Morro do Chapéu é um município brasileiro do estado da Bahia. Sua população no último censo do IBGE, realizado em 2022, era de 33.594 habitantes.
História
Datam do início do século XVI as primeiras penetrações no território do atual Município.
Gabriel Soares de Sousa foi um dos primeiros a explorar a região com o objetivo de descobrir minas de ouro. Em 1591, partiu de Jiquiça, fazenda que possuía no Recôncavo, chegando até as cabeceiras do rio Jacuípe. São lendárias as notícias das passagens de Munibeca, o descobridor das minas de prata, e de Robério Dias pelas terras de Morro do Chapéu. Também a permanência do sertanista Romão Gramacho influiu no desbravamento da região, onde desenvolveu atividade exploradora, ficando o seu nome fixado no do rio Vereda do Romão Gramacho.
A fertilidade do solo muito concorreu para que alguns exploradores se fixassem às margens do riachão Utinga (atual Município de Utinga) fazendo plantações e edificando moradias. Entretanto, o principal fator do povoamento de Morro do Chapéu foi a concessão de grande área de terras ao 6° Conde da Ponte, estabelecendo-se várias fazendas.
Em 1724, quando se iniciou a exploração de ouro na freguesia de Jacobina já se desenvolvia a criação de gado no território do atual Município. Motivos de ordem econômica determinaram a abertura de estradas que ligavam Jacobina ao rio São Francisco e a Minas Gerais, passando pela fazenda Gameleira. Em 1795, o missionário capuchinho frei Clemente Adorno chegou à fazenda Morro iniciando a catequese. Por sua iniciativa foi edificada uma capela em terreno doado por Antônio Ferreira dos Santos, proprietário da fazenda Gameleira. Em torno da capela surgiram edificações nascendo assim a povoação de Gameleira, encravada na fazenda do mesmo nome.
Em 1823, a população do território foi aumentada por habitantes portugueses, refugiados da perseguição dos nacionais. resultante das lutas da independência do Brasil, os quais aí estabeleceram fazendas de gado.
A capela concluída em 1834, foi elevada a freguesia quatro anos mais tarde, sob o orago de Nossa Senhora das Graças, desmembrada de Santo Antônio da vila de Jacobina. Nessa ocasião, o povoado passou a chamar-se Morro do Chapéu e teve categoria de distrito de paz.
Formação Administrativa
Distrito criado pela Lei Provincial n.° 67, de 1º de junho de 1838, com a denominação de Morro do Chapéu e anexado ao município de Jacobina.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Morro do Chapéu, pela Lei Provincial n.° 933, de 07 de maio de 1864, desmembrado de Jacobina. Sede na antiga povoação de Morro do Chapéu. Constituído do distrito sede. Instalado em 06 de novembro de 1865.
Pela Lei Provincial n.º 2578, de 22 de novembro de 1887, é criado o distrito de Riachão do Utinga e anexado a vila de Morro do Chapéu.
Pelo Decreto Estadual de 29 de agosto de 1890, é criado o distrito de Canabrava do Miranda e anexado a vila de Morro do Chapéu.
Pela Lei Municipal de 12 de novembro de 1906, e Lei Estadual n.º 680, de 27 de agosto de 1906, é criado o distrito de Ventura e anexado ao município de Morro de Chapéu.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Morro do Chapéu, pela Lei Estadual n.º 751, de 08 de agosto de 1909.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município aparece constituído de 5 distritos: Morro do Chapéu, Canabrava do Miranda, Caraíba, Riachão do Utinga e Ventura.
Pela Lei Estadual n.º 1.090, de 22 de julho de 1915, é criado o distrito de América Dourada e anexado ao município de Morro do Chapéu.
Pela Lei Municipal n.º 97, de 11 de abril de 1916, aprovada pela Lei Estadual nº 1.209, de 02 de agosto de 1917, é criado o distrito de Bela Vista de Utinga e anexado ao município de Morro do Chapéu.
Nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1º de setembro de 1920, o município é constituído de 7 distritos: Morro do Chapéu, América Dourada, Bela Vista do Utinga, Brejinho, Canabrava do Miranda, Caraíba e Riachão do Utinga.
Pela Lei Estadual n.º 1896, de 02 de agosto de 1926, o distrito de América Dourada foi transferido do município de Morro do Chapéu para o novo município de Irecê. Criado com território do extinto distrito de Caraiba.
Pelo Decreto n.º 7.479, de 08 de julho de 1931, Morro do Chapéu adquiriu o extinto território do município de Irecê, como simples distrito.
Pelo Decreto n.º 8.452, de 31 de agosto de 1933, são desmembrados do município de Morro do Chapéu os distritos de Irecê América Dourada, para constituir novamente o município de Irecê.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 7 distritos: Morro do Chapéu, Bela Vista do Utinga, Brejinhos, Canabrava do Miranda, Riachão do Utinga, Ventura e Wagner.
Em divisões territoriais datadas de 31 de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937, o município aparece constituído de 8 distritos: Morro do Chapéu, Bela Vista do Utinga, Brejinhos, Canabrava do Miranda, Dias Coelho, Riachão do Utinga, Ventura e Wagner.
Pelo Decreto-Lei Estadual n.º 11.089, de 30 de novembro de 1938, o distrito de Canabrava do Miranda e Bela Vista de Utinga tiveram seus topônimos simplificados, respectivamente, Miranda e Bela Vista.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 6 distritos: Morro do Chapéu, Bela Vista (ex-Bela Vista do Utinga), Dias Coelho, Miranda (ex-Canabrava do Miranda), Riachão do Utinga e Ventura. Não figurando o distrito de Brejinho e Wagner.
Pelo Decreto-Lei Estadual n.º 141, de 31 de dezembro de 1943, retificado pelo Decreto Estadual nº 12.978, de 1º de junho de 1944, os distritos de Bela Vista e Miranda passaram a denominar-se, respectivamente, Utinga e Canarana.
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1950, o município é constituído de 6 distritos: Morro do Chapéu, Bela Vista, (ex-Utinga), Canarana (ex-Miranda), Riachão do Utinga, Utinga (ex-Bela) e Ventura.
Pela Lei Estadual n.º 550, de 27 de abril de 1953, é desmembrado do município de Morro do Chapéu o distrito de Utinga. Elevado à categoria.
Pela Lei Estadual n.º 628, de 30 de dezembro de 1953, foram criados os distritos Barro Alto Cafarnaum, Camirim, Duas Barras do Morro, Lagoa do Boi, Mulungu do Morro e Várzea do Cerco e anexados ao município de Morro do Chapéu. Pela mesma Lei Estadual, o distrito de Riachão do Utinga foi transferido do município de Morro do Chapéu para o de Utinga.
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1955, o município é constituído de 11 distritos: Morro do Chapéu, Barro Alto, Cafarnaum, Camirim, Canarana, Dias Coelho, Duas Barras do Morro, Lagoa do Boi, Mulungu do Morro, Várzea do Cerco e Ventura.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1º de julho de 1960.
Pela Lei Estadual n.º 1.715, de 16 de julho de 1962, são desmembrados do município de Morro do Chapéu os distritos de Canarana, Barro Alto e Lagoa do Boi, para constituir o novo município de Canarana.
Pela Lei Estadual n.º 1.719, de 16 de julho de 1962, são desmembrados do município de Morro do Chapéu os distritos de Cafarnaum e Mulungu do Morro, para constituir o novo município de Cafarnaum.
Em divisão territorial datada de 31 de dezembro de 1963, o município constituído de 6 distritos: Morro do Chapéu, Camirim, Dias Coelho, Duas Barras do Morro, Várzea do Cerco e Ventura.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1988.
Pela Lei Estadual n.º 5.014, de 13 de junho de 1989, é desmembrado do município de Morro do Chapéu o distrito de Várzea do Cerco, para constituir o novo município de Mulungu do Morro.
Pela Lei Estadual n.º 4.581, de 05 de novembro de 1985, é criado o distrito de Icó e anexado ao município de Morro do Chapéu.
Pela Lei Estadual n.º 4.585, de 05 de novembro de 1985, é criado o distrito de Tamboril (ex povoado) e anexado ao município de Morro do Chapéu.
Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído de 7 distritos: Morro do Chapéu, Camirim, Dias Coelho, Duas Barras do Morro, Iço, Tamboril e Ventura.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2023.
Geografia
Clima
Morro do Chapéu possui um clima subtropical úmido (tipo Cwa segundo Köppen). Possui temperaturas suaves para a região com baixa latitude, por volta de 18 a 28 °C, no verão. E no inverno, já foi registrada temperatura mínima abaixo de 10 °C, embora ocorram muito raramente. Apresenta um verão úmido e mais fresco que as cidades do entorno, moderada principalmente pela altitude acima dos 1000m e pelas chuvas de verão que se apresentam torrencialmente ou advindas do oceano, assim como invernos relativamente frios e mais secos.
A cidade apresenta duas estações bem definidas: A das chuvas vai de novembro a abril e a da seca vai do final de abril a outubro.[carece de fontes]
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1961 a 1970 e a partir de 1977, a menor temperatura registrada em Morro do Chapéu foi de 7,2 °C em agosto de 1963, nos dias 24 e 31, e a maior atingiu 36,8 °C em 3 de dezembro de 2015.[12] O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 124,8 mm, em 27 de dezembro de 1977. Outros grandes acumulados iguais ou superiores a 100 mm foram: 122,2 mm, em 18 de novembro de 2014; 111 mm, em 16 de março de 1969; 109,4 mm, em 27 de março de 1997; 105,3 mm, em 22 de dezembro de 1963; 104,5 mm, em 9 de março de 1987 e 101,4 mm, em 2 de abril de 2017.
Economia
Morro do Chapéu é uma pequena cidade que se destaca pela alta regularidade das vendas no ano e por apresentar novas oportunidades de negócios. O baixo potencial de consumo e o desempenho econômico são fatores de atenção.
De janeiro a maio de 2025, foram registradas 270 admissões formais e 247 desligamentos, resultando em um saldo de 23 novos trabalhadores. Este desempenho é superior ao do ano passado, quando o saldo foi de -74.
Até maio de 2025 houve registro de 7 novas empresas em Morro do Chapéu, sendo que 2 atuam pela internet. Neste último mês, 4 novas empresas se instalaram. Este desempenho é maior que o do mês imediatamente anterior (0). No ano de 2024 inteiro, foram registradas 23 empresas.
Infraestrutura
Educação
Morro do Chapéu é um dos três municípios do território de identidade da Chapada Diamantina a possuir um Centro Estadual de Educação Profissional (CETEP): o Centro Estadual de Educação Profissional em Saúde, Meio Ambiente e Recursos Naturais do Centro Baiano Jubilino Cunegundes.
História
Datam do início do século XVI as primeiras penetrações no território do atual Município.
Gabriel Soares de Sousa foi um dos primeiros a explorar a região com o objetivo de descobrir minas de ouro. Em 1591, partiu de Jiquiça, fazenda que possuía no Recôncavo, chegando até as cabeceiras do rio Jacuípe. São lendárias as notícias das passagens de Munibeca, o descobridor das minas de prata, e de Robério Dias pelas terras de Morro do Chapéu. Também a permanência do sertanista Romão Gramacho influiu no desbravamento da região, onde desenvolveu atividade exploradora, ficando o seu nome fixado no do rio Vereda do Romão Gramacho.
A fertilidade do solo muito concorreu para que alguns exploradores se fixassem às margens do riachão Utinga (atual Município de Utinga) fazendo plantações e edificando moradias. Entretanto, o principal fator do povoamento de Morro do Chapéu foi a concessão de grande área de terras ao 6° Conde da Ponte, estabelecendo-se várias fazendas.
Em 1724, quando se iniciou a exploração de ouro na freguesia de Jacobina já se desenvolvia a criação de gado no território do atual Município. Motivos de ordem econômica determinaram a abertura de estradas que ligavam Jacobina ao rio São Francisco e a Minas Gerais, passando pela fazenda Gameleira. Em 1795, o missionário capuchinho frei Clemente Adorno chegou à fazenda Morro iniciando a catequese. Por sua iniciativa foi edificada uma capela em terreno doado por Antônio Ferreira dos Santos, proprietário da fazenda Gameleira. Em torno da capela surgiram edificações nascendo assim a povoação de Gameleira, encravada na fazenda do mesmo nome.
Em 1823, a população do território foi aumentada por habitantes portugueses, refugiados da perseguição dos nacionais. resultante das lutas da independência do Brasil, os quais aí estabeleceram fazendas de gado.
A capela concluída em 1834, foi elevada a freguesia quatro anos mais tarde, sob o orago de Nossa Senhora das Graças, desmembrada de Santo Antônio da vila de Jacobina. Nessa ocasião, o povoado passou a chamar-se Morro do Chapéu e teve categoria de distrito de paz.
Formação Administrativa
Distrito criado pela Lei Provincial n.° 67, de 1º de junho de 1838, com a denominação de Morro do Chapéu e anexado ao município de Jacobina.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Morro do Chapéu, pela Lei Provincial n.° 933, de 07 de maio de 1864, desmembrado de Jacobina. Sede na antiga povoação de Morro do Chapéu. Constituído do distrito sede. Instalado em 06 de novembro de 1865.
Pela Lei Provincial n.º 2578, de 22 de novembro de 1887, é criado o distrito de Riachão do Utinga e anexado a vila de Morro do Chapéu.
Pelo Decreto Estadual de 29 de agosto de 1890, é criado o distrito de Canabrava do Miranda e anexado a vila de Morro do Chapéu.
Pela Lei Municipal de 12 de novembro de 1906, e Lei Estadual n.º 680, de 27 de agosto de 1906, é criado o distrito de Ventura e anexado ao município de Morro de Chapéu.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Morro do Chapéu, pela Lei Estadual n.º 751, de 08 de agosto de 1909.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município aparece constituído de 5 distritos: Morro do Chapéu, Canabrava do Miranda, Caraíba, Riachão do Utinga e Ventura.
Pela Lei Estadual n.º 1.090, de 22 de julho de 1915, é criado o distrito de América Dourada e anexado ao município de Morro do Chapéu.
Pela Lei Municipal n.º 97, de 11 de abril de 1916, aprovada pela Lei Estadual nº 1.209, de 02 de agosto de 1917, é criado o distrito de Bela Vista de Utinga e anexado ao município de Morro do Chapéu.
Nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1º de setembro de 1920, o município é constituído de 7 distritos: Morro do Chapéu, América Dourada, Bela Vista do Utinga, Brejinho, Canabrava do Miranda, Caraíba e Riachão do Utinga.
Pela Lei Estadual n.º 1896, de 02 de agosto de 1926, o distrito de América Dourada foi transferido do município de Morro do Chapéu para o novo município de Irecê. Criado com território do extinto distrito de Caraiba.
Pelo Decreto n.º 7.479, de 08 de julho de 1931, Morro do Chapéu adquiriu o extinto território do município de Irecê, como simples distrito.
Pelo Decreto n.º 8.452, de 31 de agosto de 1933, são desmembrados do município de Morro do Chapéu os distritos de Irecê América Dourada, para constituir novamente o município de Irecê.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 7 distritos: Morro do Chapéu, Bela Vista do Utinga, Brejinhos, Canabrava do Miranda, Riachão do Utinga, Ventura e Wagner.
Em divisões territoriais datadas de 31 de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937, o município aparece constituído de 8 distritos: Morro do Chapéu, Bela Vista do Utinga, Brejinhos, Canabrava do Miranda, Dias Coelho, Riachão do Utinga, Ventura e Wagner.
Pelo Decreto-Lei Estadual n.º 11.089, de 30 de novembro de 1938, o distrito de Canabrava do Miranda e Bela Vista de Utinga tiveram seus topônimos simplificados, respectivamente, Miranda e Bela Vista.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 6 distritos: Morro do Chapéu, Bela Vista (ex-Bela Vista do Utinga), Dias Coelho, Miranda (ex-Canabrava do Miranda), Riachão do Utinga e Ventura. Não figurando o distrito de Brejinho e Wagner.
Pelo Decreto-Lei Estadual n.º 141, de 31 de dezembro de 1943, retificado pelo Decreto Estadual nº 12.978, de 1º de junho de 1944, os distritos de Bela Vista e Miranda passaram a denominar-se, respectivamente, Utinga e Canarana.
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1950, o município é constituído de 6 distritos: Morro do Chapéu, Bela Vista, (ex-Utinga), Canarana (ex-Miranda), Riachão do Utinga, Utinga (ex-Bela) e Ventura.
Pela Lei Estadual n.º 550, de 27 de abril de 1953, é desmembrado do município de Morro do Chapéu o distrito de Utinga. Elevado à categoria.
Pela Lei Estadual n.º 628, de 30 de dezembro de 1953, foram criados os distritos Barro Alto Cafarnaum, Camirim, Duas Barras do Morro, Lagoa do Boi, Mulungu do Morro e Várzea do Cerco e anexados ao município de Morro do Chapéu. Pela mesma Lei Estadual, o distrito de Riachão do Utinga foi transferido do município de Morro do Chapéu para o de Utinga.
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1955, o município é constituído de 11 distritos: Morro do Chapéu, Barro Alto, Cafarnaum, Camirim, Canarana, Dias Coelho, Duas Barras do Morro, Lagoa do Boi, Mulungu do Morro, Várzea do Cerco e Ventura.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1º de julho de 1960.
Pela Lei Estadual n.º 1.715, de 16 de julho de 1962, são desmembrados do município de Morro do Chapéu os distritos de Canarana, Barro Alto e Lagoa do Boi, para constituir o novo município de Canarana.
Pela Lei Estadual n.º 1.719, de 16 de julho de 1962, são desmembrados do município de Morro do Chapéu os distritos de Cafarnaum e Mulungu do Morro, para constituir o novo município de Cafarnaum.
Em divisão territorial datada de 31 de dezembro de 1963, o município constituído de 6 distritos: Morro do Chapéu, Camirim, Dias Coelho, Duas Barras do Morro, Várzea do Cerco e Ventura.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1988.
Pela Lei Estadual n.º 5.014, de 13 de junho de 1989, é desmembrado do município de Morro do Chapéu o distrito de Várzea do Cerco, para constituir o novo município de Mulungu do Morro.
Pela Lei Estadual n.º 4.581, de 05 de novembro de 1985, é criado o distrito de Icó e anexado ao município de Morro do Chapéu.
Pela Lei Estadual n.º 4.585, de 05 de novembro de 1985, é criado o distrito de Tamboril (ex povoado) e anexado ao município de Morro do Chapéu.
Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído de 7 distritos: Morro do Chapéu, Camirim, Dias Coelho, Duas Barras do Morro, Iço, Tamboril e Ventura.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2023.
Geografia
Clima
Morro do Chapéu possui um clima subtropical úmido (tipo Cwa segundo Köppen). Possui temperaturas suaves para a região com baixa latitude, por volta de 18 a 28 °C, no verão. E no inverno, já foi registrada temperatura mínima abaixo de 10 °C, embora ocorram muito raramente. Apresenta um verão úmido e mais fresco que as cidades do entorno, moderada principalmente pela altitude acima dos 1000m e pelas chuvas de verão que se apresentam torrencialmente ou advindas do oceano, assim como invernos relativamente frios e mais secos.
A cidade apresenta duas estações bem definidas: A das chuvas vai de novembro a abril e a da seca vai do final de abril a outubro.[carece de fontes]
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1961 a 1970 e a partir de 1977, a menor temperatura registrada em Morro do Chapéu foi de 7,2 °C em agosto de 1963, nos dias 24 e 31, e a maior atingiu 36,8 °C em 3 de dezembro de 2015.[12] O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 124,8 mm, em 27 de dezembro de 1977. Outros grandes acumulados iguais ou superiores a 100 mm foram: 122,2 mm, em 18 de novembro de 2014; 111 mm, em 16 de março de 1969; 109,4 mm, em 27 de março de 1997; 105,3 mm, em 22 de dezembro de 1963; 104,5 mm, em 9 de março de 1987 e 101,4 mm, em 2 de abril de 2017.
Economia
Morro do Chapéu é uma pequena cidade que se destaca pela alta regularidade das vendas no ano e por apresentar novas oportunidades de negócios. O baixo potencial de consumo e o desempenho econômico são fatores de atenção.
De janeiro a maio de 2025, foram registradas 270 admissões formais e 247 desligamentos, resultando em um saldo de 23 novos trabalhadores. Este desempenho é superior ao do ano passado, quando o saldo foi de -74.
Até maio de 2025 houve registro de 7 novas empresas em Morro do Chapéu, sendo que 2 atuam pela internet. Neste último mês, 4 novas empresas se instalaram. Este desempenho é maior que o do mês imediatamente anterior (0). No ano de 2024 inteiro, foram registradas 23 empresas.
Infraestrutura
Educação
Morro do Chapéu é um dos três municípios do território de identidade da Chapada Diamantina a possuir um Centro Estadual de Educação Profissional (CETEP): o Centro Estadual de Educação Profissional em Saúde, Meio Ambiente e Recursos Naturais do Centro Baiano Jubilino Cunegundes.
Turismo
Em Morro do Chapéu podem ser exploraradas as maravilhas naturais como a Cachoeira do Ferro Doido, a Gruta dos Brejões, e a Rota Enogastronômica Sensorial, que une vinho, gastronomia e natureza. A cidade também se destaca pela ufologia, com uma praça temática de disco voador, e oferece atrações urbanas como a igreja de Nossa Senhora da Graça e o monumento a Francisco Dias Coelho.
Atrações naturais
- Cachoeira do Ferro Doido: Uma das joias naturais da região, conhecida por sua beleza e cenários deslumbrantes.
- Gruta dos Brejões: Uma gruta que oferece uma experiência única para os amantes da natureza e de aventura.
- Rota Enogastronômica Sensorial: A exploração dos sabores da região, conectando os visitantes com a natureza e os vinhos locais, com presença de vinícolas na região.
Cultura e ufologia
- Praça do Disco Voador: Uma praça temática de ufologia, com estátuas de alienígenas e uma réplica de um disco voador, uma homenagem ao ufólogo Alonso Ré.
- Igreja de Nossa Senhora da Graça: Um marco histórico e religioso na cidade.
- Monumento do Coronel Francisco Dias Coelho: Uma homenagem ao primeiro coronel negro do Brasil, localizado no centrinho da cidade.
Experiências locais
- Caminhadas e trilhas: É possível aproveitar a natureza e os cenários incríveis, com diversas opções de trilhas e cachoeiras para explorar a região da Chapada Diamantina.
- Festas tradicionais: A participação nas festas regionais, como a Festa do Vaqueiro, que celebra as tradições locais, é uma oportunidade ímpar.
- Gastronomia: A culinária local pode ser desfrutada nos diversos restaurantes da cidade, que oferecem opções para todos os gostos.