e indo em direção ao sul. A fixação do homem em Palmas, deveu-se ao comércio de muares que era feito entre Rio Grande do Sul e São Paulo tinha aquela região como uma passagem obrigatória. Em 1877 foi criado o município de Palmas pela Lei 484, sendo que seu território abrangia todo o Oeste de Santa Catarina e Sudoeste do Paraná, estando nesta situação geográfica o futuro município de Dois Vizinhos.
Em 1892 pela Lei nº 28 é criado o município de Clevelândia, cujo território desmembrou-se de Palmas e automaticamente quase todo o sudoeste passa a lhe pertencer.
A Lei nº 790 de 1951, criou o município de Pato Branco, e assumiu o território de vários futuros municípios, entre os quais Dois Vizinhos.
Na década de 1940, muitos catarinenses e gaúchos, atraídos pela facilidade de aquisição de terras, as quais eram havidas pela simples demarcação, dirigiram-se até a Colônia Missões, área situada a Oeste do Rio Chopim, aí "tiravam sítio" numa verdadeira aventura sem precedentes na história paranaense. Instalavam-se assim os primeiros moradores nesta região, que era mata virgem, ocupada de animais selvagens. Muitos caçadores convergiam para esta região em busca de peles que eram vendidas no Rio Grande do Sul. A aventura era constante, sendo que a colonização se iniciava desordenadamente e de regra por pessoas que não dispunham de meios financeiros para suportar as despesas de se instalarem, plantando então a terra com milho e feijão, fazendo roças nas derrubadas de mato. As terras onde o pinheiro era abundante, eram desprezadas pela dificuldade causada na sua derrubada e mesmo porque se acreditava que eram terras menos férteis do que as cobertas por "mato branco".
Foram estes aventureiros do Sul, os primeiros moradores de Dois Vizinhos que recebeu este nome em homenagem ao rio que passa nas proximidades da atual sede do município. Caçadores e pescadores que primeiro adentraram por estes sertões, foram os que deram o nome ao rio.
Até o início da década de 1950, somente a cavalo ou pelo leito dos rios podia-se chegar a Dois Vizinhos. Mesmo assim, muitas famílias aqui se estabeleceram trazendo o progresso para o município.
Em 15 de novembro de 1953, foi criado o distrito administrativo e judiciário de Dois Vizinhos, sendo designado Teodorico Guimarães para subprefeito e Ary Jayme Müller para escrivão.
O município de Dois Vizinhos foi criado pela Lei nº 4.254/60, de 25 de julho de 1960, através do projeto do então deputado Domício Scaramella, sancionado pelo Governador Moisés Lupion.
A instalação do município ocorreu em 28 de novembro de 1961, com a posse do primeiro prefeito eleito. No período entre a criação e a instalação do município, dois prefeitos foram nomeados: Ivo Cartegiani, pelo governador Moisés Lupion e Clemente Luís Boaretto, pelo governador Nei Braga.
Economia
A economia é diversificada, com várias opções nos setores agropecuário, de comércio, serviços e indústria, onde Dois Vizinhos é polo estadual em metal mecânica e confecções.
O principal destaque econômico ainda é o setor de avicultura. O município é considerado como a Capital Nacional do Frango, por possuir a maior produção e o maior abate de aves da América Latina. A empresa Sadia, cresceu junto com a cidade, e hoje possui um abate de aproximadamente 574.000 aves por dia. O setor também tem outros números que chamam a atenção, como a produção de mais de 14 milhões de pintainhos e aproximadamente 15 milhões de ovos por mês. Para atender a essa demanda, são 1.204 aviários fornecendo matéria-prima para a indústria, além de mais de 70 caminhões transportando produtos em três turnos, e mais de 20 empresas produzindo equipamentos frigoríficos e afins. A partir desses números a cidade foi considerada e possui registro de Capital Nacional do Frango.
Setor primário
Analisando o quadro da evolução da ocupação agrícola observamos que mesmo sendo um município de predominância de pequenas propriedades, o processo de concentração de terras tem-se acentuando a partir de 1995. Em 1992, com a divisão dos municípios do Cruzeiro do Iguaçu e Boa Esperança do Iguaçu, Dois Vizinhos reduziu sua área em torno de 35%, e sua produção total teve um decréscimo em torno de 20%. Na produção pecuária e aves, o município teve destaque na suinocultura até 1986, até que os preços caíram consideravelmente e consequentemente a redução de plantel, tendo sua recuperação a partir de 1990. A pecuária bovina tem crescido de 3 a 5% ao ano. A produção de equinos e ovinos no município é menos expressiva. A produção de carne de frango é o grande sustentáculo da economia duovizinhense. A avicultura ganhou corpo a partir do ano de 1981, com a instalação do Moinho da Lapa S/A. A agropecuária mais significativa do município, corresponde à produção de aves, suínos e bovinos. Na produção agrícola destaca-se a produção de milho, soja, trigo, fumo. Porém, se produz uma grande variedade de produtos como, frutas, verduras e legumes. A agropecuária participa com 27,34% do PIB, isto é, 88.457.000 Reais. A importância da agropecuária se deve ao fato que muitas atividades industriais estão ligadas à agropecuária, como é o caso da produção de aves pela grande empresa Sadia que abate em média 500 mil aves /dia. É importante salientar que as indústrias alimentícias trabalham com matérias-primas agropecuárias como carne de suínos, bovinos ou aves. Portanto, a agropecuária é um setor fundamental para a economia do município, pois faz parte da cadeia produtiva integrando agropecuária à indústria.
Setor secundário
O Município de Dois Vizinhos possui 144 estabelecimentos industriais, abrangendo principalmente os ramos agroindustrial, têxteis, moveleiro, máquinas industriais, empregando 2.823 pessoas.
A indústria participa com 41,67% do PIB, isto é 134.826.000,00 Reais. Estes dados demonstram a importância das atividades industriais na produção de riquezas do município.
No setor agroindustrial, merece destaque a empresa Sadia, que possui uma grande unidade de produção de frangos, sendo que 90% da produção é destinada à exportação para o Golfo (Irã, Iraque e Kuwait) Arábia Saudita, Alemanha, Singapura, Hong Kong e Argentina e o restante para o mercado interno. Sendo a maior empregadora direta de mão de obra. No setor de frigorífico se destaca a empresa Miolar abatendo suínos e bovinos, produzindo embutidos. Ainda no setor avícola existe a empresa Pluma que trabalha com granja matriz com galinhas poedeiras.
No campo da agricultura destaca-se a Cooperativa Agroindustrial do Sul Ltda. (COASUL), que conta com 1700 associados. Além de atuar em Dois Vizinhos, desenvolve suas atividades através de entrepostos, nos Municípios de Salto do Lontra, Verê, Nova Prata do Iguaçu, Boa Esperança do Iguaçu, Cruzeiro do Iguaçu, Chopinzinho e São Jorge d'Oeste.
No setor têxtil é representado pela empresa Latreille-Confecções, que emprega grande parte da população e pela empresa Rastros D'Água que emprega a maior parte restante deste setor.
Setor terciário
O setor comercial duovizinhense é um dos setores mais equilibrados em termos de participação na economia do Município, variando entre 10% a 20% nos últimos dez anos. O Comércio varejista predomina principalmente nas atividades dos gêneros alimentícios e confecções. Há concessionárias de todas as marcas de veículos nacionais e máquinas agrícolas, estando essas empresas entre as principais no Município. Merece destaque a produção de extintores, atuando neste setor e sendo reconhecida em todo Brasil. Na prestação de serviços o grande destaque é para o setor relacionado ao transporte rodoviário, empresas ligadas ao grupo Sadia, que utiliza basicamente este tipo de transporte. Existem 1.221 unidades empresariais nos mais diversos setores como farmácias, supermercados, lojas, empresas de transportes, financeiras, atividades imobiliárias, administração pública, entidades educacionais, saúde, e outros serviços. Este setor participa com 28,64% do PIB. O número de pessoas empregadas no setor terciário é de 2.893, isto é mais de 50% da população assalariada total, segundo fontes do IBGE, datando de 2003. Esse setor abrange 28,64% do PIB em segundo lugar depois da indústria o que evidencia a importância do setor de serviços para a economia do município.
Geografia
Dois Vizinhos está localizada ao norte do Sudoeste do Paraná. Fica situada cerca de 50 km ao norte de Francisco Beltrão, cerca de 120 km ao Sul de Cascavel, e a 419 km da capital do estado, Curitiba.
Compõem o município dois distritos: Dois Vizinhos (sede) e Santa Lúcia.
Clima e vegetação
O clima é subtropical úmido mesotérmico (Cfa), com verões quentes e geadas frequentes, com tendência de concentração nos meses de verão, sem estação seca definida. A média das temperaturas dos meses mais quentes é superior a 30 °C, porém, nunca passa dos 40 °C e dos meses mais frios é inferior a 18 °C, com frequentes temperaturas negativas, com umidade relativa do ar de 65% e densidade pluviométrica de 2.100 mm por ano.
O município ainda apresenta fragmentos da mata nativa. Originalmente a vegetação existente era a mata pluvial-subtropical. Bem presente também no município, uma variação da mata pluvial-subtropical, é a chamada de mata de araucária. A araucária relaciona-se, sobretudo a locais com altitudes superiores a 500 metros.
Geologia e relevo
O município encontra-se sobre um derrame basáltico antigo, no Terceiro Planalto do Paraná, ou Planalto de Guarapuava. A composição do solo é basicamente latossolo roxo de textura argilosa.
A topografia do município é bastante uniforme, sendo formada com ondulações leves e, com raras exceções, por acidentes íngremes. O relevo é ondulado, constituído por planaltos. Por ocorrerem em relevo ondulado, as lavouras necessitam de práticas conservacionistas e plantio em curvas de nível para controle da erosão rural. A área de Dois Vizinhos está situada no domínio do Terceiro Planalto paranaense em seu limite sudoeste próximo a divisa com Santa Catarina.
O solo da região é classificado como latossolo roxo, litólicos e terra roxa estruturada. Apresenta solos profundos, com boa aeração e permeabilidade. A constituição geológica da região é representada pelas rochas basálticas da Formação Serra Geral, formadas por derrames de lavas do grande vulcanismo fissural ocorrido durante a era mesozoica que atingiu o sul do país.
Hidrografia
O município está localizado no mais importante divisor de águas da região, com inúmeras nascentes e córregos, riachos e rios como, Iguaçu, Chopim, Jaracatiá e Lajeado Grande, estes fazem parte da Bacia do Rio Paraná e Bacia Secundária do Rio Iguaçu. No perímetro urbano destacam-se dois rios, sendo eles o rio Jirau Alto do qual se captam as águas para o abastecimento da cidade, o outro é o rio que dá nome ao município, rio Dois Vizinhos.
Educação
As redes municipal e estadual de ensino são dotadas de vinte e quatro prédios escolares. Desses, quinze estão situados no perímetro urbano e nove na área rural, com aproximadamente 8.647 alunos frequentando. No atendimento às escolas atuam:
- 565 professores devidamente habilitados e registrados pela administração municipal e o governo do estado.
- 371 alunos na Rede Privada de Ensino Fundamental.
- 200 alunos no ensino médio.
O município conta com duas instituições de ensino superior; a UNISEP de caráter privado e um campus da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, tornando Dois Vizinhos um polo educacional.
ExpoVizinhos
A cada dois anos realiza-se, nas semanas que antecedem o aniversário do município, a ExpoVizinhos, uma feira agroindustrial.
Esporte
No passado a cidade de Dois Vizinhos possuiu um clube no Campeonato Paranaense de Futebol, o Dois Vizinhos Esporte Clube.
Possui um clube de futsal que disputa a série ouro do Campeonato Paranaense, o Dois Vizinhos Futsal.
Referência para o texto: Wikipédia .

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANA - RIO DE JANEIRO

São Francisco de Itabapoana (frequentemente chamada como São Francisco) é um município brasileiro que pertence a região turística da Costa Doce, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Possui uma área de 1.118,037 quilômetros quadrados, desses 60 quilômetros são de litoral com falésias de até dez metros de altura, é o quinto maior município em extensão territorial do Rio de Janeiro e o município mais oriental do estado. E segundo as estimativas do censo demográfico pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de 2022 a sua população era de aproximadamente 45.059 habitantes. Possui o segundo pior índice de desenvolvimento humano entre os municípios do estado, atrás somente de Sumidouro.
O município é constituído de três distritos, São Francisco de Itabapoana (sede), Itabapoana e Maniva.
Etimologia
O topônimo São Francisco de Itabapoana homenageia o santo padroeiro São Francisco de Paula; conhecido como "O Eremita da Caridade", por sua opção de desprezo absoluto pelos valores transitórios da vida e dedicação integral ao socorro do próximo. A locução é uma referência ao rio Itabapoana, que banha a região norte do município. O topônimo "Itabapoana" deriva do termo tupi y-kûabapûana, que significa "correnteza de água (no rio ou no mar).
História
Colonização portuguesa

O território do atual município de São Francisco do Itabapoana, quando da divisão do Brasil em capitanias hereditárias, passou a integrar a Capitania de São Tomé, ou Paraíba do Sul, concedida em 1536 a Pero Góis da Silveira. Esse donatário se estabeleceu na área em 1539, escolhendo, para implantação do núcleo original, o lugar que considerou de solo fértil e abrigado do tempo e dos índios goitacás que dominavam a região. Houve um entendimento com os indígenas, possibilitando a primeira plantação de cana-de-açúcar, próxima ao Rio Itabapoana. Após segregar com os locais, retornou a Portugal, ficando, em seu lugar, alguns portugueses, até que outra expedição comandada pelo seu filho, Gil de Góis, aqui aportou. O plantio de cana cresceu, mas também ele teve um desentendimento com as tribos coroados ao norte e dos goitacás ao sul, e o cultivo foi abandonado.
Muito se especula sobre a real localização da Vila da Rainha e da Vila de Santa Catarina das Mós. Sendo que ambas as vilas podem ter sido fundadas na região onde se encontra a cidade de São Francisco. A Vila de Santa Catarina das Mós poderia estar localizada tanto a sul do Rio Itapemirim (ES) ou a sul do Rio Itabapoana (RJ). Documentos datados de 1790 da Vila de Victoria, contendo informações sobre a representação da Câmara de Vila de Nossa Senhora da Victoria e das outras vilas da capitania do Espírito Santo; tal documento contém informações sobre a economia, educação, geografia entre outras informações da capitania. Ao final do documento Ignácio João Mongeardino dá informações sobre a barra do Itabapoana, mas especificamente da Fazenda Muribeca, ele diz: “E desta dita barra, distância de mais de legoa, no lugar chamado S. Catarina das Mós; limita a jurisdição desta Capitania...”. Entretanto o Dicionário Histórico, Geográfico e Estatístico da Província do Espírito Santo, em 1878, diz: “Santa Catarina das Mós – assim se chama o campo entre a Ponta de Manguinhos e o rio Itabapoana perto da Ponta do Retiro onde se acham vestígios de antiga povoação. Em cima da Ponta existe um comoro, com umas Mós, e daí vem o nome para este campo. Na década de 1630, o povoado de São João Batista da Paraíba do Sul foi fundado, o qual mais tarde foi elevado à categoria de vila, o mesmo era formado pelos territórios de São João da Barra e de São Francisco do qual o sertão sanjoanense tem seu território naturalmente separado, pelo Rio Paraíba do Sul. O cultivo da cana-de-açúcar foi introduzido, mas o não conseguiu tal progresso, devido aos ataques constantes dos indígenas locais.
Formação administrativa
Em 18 de janeiro de 1995 é criado pela Lei Estadual 2 379, desmembrando-se então, do atual município de São João da Barra e sendo instalado em 1º de janeiro de 1997.
O primeiro distrito da cidade seria criado pelo Decreto Provincial nº 936, de 5 de novembro de 1856 e pelos Decretos Estaduais nº 1, de 8 de maio de 1892 e 1-A, de 3 de junho de 1892, com denominação de Barra Sêca. Ao se integrar a cidade de São Francisco passou, assim, a ser o primeiro distrito do município, tendo seu nome alterado para São Francisco de Itabapoana (sede).
O segundo distrito foi criado pelo Decreto Provincial nº 989, de 15 de outubro de 1857 e por Decretos Estaduais nº 1, de 8 de maio de 1892 e 1-A, de 3 de junho de 1892, com a denominação de São Sebastião de Itabapoana. Passou a integrar o município com o nome Itabapoana.
O terceiro distrito foi criado pelo Decreto Provincial nº 2.006, de 8 de maio de 1874 e por Decretos Estaduais nº 1, de 8 de maio de 1892 e 1-A, de 3 de junho de 1892, com a denominação de São Luís Gonzaga, em 31 de dezembro de 1943 o distrito passou a ser chamado de Maniva, pelo Decreto-lei Estadual nº 1.056, de 31 de dezembro de 1943.
Todos os três distritos foram criados antes da emancipação de São Francisco e até então mantidos.
Geografia
Localiza-se a 21º28'12" de latitude sul, 41º07'08" de longitude oeste, São Francisco do Itabapoana está localizada na região Sudeste do Brasil, no Norte Fluminense do estado do Rio de Janeiro, a uma elevação de quatro metros do nível do mar. Está a uma distância de 327 quilômetros da capital do estado. Limita-se a oeste com o município de Campos dos Goytacazes, ao norte faz divisa com o estado do Espírito Santo, a sul com o município de São João da Barra e a leste é banhado pelo Oceano Atlântico. De acordo com o censo de 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a cidade possuía 45.059 habitantes. O território municipal estende-se por 1,111,335 km². O ponto mais alto, o Morro do Mico (200m), está localizado na região rural do município.
De acordo com a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE, o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária e Imediata de Campos dos Goytacazes. Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião de Campos dos Goytacazes, que por sua vez estava incluída na mesorregião Norte Fluminense.
Hidrografia
O município de São Francisco de Itabapoana conta, excetuando-se as bacias do Itabapoana e do Paraíba do Sul, com bacias hidrográficas internas da nascente até o mar, podendo-se relacioná-las a seguir:
Bacia do Córrego Baixa do Arroz com foz na praia de Tatagiba, o córrego tem sua nascente no bairro de Praça João Pessoa e, recebe águas de outros riachos e córregos diversos como o de Bom Lugar, Ladeira das Pedras etc., afluem em direção a uma grande região alagada conhecida como Tigela (com alta salinidade), curvando em direção ao mar na localidade de Tatagiba, onde turistas banham-se na foz da bacia que percorre as areias quartzosas da praia de mesmo nome. A Bacia do Córrego Santa Luzia, nasce no bairro de mesmo nome, ele percorre várias áreas agrícolas dedicadas ao plantio de goiaba, cana-de-açúcar, coco, mandioca, abacaxi e a pecuária, além de abastecer a sede do terceiro distrito, Praça João Pessoa; a Bacia do rio Guaxindiba; o ribeirão nasce no Morro do Mico, ponto mais alto do município, e durante seu percurso até a sua foz no Oceano Atlântico, recebe água vinda de outros córregos; o sistema do Canal Engenheiro Antônio Resende é uma linha de drenagem que liga a Foz do ribeirão Guaxindiba com todos os cursos d’água abaixo da bacia do mesmo. Tais cursos d’água, ora nascem além da margem setentrional da rodovia RJ-224 entre São Francisco e a BR-101, ora ligam as águas da Lagoa do Campelo (divisa com Campos dos Goytacazes) e da Saudade (Campos), passando pelo assentamento do Zumbi dos Palmares, entre Campos (maior parte) e São Francisco. Outra linha de drenagem ligada ao Canal do Engenheiro vem da comunidade de Campo Novo, às margens do rio Paraíba do Sul. A Drenagem direta ao mar (Lagoa Doce, Guriri) entre Barra do Itabapoana e Tatagiba e entre Tatagiba e o córrego de Manguinhos, passando pela lagoa de Buena na localidade de mesmo nome. As bacias internas do Santa Luzia, Guaxindiba e Canal do Engenheiro têm como exultório o mesmo ponto: a foz do Guaxindiba.
Praias
Em seus 60 km de litoral o município possui mais de 20 praias, elas são: Praia de Gargaú; Praia de NS de Fátima; Praia de S. Cecília; Praia Tropical; Praia de S. Clara; Praia de Itaperuna; Praia dos Sonhos; Praia do Sossego; Praia de Manguinhos; Praia da Caveira; Praia de Guaxindiba; Praia de S. Antônio; Praia de Barrinha; Praia de Samambaia; Praia de Buena; Praia do Bicano; Praia de Tatagíba; Praia do Atalho; Praia Lagoa do Mangue; Praia da Lagoa Doce e Praia de Itabapoana.
Relevo
O município apresenta um relevo amplo e diversificado, com rochas do período Pré-cambriano, reconhecida, dentre os domínios, a Unidade Geológica Dona Joana e a Unidade São Fidélis, e formações de barreiras com depósitos do Terciário e depósitos Quaternário, representados pelos sedimentos paludais e sedimentos litorâneos. As áreas elevadas de São Francisco, assim como a parte norte de seu litoral são mescladas por rochas de pequenas desenvolturas, com uma superfície áspera, com coloração variada de cinza-esverdeada clara a cinza-esverdeada escura.
Clima
A cidade possui clima tropical, o nível pluviométrico é menor no inverno que no verão; na classificação climática de Köppen-Geiger, o clima do município é definido como Aw. A temperatura média anual no município é 23.1 °C, e possui uma pluviosidade média anual de 1003 mm. Agosto apresenta uma média de precipitação de 26 mm, sendo o mês mais seco e dezembro apresenta uma média de 156 mm, sendo o mês de maior precipitação. Com uma temperatura média de 25.7 °C, fevereiro é o mês mais quente do ano. A temperatura média de julho é de 20.4 °C durante o ano sendo a temperatura mais baixa.
Comparando-se os meses mais secos e mais chuvosos, temos uma diferença na precipitação de 130mm e temperaturas médias que variam 5.3 °C ao longo do ano.
Rodovias
O município é cortado pelas rodovias a seguir: RJ-196; RJ-224; RJ-23 e RJ-204.
Meio Ambiente
O município apresenta vegetação nativa característica da Mata Atlântica, típicas das matas de tabuleiro, restinga e manguezais. São Francisco possui uma área de proteção ambiental, a Estação Ecológica Estadual de Guaxindiba (EEEG), que protege um dos maiores remanescentes de floresta estacional semidecidual do estado do Rio de Janeiro. Na estação encontra-se espécies de vegetação do tipo angico, pau-ferro, jacarandá-da-bahia, assim como espécies ameaçadas de extinção, Peroba-de-campos, o Araçá, e a Braúna, por exemplo. A estação possui também um grande variedade de animais como o Gongolô-gigante, encontrado somente no local, tatu, bugios, macacos-prego, encontramos também aves como o papagaio-chauá e o gavião-pombo, entre vários outros. O Manguezal de Gargaú, considerado um dos maiores do estado do Rio de Janeiro, apresenta uma grande biodiversidade que atrai a atenção de vários ambientalistas e pesquisadores na área de todo o país; no mangue podemos encontrar caranguejos, guaiamu e pacas, além de aves como as garças; na vegetação predominam os vegetais halófitos em formações de vegetação litorânea ou em formações lodosas. No litoral do município encontra-se vegetações do tipo restinga, típica de área litorânea, além de algumas falésias no litoral norte do município.
Economia
O município possuí um dos menores índices de desenvolvimento humano, a cidade se encontrava na 91° posição no ranking do IDHM. Em 2016 a economia do município era representada por 34,12%  da administração pública, 15,26% vindos da indústria, da agropecuária eram 22,20% e os demais setores de serviço representavam 28,43% da atividade. A partir de dados de 2011, São Francisco recebe 9 milhões de reais em royalties. A principal base da economia municipal da cidade se baseia ainda na lavoura canavieira, da pecuária de corte e leiteira, da fruticultura e da pesca.
Setor primário
São Francisco se destaca, sobretudo, no cultivo da mandioca, que já ocorre há décadas, a primeira fábrica de farinha de mandioca foi construída na cidade na década de 40. Segundo a Pesquisa Agrícola Municipal, do IBGE (2018), a cidade é o maior produtor de abacaxi e mandioca do Estado (em quantidade) e o 2° maior produtor nacional de abacaxi, estando entre os 100 maiores na produção de mandioca. Era também o segundo maior produtor de cana de açúcar, atrás apenas de Campos dos Goytacazes. Há também a produção de feijão, porem apesar de fraca, a cidade em 2018, foi a quarta maior produtora com 200ha de área cultivada, a segunda maior do estado. Podemos destacar também a produção do milho, melancia, abóbora, o maracujá, o coco da Bahia e a goiaba, sendo os últimos quatro com produção no valor acima dos 300.000 reais anuais.
Na pecuária temos como destaque os rebanhos de bovinos, com mais de 50.000 cabeças e uma produção de leite acima dos 13.000 (x1000R$) anuais. Caprinos acima dos 800 cabeças, equinos e suínos mais de 1.000. Com relação as aves destacam-se a criação dos patos e gansos com mais de 750 cabeças. Em 2017, foram mais de 11.000 dúzias de ovos produzidas no valor de 600.000 reais anuais.
Setor secundário
A presença do setor secundário no município ainda é bem fraca, nele podem-se destacar a indústria alimentícia, com a produção de farinha de mandioca em mais de 20 fabricas espalhadas pelo interior do município, e a indústria energética, com a presença do único Parque eólico de todo o sudeste brasileiro.
Cultura
O povo de São Francisco é hospitaleiro, cordial e simples: gosta de contar "causos" que contagiam a alma e enchem de fantasias os turistas que frequentam a região. Exemplo disso são os mistérios e lendas que o mangue de Gargaú esconde. Os pescadores contam que, num certo ponto no canal do mangue com o Rio Paraíba, uma bela moça se afogou e, até hoje, eles ouvem os seus murmúrios, surgindo, assim, a "Lenda da Moça Bonita". Muitos turistas se sentem atraídos e acabam virando moradores.
Gargaú também se destaca por suas belíssimas lagoas. A Lagoa do Comércio é ideal para a pesca ao final da tarde; já a Lagoa dos Quiosques concentra passeios de caiaques e pedalinhos; e ainda a Lagoa da Praia, ideal para esportes náuticos como jet sky, lanchas e esqui aquático. O carnaval é animado. Blocos de bois pintados desfilam pelas ruas suas belas alegorias e ricas fantasias, além de muito samba.
No outro extremo do município, encontramos a vila da Rainha, hoje conhecida como Barra do Itabapoana. Com casarões antigos às margens do rio, Barra é puro encanto e uma das opções de lazer é o cais no fim da tarde. Durante o último final de semana de julho de cada ano no distrito de Travessão de Barra, acontece o Festival do Maracujá, o evento mais tradicional do município, recebendo grande número de turistas.
Feriados
Em São Francisco de Itabapoana, há três feriados municipais, que são: o dia da emancipação do município, que ocorre em 18 de janeiro; o dia do padroeiro de São Francisco, São Francisco de Paula, comemorado em 2 de abril e o dia do Evangélico, que sempre é realizado no dia 30 de novembro.
Turismo
De acordo com a divisão em regiões turísticas de 2016, São Francisco se encontra dentro da Região Turística Costa Doce. Tal região tem como grande potencial o desenvolvimento do turismo de veraneio, tendo como demanda o interior do Estado do Rio de Janeiro e os municípios vizinhos dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo.
O município de São Francisco de Itabapoana possui cerca de 36 quilômetros de extensão de lindas praias. Todas se caracterizam por suas ondas tranquilas e temperatura amena, convidando para um passeio em família. Também são recomendadas para cura de várias doenças devido a suas areias medicinais. Se destacam pelos atrativos naturais, fazendo com que os visitantes possam desfrutar dos mais variados cenários.
Ao sul do município, estão as praias urbanizadas, com boa infraestrutura e uma ampla rede de hotéis e pousadas. As praias de Santa Clara, Guaxindiba, Gargaú , Sonhos, Sossego e Barra do Itabapoana são as mais movimentadas, concentrando a programação de verão com shows e atividades esportivas, culturais e de lazer. Outro atrativo são as Ilhas de Lima, do Pessanha e da Convivência, que, na foz do rio Paraíba do Sul, fazem um convite ao turismo ecológico com cerca de 200 quilômetros quadrados de áreas de manguezais ricas em espécies de crustáceos, canais tipo igarapé, várias pequenas lagoas, ilhas de areias e muita vegetação nativa.
Já ao norte do município, encontra-se um litoral verde que é ideal para quem procura tranquilidade. Em perfeita harmonia com a natureza, vivem os moradores dos pequenos lugarejos circundados por paisagens rurais, vegetação de restinga, enseada belíssima e muito verde, destacando-se as praias de Tatagiba, Caçador, Guriri e Lagoa Doce.
Infraestrutura
Educação

Atualmente a rede municipal dispõe de 11 Creches e 49 Pré Escolas, o Ensino Fundamental é oferecido no município em 65 unidades escolares, sendo 39 da rede municipal do 1º ao 5º ano, 15 do 1º ao 9º ano, 2 particulares do 1º ao 9º ano e 8 estaduais com o 9º ano. O município não possui Instituição de Ensino Superior. Esse atendimento é realizado através do CONSÓRCIO CEDERJ, que foi implantado no ano de 2003, através de parceria firmada entre o governo estadual e municipal. Inicialmente ofertando dois cursos: Licenciatura em Matemática e Pedagogia que foi expandido e atualmente os universitários já usufruem dos seguintes cursos: Licenciatura em Ciências Biológicas, Física, Matemática, Química, Pedagogia e em Letras, o CEDERJ também implantou o curso de Ciências Contábeis. Além do Polo CEDERJ, São Francisco de Itabapoana apresenta a Unopar, a mesma apresenta uma diversidade de cursos semi-presenciais. Além do Polo CEDERJ, que oferece Ensino Superior no município, universitários são atendidos com transporte oferecido pelo Governo Municipal para cursar o Ensino Superior no município vizinho, Campos dos Goytacazes.
Saúde
Em 2010, o município possuía vinte unidades básicas de saúde, duas clínicas especializadas, dois consultórios isolados, um hospital geral e uma policlínica, dois pronto socorros geral, uma unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia e uma unidade móvel terrestre; num total de 30 estabelecimentos de saúde.
A cidade conta com um único hospital, o Hospital Municipal Manoel Carola (HMMC), este foi fundado no ano de 1949, como Associação Filantrópica Ruy Barbosa, com muito esforço populacional, principalmente do comerciante Manoel Bernardo de Oliveira, o qual foi homenageado dando nome ao atual hospital. Em 2003, a unidade foi municipalizada.
Transporte
O município possuí um terminal rodoviário, o Terminal Rodoviário Manoel Carlos da Silva, no centro da cidade; a rodoviária conta atualmente com sete plataformas de ônibus, quatro guichês, duas lojas, banheiros masculino, feminino e para portadores de necessidades especiais, bar, guarda-volumes e balcão de informações. As obras da mesma que deram início no ano de 2011 não foram completadas após cinco anos. Atualmente o município é contemplado por uma empresa pertencente ao grupo Rogil, que atua no município com nove veículos. Cerca de 48 vans também realizam serviços de transporte na sede e nas principais localidades como Praça João Pessoa, Ponto de Cacimbas, Barra de Itabapoana e o Litoral. A construção de um terminal portuário no município para, atender e dar apoio logístico à exploração e produção de petróleo e gás natural na Bacia de Campos, com possibilidade de alcançar também as bacias do Espírito Santo e de Santos, em São Paulo; deram início em 2013.
- Terminal Marítimo Ponto do Gargaú
- Usina Canabrava, na divisa de São Francisco de Itabapoana e Campos dos Goytacazes
Patrimônios culturais, naturais e turísticos
- Estação Ecológica Estadual de Guaxindiba
- Parque Eólico de Gargaú
- Jongo do Quilombo da Barrinha;
- Quilombo de Deserto Feliz;
- Fazenda Santana;
- Casa do Barão (Barão austríaco Ludwing Kummer);
- Ruínas da Tipity;
- Biblioteca pública municipal de São Francisco de Itabapoana;
- Barracão cultural de Gargaú.
Referência para o texto: Wikipédia .

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

MARAU - RIO GRANDE DO SUL

Marau é um município brasileiro no estado do Rio Grande do Sul. Localiza-se no norte gaúcho e ocupa uma área de 649,770 km², sendo que 16 km² estão em perímetro urbano. A população de Marau, no Rio Grande do Sul, era de 45.126 pessoas em 2022, de acordo com o censo do IBGE.
História
Marau faz parte da região do Rio Grande do Sul que foi colonizada por italianos, tendo eles se dedicado à agricultura e suinocultura.
O município deve seu nome à trágica história de um cacique bravio, de nome Maraú que, conforme a historiografia, percorria a Serra Geral em busca de alimento, frente a um bando de índios coroados. Estas excursões nem sempre foram pacíficas e há registros de saques a lavouras e mortandade de brancos. Também não eram de paz aqueles tempos em que os gaúchos, tropeiros e soldados da fronteira, e os estancieiros mobilizavam-se em torno dos ideais farroupilhas, mantendo a República Rio-Grandense. Além disso, o perigo representado pela presença de índios na região era um empecilho à vinda de mão de obra europeia em imigração patrocinada pelo Império e já bem sucedida no caso dos alemães.
Nesse contexto, o extermínio do bando chefiado pelo temido cacique Marau era inevitável. Por volta de 1840, acusados de trucidar dois moradores da aldeia de Passo Fundo das Missões, os índios foram perseguidos por uma escolta que atravessou o rio Capingui e, às margens de um arroio, depois chamado de Mortandade, travaram a primeira batalha. Ainda no encalço dos índios fugitivos, a expedição prosseguiu em direção ao sudeste, exterminando o bando às margens de um rio maior. Esse batismo de sangue nomeou-o de rio Marau e com o mesmo nome também passou a ser chamada a região adjacente, povoada por caboclos.
Marau foi, durante muito tempo, apenas território para tropeio de gado. Depois, a Coroa distribuiu sesmarias para que os tropeiros e os militares se estabelecessem em estâncias. A vinda de alguns imigrantes das mais diversas pátrias fez surgir os primeiros núcleos populacionais, um denominado de Tope e o outro, de Marau. Este recebeu as primeiras famílias de imigrantes italianos por volta de 1904. O Distrito foi criado pelo Ato Municipal nº 258, de 10 de janeiro de 1916, subordinado ao município de Passo Fundo. Elevado à categoria de município com a denominação de Marau, pela Lei Estadual nº 2.550, de 18 de dezembro de 1954. Pela Lei Estadual nº 3.723, de 17 de fevereiro de 1959, Marau adquiriu do município de Soledade, o distrito de Camargo.
A vila e a zona rural desenvolveram-se com o trabalho árduo dos colonizadores, descendentes dos imigrantes italianos oriundos das regiões do Vêneto, Lombardia e Trentino, mas foi fundamental o estímulo dos frades capuchinhos, assistentes espirituais dos marauenses a partir de 1934.
Até a década de 1960, a agricultura de Marau manteve um caráter de subsistência, mas a criação de suínos já se transformara em atividade comercial desde a década de 1920, fomentada pelo frigorífico Borella & Cia Ltda que, através de seus produtos, tornou a vila conhecida no mercado nacional.
Na década de 1970, a instalação de agências bancárias, o cooperativismo agrícola e a mecanização da lavoura alteraram radicalmente o perfil da produção marauense, voltando-a maciçamente para a monocultura. Entretanto, a crise no setor verificada na década de 1980, provocou não somente um grande êxodo rural, mas uma nova mudança na atividade. Hoje, beneficiada pelo terraceamento do solo, a agricultura volta-se para a diversificação de produtos e na pecuária ganham relevo a produção de leite e a avicultura, atendendo à demanda das indústrias de alimentos instaladas em Marau e na região. Ao todo, a agropecuária reúne mais de 1.700 estabelecimentos e ocupa o segundo lugar em valor adicionado no município.
Em junho de 2023 foi cooficializado o Talian no município, junto à língua portuguesa.
Geografia
Localiza-se a uma latitude 28º26'57" sul e a uma longitude 52º12'00" oeste, estando a uma altitude de 571 metros. Possui uma área de 649,770 km².
Hidrografia
- Rio Marau: circunda a cidade nos lados Leste e Sul, deságua no Rio Capingüi e tem por afluentes principais os arroios Sesteada e Marauzinho.
- Rio Capingui: afluente do rio Guaporé, tendo por afluentes os arroios Gritador e Burro Preto.
- Rio Jacuí: alimenta a barragem de Ernestina e tem por afluentes os arroios Ernestina, Três Passos e Carreta Quebrada.
Clima
Em Marau, o verão é longo, morno e úmido; o inverno é curto e ameno. Durante o ano inteiro, o tempo é com precipitação e de céu parcialmente encoberto. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 9 °C a 29 °C e raramente é inferior a 3 °C ou superior a 32 °C.
Baseado no índice de turismo, as melhores épocas do ano para visitar Marau e realizar atividades de clima quente são do fim de fevereiro ao fim de abril e do meio de outubro ao fim de dezembro.
Economia
Nas duas últimas décadas, o parque industrial de Marau ganhou um impulso extraordinário, especialmente nos setores de alimentos, couros, metal-mecânico e equipamentos para avicultura e suinocultura, onde nos setores acima destacam-se as empresas BRF, Fuga Couros, Metasa e a norte-americana GSI Group.
Atualmente, Marau se destaca como polo industrial no cenário estadual, nacional e internacional, com cerca de 200 empresas, entre elas, 12 empresas de grande porte, totalizando mais de 6.500 empregos. Os demais empregos são oferecidos por cerca de 860 estabelecimentos comerciais e mais de 1.300 estabelecimentos do setor de prestação de serviços.
O desenvolvimento econômico modificou a demografia de Marau: de 25.216 habitantes registrados em 1996, o município passou a 33.378 habitantes em 2007.
Marau tem a característica mais marcante de seu desenvolvimento, que é a diversidade em todas as áreas, oriunda da vocação empreendedora de seu povo. Marau preserva em seu nome o passado indígena do Brasil e a memória das batalhas humanas pela ocupação de espaços, batalhas muitas vezes cruéis e quase sempre condenadas ao esquecimento.
Educação
O município conta com 36 escolas (16 pré-escolas, 17 de ensino fundamental e 3 de ensino médio). Possui duas instituições privadas de ensino superior, sendo elas, a FABE - Faculdade de Administração da Associação Brasiliense de Educação e a Faculdade CESURG.
Saúde
A cidade conta com dois hospitais, o Hospital Cristo Redentor e o Hospital São Lucas. Estão disponíveis à população vários postos do Programa Saúde da Família (PSF), onde uma equipe está sempre à disposição para a realização de procedimentos básicos de saúde. Em casos mais complexos, a comunidade conta com o Pronto Atendimento 24 Horas e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), anexo ao HCR, além de entidades conveniadas ao SUS e outros convênios. Marau conta ainda com um moderno Centro de Diagnóstico anexo ao Hospital São Lucas.
Turismo
Rota das Salamarias

A Rota das Salamarias é um mundo de autenticidade, refletindo no cotidiano a herança cultural dos antepassados que construíram essa terra, hábitos e estilo de vida preservados do nosso povo. Na Rota das Salamarias, você pode percorrer trilhas ecológicas, saborear a cachaça produzida em alambique artesanal, apreciar as vinícolas, com degustação e varejos de produtos coloniais, ouvir o grito do quero-quero, provar o amargo do mate, tomar banho de cachoeira, tirar água de poço, andar de carretão, ver o artesanato em madeira, em palha de milho e trigo, além de saborear a culinária legada dos colonizadores desta terra.
Encontramos ainda nosso produto mais nobre, o salame, ícone da história e do desenvolvimento do município de Marau.
Associação da Rota das Salamarias
Da união de vários proprietários rurais e empreendedores em turismo que passaram a discutir a implantação e a organização do turismo rural nas comunidades rurais de Nossa Senhora do Carmo, São Luiz da Mortandade e Taquari, nasceu, em junho de 2008, a Associação Rota das Salamarias.
A Associação foi fundada com objetivo de desenvolver, estruturar, organizar e divulgar o turismo rural. Sem fins lucrativos, a entidade não possui qualquer cunho partidário, social ou religioso.
Anualmente acontece o Festival Nacional do Salame, evento que reúne a gastronomia da Rota das Salamarias e de outras partes do Estado.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark .

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

JARDINÓPOLIS - SÃO PAULO

Jardinópolis é um município brasileiro do estado de São Paulo e, desde 2016, um dos integrantes da Região Metropolitana de Ribeirão Preto (criada pela Lei Complementar nº 1.290/2016). O município é formado pela sede e pelo distrito de Jurucê. A população da cidade de Jardinópolis chegou a 45.282 pessoas no Censo de 2022, realizado pelo IBGE.
Localiza-se a uma latitude 21º01'04" Sul e a uma longitude 47º45'50" Oeste, estando a uma altitude de 590 metros. Possui uma área de 501,870 km² e está situada a 335 km da capital paulista e a 18 km de Ribeirão Preto.
História
Suas origens remontam a um povoado formado nas terras da Fazenda Ilha Grande, antigo pouso de tropeiros que seguiam em direção a Minas Gerais. Em doação feita por dois casais de lavradores no ano de 1859, parte das terras da Fazenda se destinaria à formação de um patrimônio dedicado à construção de uma capela em homenagem à Nossa Senhora d'Apparecida.
Apenas 27 anos mais tarde, por iniciativa de Domiciano Alves de Rezende, considerado o fundador de Jardinópolis, as pendências referentes ao cumprimento da doação foram resolvidas e, através de mutirões, foi erguida a primeira Capela dedicada à Nossa Senhora Aparecida (onde hoje se localiza a praça de mesmo nome) e foram realizadas a abertura das primeiras ruas e a demarcação dos primeiros largos (praças).
Em 1892, foi criado, do então povoado, o Districto de Paz de Ilha Grande, anexo ao Município de Batatais. Anos depois, o Districto de Paz de Ilha Grande foi renomeado para Districto de Paz de Jardinópolis, em homenagem ao republicano Antônio da Silva Jardim (ou, Silva Jardim), falecido em 1891. Em 27 de julho de 1898, ocorreu a emancipação política e administrativa do Districto de Paz, criando-se, assim, o Município de Jardinópolis.
O primeiro Intendente Municipal eleito foi o médico baiano Dr. João Muniz Sapucaia que, pouco após realizar a construção do Cemitério Municipal, faleceu e acabou sendo o primeiro cidadão a ser enterrado no lugar.
Representou Jardinópolis um polo educacional do estado de São Paulo, através da construção de seu imponente Grupo Escolar (inaugurado em 1909) e da instalação do Colégio Sagrado Coração de Jesus (em 1914 e que funcionou até a década de 1990), administrado por religiosas franciscanas e que fornecia formação desde o primário até o magistério.
Possui, desde sua formação, forte caracteres agrícolas e industriais, que se intensificaram ao longo das décadas.
Em 1918, é criado o distrito de Sarandy, anexo à Jardinópolis, que, a partir de 1944, passou a denominar-se de Jurucê.
Na década de 1980, recebeu o título de "Capital da Manga".
População
Formada, originalmente, por imigrantes italianos, portugueses, sírio-libaneses, japoneses e espanhóis, vindos ao Brasil no final do século XIX e início do século XX, além de migrantes advindos do norte da região Sudeste e do Nordeste, nos processos migratórios brasileiros.
Em 2024, a população de Jardinópolis foi estimada pelo IBGE em 46.868 habitantes.
Economia
Jardinópolis é um município de grande relevância na região que se destaca pela alta regularidade das vendas no ano e pelo elevado potencial de consumo. O desempenho econômico e o pequeno número de novas oportunidades claras de negócios são os pontos de atenção.
De janeiro a julho de 2024, foram registradas 3,6 mil admissões formais e 3,1 mil desligamentos, resultando em um saldo positivo de 437 novos trabalhadores.
Até agosto de 2024 houve registro de 114 novas empresas em Jardinópolis, sendo que 21 atuam pela internet. Neste último mês, 15 novas empresas se instalaram, sendo 7 com atuação pela internet.
Agricultura
Pela forte exportação de manga até a metade do século XX, ficou conhecida como a "Terra da Manga", recebendo, na década de 1980, o título de "Capital Nacional da Manga". A maior avenida da cidade (Prefeito Newton Reis) é conhecida como Avenida das Mangueiras, por ter sido concebida com pés de manga por grande parte de sua extensão.
Hoje, predomina na agricultura o cultivo de abacate, cana-de-açúcar, milho e soja.
Turismo
É pela religiosidade e devoção popular que Jardinópolis atrai muitos turistas, principalmente pela centenária Festa do Senhor Bom Jesus da Lapa, ocorrida entre 28 de julho e 06 de agosto (dia do patrono). Iniciada em 1913, pela baiana D. Juventina do Nascimento (Pequena do Nascimento) em cumprimento de uma promessa feita, é hoje uma das maiores festas religiosas do estado de São Paulo. Realiza-se no recinto do Santuário de mesmo nome, criado em 2006.
Geografia
Jardinópolis situa-se no interior do estado de São Paulo, em sua região nordeste e tem em seus limites:
- Norte: Sales Oliveira
- Sul: Ribeirão Preto
- Oeste: Sertãozinho e Pontal
- Leste: Brodowski e Batatais.
Clima
Em Jardinópolis, a estação com precipitação é quente, abafada e de céu quase encoberto; a estação seca é morna e de céu quase sem nuvens. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 13 °C a 32 °C e raramente é inferior a 10 °C ou superior a 37 °C.
Baseado no índice de turismo, a melhor época do ano para visitar Jardinópolis e realizar atividades de clima quente é do fim de abril ao início de setembro.
Hidrografia
A hidrografia de Jardinópolis é constituída pelo Rio Pardo, que corta o extremo sul.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark ; Caravela .

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

ARAQUARI - SANTA CATARINA

Araquari é um município brasileiro do estado de Santa Catarina. Localiza-se a uma latitude 26°22'12" sul e a uma longitude 48°43'20" oeste, estando a uma altitude de 9 metros. Sua população, de acordo com o censo de 2022, do IBGE, era de 45.283 habitantes.
A região recebeu o título de Caminho dos Príncipes por fazer parte do dote da princesa Francisca Carolina, irmã de D. Pedro II, quando se casou com o príncipe de Joinville. A Serra do Mar e seu entorno com a Mata Atlântica, córregos e cachoeiras, o histórico município de São Francisco do SUl e as charmosas paisagens rurais encantam os visitantes. Também chama a atenção as festas conhecidas nacionalmente como a Festa das Flores e o famoso Festival de Dança de Joinville.
Etimologia
Em mapas antigos, o nome é grafado como Lecori, Ancori, Lencori, Aracoary e Araquari; a grafia exata provavelmente provém de “ará” – papagaio grande; “quara” ou “cuara”- buraco, garganta, refúgio e “y” – água.
História
Origens e povoamento

Inicialmente, o atual município de Araquari era denominado Paranaguá-Mirim, cujo significado é "boca de barra", cujo cidadão português que deu o nome foi Manoel Vieira. Em 1848, ocorreu a chegada do senhor de escravos, Joaquim da Rocha Coutinho e de Manoel Vieira, já se estabelecendo na margem esquerda do rio Parati, ao qual é hoje o município de Araquari. Pela decisão de quem queria ser o fundador de uma vila, não ocorreu a chegada dos dois a um acordo quanto ao local, sendo a questão resolvida pelo Juízo da Comarca de São Francisco do Sul, favorável a Rocha Coutinho, cidadão o qual foi o construtor de casas enfileiradas, margeando o rio Parati, servindo de cercado para pastagens e plantações.
O município de Araquari foi colonizado, basicamente, por imigrantes açorianos, que chegaram ao litoral catarinense entre os anos 1748 a 1756, e desde então, a cultura açoriana enraizou-se e caminhou de mãos dadas com as mais diversas culturas, como no caso a indígena e a africana, ambas importantes nesta região criando assim, um mosaico cultural e religioso.
Como muitas cidades litorâneas do Estado de Santa Catarina, Araquari tem seu mito fundador vinculado ao processo de ocupação europeia na América, já na primeira fase das grandes navegações. De acordo com informações obtidas nos documentos disponibilizados pela Secretaria de Cultura do município, sobre o surgimento da cidade, convencionou-se que a fundação europeia de Araquari se situa 40 anos depois do descobrimento do Brasil.
O navegador espanhol Álvaro Nunes Cabeza de Vaca aportou onde hoje é Barra Velha e incentivou a exploração da região norte, até então habitada por indígenas. A expedição reuniu 250 homens da confiança de Cabeza de Vaca, 40 cavalos, alguns escravos e um grupo de índios catequizados pelos jesuítas. Um mês depois, chegaram a Araquari, que chamaram primeiro de Paranaguá Mirim ("enseada pequena", em tupi-guarani) e depois de Paraty.
Em 1658, os primeiros bandeirantes portugueses fixaram-se na região, habitada por índios carijós, mas a fundação efetiva da vila só aconteceu em 1848, quando uma nau portuguesa aportou em Paraty sob o comando de Manoel Vieira, que ali fundou uma pequena colônia. A ele teria se juntado outro pioneiro, de nome Joaquim da Rocha Coutinho. Os dois decidiram fundar uma vila, mas não conseguiram chegar a um acordo quanto ao local.
O Juiz da Comarca de São Francisco decidiu em favor de Rocha Coutinho que mandou construir casas às margens do rio Parati, cercando pastagens e plantações. Sendo ambos considerados os fundadores da freguesia de Senhor Bom Jesus do Paraty em 1854, mas ainda fazendo parte do município de São Francisco do Sul.
O arraial do Parati, como era chamada a localidade, pertencia a então vila de Nossa Senhora das Graças do Rio São Francisco e foi elevada à categoria de freguesia (ou distrito) pela Lei Provincial nº 375, de 8 de junho de 1854. O território compreendido entre os rios Cubatão e Itapocu no município de São Francisco foi desmembrado da Paróquia de Nossa Senhora da Graça, para formar a Freguesia Senhor Bom Jesus do Parati.
A Matriz da freguesia foi construída em terras doadas por Manoel Pereira Lima e sua mulher. A emancipação política aconteceu no dia 5 de abril de 1876 e o primeiro prefeito, Francisco José Dias de Almeida foi empossado somente em 1887. Em 1923, após muitos anos de vida autônoma, Paraty perdeu a condição de município e voltou a fazer parte de São Francisco do Sul.
Durante este período, Parati era administrada por um Conselho Municipal (espécie de Câmara de Vereadores), composto por cinco membros: Crispim Henrique Ferreira (presidente), Jovenal Pereira Walter, Hercílio Rosa, Onofre José Bernardes e Emílio Manoel Junior. E somente em 1925, o distrito voltou à categoria de cidade.
De acordo com o Decreto Lei nº 941, de 31 de dezembro de 1943, passou a chamar-se Araquari (rio de refúgio dos pássaros, em tupi-guarani), o nome foi dado em função do canal que serve de divisa entre os municípios de Araquari e São Francisco do Sul, onde em seus banhados habitavam expressiva quantidade de aves aquáticas como biguás, garças, socós, gaivotas e outros tipicamente terrestres como a araquã.
Formação administrativa e judiciária
Em 1876, a Lei Provincial nº 797, de 5 de abril, criou o município, sendo instalado em 15 de janeiro de 1877. Na Divisão Administrativa do Brasil, em referência a 1911, no território municipal de Parati integravam três distritos: o da sede, o de Barra Velha e o de Itapocu.
A Lei Estadual nº 1.451, de 30 de agosto de 1923, suprimiu Parati. Mas dois anos após, a Lei Estadual nº 1.512, de 30 de outubro de 1925, restaurou o município, sendo reinstalado a 1º de janeiro de 1926. O Decreto-Lei Estadual nº 941, de 31 de dezembro de 1943, deu ao município e ao seu distrito sede o nome de Araquari.
De acordo com o texto da Resolução nº 1, de 6 de novembro de 1956, da Câmara Municipal de Araquari cuja legislação promulgadora foi a Lei nº 271, de 3 de dezembro de 1956, criou-se o município de Barra Velha, que se desmembrou do município de Araquari, na época compondo-se do distrito da sede e de São João do Itaperiú, município emancipado em 1992. O município de Barra Velha foi instalado em 22 de dezembro de 1957, em conformidade ao Decreto nº 53, de 21 de dezembro de 1956, do Governo do Estado. Porém, em 11 de maio de 1957, de acordo com uma decisão judicial do Supremo Tribunal Federal foi declarada a inconstitucionalidade da Lei nº 271/1956, do Estado de Santa Catarina, legislação criadora do município de Barra Velha.
A divisão política do município de Araquari, datada de 1º de março de 1958, se compunha dos distritos a saber: Araquari (sede), Barra Velha e Itapocu. Araquari se subordina à Comarca e Termo de São Francisco do Sul. A atual legislatura se instalou em 2013, tendo vencido as eleições o Prefeito Municipal, João Pedro Voitexem, e constituindo-se a Câmara Municipal de 11 vereadores.
Principais atividades econômicas
A principal atividade econômica de Araquari está alicerçada na agricultura, com destaque para as culturas do arroz, da banana e, é claro, do maracujá - a que mais se destaca e caracteriza a cidade como a Capital Catarinense do Maracujá.
Prosperidade, progresso e crescente investimento marcam a história de Araquari. Em 2022, ocupou o 13º lugar no ranking de municípios com maior PIB de Santa Catarina. Um outro indicador que revela a força araquariense é o ICMS: a cidade está em 12ª posição no ranking estadual do último ano. Araquari está passando por um processo de transformação no cenário econômico. Entre 2010 e 2019, a soma dos bens e serviços finais produzidos na região pulou de R$474 milhões para R$4,4 bilhões, o que representa um crescimento de 933%.
Araquari já teve sua atividade econômica marcada fortemente pela agricultura, especialmente pelas culturas de arroz, banana e maracujá. No entanto, o setor industrial ganhou protagonismo no município: em menos de dez anos, entre 2010 e 2018, cresceu mais de 1000%, segundo a Associação dos Municípios do Nordeste de Santa Catarina (Amunesc).
A cidade também abriga empresas multinacionais como BMW, Hyosung e a TVH. Por reunir marcas renomadas dos segmentos de metal mecânico, metalúrgico e agroindustrial, Araquari se tornou em um polo industrial. Um outro aspecto que potencializa a expansão de Araquari é a sua localização privilegiada: está próxima de portos, aeroportos, rodovias e ferrovias.
Os números que comprovam o crescimento econômico araquariense também refletem na criação de empregos e na qualidade de vida para a população local.
Entre os meses de janeiro e maio de 2023, Araquari registrou a abertura de 273 empresas. Para atrair novos empreendedores, o município investiu na redução do tempo de espera para a obtenção de licenças, alvarás e outros documentos, por meio do acompanhamento de processos junto aos órgãos. Desta forma, os processos burocráticos costumam ser concluídos com agilidade e grande parte deles podem ser feitos on-line, pelo site da prefeitura.
Ao aliar a força empresarial e políticas públicas, Araquari investe em mais empregos, investimentos e bem-estar para a população.
A Bayerische Motoren Werke AG (BMW), fabricante alemã de automóveis de luxo e motocicletas, construiu uma fábrica de automóveis na cidade de Araquari, no km 66 da Rodovia BR-101
Características geográficas
Possui uma área de 402,62 km². No que diz respeito aos atrativos naturais, o município possui inúmeros rios e braços de rios facilmente navegáveis, os manguezais com sua exuberante flora e fauna, o salto d`água do Guamiranga a, aproximadamente, 50Km da sede do município, na divisa com São João do Itaperiú. Administrativamente Araquari já passou por várias mudanças, tendo seu território alterado por várias vezes.
Araquari fica à margem da Baía da Babitonga e é cortada por rios, com belas paisagens naturais. Seu nome significa “rio de refúgio dos pássaros”, no idioma dos índios Carijós. Há indícios de que seu território foi visitado por navegadores portugueses, 40 anos depois do descobrimento do Brasil. A principal atividade econômica é atualmente industrial, mas, por muitos anos era fixada na agricultura. Conhecida como a Capital Catarinense do Maracujá, a cidade tem 70 leitos de hospedagem. Fica a 25 km de Joinville e a 160 km de Florianópolis.
Clima
O clima na cidade é mesotérmico úmido, com verão quente.
Cultura
Araquari se orgulha em promover as festas mais conhecidas da região norte de Santa Catarina. Dentre elas, se destacam.
Festa do Senhor Bom Jesus de Araquari
Padroeiro do município e de muitos romeiros que, anualmente, no dia 6 de agosto, se deslocam para Araquari para a famosa procissão. Muitos vêm em busca de milagres e proteção, ou mesmo para agradecer uma graça recebida. Foi pela força da fé que Araquari se tornou conhecida por celebrar a Festa do Senhor Bom Jesus de Araquari. A festa tem início no dia 28 de julho, com as novenas, e segue até o dia 6 de agosto, recebendo pessoas de diversas cidades para a procissão.
Festa do Maracujá
Outro evento que marca a cidade de Araquari é a Festa do Maracujá, que acontece a cada dois anos. A cidade é conhecida pela produção do fruto em grande escala e chegou a se tornar a “Capital Catarinense do Maracujá”. O evento dura em média cinco dias e conta com shows nacionais, regionais, apresentações culturais e muita comida típica. 
Quem entra no portão da festa, logo sente o aroma no ar, ouve música, famílias conversando e se divertindo, stands com variados produtos à venda e a exposição dos trabalhos e serviços da agricultura, que marca a história econômica da cidade. É mais do que uma festa, uma tradição que teve início em 1995, com sua primeira edição, é também a valorização do produtor rural.
Shows nacionais, regionais e locais, apresentações artísticas e culturais, expofeira agropecuária, industrial e comercial e muita culinária à base de maracujá são algumas das atrações da  Festa do Maracujá de Araquari que em 2019, entrou em sua 13ª edição. O evento é realizado no mês de abril em comemoração ao aniversário da cidade. Dentro do calendário de eventos de Santa Catarina, a festa é uma das maiores do Estado.
Outra tradição da festa dede que iniciou é a escolha da realeza.

Stammtisch
Em 2013, Araquari deu início também a Stammtisch, conhecida como “festa dos amigos”, com uma característica de festa informal, criada para a confraternização entre seus visitantes garantiu boas conversas, risos e diversão. Em sua primeira edição, no Centro, a festa recebeu mais de três mil pessoas.
Festa do Caranguejo
Como uma cidade de colonização açoriana e tendo em sua história e cultura a pesca e a extração de caranguejos, em 2014, a cidade realizou, por meio da Secretaria de Turismo, Lazer e Esportes, a 1ª edição da “Festa do Caranguejo”. O evento recebeu mais de duas mil pessoas e aconteceu às margens do Rio Parati. Apresentou diversos pratos preparados com o crustáceo e também algumas variedades com camarão e marisco. Enquanto o visitante saboreava a culinária, também se divertia com as atrações musicais.
Educação
O município conta com uma unidade do Instituto Federal Catarinense de Educação, Ciência e Tecnologia – IFC.
Turismo
Locomotiva “Macuquinha”
 
A locomotiva alemã foi trazida para Araquari em 1905 com o objetivo de transportar lenha, serviço que realizou durante décadas, transportando a madeira da estação ferroviária até o porto do Rio Parati, de onde a barcaça seguia para seu destino. A locomotiva agora faz parte da história da cidade e fica exposta no pátio do imóvel onde funcionam órgãos públicos municipais como Fundema, Ipremar e Secretaria de Planejamento Urbano.
Memorial do Descobrimento
O Parque Temático Memorial do Descobrimento está localizado às margens de umas das maiores rodovias do país, a BR 101, no Km 71, em Araquari/SC. Em uma área de 56.000 m², com várias árvores nativas, entre elas o pau-brasil. Foi inaugurado no ano de 2.000, por iniciativa dos irmãos Molon, do grupo Sinuelo, em comemoração aos 500 anos do Brasil.
Este parque temático é composto por uma réplica de uma das naus da frota portuguesa que chegou ao Brasil no ano de 1.500, a “Espera”, que foi construída em escala real, conforme projeto do arquiteto Franco Imbrianti. No local o visitante também encontra: uma ilha onde foi idealizada uma aldeia Guarani; outra ilha chamada pau-brasil, com exemplares da árvore símbolo do nosso país; o monumento que simboliza a primeira missa realizada no Brasil em 26 de abril de 1.500; caminhada ecológica em mata nativa, onde os visitantes poderão apreciar variedades frutíferas como: acerolas, cerejas e pitangas, e também a oportunidade de conhecer diversas espécies de aves exóticas (pavão, faisão, gansos, cisnes, mandarim, etc.);passeios de pedalinhos, oportunizando um momento descontraído de lazer aos visitantes.
O Parque Temático Memorial do Descobrimento nos possibilita conhecer um pouco mais sobre a História do Brasil, a organização da frota portuguesa, o cotidiano a bordo das naus, os motivos que trouxeram os europeus as terras sul-americanas, os primeiros contatos com os nativos, primeiros habitantes destas terras, além das belezas naturais do nosso país. Roteiro para visitação: Visitação a Nau; Caminhada ecológica, mata nativa; Ilha pau-brasil e Ilha Guarani;
Rio Parati
Foi o Rio Parati que deu nome inicialmente à cidade. Após chamar-se Paranagua-mirim, passou a denominar-se Parati, que significa em tupi-guarani ‘‘Mar Branco’’. Ali é possível avistar uma variedade de aves e o manguezal que há muitos anos serve de fonte de renda para diversos extratores de caranguejo.
O rio corta a cidade de Araquari, dá acesso à Baía da Babitonga e às ilhas do mel, dos Barcos e dos Papagaios. O rio ainda é fonte de renda para muitos pescadores e extratores de caranguejo que o atravessam para chegar aos manguezais.
Um dos melhores pontos para avistar sua beleza é na Rua João Arriola, no Centro.
Outra tradição da festa dede que iniciou é a escolha da realeza.
Santuário Senhor Bom Jesus de Araquari
Com o esforço dos devotos do Senhor Bom Jesus, a igreja foi concluída em 1855 à pedido da Coroa. Cem anos depois, outra construção foi erguida no mesmo local e tornou-se conhecida por sua “Sala dos Milagres”. É visitada por milhares de fiéis durante todo o ano, mas principalmente no período da Festa do Senhor Bom Jesus. A igreja, hoje com o nome de Santurário Senhor Bom Jesus de Araquari é um dos principais pontos turísticos da cidade.
A fundação da Paróquia remonta ao tempo do Império. Nessa época, Comarcas Eclesiásticas, com suas Freguesias, pertenciam ao bispado do Rio de Janeiro, na então província de Santa Catarina. Foi então em 2 de setembro de 1853 que o vigário “Collado”, da Vara de São Francisco do Sul, o padre Benjamim Carvalho de Oliveira, recebeu o encargo de estabelecer a Freguesia do Paraty e a Fundação da Igreja Matriz, que tinha por nome Senhor Bom Jesus do Paraty. Dois anos depois, em 4 de janeiro de 1855, o fato aconteceu, sendo o primeiro vigário o padre Joaquim Francisco Pereira Marçal.
Em 1887, demolia-se a primitiva Matriz para em seu lugar erguer a nova. O benemérito Joaquim Pereira Lima cedeu uma casa de sua propriedade para servir de Matriz provisória. Em 1957, em um edífio construído, passa a funcionar também a sede da Paróquia, aguardando que, dos alicerces lançados, surgisse a majestosa igreja, o atual Santuário Senhor Bom Jesus de Araquari.
Nesses 100 anos, a Paróquia esteve sob a jurisdição episcopal da Diocese do Rio de Janeiro (1825-1894), passando posteriormente para a Diocese de Curitiba (1894-1908), depois à de Florianópolis (1908- 1929). E quando criada a Diocese de Joinville, estabeleceu-se nela até os dias atuais. O Santuário Senhor Bom Jesus, atualmente é Patrimônio Cultural de Araquari.
Praia da Barra do Itapocu
A praia da Barra do Itapocu está localizada na lateral da Estrada Geral da Barra do Itapocu e seu acesso é pela ponte pênsil, na Rua Boto-cor-de-rosa.
Durante o mês de janeiro, a Prefeitura realiza o Agita Verão Araquari que é um evento que fornece aos turistas atividades esportivas e de recreação nos finais de semana. Além de shows gratuitos com bandas locais. Na praia da Barra do Itapocu também acontece anualmente campeonatos de surf, homologado pela Federação Catarinense de Surf (Fecasur) e realizado pela Organização Joinvilense de Surf (OJS), em parceria a Secretaria de Turismo, Lazer e Esporte.
O local também é cenário para a Stammtisch de Araquari (conhecida como Festa dos Amigos) e a praia também recebe diversos turistas durante o evento de Réveillon.
Parque Municipal Refúgio dos Pássaros
O Parque Municipal Refúgio dos Pássaros é uma referência de espaço de lazer para as famílias, na região. Ele conta com lindas paisagens naturais. São mais de 200 mil metros quadrados de área, com espaços verdes, pista de caminhada, duas lagoas, aves nativas que você pode ter a sorte de avistá-las enquanto visita o parque.
Além de playground, academia de melhor idade, capela com o formato da primeira igreja de Araquari, quadra poliesportiva e campo de society. No local também são realizados constantemente eventos.
Há espaços para que você e sua família possam caminhar, levar as crianças para brincar, os cães para aproveitarem o “parcão”
Lagoa da Cruz
Um local de encantos naturais e propício para um passeio em família. De um lado a Lagoa da Cruz em sua calmaria e de outro, as ondas exuberantes completam a paisagem da praia da Barra do Itapocu. Um contraste com a comunidade local, onde é possível avistar barcos de pesca que saem para o mar aberto e aves silvestres que sobrevoam o ambiente. Na lagoa o visitante também vai se deparar com a ponte pênsil que deixa o local ainda mais atraente para os turistas.
Salto do Guamiranga
As pequenas quedas d’água do Rio Itapocu, no bairro Guamiranga, deixam a região rural ainda mais encantadora. Atualmente no local também existe uma pequena usina hidrelétrica.
A região faz divisa com Guaramirim e é ideal para o turista que busca observar as belezas da natureza, em paisagens rurais.
Datas comemorativas (feriados municipais)
- 5 de abril - Aniversário de Araquari
- 6 de agosto - Dia do Senhor Bom Jesus de Araquari
Referências para o texto: Wikipédia ; Prefeitura Municipal ; nd+ .

sábado, 25 de janeiro de 2025

MUANÁ - PARÁ

Muaná é um município brasileiro do estado do Pará, localizado na Ilha de Marajó pertencente a Microrregião do Arari. Muaná é conhecida como a terra do camarão. A cidade é conhecida pelo tradicional Festival do Camarão que acontece no mês de junho quando a comunidade ribeirinha começa a chegar nas coloridas embarcações. Sua população, de acordo com o censo de 2022, do IBGE, era de 45.368 habitantes.
Origem do Nome Muana
A origem do nome Muana é indígena , significando Arrumar a Armadilha. Muaná, com acento, tem o significado Semelhante à Cobra.
História
A origem do Município de Muaná encontra-se numa fazenda particular que, pelo seu desenvolvimento, transformou-se em povoado e, posteriormente foi elevado à categoria de freguesia, em 1757 sob nome de (São Francisco de Paula).
Este foi o primeiro município do Estado do Pará a aderir a Independência do Brasil, ocorrido em 28 de maio de 1823. Sendo comemorado anualmente em uma celebração cívica, com desfiles escolares na cidade.
O Conselho do Governo da Província, em sessão de maio de 1833, elevou essa Freguesia à condição de Vila, tendo sido instalada em 2 de dezembro daquele ano. O município de Muaná foi elevado a essa categoria pela Lei nº 324, de 6 de julho de 1895, e inaugurado a 7 de setembro do mesmo ano.
Muaná teve uma influência grande na Cabanagem, onde serviu de refúgio para os cabanos que travaram uma grande batalha, em 28 de maio de 1823, perdurando 4 horas de fogo cruzado, onde os participantes conseguiram afugentar os imperiais.
Muaná é uma das únicas cidades do Marajó que tiveram o nome original preservado, após a mudança exigida pelo governador para as “freguesias” do Marajó. Por volta de 1750, Muaná era a tribo da região, remanescente da nação Nheengaíba, que dominou a região do Marajó antes da chegada dos colonizadores. Também foi o primeiro município do então Grão-Pará a aderir à Independência do Brasil, em 28 de maio de 1823. Hoje, o município é formado por vários distritos e vilas como: Distrito de São Miguel do Pracuúba, Ponta Negra, Palheta e Jararaca.
Geografia
Localiza-se no norte brasileiro, a uma latitude 01º31'42" sul e longitude 49º13'00" oeste, estando a uma altitude de 22 metros. O município possui uma população estimada em 45.368 habitantes, de acordo com o censo do IBGE de 2002, distribuídos em 3.763,199 km² de extensão territorial, sendo o 4° município mais populoso do Marajó, atrás de Breves, Portel e Afuá. É a quinta cidade com o Maior Índice De Desenvolvimento Humano da ilha, com um IDH de 0,653, e a sétima cidade da região na soma total do PIB.
Em Muaná nasceram o médico e jornalista Canuto da Costa Azevedo, O poeta, Carlos Hipólito de Santa Helena Magno, O Saltador Ornamental que participou dos Jogos Pan-americanos de Guadalajara, no México em 2011, Ian Matos, que nasceu no distrito de São Miguel Do Pracuúba, que pertence ao município.
Clima
Em Muaná, o verão é curto, quente e de céu parcialmente encoberto; o inverno é morno, com precipitação e de céu encoberto. Durante o ano inteiro, o tempo é opressivo. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 24 °C a 32 °C e raramente é inferior a 23 °C ou superior a 34 °C.
Baseado no índice de praia/piscina, a melhor época do ano para visitar Muaná e realizar atividades de clima quente é do fim de junho ao meio de outubro.
A estação quente permanece por 2,9 meses, de 5 de agosto a 2 de novembro, com temperatura máxima média diária acima de 32 °C. O mês mais quente do ano em Muaná é outubro, com a máxima de 32 °C e mínima de 24 °C, em média.
A estação fresca permanece por 3,4 meses, de 7 de janeiro a 19 de abril, com temperatura máxima diária em média abaixo de 30 °C. O mês mais frio do ano em Muaná é fevereiro, com a mínima de 24 °C e máxima de 30 °C, em média.
Economia
Muaná é uma pequena cidade que se destaca por apresentar novas oportunidades de negócios e pelo alto crescimento econômico. O baixo potencial de consumo e a baixa regularidade das vendas no ano são os pontos de atenção.
De janeiro a julho de 2024, foram registradas 58 admissões formais e 29 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 29 novos trabalhadores.
Até agosto de 2024 houve registro de 6 novas empresas em Muaná, sendo que a maioria delas atua com estabelecimento fixo. Neste último mês, 2 novas empresas se instalaram.
Turismo
- Festival do Camarão - O Festival do Camarão é considerado um dos principais eventos do calendário municipal de Muaná e agora é Patrimônio Cultural do Pará
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark ; Caravela .

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

BARRA VELHA - SANTA CATARINA

Barra Velha é um município brasileiro do estado de Santa Catarina. Localiza-se a uma latitude 26º37'56" sul e a uma longitude 48º41'05" oeste, estando a uma altitude de 35 metros. Sua população em 2022 era de 45.300 habitantes, conforme censo do IBGE.
História
No século passado, a iluminação pública era possível graças ao aproveitamento do óleo de baleia. A antiga região da Armação era um celeiro de baleias e, nessas águas, a pesca era atividade predominante.
Os pescadores valiam-se, no Porto de Itapocorói, da segurança, da calmaria de suas águas, para conseguir maior êxito nas armadilhas para a pesca da baleia.
O Imperador D. Pedro I doou uma gleba de terra ao norte de Santa Catarina, precisamente onde hoje está localizado o município de Barra Velha, ao corajoso pescador Joaquim Alves de Brito, que destacou-se pela iniciativa de enviar grande quantidade de óleo de baleia para o Rio de Janeiro.
De colonização açoriana, as primeiras famílias chegaram aqui nos meados do século passado. Ainda existem vestígios de um antigo cemitério açoriano na margem esquerda da lagoa de Barra Velha, quase na barra do Rio Itapocu.
Diz a lenda que o mar calmo da Praia do Grant foi refúgio de piratas antes da praia pertencer ao inglês Mister Grant.
Na Praia do Costão, o Cruzeiro dos Náufragos marca um fato histórico, ocorrido em 1865, quando alguns combatentes que retomavam da Guerra do Paraguai ali naufragaram.
A data da sua emancipação política foi em 7 de dezembro de 1961.
Clima
Em Barra Velha, o verão é morno e opressivo; o inverno é ameno. Durante o ano inteiro, o tempo é com precipitação e de céu parcialmente encoberto. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 14 °C a 29 °C e raramente é inferior a 10 °C ou superior a 32 °C.
Baseado no índice de turismo, as melhores épocas do ano para visitar Barra Velha e realizar atividades de clima quente são do início de abril ao fim de junho e do fim de julho ao fim de novembro.
Economia
Barra Velha é uma pequena cidade que se destaca pela alta regularidade das vendas no ano e pelo elevado potencial de consumo. O pequeno número de novas oportunidades claras de negócios e o desempenho econômico são os pontos de atenção.
De janeiro a julho de 2024, foram registradas 4,1 mil admissões formais e 3,6 mil desligamentos, resultando em um saldo positivo de 450 novos trabalhadores.
Até agosto de 2024 houve registro de 108 novas empresas em Barra Velha, sendo que 16 atuam pela internet.
Infraestrutura
Transporte
Transporte Coletivo Municipal

Possui sistema de transporte municipal.
Transporte Coletivo Intermunicipal
O Terminal Rodoviário funciona na Avenida Governador Celso Ramos, 755.
As empresas que operam atualmente são: Auto Viação Catarinense Ltda., Empresa Santo Anjo da Guarda Ltda., Reunidas S.A. Transportes Coletivos, Empresa União Cascavel de Transporte e Turismo Ltda. – Eucatur, Auto Viação Rainha Ltda., Viação Nossa Senhora dos Navegantes Ltda., Viação Verdes Mares Ltda., Viação Canarinho Ltda..
Turismo
Possui um clima muito agradável, principalmente no verão, com belas praias. É um município que se destaca, entre os demais do estado de Santa Catarina, pelas belas praias que possui, e por uma lagoa com aproximadamente 10 kms de extensão, própria para a prática de esportes náuticos.
A atividade pesqueira é um setor que chama a atenção dos turistas, podendo-se comprar pescados diretamente dos barcos de pesca; a prática da pesca esportiva também atrai visitantes de várias regiões do país.
No município também há o famoso morro do Cristo, onde há um mini Cristo Redentor, uma parada obrigatória para todos os turistas, lá se encontra um local familiar com um mirante, lanchonetes, bancos, lunetas e uma vista incrível da praia.
Possui o Parque Natural Municipal Caminho do Peabirú, considerada uma área de alta relevância ecológica, uma vez que representa um extenso remanescente de restinga arbórea. Apesar do PNM ocupar uma área relativamente pequena (422,4 ha), apresenta uma relevante qualidade ambiental, com vegetação secundária em estágio médio e avançada de regeneração. Além da qualidade de sua vegetação, por se tratar de uma unidade de conservação urbana, traz benefícios consideráveis ao ambiente da cidade. No que diz respeito à fauna do PNM e do entorno, foram registradas 38 de anfíbios, 40 répteis, 133 aves e 58 de mamíferos, perfazendo um total de 269 espécies.
Todos os anos cresce o número de visitantes ao município, o que faz com que seu comércio se atualize ano a ano. Grandes cidades próximas: Blumenau, Brusque, Jaraguá do Sul, Itajaí e Joinville.
Festa Nacional do Pirão
A maior festa de Barra Velha. Com aproximadamente cinco dias de festa e sempre no feriadão de 7 de setembro, a Festa Nacional do Pirão (FENAPIR) é uma das maiores celebrações do norte de Santa Catarina e já tem espaço fixo no calendário barravelhense e Catarinense. Criada pelo então Prefeito na época o Sr. Orlando Nogaroli e o saudoso ator Fausto Rocha Junior, secretário de Turismo em 1997, a festa é palco de shows nacionais, gastronomia com base no pirão (carro chefe) e frutos do mar.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark ; Caravela .

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

IGARAPÉ - MINAS GERAIS

Igarapé é um município da Região Metropolitana de Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais, no Brasil. Sua população, em 2022, de acordo com o censo do IBGE, era de 45.847 habitantes.
Topônimo
"Igarapé" é um termo de origem tupi que significa "caminho de canoas", através da junção dos termos ygara (canoa) e apé (caminho).
História
Até o século XVII, o atual estado de Minas Gerais era habitada por índios do tronco linguístico macro-jê. A partir desse século, essas tribos foram quase exterminadas pela ação dos bandeirantes procedentes de São Paulo, que chegaram à região em busca de escravos e de pedras preciosas[8].
Em 1931, foi criado o distrito pela Lei nº 50. Ainda em 1931, o Decreto nº 10.002, de 30 de julho, transferiu a sede do distrito de São Joaquim de Bicas para o povoado do Barreiro, com o nome de Igarapé. Pertencia ao município de Pará de Minas. O Decreto-Lei nº 148, de 30 de dezembro de 1938, transferiu o distrito de Igarapé do município de Pará de Minas para o de Mateus Leme.
A luta travada por Miguel Henriques da Silva e outros em 1958 em prol da emancipação política do município viu nascer seus frutos quando, a 30 de dezembro de 1962, a Assembleia Legislativa do estado de Minas Gerais aprovou a Lei nº 2.764, criando o município de Igarapé. Igarapé ficou pertencendo ao município de Mateus Leme até 1963, época em que foi instalado o município de Igarapé. O município de Igarapé foi oficialmente instalado no dia primeiro de março de 1963, em sessão solene, realizada sob a presidência de Murilo de Oliveira.
Geografia
Localizado na região sudeste da zona metalúrgica, nas proximidades do paralelo 20º sul e 43º oeste, tem, como ponto mais alto, Pico do Itatiaiuçu, a 1.434 metros de altitude e como ponto mais baixo a Foz Córrego Gavião, a 819 metros de altitude. Sua área é de 110,08 km²
O município limita-se com os seguintes municípios: ao Sul - São Joaquim de Bicas, Brumadinho e Itatiaiuçu; ao Norte - Juatuba e Betim; a Oeste - Mateus Leme e a Leste - São Joaquim de Bicas.
Hidrografia
O município encontra-se na bacia do Rio Paraopeba. Este rio tange o município entre os limites com os municípios de Juatuba e São Joaquim de Bicas.
Parte do município é inundada pela represa do Ribeirão Serra Azul, para formação do reservatório Serra Azul, que integra o Sistema Paraopeba. O Sistema Paraopeba também é formado pelos reservatórios Rio Manso e Vargem das Flores, que fornecem água para a Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Clima e vegetação
Seu clima é o tropical de altitude. Possui uma vegetação predominante de cerrado e relevo montanhoso.
Em Igarapé, a estação com precipitação é úmida e de céu encoberto; a estação seca é de céu quase sem nuvens. Durante o ano inteiro, o clima é morno. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 13 °C a 30 °C e raramente é inferior a 10 °C ou superior a 33 °C.
Baseado no índice de turismo, a melhor época do ano para visitar Igarapé e realizar atividades de clima quente é do fim de abril ao fim de setembro.
Economia
Igarapé é um município de grande relevância na região que se destaca pela alta regularidade das vendas no ano. O desempenho econômico e o baixo potencial de consumo são os pontos de atenção.
De janeiro a julho de 2024, foram registradas 3,2 mil admissões formais e 2,9 mil desligamentos, resultando em um saldo positivo de 289 novos trabalhadores.
Até agosto de 2024 houve registro de 152 novas empresas em Igarapé, sendo que 21 atuam pela internet. Neste último mês, 23 novas empresas se instalaram, sendo 4 com atuação pela internet.
Rodovia que serve ao município
Igarapé está aliada ao sistema viário de rodovia, que liga a cidade aos principais centros industriais do país pela BR 381 - Rodovia Fernão Dias (Trecho BH-São Paulo), beneficiando assim o seu crescimento.
Feriados municipais
- 1 de Março - Emancipação Política.
- 13 de Junho - Comemora o dia de Santo Antônio, padroeiro do município.
- 20 de novembro - Dia da Consciência Negra.
Pedra Grande
A Pedra Grande com 1.434 metros de altitude está situada na Serra de Itatiaia, no limite dos municípios de Igarapé, Mateus Leme e Itatiaiuçu. Localiza-se a 8 km do centro de Igarapé. Do alto tem-se uma vista privilegiada da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
O Decreto Municipal n.º 1.318, de 1 de outubro de 2008, formaliza o tombamento do bem cultural denominado "Conjunto Natural e Paisagístico da Pedra Grande". Por determinação desse Decreto, quaisquer intervenções no local dependem de prévia deliberação do Conselho Deliberativo Municipal do Patrimônio Cultural de Igarapé.
Referências para o texto: Wikipédia ; Caravela ; Weather Spark .

quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

JUÍNA - MATO GROSSO

Juína é um município brasileiro localizado na microrregião do Aripuanã, na divisa entre os estados do Mato Grosso e de Rondônia. Seu território está completamente dentro do bioma Amazônico. A população de Juína era de 45.869 habitantes, de acordo com o censo do IBGE, realizado em 2022.
Origem do nome
Nome de origem indígena, da etnia pareci, de grafia "zui-uína", que significa "rio do gavião". Também há a possibilidade de originar da etnia cinta-larga "ju-hi-iña". A denominação Juína é referência geográfica ao Rio Juína-Mirim.
História
Os primeiros habitantes da região foram os povos cinta-larga, rikbatsa e ena-wenê-nawê. Duas grandes áreas indígenas habitadas por 1.008 indígenas estão localizadas no município. Além disso, a Estação Ecológica Iquê-Juruena.
O início da colonização da chamada “Terra Esquecida” aconteceu por causa da construção da rodovia AR-1, que liga Vilhena/RO a Aripuanã/MT, na década de 1970. A Companhia de Desenvolvimento de Mato Grosso (CODEMAT) coordenou o Projeto Juína em conjunto com a Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (SUDECO).
O engenheiro Gabriel Müller foi um dos idealizadores do projeto Juína. Por influência do senador Filinto Müller, uma lei do Congresso Nacional deu poderes ao Mato Grosso para licitar os dois milhões de hectares onde viria a ser fundado o município de Juína. A maior parte deles foi vendida para ruralistas da região sul do Brasil.
117.000 hectares às margens do rio Juruena e 65.000 hectares às margens do rio Aripuanã foram reservados para a prefeitura de Aripuanã/MT, para fins agrícolas. Em 1978, inúmeras famílias do centro-sul do país migraram para Juína.
Em 23 de janeiro de 1976, os diretores da Sudeco e Codemat se reuníram no hotel Fontanilhas (construído a pedido do governador José Fragelli), no distrito de mesmo nome, às margens do rio Juruena. Nesse dia, o Projeto Juína foi formalizado: uma cidade no meio da selva amazônica seria construída, em uma área de 411.000 hectares de terras de maior fertilidade, na região do Alto Aripuanã e Juína-Mirim. O projeto foi aprovado pelo INCRA em 19 de setembro de 1978 e realizado entre os quilômetros 180 ao 280 da rodovia AR-1.
O engenheiro Hilton Campos foi um dos responsáveis pela criação e colonização da “Rainha da Floresta”, como a cidade é conhecida. O projeto original da cidade a dividia em módulos de 35 hectares, com lotes lotes de 12m x 40m (posteriormente, passaram para 15m x 40m).
Em 1976, a Sociedade de Pesquisas Minerais (SOPEMI) e o Projeto RADAMBRASIL descobriu jazidas de diamante na região. A partir de então, o garimpo de diamantes foi uma das atividades econômicas locais.
Em 10 de junho de 1979, Juína foi convertida em distrito de Aripuanã. E, em 9 de maio de 1982, foi elevada a município. O primeiro prefeito foi Orlando Pereira.
Em 1980, foi fundada a Cooperativa Agropecuária Mista de Juína (Cooperjuína), que contava com 2.335 associados em 1988. No mesmo ano, foi criada a Delegacia Regional de Educação de Juína.
Geografia
A sede do município situa-se nas coordenadas aproximadas de latitude 11º22'42" sul e a uma longitude 58º44'28" oeste, estando a uma altitude de 442 metros.
O município de Juína localiza-se a noroeste do estado a 720 quilômetros da capital, Cuiabá. Foi criado a partir de um projeto implementado pela Companhia de Desenvolvimento de Mato Grosso, CODEMAT, no ano de 1976, com objetivo de expansão das fronteiras agrícolas e ocupação de áreas até então pertencentes a povos indígenas naturais da região.
Sua localização é privilegiada considerando que é polo regional dos municípios de Brasnorte, Castanheira, Juruena, Cotriguaçu, Colniza, Aripuanã e Rondolândia.
Possui uma extensão territorial é de 26 190 km² dos quais 60% pertencem a reservas indígenas, e a área remanescente foi repartida em lotes, vendidos à população vinda das diferentes partes do País, principalmente dos estados do Sul do Brasil. Os lotes foram distribuídos de acordo com a fertilidade das terras, sendo que os lotes mais próximos ao núcleo foram distribuídos aos pequenos agricultores e os lotes maiores e terras menos produtivas para desenvolvimento da pecuária industrial.
Clima
O clima da região é tropical, com uma estação de chuvas e outra de seca
Economia
A exploração industrial extrativista e agropecuarista prevalece como base da economia do município, em especial o extrativismo de madeiras nobres e de diamantes e a agricultura de subsistência. A pecuária também é importante fator de desenvolvimento econômico da região.
Juína é um município de grande relevância na região que se destaca pela alta regularidade das vendas no ano e pelo elevado potencial de consumo. O desempenho econômico e o pequeno número de novas oportunidades claras de negócios são os pontos de atenção.
De janeiro a junho de 2024, foram registradas 2,7 mil admissões formais e 2,5 mil desligamentos, resultando em um saldo positivo de 181 novos trabalhadores.
Até julho de 2024 houve registro de 131 novas empresas em Juína, sendo que 11 atuam pela internet. Neste último mês, 21 novas empresas se instalaram.
Cultura
No setor cultural, o município promove o festival de pesca no Rio Juruena (Fontanilhas), a EXPOJU (Festa e Exposição Agropecuária da cidade), o Carnaval de Rua e o Rodeio Indoor de Dom Bosco.
Ensino
Mais de 10 mil estudantes do ensino fundamental e médio vivem em Juína, que oferece cursos superiores via Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), Faculdades do Vale do Rio Juruena (Ajes), Universidade Salgado de Oliveira e Universidade Paulista (UNIP). Cursos técnicos também são oferecidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).
Esporte
No esporte, destaca-se em modalidades como handebol, vôlei, atletismo e futsal, esporte que a consagrou como tricampeã da Taça Centro América em 2012. Sediou os Jogos Regionais Estudantis e Adultos.
Projeção na mídia
Juína teve uma divulgação muito positiva nas eleições gerais de 2006, quando o juiz Geraldo Fidelis comandou ação "Juína Bom Exemplo". Esta campanha ganhou destaque nacional, obtendo uma adesão de 100% de mesários voluntários no município; chegando inclusive a serem dispensados vários voluntários inscritos para mesários.
Referências para o texto: Wikipédia ; Caravela .

terça-feira, 21 de janeiro de 2025

CAMPO NOVO DO PARECIS - MATO GROSSO

Campo Novo do Parecis é um município do estado de Mato Grosso, na Região Centro-Oeste do Brasil. Localiza-se a uma latitude 13º40'31" sul e a uma longitude 57º53'31" oeste, estando a uma altitude de 572 metros. Sua população estimada em 2022 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística era de 45.899 habitantes. O município é o maior produtor nacional de girassol e pipoca, possuindo cerca de 42% do território destinado às safras de grãos. Possui uma área de 9.428,586 km².
História
A história de Campo Novo do Parecis está intimamente ligada à história do marechal Cândido Rondon. Em 1907, ele passou pela região em busca do Rio Juruena, atingindo o Rio Verde e seguindo para o norte em busca do Salto Utiariti, fronteando o sítio onde nasceria o futuro município.
O território da cidade foi trabalhado em duas direções pelos serviços de linha telegráfica: uma para oeste rumando para Utiariti e Juruena e outra para leste, em busca de Capanema e Ponte de Pedra.
Em fins de janeiro de 1914, Theodore Roosevelt, passou perto do sítio de Campo Novo do Parecis, em viagem pela Amazônia, em companhia de Rondon.
A ocupação efetiva da região só foi ocorrer na década de 70, com abertura de fazendas e a instalação de famílias de migrantes vindos de estados sulistas. Ali, à beira da estrada entre Diamantino e Utiariti, assentaram-se diversas famílias. O local formava um prolongamento no ponto de encontro das retas conhecidas pelas denominações Caitetu e Taquarinha.
Primeiramente a localidade foi chamada de Campos Novos, que acabava causando confusão com a estação telegráfica de Rondon, na região de Vilhena. Aos poucos, o nome foi mudado para Campo Novo e em 1981, foi feita doação de 293 hectares de terras para formação de um patrimônio, com o nome atual.
Através da Lei nº 5.315, de 4 de julho de 1988, de autoria do Deputado Estadual Jaime Luiz Muraro, foi criado o Município de Campo Novo do Parecis, tendo sua área desmembrada do município de Diamantino. O primeiro prefeito eleito do município foi o pioneiro Sr. Zeul Fedrizzi. 
Clima
O clima em Campo Novo do Parecis, Mato Grosso, é tropical semi úmido, com duas estações bem definidas: inverno seco e verão quente e chuvoso. As temperaturas variam bastante, podendo chegar a 40 °C nos meses mais quentes e 15 °C nos meses mais frios. O verão é caracterizado por maiores índices de pluviosidade, enquanto os invernos são secos.
Economia
Campo Novo do Parecis é um município de grande relevância na região que se destaca pela alta regularidade das vendas no ano e pelo elevado potencial de consumo. O desempenho econômico e o pequeno número de novas oportunidades claras de negócios são os pontos de atenção.
De janeiro a junho de 2024, foram registradas 7,7 mil admissões formais e 6,9 mil desligamentos, resultando em um saldo positivo de 762 novos trabalhadores.
Até julho de 2024 houve registro de 220 novas empresas em Campo Novo do Parecis, sendo que 12 atuam pela internet. Neste último mês, 29 novas empresas se instalaram, sendo 3 com atuação pela internet.
Referências para o texto: Wikipédia ; Caravela .