João Câmara é um município brasileiro no interior do estado do Rio Grande do Norte. Fundada em 1928, é conhecida como Terra dos Abalos e Baixa Verde. Sua área territorial é de 715 km² e sua população, conforme estimativas do IBGE, em 2024, era de 34.768 habitantes.
História
Desde os meados do século XIX, ainda quando o Brasil era império, já havia registros da existência de uma pequena povoação no interior do município de Ceará-Mirim com o bucólico nome de Baixa-Verde, localizado à oeste, adentrando ao sertão.
Com a emancipação do distrito de Taipu em 1891, desmembrando-se de Ceará-Mirim, Baixa-Verde passou a ser distrito do novo município. No ano seguinte, por ocasião da eleição do primeiro prefeito de Taipu, uma das seções eleitorais funcionou na localidade Baixa-Verde, mais precisamente na residência do cidadão Affonso Teixeira de Oliveira.
Os historiadores Nestor Lima (Municípios do Rio Grande do Norte, 1937) e Câmara Cascudo (História de um homem: João Severiano da Câmara, 1953), anotam que na localidade havia “um pequeno mercado, coberto de palha, feira livre semanal, posto policial e uma “bolandeira” usada para descaroçar algodão”.
Em 12 de outubro de 1910 ocorre um fato que muda por completo a vida da antiga Baixa-Verde. É que naquela data houve a inauguração dos trilhos da rede ferroviária e a população da antiga Baixa-Verde, que, popularmente passou a se denominar Baixa Verde Velha e depois Assunção, mudou-se para a nova localidade, a três quilômetros da antiga povoação, mais precisamente em um lugar onde só havia matas e casas distantes umas das outras, conforme relatos dos antigos.
Apelidos
É conhecido como "Terra dos Abalos" devido à ocorrência de pequenos terremotos na região e "Baixa Verde", possivelmente devido à sua paisagem
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Baixa Verde, pela Lei Municipal n.º 2, de 22 de dezembro de 1892, subordinado ao município de Taipu.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Baixa Verde figura município de Taipu.
Elevado à categoria de município com a denominação de Baixa Verde, pela Lei Estadual n.º 697, de 29 de outubro de 1928, desmembrado dos municípios de Taipú, Touros e Lages. Sede no antigo distrito de Baixa Verde. Constituído do distrito sede. Instalado em 1º de janeiro de 1929.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Baixa Verde é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31 de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937.
Pelo Decreto-Lei Estadual n.º 603, de 31 de outubro de 1938, é criado o distrito de São Bento do Norte e anexado ao município de Baixa Verde.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 2 distritos: Baixa Verde e São Bento do Norte.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1º de julho de 1950.
Pela Lei Estadual n.º 899, de 19 de novembro de 1953, o município de Baixa Verde passou a denominar-se João Câmara.
Pela Lei Estadual n.º 923, de 25 de novembro de 1953, é desmembrado do município de João Câmara o distrito de São Bento do Norte. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1960, o município já denominado João Câmara é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2023.
Geografia
O território de João Câmara ocupa 714,971 km² de área (1,3538% da superfície estadual), dos quais 10,4036 km² constituem a área urbana (2019). Limita-se com Parazinho e Touros a norte; Bento Fernandes a sul; Pureza, Poço Branco e novamente Touros a leste e Jandaíra e Jardim de Angicos a oeste. A cidade está a 80 quilômetros da capital estadual, Natal, do qual é interligado pela BR-406.
Relevo
O relevo de João Câmara está inserido em três unidades geomorfológicas distintas: a Depressão Sertaneja, a Chapada da Serra Verde e os tabuleiros costeiros. A geologia é marcada por terrenos da Bacia Potiguar a norte, onde estão as formações Açu e Jandaíra, e do embasamento cristalino, mais antiga, a sul. João Câmara possui parte do seu território na Falha Samambaia, a maior falha geológica do Brasil, com 38 km de comprimento e 4 km de largura, cuja profundidade varia entre 1 e 9 km.
Solo
São encontrados no município quatro diferentes tipos de solo: as areias quartzosas (neossolos), o cambissolo, o podzólico vermelho-amarelo equivalente eutrófico (luvissolo) e o vertissolo.
Hidrografia
O município é cortado pelo rio Ceará-Mirim, João Câmara possui 38,01% do seu território na faixa litorânea norte de escoamento difuso, 36,18% na bacia hidrográfica do rio Ceará-Mirim e 25,82% na bacia do rio Maxaranguape. Também cortam o município os riachos do Cabelo, do Cravo, da América, da Fazenda, do Canivete, da Negra e da Onça.
Clima
Em João Câmara, o verão é longo, quente, seco e de céu parcialmente encoberto; o inverno é curto, morno, com precipitação e de céu quase sem nuvens. Durante o ano inteiro, o tempo é opressivo e de ventos fortes. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 19 °C a 33 °C e raramente é inferior a 18 °C ou superior a 35 °C.
A melhor época do ano para visitar João Câmara e realizar atividades de clima quente é do fim de junho ao fim de outubro.
A estação quente permanece por 5,5 meses, de 26 de setembro a 11 de março, com temperatura máxima média diária acima de 32 °C. O mês mais quente do ano em João Câmara é dezembro, com a máxima de 33 °C e mínima de 23 °C, em média.
A estação fresca permanece por 2,0 mês, de 6 de junho a 5 de agosto, com temperatura máxima diária em média abaixo de 31 °C. O mês mais frio do ano em João Câmara é julho, com a mínima de 20 °C e máxima de 30 °C, em média.
Economia
João Câmara é um município de grande relevância na região que se destaca pela alta regularidade das vendas no ano e pelo elevado potencial de consumo. O desempenho econômico e o pequeno número de novas oportunidades claras de negócios são os pontos de atenção.
De janeiro a junho de 2025, foram registradas 725 admissões formais e 736 desligamentos, resultando em um saldo negativo de -11 novos trabalhadores. Este desempenho é inferior ao do ano passado, quando o saldo foi de 126.
Até junho de 2025 houve registro de 32 novas empresas em João Câmara, sendo que 3 atuam pela internet. Neste último mês, 7 novas empresas se instalaram, sendo 1 com atuação pela internet. Este desempenho é maior que o do mês imediatamente anterior (5). No ano de 2024 inteiro, foram registradas 65 empresas.
Parque eólico
João Câmara é apontada como uma das cidades com maior potencial turístico do Rio Grande do Norte, porém a falta de investimento fez com que a belíssima Serra do Torreão caísse na invisibilidade. O Torreão que ganhou esse nome por sua estrutura pontiaguda e alta, possui aproximadamente mais de 160 metros com fauna e flora estipulada em mais de 600 tipos de espécies (algumas já estudadas por cientistas internacionais), a serra está localizada nas proximidades da comunidade do corte. Em algumas épocas do ano a sensação térmica na sua escalada chega a 14 ºC.
A cidade ainda possui um parque eólico chamando de Morro dos Ventos localizado em Queimadas, construindo por uma empresa privada alemã, a parti de que estudos apontaram o potencial dos ventos na região para gerar energias renováveis. O Resultado da obra trouxe ao município um número extenso de imigrantes vindo de várias regiões do País e de outros Países, além da geração de empregos, impactos sociais e uma admirável paisagem.
Turismo
O município oferece atrações como a Fonte do Olheiro, o Tao Paradise (um spa termal), e o Museu Nilo Pereira.
Em João Câmara, RN, você pode explorar a Serra do Torreão, um local com fácil acesso para trilhas e vistas panorâmicas. A cidade também oferece a Fonte do Olheiro, um ponto com águas termais, e o Museu Nilo Pereira, que preserva a história local. Além disso, a região possui outras atrações interessantes como a Serra do Doutor e a Cachoeira do Pinga.
- Serra do Torreão - ideal para trilhas e apreciar a vista da região, com fácil acesso e 145 metros de altura.
- Fonte do Olheiro - uma fonte de água natural com águas termais, perfeita para relaxar e apreciar a natureza.
- Museu Nilo Pereira - um espaço que conta a história da cidade, com foco no período áureo da produção de algodão.
- Serra do Doutor - opção de passeio para quem gosta de trilhas e contato com a natureza, segundo sites de turismo.
- Cachoeira do Pinga - cachoeira com quedas d'água refrescantes, ideal para um banho e momentos de lazer.
- Museu Casa de Taipa - museu especializado que mostra a arquitetura e estilo de vida da região.
- Farol do Calcanhar - farol histórico localizado próximo a João Câmara, que oferece vistas panorâmicas da costa.
- Praia do Marco - uma praia com águas calmas e paisagens relaxantes.
Referências para o texto: Wikipédia ; IBGE ; Weather Spark ; Caravela .
História
Desde os meados do século XIX, ainda quando o Brasil era império, já havia registros da existência de uma pequena povoação no interior do município de Ceará-Mirim com o bucólico nome de Baixa-Verde, localizado à oeste, adentrando ao sertão.
Com a emancipação do distrito de Taipu em 1891, desmembrando-se de Ceará-Mirim, Baixa-Verde passou a ser distrito do novo município. No ano seguinte, por ocasião da eleição do primeiro prefeito de Taipu, uma das seções eleitorais funcionou na localidade Baixa-Verde, mais precisamente na residência do cidadão Affonso Teixeira de Oliveira.
Os historiadores Nestor Lima (Municípios do Rio Grande do Norte, 1937) e Câmara Cascudo (História de um homem: João Severiano da Câmara, 1953), anotam que na localidade havia “um pequeno mercado, coberto de palha, feira livre semanal, posto policial e uma “bolandeira” usada para descaroçar algodão”.
Em 12 de outubro de 1910 ocorre um fato que muda por completo a vida da antiga Baixa-Verde. É que naquela data houve a inauguração dos trilhos da rede ferroviária e a população da antiga Baixa-Verde, que, popularmente passou a se denominar Baixa Verde Velha e depois Assunção, mudou-se para a nova localidade, a três quilômetros da antiga povoação, mais precisamente em um lugar onde só havia matas e casas distantes umas das outras, conforme relatos dos antigos.
Apelidos
É conhecido como "Terra dos Abalos" devido à ocorrência de pequenos terremotos na região e "Baixa Verde", possivelmente devido à sua paisagem
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Baixa Verde, pela Lei Municipal n.º 2, de 22 de dezembro de 1892, subordinado ao município de Taipu.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Baixa Verde figura município de Taipu.
Elevado à categoria de município com a denominação de Baixa Verde, pela Lei Estadual n.º 697, de 29 de outubro de 1928, desmembrado dos municípios de Taipú, Touros e Lages. Sede no antigo distrito de Baixa Verde. Constituído do distrito sede. Instalado em 1º de janeiro de 1929.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Baixa Verde é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31 de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937.
Pelo Decreto-Lei Estadual n.º 603, de 31 de outubro de 1938, é criado o distrito de São Bento do Norte e anexado ao município de Baixa Verde.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 2 distritos: Baixa Verde e São Bento do Norte.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1º de julho de 1950.
Pela Lei Estadual n.º 899, de 19 de novembro de 1953, o município de Baixa Verde passou a denominar-se João Câmara.
Pela Lei Estadual n.º 923, de 25 de novembro de 1953, é desmembrado do município de João Câmara o distrito de São Bento do Norte. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1960, o município já denominado João Câmara é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2023.
Geografia
O território de João Câmara ocupa 714,971 km² de área (1,3538% da superfície estadual), dos quais 10,4036 km² constituem a área urbana (2019). Limita-se com Parazinho e Touros a norte; Bento Fernandes a sul; Pureza, Poço Branco e novamente Touros a leste e Jandaíra e Jardim de Angicos a oeste. A cidade está a 80 quilômetros da capital estadual, Natal, do qual é interligado pela BR-406.
Relevo
O relevo de João Câmara está inserido em três unidades geomorfológicas distintas: a Depressão Sertaneja, a Chapada da Serra Verde e os tabuleiros costeiros. A geologia é marcada por terrenos da Bacia Potiguar a norte, onde estão as formações Açu e Jandaíra, e do embasamento cristalino, mais antiga, a sul. João Câmara possui parte do seu território na Falha Samambaia, a maior falha geológica do Brasil, com 38 km de comprimento e 4 km de largura, cuja profundidade varia entre 1 e 9 km.
Solo
São encontrados no município quatro diferentes tipos de solo: as areias quartzosas (neossolos), o cambissolo, o podzólico vermelho-amarelo equivalente eutrófico (luvissolo) e o vertissolo.
Hidrografia
O município é cortado pelo rio Ceará-Mirim, João Câmara possui 38,01% do seu território na faixa litorânea norte de escoamento difuso, 36,18% na bacia hidrográfica do rio Ceará-Mirim e 25,82% na bacia do rio Maxaranguape. Também cortam o município os riachos do Cabelo, do Cravo, da América, da Fazenda, do Canivete, da Negra e da Onça.
Clima
Em João Câmara, o verão é longo, quente, seco e de céu parcialmente encoberto; o inverno é curto, morno, com precipitação e de céu quase sem nuvens. Durante o ano inteiro, o tempo é opressivo e de ventos fortes. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 19 °C a 33 °C e raramente é inferior a 18 °C ou superior a 35 °C.
A melhor época do ano para visitar João Câmara e realizar atividades de clima quente é do fim de junho ao fim de outubro.
A estação quente permanece por 5,5 meses, de 26 de setembro a 11 de março, com temperatura máxima média diária acima de 32 °C. O mês mais quente do ano em João Câmara é dezembro, com a máxima de 33 °C e mínima de 23 °C, em média.
A estação fresca permanece por 2,0 mês, de 6 de junho a 5 de agosto, com temperatura máxima diária em média abaixo de 31 °C. O mês mais frio do ano em João Câmara é julho, com a mínima de 20 °C e máxima de 30 °C, em média.
Economia
João Câmara é um município de grande relevância na região que se destaca pela alta regularidade das vendas no ano e pelo elevado potencial de consumo. O desempenho econômico e o pequeno número de novas oportunidades claras de negócios são os pontos de atenção.
De janeiro a junho de 2025, foram registradas 725 admissões formais e 736 desligamentos, resultando em um saldo negativo de -11 novos trabalhadores. Este desempenho é inferior ao do ano passado, quando o saldo foi de 126.
Até junho de 2025 houve registro de 32 novas empresas em João Câmara, sendo que 3 atuam pela internet. Neste último mês, 7 novas empresas se instalaram, sendo 1 com atuação pela internet. Este desempenho é maior que o do mês imediatamente anterior (5). No ano de 2024 inteiro, foram registradas 65 empresas.
Parque eólico
João Câmara é apontada como uma das cidades com maior potencial turístico do Rio Grande do Norte, porém a falta de investimento fez com que a belíssima Serra do Torreão caísse na invisibilidade. O Torreão que ganhou esse nome por sua estrutura pontiaguda e alta, possui aproximadamente mais de 160 metros com fauna e flora estipulada em mais de 600 tipos de espécies (algumas já estudadas por cientistas internacionais), a serra está localizada nas proximidades da comunidade do corte. Em algumas épocas do ano a sensação térmica na sua escalada chega a 14 ºC.
A cidade ainda possui um parque eólico chamando de Morro dos Ventos localizado em Queimadas, construindo por uma empresa privada alemã, a parti de que estudos apontaram o potencial dos ventos na região para gerar energias renováveis. O Resultado da obra trouxe ao município um número extenso de imigrantes vindo de várias regiões do País e de outros Países, além da geração de empregos, impactos sociais e uma admirável paisagem.
Turismo
O município oferece atrações como a Fonte do Olheiro, o Tao Paradise (um spa termal), e o Museu Nilo Pereira.
Em João Câmara, RN, você pode explorar a Serra do Torreão, um local com fácil acesso para trilhas e vistas panorâmicas. A cidade também oferece a Fonte do Olheiro, um ponto com águas termais, e o Museu Nilo Pereira, que preserva a história local. Além disso, a região possui outras atrações interessantes como a Serra do Doutor e a Cachoeira do Pinga.
- Serra do Torreão - ideal para trilhas e apreciar a vista da região, com fácil acesso e 145 metros de altura.
- Fonte do Olheiro - uma fonte de água natural com águas termais, perfeita para relaxar e apreciar a natureza.
- Museu Nilo Pereira - um espaço que conta a história da cidade, com foco no período áureo da produção de algodão.
- Serra do Doutor - opção de passeio para quem gosta de trilhas e contato com a natureza, segundo sites de turismo.
- Cachoeira do Pinga - cachoeira com quedas d'água refrescantes, ideal para um banho e momentos de lazer.
- Museu Casa de Taipa - museu especializado que mostra a arquitetura e estilo de vida da região.
- Farol do Calcanhar - farol histórico localizado próximo a João Câmara, que oferece vistas panorâmicas da costa.
- Praia do Marco - uma praia com águas calmas e paisagens relaxantes.
Referências para o texto: Wikipédia ; IBGE ; Weather Spark ; Caravela .