domingo, 31 de dezembro de 2017

Imagens do Brasil - Santa Cruz do Sul - Rio Grande do Sul


Santa Cruz do Sul é um município brasileiro no estado do Rio Grande do Sul. É um dos principais núcleos da colonização alemã do Rio Grande do Sul. Sua economia está historicamente ligada ao tabaco, sendo considerada a capital mundial do fumo.

História

A colônia foi fundada por lei provincial em 6 de dezembro de 1847,por desejo da Câmara de Rio Pardo de estabelecer uma comunicação com os campos e comércio com a região. Os primeiros habitantes da cidade vieram em 1849 e habitavam choupanas e ranchos. A colônia foi elevada para freguesia em 8 de janeiro de 1859. Apesar de a maioria dos imigrantes serem agricultores, muitos artesãos foram instalados na colônia, como, por exemplo, o caso de um grupo de 71 chefes de família chegados à colônia de Santa Cruz em 1853, no qual constavam 25 artesãos e 46 agricultores. A região logo se tornou um centro da produção de fumo.
A cidade foi oficialmente fundada em 31 de março de 1877, emancipada de Rio Pardo pela lei nº 1079. No dia 28 de setembro de 1878, instalou-se a Câmara Municipal na casa situada na esquina das ruas São Pedro e Taquarembó (atuais Marechal Floriano e 28 de Setembro).
Com a emancipação, os excedentes da agricultura, e a presença de artesões e outros profissionais, houve condições sólidas para uma diversificação da economia. Em 1904foi fundado o primeiro estabelecimento financeiro local, a Caixa de Crédito Santa-Cruzense. Este banco se expandiu, formando depois o Banco Agrícola Mercantil, que depois se fundiu com o Banco Moreira Salles para formar o Unibanco.
Em 1905 foi inaugurada a via férrea Santa Cruz – Rio Pardo (estação do Couto), dando impulso à integração da cidade com Porto Alegre, possibilitando o aumento da circulação de mercadorias e de pessoas. A estação férrea foi fundada no mesmo ano, pelo então presidente da província, Borges de Medeiros. De 1917 a 1965 a cidade vivenciou uma forte expansão no setor fumageiro, sendo considerada a "capital mundial do fumo".

Economia

As principais indústrias de tabaco do Brasil estão presentes em Santa Cruz do Sul. Entre as instaladas na cidade estão Souza Cruz, líder em participação de mercado no País, e Philip Morris, que responde por 54% da arrecadação de ICMS do município, entre outras.
A presença dessas empresas tem o respaldo dos produtores rurais de Santa Cruz do Sul e cidades vizinhas, como Venâncio Aires, Vera Cruz e Rio Pardo, de quem o cultivo de tabaco para processamento é a principal fonte de renda. Quatro mil famílias santa-cruzenses dedicam-se à atividade.
Existe forte presença das indústrias do fumo na vida socioeconômica da região, oferecendo apoio técnico, financeiro e programas sociais para os fumicultores. Dessa forma, há um sistema de trocas e lealdades entre a maior parte de fumicultores e a indústria. Além do tabaco, destacam-se ainda as culturas de milho, arroz, mandioca, soja, feijão, oleicultura, fruticultura, floricultura, cana de açúcar, batata doce, batata inglesa e uva. A atividade pecuária também é presente.
A cidade também possui outros ramos fortes em sua economia, como o comércio e serviços.

Turismo

O principal evento de Santa Cruz do Sul é a Oktoberfest de Santa Cruz do Sul, uma festa popular germânica, que ocorre anualmente na cidade no mês de outubro. A Oktoberfest de Santa Cruz do Sul é a segunda maior do Brasil, atrás apenas da realizada em Blumenau, a maior do Rio Grande do Sul. É promovida localmente como a "festa da alegria.
A cidade também é palco do Encontro de Arte e Tradição, evento que celebra as tradições gaúchas e que costuma ocorrer no mês de novembro, sendo um dos maiores da América Latina.
Também é sede do Autódromo Internacional de Santa Cruz do Sul, que foi inaugurado em 12 de junho de 2005 com um evento do Renault Speed Show. Além disso, o local já recebeu etapas da Stock Car, Fórmula Truck, entre outras competições.
Outras atrações turísticas incluem o Parque da Gruta, também chamado de Parque das Aventuras e o Parque da Cruz, que ocupa o local onde um dia foi uma pedreira, área recuperada pelo ambientalista José Lutzenberger, e onde foi instalada uma cruz, de 20 metros de altura. Conta ainda com o Lago Dourado, um lago artificial construído para o abastecimento de água em tempos de estiagem, com ciclovias e local para repouso em suas margens.
Fora da cidade mas ainda dentro dos limites do município, no distrito de Rio Pardinho, há a Rota Germânica, trajeto com casas e estabelecimentos comerciais de descendentes germânicos que oferecem produtos da culinária tradicional, bem como o Mosteiro da Santíssima Trindade, o Santuário de Nossa Senhora, e a Igreja dos Imigrantes, fundado em 1890.

Cultura

Dentre os centros culturais da cidade estão o Centro de Cultura Francisco José Frantz, localizado na antiga estação ferroviária do município, onde são hospedadas exposições diversas. No centro da cidade, no antigo prédio do Banrisul - patrimônio tombado - está localizada a Casa de Artes Regina Simonis, onde ocorrem exposições de arte. Há ainda o Auditório da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, o Teatro Espaço Camarin, no auditório do Colégio Mauá. Dentre os estabelecimentos de cultura privados estão o Teatro do Colégio Mauá, os auditórios dos colégios Dom Alberto e São Luís, bem como os da UNISC. Os pavilhões do Parque da Oktoberfest abrigam eventos diversos, e o Parque da Santa Cruz possui um anfiteatro com 800 lugares.

Fonte do texto: Wikipedia

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Imagens do Brasil - Passo Fundo - Rio Grande do Sul

Passo Fundo é um município brasileiro da região sul, localizado no interior do estado do Rio Grande do Sul.

História
O município de Passo Fundo, emancipado em 28 de janeiro de 1857, teve sua formação a partir de 1827, como resultado da ocupação do Planalto Médio e Alto Uruguai, e seu território original hoje abriga 107 municípios do Rio Grande do Sul. Leva esse nome em razão de um rio de mesmo nome utilizado pelos tropeiros desde o século XVIII.

Fundação
Em 1827 foi fundada pelo cabo Manuel José das Neves a Fazenda Nossa Senhora da Conceição Aparecida, nas terras que recebeu da Comandância Militar de São Borja. Essa fazenda foi a retomada da povoação da região onde hoje fica o município de Passo Fundo. Sua sede ficava onde hoje está a Praça Tamandaré. Em um terreno de nove metros quadrados doados à Igreja, foi erguida em 1835 a Capela de Nossa Senhora da Conceição, onde hoje fica localizada a Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição de Passo Fundo.
Em 1830, o capitão Joaquim Fagundes dos Reis foi designado pela Comandância Militar de São Borja para exercer a função de comissário na nascente povoação, sendo assim considerado a primeira autoridade da cidade. Historiadores apontam fatos que açambarcam o passado sombrio e doloroso de Passo Fundo.

Revoluções
A Revolução Farroupilha quase causa o desaparecimento de Passo Fundo. Em 1833 a então freguesia tinha 419 habitantes. Quando do fim da revolução, em 1843 restavam cerca de 60 pessoas em precárias condições. Desestruturada pelas requisições de mantimentos, gado e cavalos pelas tropas que passaram pela região, reergueu-se e chegou a vila em 7 de agosto em 1857, quando foi instalada, sob a presidência de Manuel José de Araújo, a Câmara Municipal, com poderes executivos e legislativos.
Anos depois, no final do século, seu território foi palco de uma das mais sangrentas batalhas da Revolução Federalista: a Batalha do Pulador.
Em abril de 1964, o governador Ildo Meneghetti estabeleceu em Passo Fundo o governo do Estado do Rio Grande do Sul por 4 dias devido ao Golpe Militar de 1964.
Em 1979, ocorreu a Revolta dos Motoqueiros, única rebelião, no Estado, liderada por motociclistas, durante o Regime Militar.

O Movimento Republicano - O movimento republicano ganhou corpo em Passo Fundo com o Clube do Toco de Vela, grupo de rapazes que por volta de 1870 passou a reunir-se na ferraria do estadunidense Thomas Canfield, para ler o jornal A Federação e debater seus ideais de igualdade, abolição, democracia e república. A república finalmente chegou em 1889, mas os republicanos de vinte anos antes não tomaram as rédeas da política passo-fundense, que continuou sob comando dos velhos coronéis do Partido Conservador, Gervásio Lucas Annes, Coronel Chicuta e o Capitão Lucas Araújo.

Economia - A base econômica do município se concentra, fundamentalmente, na agropecuária e no comércio, além de contar com forte setor em saúde e educacional (universitário).
Educação - O município conta com 73 escolas públicas (34 estaduais e 39 municipais) e 9 particulares. Possui ainda nove instituições de ensino superior: a Faculdade Meridional (IMED), Universidade de Passo Fundo (UPF), localizada na BR-285, a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) - Campus Passo Fundo, Faculdade Anhanguera de Passo Fundo, Portal Faculdades, Faculdade Anglo-Americana, a Universidade Norte do Paraná (Unopar) - Polo Passo Fundo, Faculdade Senac e ainda o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (IFSul) - Campus Passo Fundo. 
A Universidade de Passo Fundo é conhecida nacionalmente, e é nela que se realizam, a cada dois anos, as Jornadinhas e as Jornadas de Literatura, e trazem de diversas partes do mundo autores de livros importantíssimos.
A Biblioteca Pública Municipal Arno Viuniski, fundada em 2 de abril de 1940, possui um acervo de mais de 40 mil livros disponíveis.

Arte e cultura

Capital Nacional da Literatura - Desde o ano de 1981 Passo Fundo sedia, bienalmente, a Jornada Nacional de Literatura. O evento foi ganhando proporções até que, no dia 2 de janeiro de 2006 o presidente da República sancionou a Lei 11.264, que confere à cidade gaúcha o título de Capital Nacional da Literatura.

Festival Internacional de Folclore - Realizado em todos os anos pares, o Festival apresenta espetáculos artísticos com a presença de grupos de diversos países e estados brasileiros, com o objetivo de integração cultural.

Entidades de tradições regionais - Passo Fundo possui cerca de 20 entidades de tradições regionais, dentre eles 10 Centro de Tradições Gaúchas. Anualmente acontece a encenação da Batalha do Pulador, lembrando a batalha corrida em 27 de junho de 1894, durante a Revolução Federalista.

Pontos turísticos - Praça do Teixeirinha; Marcos do Pulador; Complexo Turístico de Roselândia; Parque da Gare; Praça Marechal Floriano; Chafariz da Mãe Preta; Monumento das Missões; Sétimo Céu.

Biblioteca pública - Uma biblioteca municipal também é um dos lugares do turismo de uma cidade e o município de Passo Fundo tem a Biblioteca Municipal Arno Viuniski.

Patrimônio histórico - Igreja Matriz; Capela de São Miguel Arcanjo; Catedral de Nossa Senhora Aparecida; Teatro Municipal Múcio de Castro; Cassino da Maroca.

Museus - Museu Histórico Regional; Museu de Artes Visuais Ruth Schneider; Museu Zoobotânico Augusto Ruschi; Museu do Imigrante Leonardo Da Vinci; Museu Paixão Côrtes.

Fonte do texto: Wikipedia

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Imagens do Brasil - Timbó - Santa Catarina


Timbó é um municipio brasileiro localizado no estado de Santa Catarina.
Etimologia
Os termos timbó e tingui designam um conjunto de plantas das famílias das leguminosas e sapindáceas que são tradicionalmente usadas para atordoar os peixes e ajudar na sua pesca. Segundo o Dicionário Aurélio, "timbó" é palavra de origem tupi que significa, nesse idioma, "o que tem cor branca ou cinzenta"; "vapor, exalação, fumaça". Já "tingui" se origina do termo tupi antigo tingy, que significa literalmente "líquido de enjoo". O termo pode ainda remeter mais especificamente à árvore Piscidia erythrina, da subfamília papilonoídea, nativa da Martinica, face a o nome do gênero Piscidia originar-se nas palavras latinas piscis, que significa "peixe", e caedo, que significa "matar". Essa espécie também possui casca utilizada para tinguijar, além de flores brancas com pintas purpúreas e vagens lineares.
A Denominação
O filósofo e naturalista alemão Dr. Fritz Müller, após juntar-se ao Dr. Blumenau com a cidade já fundada e em franco progresso, fez amplos estudos sobre a flora existente em toda a região da colônia, inclusive sobre a planta denominada "timbó".
O jornalista e escritor Theobaldo da Costa Jamunda, de Indaial, constatou isto em seu trabalho notável sobre a origem dos nomes dados aos núcleos coloniais de Timbó, Indaial e Rio dos Cedros.
É valoroso acrescentar que das diversas variedades da planta "timbó", especialmente cipós do mesmo nome e do gênero lonchocorpus, é extraído um princípio ativo e altamente tóxico. A retinona – como é denominado – é utilizada sobretudo na fabricação de inseticidas, como o DDT.
Sabe-se ainda, que os nativos (indígenas) dessa região obtinham-na a partir da maceração dos cipós e quando colocavam a substância no rio, os peixes ao redor ficavam tontos ou mesmo morriam e, dessa forma, facilitava-se a captura. Os primeiros colonos, em pouco tempo tomaram conhecimento dessa técnica.
História
Localizada no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, com aproximadamente 30 mil habitantes que, por sua beleza, riqueza e qualidade de vida é conhecido como “a Pérola do Vale”.
Timbó é uma cidade com raízes na cultura européia (germânica e italiana) localizada no Vale Europeu, onde se pode contemplar rios de águas limpas e encantar-se com o verde exuberante por todo seu território e ouvir o canto dos pássaros habitantes comuns na mata nativa que o cerca. Você pode observar ainda o contraste da arquitetura e o colorido dos jardins; servir-se de comida farta e com qualidade.
Timbó é classificada pela ONU como a 10ª melhor cidade do país para se morar. 
Fundação
Timbó foi fundada pelo imigrante alemão Frederico Donner, em 12 de outubro de 1869. Ele então construiu sua moradia e a primeira casa comercial às margens do rio Benedito. Logo chegaram outras famílias alemãs. Nos anos seguintes vieram também os imigrantes italianos, cujos descendentes atualmente correspondem à metade da população.
As primeiras famílias se estabeleceram na região rural e mantinham uma agricultura basicamente de subsistência. Algumas casas comerciais principiaram suas atividades no centro. O início foi muito difícil para estas famílias, pois as condições de vida eram precárias. Foi necessário construir tudo: as casas, os campos para a lavoura, as estradas. As comunidades viviam bastante isoladas e, para fomentar sua vida social, começaram a erguer as igrejas, as escolas, os clubes e os salões de festa.
Emancipação Política
O Decreto Estadual nº 527, de 28 de fevereiro de 1934, criou o município de Timbó. Sua instalação deu-se em 25 de março de 1934.
Economia
A economia que se baseou inicialmente na agricultura, passou a apoiar-se na indústria. O setor rural recebeu melhorias técnicas e financeiras e a produção aumentou.
Os imigrantes transformaram o Vale do Itajaí na região de maior produção industrial do Estado e na segunda região de maior produção agrícola. Ao visitar Timbó é indispensável conhecer os aspectos únicos do seu lado rural. O prazer de ver o homem do campo em seus afazeres; paisagens bucólicas e encantadoras são verdadeiras pinturas que garantem o espetáculo criado pela natureza.
Turismo
Em 2002, a cidade recebeu o “Selo Ouro” nacional da Embratur, como destaque pelo seu Plano Municipal de Turismo. A cervejaria local ampliou sua produção para atender a demanda turística. Novas empresas de turismo de aventura estão surgindo e os restaurantes e bares investem na diversificação e qualificação de seus serviços. Através do Programa do Artesanato Brasileiro foram criadas duas associações de artesãos e várias lojas. Algumas das atrações turísticas de Timbó: Morro Azul (Parque Ecológico Freymund Germer); Jardim Botânico; Morro Arapongas; Represa do Rio Benedito; Museu da Música – Salão Hammermeister; Museu do Imigrante; Casa do Poeta Lindolf Bell; Festa do Imigrante.

Fonte do texto: Wikipedia; Site Timbó

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Imagens do Brasil - Brusque - Santa Catarina


Brusque é um município brasileiro do estado de Santa Catarina.

História –
Presença indígena - Antes da colonização, os Xokleng ocupavam um território em “movimento”, pois mantinham uma disputa secular com os Guaranis e os Kaingangs para controlar o território da região onde a cidade se situa.

Colonização - A história da colonização da atual região de Brusque tem início nas terras localizadas à margem direita do rio Itajaí-Mirim. Neste local destinado à sede da Colônia Itajahy (Brusque), já havia a presença de outros imigrantes — que exploravam a extração de madeira, como Pedro Werner, Franz Sallentiem e Paulo Kellner. No entanto, Vicente Ferreira de Mello, conhecido como Vicente Só, foi um dos primeiros a adentrar a mata e estabelecer moradia no alto de um morro, morro qual hoje se vê a Igreja Católica, localizada no bairro Centro I.
A imigração começa de fato com a chegada do nobre austríaco Barão von Schneeburg, que liderava 54 imigrantes alemães, oriundos do Grão-ducado de Baden, sul da Alemanha, em 4 de agosto de 1860. O núcleo foi batizado de "Colônia Itajahy". Em 17 de janeiro de 1890, a cidade foi batizada de Brusque, em homenagem a Francisco Carlos de Araújo Brusque, presidente da província de Santa Catarina na época da fundação da colônia, gaúcho nascido em Porto Alegre em 24 de maio de 1822. O município foi instituído em 23 de março de 1881, ainda com nome de São Luis Gonzaga, recebendo o nome atual em 1890.
Herdou as características alemãs de seus colonizadores: na arquitetura, na comida, nas festas populares, etc. Entretanto, outros povos legaram contribuições étnicas às levas de germânicos. Em 10 de março de 1867, chegaram os primeiros colonos de língua inglesa, Depois, em 1875 chegaram os primeiros imigrantes italianos e, mais tarde, os poloneses. Alguns polacos trouxeram consigo técnicas de tecelagem, e fábricas foram fundadas na cidade.

Colonização polonesa - A geógrafa e pesquisadora Maria do Carmo Ramos Krieger Goulart informa que desembarcaram na Villa do Itajahy, 16 famílias da Silésia, região que se encontrava sob o domínio prussiano.

Colonização italiana - O ano de 1875 marca o fluxo de uma grande corrente imigratória, era a colonização italiana.

Industrialização - Brusque é conhecida como "Berço da Fiação Catarinense" e "Cidade dos Tecidos" pois foi na cidade que se iniciou um dos maiores polos têxteis de Santa Catarina e do Brasil. João Bauer, em 1890, desenvolveu a primeira tentativa de produção de tecidos no município. A segunda tentativa que logrou êxito aconteceu com o apoio de Carlos Renaux, comerciante que instalou teares de madeira rústicos, construídos pelos poloneses imigrantes, dentro do depósito de sua casa de comércio em 1892, fundando a Fábrica de Tecidos Carlos Renaux S.A., um dos ícones da indústria no sul do Brasil. Em 1898, surgiu a Buettner e em 1911 a Schlösser. Essas indústrias dominaram a principal atividade econômica da cidade durante a maior parte do século XX, até no final dos anos 80. Foi em Brusque que se originaram as primeiras geladeiras da marca Consul, em 1945. O incentivo do cônsul Carlos Renaux, que fomentou uma pequena oficina para protótipos e testes, propiciou a criação de uma das maiores indústrias de refrigeração do Brasil.
A indústria metalmecânica também prosperou na cidade. A primeira indústria metalúrgica de Brusque foi a Fundição Hércules S.A.. As principais indústrias desse segmento se concentram na área automotiva, de grande projeção nos mercados interno e de exportação, como a ZM S.A., Zen S.A., 3RHO e a Remy. No setor de máquinas, equipamentos eletromecânicos e serviços metalúrgicos, outros nomes se destacam como a Irmãos Fischer, Siemsem, Kimak, Metalúrgica Brusque, Embreex, Fundição Hércules, Metalúrgica BOMASI, Atenas Metalúrgica, entre outras.
A área de confecções, que surgiu durante os anos 80, estabeleceu na cidade centenas de pequenas e médias empresas. Destaca-se a Colcci, marca originalmente criada em Brusque e de grande projeção nacional.

Educação – A educação básica em Brusque é oferecida pelas redes estadual, municipal e privada. Já o ensino médio é oferecido pela rede municipal de Educação apenas na Escola João Hassmann, sendo que o restante é dividido entre as escolas estaduais e privadas.
Já no ensino superior, a primeira instituição a oferecer esta modalidade de ensino foi Centro Universitário de Brusque - UNIFEBE. A instituição, que é pública e de direito privado e de carácter comunitário, foi a responsável pelo ponta pé inicial para o avanço do Ensino Superior na cidade. Seguindo uma tendência nacional, a partir dos anos 2000, Brusque passou a contar com outras instituições de ensino superior, como a Faculdade São Luiz, Uniasselvi e o Instituto Federal Catarinense, entre outras.

Turismo - Destacam-se o Parque Zoobotânico; o Parque das Esculturas; na Praça Leopoldo Moritz encontra-se um Avião North American T6-D da Segunda Guerra Mundial; o Orquidário e Bromeliário; o Observatório Astronômico Tadeu Cristóvam Mikowski, na Avenida das Comunidades; O Santuário de Azambuja; o Hospital Arquidiocesano; a Gruta de Nossa Senhora de Azambuja; o Morro do Rosário; o Asilo de Idosas e Seminário Menor e Filosófico Arquidiocese de Florianópolis; o Museu Arquidiocesano Dom Joaquim, formando um complexo de construções históricas; O Paço Municipal, formado pela Prefeitura, Fórum e Câmara de Vereadores; a Ponte Estaiada Irineu Bornhausen; a Arena Multiuso Antônio Neco Heil ; o Terminal Urbano Balthazar Bohn; a Igreja Matriz São Luiz Gonzaga; a Colina Evangélica; a Casa de Brusque; o Parque das Esculturas e a Praça Barão Von Schneeburg.
O patrimônio histórico e arquitetônico da cidade, com vários casarões e edificações de várias épocas, ainda deslumbram os visitantes. Podemos citar o casarão Maluche, a Villa Quisisana, alguns casarões remanescentes na rua Hercílio Luz, a casa de antigo comércio em Dom Joaquim, além diversas outras espalhadas pela área central e alguns bairros da cidade.

Culinária - O prato típico da região é o marreco com repolho roxo, herdado da culinária alemã. A cidade criou a Festa Nacional do Marreco – Fenarreco – que acontece em outubro, juntamente com a Oktoberfest de Blumenau. A festa tem como prato principal o marreco, mas o chope, as danças tipicas germânicas, a música e a alegria são complementos fundamentais nesse enredo. Também devido à herança cultural alemã e italiana, a cidade se destaca por suas padarias e docerias, com seus bolos, cucas, tortas, pães e geleias.

Fonte do texto: Wikipedia

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Imagens do Brasil - Apucarana - Paraná


Apucarana é um município localizado no centro-norte do estado do Paraná, no Brasil. Dista 369 quilômetros da capital do estado, Curitiba. Com uma população estimada, em 2017, em 132.691 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, é a décima-primeira cidade mais populosa do Paraná. A cidade é também conhecida como "Cidade Alta" e reconhecida como capital nacional do boné.

Topônimo - "Apucarana" é um nome de origem tupi-guarani, usado pelos índios guaianases, que significa "semelhante à própria floresta" (apó = base; caarã = semelhante à floresta; anã = imensa).

História - 
Fundação - A região onde localiza-se Apucarana foi colonizada pela Companhia Inglesa de Terras Norte do Paraná, a exemplo de Londrina e Maringá. Os colonizadores teriam chegado por volta de 1930. No ano de 1938, Apucarana foi elevada à categoria de vila. Em 28 de janeiro de 1944, Apucarana foi elevada a município, sendo seu primeiro prefeito o coronel Luís José dos Santos.
A Prosperidade Inicial - Em função do sucesso econômico dos anos 1940 a 1970, obtido graças aos ciclos madeireiro, cafeeiro e da atividade comercial cerealista, a cidade rapidamente se tornou um centro comercial dinâmico, referência de serviços e comércio de bens de todo o vale do Ivaí (na época, uma próspera região agrícola) e dotada de uma ampla rede bancária. A base econômica do desbravamento foi a atividade madeireira, que representou o berço da atividade industrial da cidade e abriu espaço para a agricultura. O rápido crescimento se deu pela migração, de paulistas em sua maioria, porém com contingentes ainda importantes de mineiros e baianos. Também foi muito significativa a imigração de portugueses, ucranianos, poloneses, alemães e japoneses.
Ao momento em que entrava em declínio gradual a exploração da madeira, se instalou a cafeicultura e o rico comércio de grãos, fomentado estrategicamente pelas facilidades logísticas da cidade, um entroncamento rodoviário e férreo, convergindo o transporte da produção agrícola de todo o norte do Paraná para os canais exportadores de Santos  e depois Paranaguá. Com a Rodovia do Café que ligava Apucarana à capital do estado do Paraná, Curitiba, inaugurada pelo então governador Ney Braga, a cidade ligou-se ao governo central, possuindo inclusive forte representação política através de dois deputados estaduais locais.
O Fim da Era do Café - A prosperidade sofreu um profundo impacto do fim do ciclo cafeeiro, precipitado pela desastrosa geada de julho de 1975. O colapso da atividade cafeeira intensiva desempregou a grande população rural associada a ela. Uma agricultura menos rentável, baseada no feijão e no milho, se ofereceu como alternativa. O município de relevo pouco propício para a mecanização impediu a cidade de acompanhar a nova onda de riqueza agrícola brasileira, a sojicultura.

Economia - 
Café - Mesmo com o declínio após a ciclo de geadas dos anos 1960 e 1970, o café ainda é um importante produto agrícola da região, sendo ainda o que mais gera renda na atividade agrícola do município.
Soja, feijão e milho - Com uma área menos expressiva que em outros municípios, que fosse adequada para o plantio, mesmo assim a soja ocupa um lugar de destaque na agricultura, sendo apenas lentamente superada pelo milho em anos recentes. O feijão, por ser cultura de rápido desenvolvimento, é plantado em alternância com as demais culturas.

Indústria - Cidade de destaque nacional como polo na área de brindes, principalmente na fabricação de bonés, que gera milhares de empregos. Centro de Produção e Industrialização de derivados de milho que abastece diversas cidades do país. Centro de industrialização de couro que gera milhares de empregos, diretos e indiretos e têm seus produtos exportados para diversos países.
Boné - Sendo o destaque da economia do município, o boné, é responsável pela geração de cerca de 6 000 empregos diretos e 4 000 empregos indiretos. Com uma produção de aproximadamente 2 000 000 de bonés por mês, a cidade é responsável por oitenta por cento da produção nacional, consolidando-se como a capital nacional do boné.

Educação - Em 2006, foi criada a Fundação Apucarana Cidade Educação. A fundação nasce voltada a pensar permanentemente sobre a educação em tempo integral e implementar ações que fortaleçam o seu aprimoramento, como cursos, capacitações, treinamentos e outras, atendendo as necessidades de Apucarana e de outros municípios.

Educação Especial - A Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais oferece educação precoce, infantil, escolar e profissionalizante.
Educação Infantil - Apucarana conta com dezenove Centros Municipais de Educação Infantil.
Ensino em Tempo Integral - Em 2001, Apucarana implantou a educação em tempo integral na rede municipal de ensino.
Ensino Superior - Apucarana conta com sete faculdades: quatro públicas, duas particulares e uma organização não governamental: FACED - Faculdade Apucarana Cidade Educação; Facnopar - Faculdade do Norte Novo de Apucarana; UTFPR - Universidade Técnológica Federal do Paraná; UNESPAR - Universidade Estadual do Paraná - Campus de Apucarana; FAP - Faculdade de Apucarana; UAB - Universidade Aberta do Brasil; Unilluz - Universidade Livre para o Desenvolvimento Luz do Mundo.

Turismo - Flor Cerejeira – ACEA; Catedral Nossa Senhora de Lourdes; Praça Rui Barbosa; Pintura onça; Pedras de Cambira; Parque Ecológico da Raposa; Queda d´água; Bosque municipal (Parque das Aves); Lago Jaboti; Parque Ecológico Santo Expedito; Santuário de São José; Cachoeira do rio Cerne; Festa da cerejeira; Ferra Mula; Templo Budista Apucarana Nambei Honganji.

Fonte do texto: Wikipedia

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Imagens do Brasil - Flores da Cunha - Rio Grande do Sul


Flores da Cunha é um município do estado do Rio Grande do Sul, no Brasil. Foi emancipado da cidade de Caxias do Sul e seu nome é uma homenagem ao ex-governador do estado, José Antônio Flores da Cunha, que havia prometido construir uma estrada férrea ligando o município ao resto do estado.
História
A Serra Gaúcha, na qual se localiza o município, era habitada por índios caigangues desde tempos imemoriais, mas estes foram desalojados violentamente pelos chamados "bugreiros", os quais abriram espaço, no final do século XIX, para que o governo do Império do Brasil decidisse colonizar a região com uma população italiana.

Cultura

Flores da Cunha é conhecida como a "Terra do Galo" devido a um episódio onde um mágico passou pela cidade dizendo que iria cortar a cabeça de um galo e que, em seguida, iria fazer uma mágica, o pescoço novamente se uniria ao resto do corpo e o galo voltaria à vida. Porém, na hora da apresentação, após perceber que ali estavam diversas autoridades, viu-se em apuros e disse que havia esquecido o pó mágico e que ia buscá-lo. Neste meio tempo, ele fugiu da cidade deixando todos sem entender o que havia ocorrido.
A cidade teve colonização italiana, recebendo os primeiros imigrantes em 1876. Um forte apelo turístico do município é a preservação das tradições culturais herdadas dos imigrantes italianos: a língua, a gastronomia, a música, a religiosidade, os usos e costumes, assim como os demais elementos da cultura de imigração da região nordeste do estado do Rio Grande do Sul.
Na área rural, as pequenas colônias são produtoras de licores, queijos, vinhos e outros produtos coloniais.

Turismo

Ao lado da Igreja Matriz Nossa Senhora de Lourdes, há um imponente campanário de 55 metros de altura, todo em pedras de basalto, num total de 11 122 pedras. Demorou três anos sua construção: de 1946 a 1949, sendo que as pedras eram transportadas de caminhão e puxadas para cima com roldana. Os cinco sinos foram fundidos em Savoia, na França. O maior pesa 1 200 quilos; o segundo, 600 quilos; o terceiro, 350 quilos; o quarto, 150 quilos; e o quinto, 80 quilos. Os quatro relógios, com mostradores de três metros de diâmetro, foram fabricados em Estrela, no Rio Grande do Sul, em 1948.
Na área do turismo de compras, destacam-se a Festa Nacional da Vindima e a Feira de Inverno. No turismo religioso, Corpus Christi e a Romaria ao Frei Salvador, com trilhos e tapetes confeccionados em serragem pela comunidade.

Destaques

  • Maior produtor de vinhos do Brasil
  • 2º maior produtor de uvas do Brasil
  • 2º polo moveleiro do estado
  • 2º maior produtor de alho do estado
  • 1º produtor de bebidas alcoólicas do estado
  • Indústria diversificada (uma para 17,6 habitantes)
  • Forte produção de hortifrutigranjeiros e comércio e serviços
Fonte do texto: Wikipedia

sábado, 9 de dezembro de 2017

Imagens do Brasil - Erechim - Rio Grande do Sul


Erechim é um município do estado do Rio Grande do Sul.
Etimologia - O município, quando emancipado, em 30 de abril de 1918, recebeu o nome de "Erechim", termo de origem caingangue que significa "campo pequeno", através da junção dos termos rê, ou erê, ("campo") e xim("pequeno").
Em um dos shows relizados pelos festejos de cinquenta anos do município de Erechim, em 1968, Rubem Safro, popular e localmente conhecido como Buja, animava a festa e chamou a cidade de "Capital da Amizade". Logo a alcunha foi adotada pelo município, devido à diversidade das etnias que compunham a sua população e à harmonia de sua convivência.
História
Origens - De acordo com estudos realizados pela Eletrosul, o território que constitui, hoje, a região do Alto Uruguai já era habitada pelo homem há pelo menos 10 000 anos atrás. Nos últimos três séculos, a região foi habitada principalmente pelos indígenas da etnia caingangue. No entanto, muitos grupos guaranis também ocuparam as regiões de menor altitude.
Em 1908 foi fundada a Colônia Erechim, planejada pelo diretor de Terras e Colonização Carlos Torres Gonçalves, atendendo aos princípios positivistas para tornar-se modelo de colonização.
Pioneirismo e imigração - A região foi colonizada basicamente por imigrantes de origem polonesa(1918), alemã (1912), judaica (1911) e, principalmente, italiana. As primeiras famílias italianas chegaram na cidade por volta de 1910 através da ferrovia.
Economia
Setor primário - A agricultura em Erechim, apesar de ser a atividade menos representada no PIB municipal, é de grande importância pela diversidade de sua produção.  O município possuí um rebanho de bovinos, suínos, equinos, mulas, caprinos e ovelhas e aves, dentre estas galinhas, galos, frangos e pintinhos e codornas.
Setor secundário - A principal causa do grande desenvolvimento deste setor foi, especialmente, a expansão do parque industrial, que fez com que o município de Erechim crescesse quatro vezes mais que a média do Brasil e quase três vezes mais do que o Rio Grande do Sul
Setor terciário - Boa parte do PIB municipal são de prestações de serviços (terciário).
Educação - A cidade de Erechim têm uma universidade federal própria, que abriga cursos com excelente nota no MEC e professores doutores renomados, que é a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), que é destaque em Inclusão Social e pesquisa acadêmica em toda região Sul, tem ainda um campus da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS), voltado para cursos bacharelado de excelência; e a privada Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões(URI).O município conta com escolas em todas as regiões de seu território. Devido à intensa urbanização os poucos habitantes da zona rural têm fácil acesso a escolas em bairros urbanos próximos.
Cultura e lazer 
Turismo - Entre os pontos turísticos mais visitados estão seus museus, como a Catedral São José e o Pólo da Cultura. Outros importantes pontos turísticos da cidade são: Parque Longines Malinowski; Castelinho; Centro Cultural 25 de Julho; Vale Dourado e Praça da Bandeira.
Arquitetura - Erechim, em especial a região central do município, se caracteriza pela presença de um conjunto arquitetônico diversificado e de significativa relevância. Segundo a prefeitura, o estilo arquitetônico de maior relevância na configuração da paisagem urbana da cidade é o art déco, apresentado pela primeira vez na Exposição Internacional de Artes Decorativas e Industriais Modernas realizada em Paris, em 1925.
Costumes, artes e eventos - teatro e o cinema também possuem relevância no município. Ao longo do ano, a prefeitura municipal em parceria com empresas da própria cidade ou região organizam diversos eventos culturais. Recentemente Erechim recebeu o apelido de "Capital do Teatro Amador Gaúcho", por sediar diversos eventos relacionados.Um dos principais lugares onde são realizadas essas manifestações é o Centro Cultural 25 de Julho. Também são frequentemente organizados eventos que valorizam a música local e regional, como por exemplo a apresentação do coral da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI).
Fonte do texto: Wikipedia

domingo, 3 de dezembro de 2017

Imagens do Brasil - Carlos Barbosa - Rio Grande do Sul


Carlos Barbosa é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Seu nome é uma homenagem a Carlos Barbosa Gonçalves, governador do estado durante a República Velha.
História - A história de Carlos Barbosa começa por volta de 1855, com a vinda dos primeiros imigrantes alemães. Mas, o maior impulso ao desenvolvimento da localidade aconteceu na década de 1870, com a chegada dos imigrantes italianos, que constituíam o grupo mais numeroso que aqui se estabeleceu, fixando-se em quase todas as localidades do município. São procedentes de oito regiões da Itália, sendo que a maior parte veio do Vêneto e da Lombardia.
Primeira Secção do Caminho Geral, Trinta e Cinco e Santa Luiza, foram os primeiros nomes dados à localidade. Em 25 de janeiro de 1910, o intendente de Garibaldi deu-lhe a denominação oficial e definitiva, de Carlos Barbosa, em homenagem ao então Governador do Estado, Carlos Barbosa Gonçalves, em cuja gestão (1909 a 1913) foi construída a ferrovia Montenegro-Caxias do Sul.
Em 25 de setembro de 1959, foi assinado pelo então governador do estado Leonel Brizola, o decreto de criação do novo município de Carlos Barbosa.
Economia - A economia do município baseia-se principalmente no setor industrial onde destaca-se na produção de talheres, panelas, pias e equipamentos elétricos (Tramontina), calçados, esquadrias de madeira, móveis, leite e derivados(Cooperativa Santa Clara), entre outros.
Na agropecuária destaca-se a criação de gado leiteiro e a cultura de batata e milho, entre outras.
Turismo - As atividades turísticas do município estão fundamentadas na natureza exuberante, característica da região, bem como nos atrativos históricos deixados pelos imigrantes. Recentemente a administração municipal, através de concurso público, oficializou a logomarca turística do município de Carlos Barbosa, incentivando assim o fortalecimento da identidade visual da cidade. A marca possui como foco principal os trilhos e a Estação Ferroviária de Carlos Barbosa, juntamente com a caixa d’água que abastecia todo o município, símbolos históricos do desenvolvimento do município. Também inserida nesta composição está a torre, elemento marcante do centro da cidade e muito apreciada pelos barbosenses e turistas.
Ao lado da Estação estão três faixas que possuem significados específicos, e que traduzem o desenvolvimento do município. A faixa cinza representa o metal, remetendo às antigas ferramentas inicialmente fabricadas pela Tramontina e sua representatividade para a economia de Carlos Barbosa, bem como todas as outras indústrias metalúrgicas que aqui se firmaram. A faixa laranja faz alusão à ACBF, reconhecida mundialmente por suas conquistas esportivas. Por fim, a faixa amarela representa os deliciosos queijos que Carlos Barbosa produz, provenientes da significativa produção leiteira da cidade.Marca turística oficial do município.
Algumas atrações turísticas - o passeio de Maria Fumaça, cuja estação final é a estação de Carlos Barbosa;as igrejas; os capitéis; os passeios pelo interior do município; as festas tradicionais, entre elas, o Festiqueijo
Esporte - Dentre os esportes praticados em Carlos Barbosa destacam-se: o mundialmente conhecido time de futsal, a Associação Carlos Barbosa de Futsal (ACBF); a rampa de saltos de parapente; a pista de motocross, onde é realizada uma etapa do campeonato brasileiro desse esporte;o futebol americano, esporte que vem crescendo no estado, através do Carlos Barbosa Ximangos; as várias equipes de bocha, esporte tradicional da colônia italiana; as várias equipes de bolão, esporte parecido com boliche, mas com algumas modificações, praticado pela colônia alemã; downhill é praticado por vários jovens da cidade.
Clima - O clima está classificado como subtropical de altitude, e as temperaturas absolutas variam entre -6 e 36 graus centígrados, com uma precipitação pluviométrica média anual de 1 500 milímetros. A média de temperatura é de 18 graus centígrados, com invernos frios, e verões com temperaturas elevadas. Os meses mais quentes, janeiro e fevereiro, têm temperatura máxima média de 26 graus centígrados e mínima média de 17 graus centígrados, enquanto os meses mais frios (junho e julho) têm máxima média de 15 e mínima média de 7 graus centígrados. Outono e primavera são consideradas estações de transição. O município tem maio como o mês mais seco, quando ocorrem 109 milímetros de precipitação, e março como o mais chuvoso, quando a média fica em 206 milímetros.

Fonte do texto: Wikipedia

sábado, 2 de dezembro de 2017

Imagens do Brasil - Marabá - Pará


Marabá é um município da microrregião de Marabá, na mesorregião do Sudeste Paraense, no estado do Pará, no Brasil. É o município sede da Região Metropolitana de Marabá.
O povoamento de origem europeia da região de Marabá principiou em fins do século XIX.
A emancipação municipal ocorreu em 1913, com seu desmembramento do município de Baião. O desenvolvimento do município, durante um grande período, foi dado pelo extrativismo vegetal, mas, com a descoberta da Província Mineral de Carajás, Marabá se desenvolveu muito rapidamente, tornando-se um município com forte vocação industrial, agrícola e comercial. Atualmente, Marabá é um grande entroncamento logístico, interligada por cinco rodovias ao território nacional, por via aérea, ferroviária e fluvial.

Etimologia
A etimologia da palavra "Marabá" é de um vocábulo indígena mayr-abá, que significa filho do estrangeiro com a índia ou ainda, fruto da índia com o branco. O tupinólogo Eduardo de Almeida Navarro aponta, como origem do termo, o tupi antigo maraba, que designava "filho de francês com índia" ou "bastardo".
Somente em 1904, a subprefeitura do "Burgo do Itacaiúnas" étransferida para o povoado de Pontal, na época com 1 500 habitantes, com o nome de Marabá. É a primeira vez que esta denominação aparece em um documento oficial.

História
A história de Marabá compreende, tradicionalmente, o período desde a chegada dos comerciantes de drogas do sertão, e chefes políticos deslocados do norte da província de Goyaz, até os dias atuais. Embora o seu território seja habitado continuamente desde tempos pré-históricos por índios nômades, a região permaneceu praticamente intocada até o início da década de 1890, com raros contatos com europeus e bandeirantes, que desde o século XVI exploravam a região.

Economia
O município de Marabá vivenciou vários ciclos econômicos. Até o início da década de 1980 a economia era baseada no extrativismo vegetal. No início o extrativismo girava em torno do látex do caucho, cuja lucrativa exploração atraiu grande número de nordestinos. Desde o fim do século XIX (1892) até o final da década de 1940, o extrativismo foi marcado pelo ciclo da borracha que contribuiu sobremaneira para a economia do Município e da região, porém, a crise da borracha levou o município a um novo ciclo, desta vez, o ciclo da castanha-do-pará, que liderou por anos a economia municipal. Houve também o ciclo dos diamantes, nas décadas de 1920 e 1940, que eram principalmente encontrados às margens do rio Tocantins. Com o despontamento da Serra Pelada e por situar-se na maior província mineral do mundo, Marabá também viveu o ciclo dos garimpos, que teve como destaque maior, a extração do ouro.
Desde o início da década de 1970 o município passou a vivenciar a instalação do Projeto Grande Carajás, e posteriormente de indústrias sídero-metalúrgicas, que dinamizaram bastante a economia local.

Agricultura, pecuária e extrativismo
Hoje, Marabá é o centro econômico e administrativo da região conhecida como "fronteira agrícola Amazônica" - maior produtora de commodities agrícolas da amazônia brasileira.
A pecuária com base na criação de gado bovino, é uma atividade de grande importância para o município. O rebanho local é destaque pela sua qualidade.
Possui também rebanhos de suínos, equinos e ovinos, além de grande criação de aves para corte. O setor pesqueiro também tem um relativo papel na base econômica local, exportando seu excedente para todo o norte e nordeste brasileiro. A agricultura do município é diversificada, tendo produção de cereais, leguminosas e oleaginosas, como a castanha-do-brasil, milho, arroz e feijão, de frutas, como a banana, mamãoe o cajá.

Indústria
Através da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Pará (CDI), foi instalado no final da década de 1980, numa área de 1.300 hectares, o Distrito Industrial de Marabá (DIM), para criar a base de um polo sídero-metalúrgico para o beneficiamento e semibeneficiamento do minério de ferro extraído da Serra dos Carajás, atualmente sob concessão da Vale S.A.
O parque industrial do município tinha como principal dínamo o setor sídero-metalúrgico (beneficiamento e semibeneficiamento de ferro-gusa e aço), havendo também destaque às indústrias madeireira, moveleira e de utensílios cerâmicos. A economia industrial do município também conta com a mineração de cobre e manganês, e com a agroindústria. Em Marabá, a agroindústria trabalha com processamento de polpas, beneficiamento de arroz, leite e palmito.

Educação
Marabá conta com escolas em praticamente todas as regiões do município. No que tange à educação profissional e superior, o município conta com duas universidades públicas, a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará e a Universidade do Estado do Pará, e com o Instituto Federal do Pará, e ainda com mais cinco faculdades privadas. Há, ainda, vários centros de formação técnica como a Obra Kolping do Brasil e o SENAI.

Cultura e lazer
Turismo
Uma das principais fontes de renda da cidade é o turismo. O município possui várias atrações turísticas, com destaque aos seus grandes rios que além das praias oferece a pesca esportiva e a prática de esportes aquáticos. Destacam-se como atrações turísticas em Marabá: Praia do Tucunaré; Parque Zoobotânico de Marabá; Praia do Geladinho; Igreja de São Félix de Valois; Palacete Augusto Dias; Fundação Casa da Cultura e Museu Histórico-Antropológico.

Cultura e costumes
Culinária
A culinária marabaense se distingue um pouco da culinária paraense, mas tem muitos elementos desta, principalmente pelo fato de que todo o estado tem influência indígena neste ponto. Porém, em Marabá, alguns pratos relevam-se em relação ao resto do Pará, tanto por fator cultural quanto por fator étnico. Um exemplo disso é que o povoamento teve participação ativa de nordestinos, mineiros, goianos, palestinos e libaneses, que trouxeram para Marabá seus costumes e seus tipos de comida. São as principais iguarias da
culinária local e as que se integraram aos costumes: Marizabel, Suco natural de Guaraná da Amazônia, Tucunaré ao leite de Castanha do Pará, Cozidão de Bagre, Pão de queijo, Tacacá, Esfirra, Arroz-doce e Cuscuz. Há ainda muitos doces típicos: Bolo cabeça de negro, biscoitos de castanhas, castanha cristalizada, creme de cupu, Mungunzá e torta de castanha.

Música e literatura
Devido à intensa migração ter trazido brasileiros de todas as partes para o município, a cultura local diferenciou-se da cultura tradicional paraense, inclusive na música. É possível observar a preferência pelos gêneros sertanejo, forró e reggae, distanciando-se um pouco do brega que é estilo musical predominante no Pará. A influência de outras culturas se deu
também no campo da literatura. As misturas decorrentes das migrações têm ocasionado a produção de uma literatura e de uma arte diferente e de qualidade.

Festas populares
Destacam-se as Festas juninas e os Festejo de São Félix de Valois (o Padroeiro de Marabá).

Eventos
A cidade de Marabá sedia inúmeros eventos de relativa repercussão, tais como: Ficam – Feira da Indústria, Comércio e Arte de Marabá; Feirarte – Feira de Arte e Artesanato de Marabá; Expoama.

Fonte do texto: Wikipedia