Bariri é um município brasileiro do interior do estado de São Paulo, localizando-se na região de Bauru. Sua população, conforme estimativa do IBGE para 2024, é de 32.406 habitantes.
Toponímia
Segundo o dicionário tupi-guarani, Bariri quer dizer "águas barulhentas". No caso do município de Bariri, seu nome deve-se à existência das duas corredeiras próximas ao povoado, no rio Tietê, chamadas Bariri-guaçu e Bariri-mirim. Tais corredeiras desapareceram com a construção da Barragem de Ibitinga e da Barragem Ministro Álvaro de Souza e Lima (Bariri), com inauguração no dia 19 de novembro de 1965 e potência de 143,10 megawatts.
História
Nos anos de 1765 até 1775, a Capitania de São Paulo era Governada por Dom Luiz Antonio de Souza, que também ficou conhecido como o grande urbanizador do interior paulista, já que foi o grande incentivador para que as pessoas formassem famílias ao redor de uma igreja, nas terras férteis às margens do rio Tietê.
Em 1769, a pedido do governador, foi transferido para São Paulo o jovem português Teotônio José Juzarte, de 19 anos, que acabara de servir na Marinha de Guerra de Lisboa. Sua missão era a de comandar expedições pelo desconhecido, caudaloso e temido rio Tietê, no qual se acreditava ser habitado por índios “canibais”, feras selvagens e principalmente cobras gigantescas.
Em 20 de Abril de 1769, ao avistar uma comprida ilha no meio do rio, embicaram as grandes canoas e avistaram uma pequena cachoeira, que recebeu o nome de Bariry-Mirim, e logo à frente uma pequena ilha com uma grande cachoeira, chamada Bariry-Guaçu. Passaram a noite acampados e indígenas vindos na expedição fizeram contato com os indígenas que aqui habitavam e viu se tratar da tribo Caingangue, também conhecidos por Coroados devido aos pedaços de bambus que usavam na cabeça em forma de Coroa.
Em 1832, com a instalação do município de Araraquara, ficou essa região conhecida por “Campos de Araraquara”, no qual compreendia um distrito e dezenove quarteirões. Nossa terra era o Quarteirão 9 e no primeiro recenseamento Federal do ano de 1835, aqui se encontrava José Antonio de Lima que vivia de sua lavoura às margens do rio, no Sitio do Tietê. Com a sua morte em 19 de agosto de 1846, deixa viúva e duas filhas nascidas nesse solo.
Aos poucos foram negociando parte das terras e no ano de 1858, aparece para comprar o último grande lote de terras João Leme da Rosa, que ao comprar grande área, doou parte ao bispado para se erguer uma Igreja em devoção a Nossa Senhora das Dores, o que valorizou muito as terras e fez sua fortuna aumentar mais de cinquenta vezes nos anos que aqui ficou.
Em 1864, vendeu suas últimas terras para o Coronel Antonio José de Carvalho. O Coronel teve como genro o jovem Joaquim Lourenço Correa, que em 16 de junho de 1890, foi pessoalmente falar com o então Governador Prudente de Moraes para que emancipasse o Bairro do Tietê. Foi o próprio Prudente de Moraes que, após ouvir sobre a grande cachoeira, deu o nome ao município de Bariry.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Nossa Senhora das Dores do Sapé, pela Lei Provincial n.º 30, de 07 de maio de 1877, subordinado ao município de município de Jaú.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Bariri, pelo Decreto-Lei nº 60-A, de 16 de junho de 1890. Desmembrado do município de Jaú. Sede na antiga vila de Nossa Senhora das Dores do Sapé. Constituído do distrito sede. Instalado em 12 de julho de 1891.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Bariri, pela Lei Estadual n.º 1.038, de 19 de dezembro de 1906.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município de Bariri (ex-Nossa Senhora das Dores do Sapé) é constituído do distrito sede.
Pela Lei Estadual n.º 1.380, de 14 de agosto de 1913, é criado o distrito de Buenópolis e anexado ao município de Bariri.
Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1º de setembro de 1920, o município é constituído de 2 distritos: Bariri e Buenópolis.
Pela Lei Estadual n.º 1.828, de 21 de dezembro de 1928, o distrito de Buenópolis passou a denominar-se Itaju.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 2 distritos: Bariri e Itaju (ex-Buenópolis).
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1º de julho de 1950.
Pela Lei Estadual n.º 2.456, de 30 de dezembro de 1953, é desmembrado do município de Bariri o distrito de Itaju.
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2023.
Geografia
Hidrografia
A hidrografia de Bariri está composta do Rio Tietê e do Rio Jacaré Pepira.
Rodovias
As rodovias que atendem à cidade são:
- SP-304 - Rodovia Leônidas Pacheco Ferreira, que liga Jaú à Ibitinga, possui um tráfego considerável em horários de pico, principalmente por parte de caminhões, mesmo assim ainda possui pista simples. Passa por modernização, com a construção de segundas faixas e recapeamentos.
- SP-261 - Rodovia Braz Fortunato; Cesar Augusto Sgavioli, que liga Bariri à Pederneiras, também com pista simples.
Clima
Em Bariri, o verão é longo, quente, abafado, com precipitação e de céu quase encoberto; o inverno é curto, agradável e de céu quase sem nuvens. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 15 °C a 31 °C e raramente é inferior a 11 °C ou superior a 36 °C.
A melhor época do ano para visitar Bariri e realizar atividades de clima quente é do fim de abril ao meio de setembro.
A estação quente permanece por 6,4 meses, de 20 de setembro a 31 de março, com temperatura máxima média diária acima de 30 °C. O mês mais quente do ano em Bariri é fevereiro, com a máxima de 31 °C e mínima de 22 °C, em média.
A estação fresca permanece por 2,3 meses, de 15 de maio a 23 de julho, com temperatura máxima diária em média abaixo de 27 °C. O mês mais frio do ano em Bariri é junho, com a mínima de 15 °C e máxima de 26 °C, em média.
Economia
Bariri é um município de grande relevância na região que se destaca pela alta regularidade das vendas no ano e pelo elevado potencial de consumo. O pequeno número de novas oportunidades claras de negócios e o desempenho econômico são os pontos de atenção.
De janeiro a maio de 2025, foram registradas 2,6 mil admissões formais e 2,2 mil desligamentos, resultando em um saldo positivo de 384 novos trabalhadores. Este desempenho é superior ao do ano passado, quando o saldo foi de 317.
Até junho de 2025 houve registro de 66 novas empresas em Bariri, sendo que 8 atuam pela internet. Neste último mês, 5 novas empresas se instalaram. Este desempenho é menor que o do mês imediatamente anterior (11). No ano de 2024 inteiro, foram registradas 109 empresas.
Referências para o texto: Wikipédia ; IBGE ; Caravela ; Weather Spark .
Toponímia
Segundo o dicionário tupi-guarani, Bariri quer dizer "águas barulhentas". No caso do município de Bariri, seu nome deve-se à existência das duas corredeiras próximas ao povoado, no rio Tietê, chamadas Bariri-guaçu e Bariri-mirim. Tais corredeiras desapareceram com a construção da Barragem de Ibitinga e da Barragem Ministro Álvaro de Souza e Lima (Bariri), com inauguração no dia 19 de novembro de 1965 e potência de 143,10 megawatts.
História
Nos anos de 1765 até 1775, a Capitania de São Paulo era Governada por Dom Luiz Antonio de Souza, que também ficou conhecido como o grande urbanizador do interior paulista, já que foi o grande incentivador para que as pessoas formassem famílias ao redor de uma igreja, nas terras férteis às margens do rio Tietê.
Em 1769, a pedido do governador, foi transferido para São Paulo o jovem português Teotônio José Juzarte, de 19 anos, que acabara de servir na Marinha de Guerra de Lisboa. Sua missão era a de comandar expedições pelo desconhecido, caudaloso e temido rio Tietê, no qual se acreditava ser habitado por índios “canibais”, feras selvagens e principalmente cobras gigantescas.
Em 20 de Abril de 1769, ao avistar uma comprida ilha no meio do rio, embicaram as grandes canoas e avistaram uma pequena cachoeira, que recebeu o nome de Bariry-Mirim, e logo à frente uma pequena ilha com uma grande cachoeira, chamada Bariry-Guaçu. Passaram a noite acampados e indígenas vindos na expedição fizeram contato com os indígenas que aqui habitavam e viu se tratar da tribo Caingangue, também conhecidos por Coroados devido aos pedaços de bambus que usavam na cabeça em forma de Coroa.
Em 1832, com a instalação do município de Araraquara, ficou essa região conhecida por “Campos de Araraquara”, no qual compreendia um distrito e dezenove quarteirões. Nossa terra era o Quarteirão 9 e no primeiro recenseamento Federal do ano de 1835, aqui se encontrava José Antonio de Lima que vivia de sua lavoura às margens do rio, no Sitio do Tietê. Com a sua morte em 19 de agosto de 1846, deixa viúva e duas filhas nascidas nesse solo.
Aos poucos foram negociando parte das terras e no ano de 1858, aparece para comprar o último grande lote de terras João Leme da Rosa, que ao comprar grande área, doou parte ao bispado para se erguer uma Igreja em devoção a Nossa Senhora das Dores, o que valorizou muito as terras e fez sua fortuna aumentar mais de cinquenta vezes nos anos que aqui ficou.
Em 1864, vendeu suas últimas terras para o Coronel Antonio José de Carvalho. O Coronel teve como genro o jovem Joaquim Lourenço Correa, que em 16 de junho de 1890, foi pessoalmente falar com o então Governador Prudente de Moraes para que emancipasse o Bairro do Tietê. Foi o próprio Prudente de Moraes que, após ouvir sobre a grande cachoeira, deu o nome ao município de Bariry.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Nossa Senhora das Dores do Sapé, pela Lei Provincial n.º 30, de 07 de maio de 1877, subordinado ao município de município de Jaú.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Bariri, pelo Decreto-Lei nº 60-A, de 16 de junho de 1890. Desmembrado do município de Jaú. Sede na antiga vila de Nossa Senhora das Dores do Sapé. Constituído do distrito sede. Instalado em 12 de julho de 1891.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Bariri, pela Lei Estadual n.º 1.038, de 19 de dezembro de 1906.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município de Bariri (ex-Nossa Senhora das Dores do Sapé) é constituído do distrito sede.
Pela Lei Estadual n.º 1.380, de 14 de agosto de 1913, é criado o distrito de Buenópolis e anexado ao município de Bariri.
Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1º de setembro de 1920, o município é constituído de 2 distritos: Bariri e Buenópolis.
Pela Lei Estadual n.º 1.828, de 21 de dezembro de 1928, o distrito de Buenópolis passou a denominar-se Itaju.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 2 distritos: Bariri e Itaju (ex-Buenópolis).
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1º de julho de 1950.
Pela Lei Estadual n.º 2.456, de 30 de dezembro de 1953, é desmembrado do município de Bariri o distrito de Itaju.
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2023.
Geografia
Hidrografia
A hidrografia de Bariri está composta do Rio Tietê e do Rio Jacaré Pepira.
Rodovias
As rodovias que atendem à cidade são:
- SP-304 - Rodovia Leônidas Pacheco Ferreira, que liga Jaú à Ibitinga, possui um tráfego considerável em horários de pico, principalmente por parte de caminhões, mesmo assim ainda possui pista simples. Passa por modernização, com a construção de segundas faixas e recapeamentos.
- SP-261 - Rodovia Braz Fortunato; Cesar Augusto Sgavioli, que liga Bariri à Pederneiras, também com pista simples.
Clima
Em Bariri, o verão é longo, quente, abafado, com precipitação e de céu quase encoberto; o inverno é curto, agradável e de céu quase sem nuvens. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 15 °C a 31 °C e raramente é inferior a 11 °C ou superior a 36 °C.
A melhor época do ano para visitar Bariri e realizar atividades de clima quente é do fim de abril ao meio de setembro.
A estação quente permanece por 6,4 meses, de 20 de setembro a 31 de março, com temperatura máxima média diária acima de 30 °C. O mês mais quente do ano em Bariri é fevereiro, com a máxima de 31 °C e mínima de 22 °C, em média.
A estação fresca permanece por 2,3 meses, de 15 de maio a 23 de julho, com temperatura máxima diária em média abaixo de 27 °C. O mês mais frio do ano em Bariri é junho, com a mínima de 15 °C e máxima de 26 °C, em média.
Economia
Bariri é um município de grande relevância na região que se destaca pela alta regularidade das vendas no ano e pelo elevado potencial de consumo. O pequeno número de novas oportunidades claras de negócios e o desempenho econômico são os pontos de atenção.
De janeiro a maio de 2025, foram registradas 2,6 mil admissões formais e 2,2 mil desligamentos, resultando em um saldo positivo de 384 novos trabalhadores. Este desempenho é superior ao do ano passado, quando o saldo foi de 317.
Até junho de 2025 houve registro de 66 novas empresas em Bariri, sendo que 8 atuam pela internet. Neste último mês, 5 novas empresas se instalaram. Este desempenho é menor que o do mês imediatamente anterior (11). No ano de 2024 inteiro, foram registradas 109 empresas.
Referências para o texto: Wikipédia ; IBGE ; Caravela ; Weather Spark .