sexta-feira, 28 de junho de 2019

Cariacica - Espírito Santo


Cariacica é um município brasileiro do estado do Espírito Santo, situado na Região Metropolitana de Vitória. A localização privilegiada transforma Cariacica em grande elo entre o litoral e a região serrana do Espírito Santo, sendo cortada pelas rodovias BR 262 e BR 101.
Etimologia
Segundo os antigos habitantes, o nome surgiu da expressão "Cari-jaci-caá", utilizada pelos índios para identificar o porto onde desembarcavam os imigrantes. Sua tradução é "chegada do homem branco".
História
Por volta do ano 1000, a maior parte do litoral brasileiro foi invadido por povos tupis procedentes dos vales dos rios Madeira e Xingu, na margem direita do rio Amazonas. Eles expulsaram os habitantes anteriores, falantes de línguas do tronco linguístico macro-jê, para o interior do continente. No século XVI, o sul do atual estado do Espírito Santo era habitado pela nação tupi dos temiminós. Nesse século, chegaram, procedentes de Vila Velha, os primeiros colonos portugueses, que implantaram engenhos de açúcar baseados no trabalho escravo de índios e negros.
Em 1829, chegaram os primeiros colonos alemães e pomeranos. Em 1837, tropeiros que vinham da região de Santa Tereza e Santa Leopoldina trazendo parte de suas produções em lombos de cavalos para serem escoadas no porto de Cariacica faziam parada em um planalto que posteriormente foi elevado à condição de Freguesia de São João Batista e onde foi construída a Igreja de São João Batista, região conhecida como o primeiro núcleo urbano da Vila de Cariacica. Em 1890, Cariacica se separou de Vitória, virando um município independente. Na década de 1960, o município tornou-se um importante polo industrial, processo que foi interrompido com a criação do porto de Tubarão, em Vitória, em 1967, e a consequente atração de investimentos para Vitória em prejuízo de Cariacica.
O município de Cariacica foi criado pelo decreto 57, de 25 de novembro de 1890 e instalado em 30 de dezembro do mesmo ano.
Relevo - Monte Mochuara/Moxuara
A imponência do Mochuara se destaca ao longe. Ao lado do Mestre Álvaro, na Serra, o Mochuara, em Cariacica, é o símbolo do município, como o Convento da Penha é o de Vila Velha. É habitat de diversas espécies ameaçadas de extinção, como o araçá-do-mato, o pau-d'alho, o cobi-da-terra, o cobi-da-pedra, o jequitibá e o jeriquitim. Sua fauna é composta de beija-flores, pica-paus, lagartos e outros bichos.
A grandiosidade do monte serviu de referência para os viajantes e aventureiros que, nos primeiros séculos de colonização portuguesa do Brasil, percorriam os sertões do Espírito Santo em busca de novas terras e riquezas minerais.
Na língua dos índios que habitavam o local, o nome "Mochuara" quer dizer "pedra irmã", mas relatos históricos dizem que, quando corsários franceses chegaram à baía de Vitória, a neblina que encobria o monte lembrava um imenso pano branco. Daí a expressão mouchoir, que quer dizer "lenço", e se pronuncia "muchuá". Do Monte, descia o rio Cariacica, que deu nome ao município.
Economia
A economia da cidade é voltada para o setor terciário, comércio exterior e indústrias. O bairro de Campo Grande é o que concentra o maior contingente de lojas comerciais, sendo considerado o maior shopping a céu aberto do estado do Espírito Santo. É possível entrar em mais de 300 lojas em apenas uma rua, e achar diferentes produtos nas demais. Cariacica possui o maior porto seco da América Latina, além de várias empresas de logística. A cidade conta ainda com o Shopping Moxuara do Grupo Sá Cavalcante localizado na BR-262/101 no bairro de São Francisco, sendo o primeiro shopping center do município.
Fica sediado neste município o Grupo Águia Branca, um dos maiores grupos empresariais do país. Também são destaques no município a fábrica da Coca-Cola, a empresa Arcelor Mittal Cariacica e o Grupo Coimex.
Cultura - Carnaval de Congo
O Carnaval de Congo de Máscaras de Roda D'Água, que acontece em abril, é uma manifestação da cultura afro-brasileira, com grande influência indígena e que resiste ao tempo. O Carnaval de Congo de Cariacica é um antigo gesto em homenagem à padroeira do Espírito Santo. Contam os descendentes que, no passado, diante da dificuldade de locomoção até o Convento da Penha, os moradores decidiram homenagear a santa saindo pelas ruas da localidade em procissões animadas por tambores de congo. Com o passar dos anos, a festa cristã organizada pelos brancos misturou-se às raízes negras e nativas, dando origem ao carnaval.
Conta ainda a crença popular que os negros usavam acessórios que cobriam o rosto para não serem reconhecidos por seus senhores, originando-se daí o uso de máscaras. O Carnaval de Congo de Cariacica tem como objetivo promover a integração entre as bandas de congo do município e bandas convidadas, além de ser uma forma de proporcionar lazer à comunidade local e visitantes. Todo ano cerca de 10 mil pessoas participam da festa.
Referência para o texto: Wikipédia.

segunda-feira, 24 de junho de 2019

Mauá - São Paulo

Mauá é um município da Região Metropolitana de São Paulo, no estado de São Paulo, no Brasil. Pertence à região do ABC Paulista, na Zona Sudeste da Grande São Paulo, em conformidade com a lei estadual nº 1.139, de 16 de junho de 2011.
Etimologia
O tupinólogo Eduardo de Almeida Navarro sugere que o topônimo "Mauá" pode provir de "Magûeá", que era o nome de uma aldeia tamoia que se localizava na baía de Guanabara no século XVI. Originalmente, o nome "Mauá" designava uma área onde hoje situa-se o bairro de Mauá, em Magé, onde Irineu Evangelista de Souza construiu um grande porto. O imperador dom Pedro II, reconhecendo a importância da obra, nomeou-o barão de Mauá.
Na criação do distrito de Mauá, durante o processo de emancipação, o nome "Mauá" passou a designar a estação local e o povoado que surgiu ao seu redor em substituição ao antigo "Pilar", que fazia referência ao Caminho do Pilar (antigo nome da Avenida Barão de Mauá), que ligava a vila de São Bernardo à Igreja do Pilar.
História
Quando houve, por parte dos portugueses, a primeira expedição a avançar para o interior do continente brasileiro (até então, a exploração se restringia ao litoral), ainda em meados do Século XVI, a qual saiu de São Vicente e chegou até as tribos indígenas de Piratininga, na confluência dos rios Tamanduateí, Anhangabaú e Tietê, o percurso utilizado foi o Caminho do Peabiru: mais exatamente, a Trilha dos Tupiniquins, a qual atravessava o território da atual Mauá, em um traçado ancestral e muito próximo da atual Avenida Barão de Mauá.João Ramalho, o qual fundou a Vila de Santo André original em 1553, tomou posse de muitas terras que hoje fazem parte do território mauaense.
No Século XVIII, a região era conhecida como Cassaquera, um nome indígena que significa "Cercados Velhos" ou "Cercado dos Velhos". Mais tarde, a antiga Trilha dos Tupiniquins tornou-se o Caminho do Pilar, uma vez que levava até a Capela Nossa Senhora do Pilar, fundada em 1714, localizada onde hoje fica Ribeirão Pires. Do nome da estrada, surgiu a nova denominação local: Pilar.
Apesar de haver alguns moradores na região, só houve progresso local relevante a partir da construção, por parte da São Paulo Railway, da Ferrovia Santos-Jundiaí, a qual foi inaugurada em 1867. Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, mais tarde elevado a Visconde de Mauá, grande empreendedor no comando desse projeto ferroviário, que chegou a ter grandes propriedades na região, adquirindo a Fazenda Bocaina do capitão João José Barboza Ortiz. O crescimento da agora Vila do Pilar levou a São Paulo Railway a inaugurar a estação de trem Pilar em 1º de abril de 1883. Um núcleo populacional surgiu e cresceu em volta da estação pelas décadas seguintes.Em 1926, a estação ferroviária teve o nome alterado para Mauá em homenagem ao ilustre empreendedor e construtor da ferrovia. Assim, o então bairro de Pilar, pertencente ao município de São Bernardo do Campo, foi mudado pra Mauá. Com o Decreto-lei Estadual nº 6.780, de 18 de outubro de 1934, Mauá foi elevada a distrito, ainda pertencente a São Bernardo. Com o Decreto-lei Estadual nº 9.775, de 30 de novembro de 1938, foi recriado o município de Santo André, passando o distrito de Mauá a pertencer ao novo município.
O distrito cresceu, mas boa parte da população considerava o local quase abandonado pela Prefeitura de Santo André. Surgiu, assim, a partir de 1943, o Movimento Emancipacionista, liderado por Egmont Fink. Em 22 de novembro de 1953, foi realizado um plebiscito com os moradores locais para que eles escolhessem pela emancipação local ou não. A maioria votou a favor, e a Lei Estadual nº 2.456, de 30 de dezembro de 1953, decretou a emancipação e surgimento do Município de Mauá. A instalação de fato do novo município e administração autônoma se deu a partir de 1º de janeiro de 1954. Os vereadores, no entanto, decidiram, por votação na Câmara Municipal, que a Data Magna da cidade seria 8 de dezembro, dia da Imaculada Conceição de Nossa Senhora, padroeira da cidade, e Dia da Justiça.
Economia
No passado, as fábricas de porcelana – como a Porcelana Schmidt – eram o grande foco da economia local, o que deu à cidade os apelidos de "Capital da louça e da cerâmica" ou "Capital da porcelana", porém atualmente uma destas grandes fábricas fechou e a outra mudou de estado. Atualmente, há vários ramos de atividade econômica na cidade, como logística, metalurgia, indústria química, de materiais elétricos e petroquímica. Existem dois polos industriais (Capuava e Sertãozinho) e um grande polo petroquímico, onde está localizada a refinaria da Petrobras, a Refinaria de Capuava. Estes polos transformaram Mauá em um dos maiores parques industriais do país. As inaugurações do Trecho Sul do Rodoanel e do prolongamento da Avenida Jacu-Pêssego/Nova Trabalhadores geraram a expectativa da retomada do crescimento da atividade industrial, que, atualmente, sofre com o estrangulamento da malha viária e com sua crônica falta de manutenção.
Um dos principais polos industriais é Associação Condomínio Industrial Barão de Mauá (ACIBAM), um dos pioneiros na cidade. Atualmente, a ACIBAM conta com 80 empresas instaladas de diversos ramos de atividades, gerando empregos para aproximadamente 6.000 pessoas. Outras empresas com sede ou filial no município de Mauá são: Foz do Brasil (comercialização de água e tratamento de esgoto), Dixie Toga (filmes em alumínio), Grecco Transportes (logística), CGE (metalúrgica), Petrobrás (refino de petróleo, nitrogenados e gás de cozinha), Ultragaz (gás de cozinha), Bandeirante Química (derivados de petróleo), Saint-Gobain (vidros para construção civil e linha automotiva), Liquigás (gás de cozinha), Copagaz (gás de cozinha), Braskem (polietileno), Vitopel (resinas petrolíferas para fabricação de papel e celulose), Chevron-Oronite (derivados de petróleo), Oxiteno-Ultra (gases derivados de petróleo exceto GNV), Firestone (pneus), Akzo Nobel-Tintas Coral (pigmentos), Lipos (parafusos), Magneti Marelli (antiga Cofap) (metalurgia e peças automotivas), Polimetri (estampados e metalurgia), Tupy (metalurgia), ALMAN (metalúrgica em alumínio), Multibrás-Brastemp (componentes para eletrodomésticos), Líder Brinquedos, Lara Ambiental (coleta e logística de resíduos sólidos), Goodyear Gatorback (borrachas para maquinário pesado e caminhões),Lincoln Electric -Harris (Materiais para solda) entre outras.
Cultura e lazer
O Teatro Municipal Anselmo Haraldt Walendy é referência na região do ABC, recebe diversos artistas renomados da dramaturgia. Há um espaço nas dependências do Teatro, que recebe diversificadas obras de artes de artistas da cidade. O Teatro fica localizado próximo ao centro de Mauá, na Vila Noêmia.
A memória e cultura da cidade é conservada no Museu Barão de Mauá, na Vila Guarani. O local possui rico acervo de fotografias, objetos e documentos relativos á história de Mauá e do Grande ABC, o local foi tombado pelo Condephaat como patrimônio histórico da cidade.
A cidade conta com dois complexos de cinema localizados no Mauá Plaza Shopping, no centro da cidade, ambos da rede Cine Araújo.
O município possui seis bibliotecas, sendo uma no centro e outras cinco distribuídas nos bairros da cidade.
A Tradicional Festa Junina de Mauá ocorre anualmente, a atração recebe os principais artistas da música da atualidade, é realizado pela Estância Alto da Serra e Markas Eventos, e conta com apoio da Prefeitura de Mauá.
Parques municipais
O Parque Ecológico Gruta Santa Luzia localizado no bairro Jardim Itapeva, é um importante espaço de lazer e esporte da região, o local é composto por mata nativa, e abriga pequenos mamíferos, répteis e aves. Possui uma bela paisagem natural, pedreiras, caverna natural e lago com tartarugas. O parque conta também com trilhas, academia ao ar livre e quadra poliesportiva.
Localizado no Jardim Guapituba, o Parque Ecológico Guapituba é um dos lugares mais belos e calmos da cidade, possui rotas para caminhada, lagoas, jardins, bosques, museu, teatros abertos, área para exercícios e playground. O local pode ser acessado pela Avenida Capitão João e pela Estação Guapituba da Linha 10 da CPTM.
No Parque São Vicente, próximo o Paço Municipal se situa o Parque da Juventude, o local possui três quadras, duas de futebol e uma de basquete. Conta também com pistas de skate com obstáculos, jardim, parquinho, bancos, academia ao ar livre, bebedouros e banheiros.
Referência para o texto: Wikipédia.

terça-feira, 18 de junho de 2019

Betim - Minas Gerais

Betim é um município brasileiro do estado de Minas Gerais, Região Sudeste do país.
História
Há poucos registros sobre a ocupação da região de Betim antes da chegada dos luso-brasileiros no século XVIII. No seu território, foram encontrados vestígios líticos lascados (área de implantação da alça viária que interliga as rodovias federais BR 381 e BR 262). O Museu da Cidade abriga também vestígios líticos polidos (lâminas de machado) encontrados nos bairros Capelinha e Açude. A região onde hoje se situa Betim foi ocupada por luso-brasileiros a partir do final do século XVII, quando sertanistas e aventureiros paulistas descobriram metais e pedras preciosas em Minas. Três cartas de sesmaria foram concedidas em seu atual território em 1711, sendo mais conhecida a que foi concedida ao bandeirante Joseph Rodrigues Betim, genro de Borba Gato e ligado à bandeira de Fernão Dias. Seu primeiro núcleo de povoação a ganhar relevância foi o Arraial da Bandeirinha, responsável pela ereção da Capela Nova do Monte do Carmo, que depois deu nome à região. Conhecida desde então como Capela Nova do Betim, a região se consolidou como ponto de parada de tropeiros e produção para o abastecimento das regiões mineradoras de Minas. Foi elevada a distrito em 1801 e a município em 1938, em reforma administrativa empreendida pelo governo do estado. Grande impulso econômico aconteceu na década de 1960, com a instalação da Refinaria Gabriel Passos e da Fiat Automóveis, por iniciativa do governador Rondon Pacheco. A industrialização de Betim mudou seu caráter de cidade interiorana, multiplicando sua população e diversificando sua cultura.
Principais monumentos - Monumento de emancipação do Município, localizado na confluência da Av. Gov. Valadares com Av. Amazonas; Monumento de inauguração da Rodovia Fernão Dias, localizado na confluência desta com a Av. Bandeirantes; Monumento à Antiga Matriz de N. Sra. do Carmo, demolida em 1969. Este monumento fica na Praça Milton Campos; Monumento aos 60 anos da emancipação do Município, localizado na cabeceira da Av. Juscelino Kubitschek.
Bens culturais tombados - Casa da Cultura Josephina Bento; Capela de Nossa Senhora do Rosário; Estação Ferroviária; Colégio Comercial Betinense (atual Museu da cidade); Portal da Colônia Santa Isabel; Conjunto Urbano da Colônia Santa Isabel; Acervo de objetos da Antiga Matriz e do Padre Osório Braga; Capela São Sebastião do Bairro Amazonas; Usina Hidrelétrica Dr. Gravatá; Monumento à Inauguração da Rodovia Fernão Dias; Caixa D’Água do Complexo Praça Milton Campos.
Bens culturais registrados - A política de proteção do patrimônio cultural é desenvolvida pela Fundação Artístico Cultural de Betim - FUNARBE, com acompanhamento do Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural. São os seguintes os bens culturais registrados: Reinado de Nossa Senhora do Rosário; Folia de Reis do Bairro Santo Afonso.
Principais Pontos turísticos - Horto Municipal e Ginásio Poliesportivo Divino Braga; Casa da Cultura Josefina Bento; Barragem Várzea das Flores; Parque de Exposições David Gonçalves Lara; Centro Artístico Cultural Frei Estanislau - Bairro Jardim Teresópolis; Centro Popular de Cultura Frei Francisco Van Der Poel (Frei Chico) - PTB; Capela de Nossa Senhora do Rosário; Igreja de São Sebastião (várzea das Flores); Capela de São Sebastião (do bairro Amazonas); Igreja de Nossa Senhora do Carmo; Salão do Encontro (SASFRA), importante centro de artesanato cujo trabalho tornou a arte betinense reconhecida mundialmente (atualmente somente a escola infantil permanece em funcionamento); Colônia Santa Isabel; Museu Paulo Araújo Moreira Gontijo; Praça da Cacimba; Igreja de São Cristóvão (réplica da antiga Matriz demolida em 1969); Estação Ferroviária.

Referência para o texto: Wikipédia.

sexta-feira, 14 de junho de 2019

Parque das Águas Lysandro Guimarães - Caxambu - Minas Gerais

O Parque das Águas Lysandro Guimarães está localizado na cidade de Caxambu, município brasileiro no sul do estado de Minas Gerais.
A pequena cidade concentra o maior complexo hidromineral do mundo, com doze fontes de água mineral com propriedades diferentes, a maioria delas concentradas no Parque das Águas Doutor Lysandro Carneiro Guimarães, tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA/MG).
O Parque das Águas de Caxambu, em Minas Gerais, também abriga o suntuoso Balneário de Hidroterapia, um tradicional centro hidroterápico, que oferece banhos de imersão em água mineral, piscina de hidroterapia, saunas a vapor e secas, duchas, além de vários tratamentos estéticos (mais informações adiante).
E não para por ai, além das fontes e do balneário, o Parque das Águas ainda oferece outras atrações como: piscinas de água mineral, lago e pedalinhos, pista de Cooper, quadras esportivas e um teleférico que o levará ao topo do Morro Caxambu para uma deslumbrante vista da cidade (mais informações adiante).
No parque é possível caminhar, praticar Cooper no entorno do lago, hidratar-se com as águas minerais das fontes e respirar o ar puro. Também é possível se exercitar nos aparelhos de ginástica, nas quadras de tênis e poliesportivas. A maior piscina de água mineral do mundo permite nadar à vontade. Pode-se descansar à sombra das árvores, escutando o som dos pássaros e apreciar as flores e lindos jardins.
Balneário Hidroterápico
O suntuoso Balneário Hidroterâpico, construído no início do século em estilo neoclássico passou por uma ampla reforma e está ainda mais encantador. O prédio é ricamente ornamentado com vitrais franceses. Os azulejos, os pisos, vindos de Portugal e da Inglaterra, formam belíssimos mosaicos e desenhos. Em seu interior são oferecidos banhos, duchas, saunas, massagens terapêuticas e tratamentos estéticos.
Foram mais de três anos de obras e restaurações durante a reforma no prédio do Balneário de Caxambu, erguido há mais de um século, e nas construções históricas que integram o complexo. Vitrais, pinturas, o hall principal, pisos e azulejos foram restaurados. As saunas foram reconstruídas, os serviços como Ducha Vichy, Ducha Escocesa e Banho Turco foram modernizados e o Balneário ganhou novo mobiliário.
Além das banheiras de hidromassagem, a piscina de hidroterapia é a nova grande atração do Balneário. A piscina que pertencia à ala masculina passará a oferecer uso misto. Projetada seguindo conceitos de segurança e acessibilidade a piscina possui uma rampa de acesso que permite a entrada de deficientes físicos e cadeirantes favorecendo assim a inclusão e a extensão de seus benefícios para toda a população e turistas.
A nova Piscina do Balneário, comparável às piscinas mais famosas da Europa, combina água, calor, leveza e hidromassagem proporcionando efeitos terapêuticos e total relaxamento, foi equipada com o que há de mais moderno no mercado, são várias cascatas, uma banheira submersa, cerca de 70 diferentes jatos de hidromassagem e um sistema de iluminação multicolorida que vai promover os benefícios da cromoterapia.
Banheiras de Hidroterapia
Uma banheira de hidromassagem doméstica já é capaz de contribuir para sua saúde, aliviar o stress e oferecer relaxamento. Imagine então os benefícios de um banho programado de acordo com suas necessidades em uma banheira profissional de hidroterapia.
As 16 banheiras de hidroterapia do Balneário de Caxambu são as únicas no Brasil capazes de oferecer um banho diferenciado para cada usuário. Parece mágica, mas é tecnologia. Uma vez configurada, a banheira executa sozinha todo o programa do banho enquanto você relaxa e sente no corpo os benefícios de um banho só seu. Ombros, braços, costas, glúteos, pernas e pés, cada cantinho do seu corpo vai receber uma hidromassagem inesquecível.
Ducha Vichy
Uma sessão de ducha Vichy é uma experiência sensorial única e completa. A Ducha Vichy é uma terapia que alivia as tensões e o stress promovendo o reequilíbrio físico e mental. É uma terapia de jatos de água dirigidos e com pressão regulável. Um sistema de iluminação multicolorida complementa o tratamento oferecendo os benefícios da cromoterapia. Simplesmente deite-se em uma confortável cama de massagem e relaxe. Sinta os jatos de água agindo dos pés a cabeça na pressão e temperatura adequada para cada tratamento. A água quente relaxa enquanto a água fria energiza o corpo.
Ducha Escocesa
A ducha escocesa é um tipo de banho com jatos de água em alta pressão e temperatura controlada. Um profissional treinado realiza o tratamento dirigindo o jato de água pelo seu corpo, controlando também a pressão e temperatura da água de acordo com cada tratamento. A ducha escocesa é uma massagem muito eficaz que explora os benefícios do calor ou do frio além do impacto da água para promover seus benefícios. É uma excelente terapia para combater a fadiga oferecendo uma sensação de mais energia e bem estar.
Sauna Finlandesa
Há séculos, as saunas secas ou finlandesas são uma tradição na Europa. No Brasil, só são freqüentes na região sul. Justamente por ser uma região mais fria e com maior influência dos imigrantes europeus. Trata-se de uma terapia pela exposição a altas temperaturas em um ambiente seco com revestimento interno em madeira. Se na sauna úmida a temperatura raramente ultrapassa os 50º C, na sauna seca o corpo humano tolera durante curtos períodos de tempo temperaturas que podem ultrapassar 80º C.
Os benefícios da sauna seca e a vapor são semelhantes. A sauna Seca ou Finlandesa também combate o estresse, o cansaço e esgotamento físico além de promover bem estar e relaxamento. Desde que utilizada com responsabilidade, evitando-se abusos, a sauna seca é indicada para a maioria das pessoas. Assim como na sauna a vapor, recomenda-se apenas que tem problemas cardíacos ou de pressão arterial consulte antes o seu médico e, ao sinal de qualquer desconforto, interrompa a atividade.
É recomendado uma rápida chuveirada antes e depois da sauna. O contraste entre água fria do banho e calor da sauna é geralmente benéfico para o organismo. Um repouso tranqüilo entre e após as sessões é muito bem vindo. E lembre-se de hidratar-se durante e após a sauna, com água, chás ou sucos naturais.
Sauna a Vapor
Sauna a vapor ou sauna úmida são nomes diferentes para o tipo de sauna mais popular no Brasil. Trata-se de uma terapia pela exposição ao calor e ao vapor de água em uma cabine, geralmente um cômodo pequeno com bancos e revestimento cerâmico. A temperatura ideal fica entre 40 e 50 graus Celsius.
Sua função é fazer “suar”, fazer o corpo expelir toxinas e seus benefícios refletem-se no dia a dia, inclusive para a saúde. É o que dizem os estudos e garantem aqueles que fazem da sauna um hábito freqüente. Além de um hábito de higiene profunda, um banho de sauna promove o equilíbrio entre o corpo e a mente.
O banho de sauna combate o stress, relaxa a musculatura e alivia dores. Favorece a circulação sanguínea, previne a celulite e flacidez, hidrata a pele e desobstrui os poros. Desintoxica o organismo, limpando até as vias respiratórias. A sauna é uma excelente forma de relaxamento além de um momento de lazer com a família ou os amigos. Deitar-se após fazer sauna também ajuda adormecer mais fácil e profundamente.
A sauna é indicada para a maioria das pessoas adultas ou mesmo mais idosas. Recomenda-se apenas a quem tem problemas cardíacos ou de pressão arterial consulte antes o seu médico e, ao sinal de qualquer desconforto, interrompa a atividade.
É recomendado uma rápida chuveirada antes e depois da sauna. O contraste entre água fria do banho e calor da sauna é geralmente benéfico para o organismo. Um repouso tranqüilo entre e após as sessões é muito bem vindo. E lembre-se de hidratar-se durante e após a sauna, com água, chás ou sucos naturais.
Coreto do Parque
Ricamente ornamentado, o Coreto é o lugar ideal para contemplar as belezas do Parque das Águas de Caxambu MG. Segundo os arquivos do IEPHA/MG, a construção é datada da segunda década do século XX. O projeto original, provavelmente de elaboração belga, consta de planta e fachada do “Kiosque à Musique”.
A cobertura do Coreto tem forma bulbóide e nota-se, em sua composição, aspectos formais de inspiração oriental. Como os demais pavilhões, apresenta forro trabalhado, frisos e grades ornamentais em ferro com arabescos de folhas e flores estilizadas e entrelaçadas. O piso é cimentado sobre laje estruturada em perfis metálicos que cobre um porão alto que, atualmente, é usado como depósito.
Fábrica de Água Mineral
A exploração das águas minerais deu-se início em 1886, quando foi fundada a “Empresa de Águas Minerais de Caxambu”. Nos primeiros anos, foram captadas as fontes Dom Pedro II, Dona Isabel e Viotti.
Nesta época, foram construídos os primeiros chalés para a cobertura de cada fonte, além de várias outras benfeitorias no Parque. O ribeirão do Bengo teve seu curso desviado e foi canalizado. Foi construído um novo estabelecimento balneário para substituir o antigo que havia caído em ruínas e pela primeira vez o Parque recebeu intervenção paisagística e teve sua área delimitada por gradil.
Durante todos estes anos, o engarrafamento e comercialização das águas minerais de Caxambu foi explorado por diferentes empresas. O que nunca mudou foi a qualidade das águas que é reconhecida internacionalmente. Caxambu é uma água única, rica em detalhes que a natureza demorou mais de 500 anos para criar. A água é essencial para a vida. A água de Caxambu, mais que água pura, é natureza pura. Hoje, a empresa responsável é a Águas Minerais de Minas que está trazendo de volta ao mercado as melhores e mais conhecidas águas minerais do Brasil: Caxambu, Araxá, Cambuquira e Lambari. Com o objetivo de revolucionar o mercado de águas no País.
A Fábrica de Água de Minas tem como compromissos:
- Preservação da saúde: garantindo a higiene e sua segurança com a inviolabilidade das embalagens. A água sai direto das fontes para o engarrafamento sem qualquer contato humano. A água é protegida em todas as etapas de produção e transporte.
- Preservação da água: um Selo Verde garante todo o processo de produção. As fontes de água mineral são protegidas e preservadas para garantir a perpetuação da riqueza deste patrimônio. Só é engarrafada a quantidade de água mineral que sai naturalmente da fonte.
- Preservação do planeta: em atitude inédita, a Águas Minerais de Minas recomprando vasilhames usados, dando um importante exemplo para quem de fato deseja preservar o planeta.
Lago e Pedalinho
O lago é uma das principais áreas de lazer do Parque das Águas, um espaço muito acolhedor, com pedalinhos, brinquedos, amplos jardins e uma lanchonete. Circundado por uma pista de Cooper e diversos aparelhos de ginástica, é um ótimo lugar para manter a forma.
Aproveite todo ar puro e curta sua linda paisagem. Leve as crianças para passear de pedalinho neste lago de 51.000 m² e aprecie as aves aquáticas que habitam sua ilha.
Ninfa do Lago
A estátua da Ninfa do Lago é de uma mulher nua que, acariciando seus cabelos molhados e olhando seus rebentos, simboliza a divindade das águas minerais. Fixada no centro de um pequeno lago, logo à entrada do Parque, a estátua encaminha os visitantes para o Balneário e as 12 fontes de água mineral.
Originária da Bélgica, a estátua foi recebida com prêmio do concurso de águas minerais ( Exposição Universal de Bruxelas ) que aconteceu em 1910, na Europa.
Obras do Chico Cascateiro
Você pode pensar que algumas obras espalhadas pelo Parque das Águas de Caxambu são de madeira, mas na verdade é argamassa. Pura obra de arte e história. Presente em toda e extensão do Parque, enfeitando e chamando atenção pela riqueza de detalhes, estão as obras do português Francisco da Silva Reis, o Chico Cascateiro.
Chico Cascateiro era um laborioso e criativo estucador português observava a natureza para transformá-la em obras fantásticas. Em seus trabalhos conseguiu criar ilusões de trabalhos executados em carpintaria e entalhe em madeira. Chico criou uma obra rica em detalhes e de grande valor artístico: esculpiu em cimento troncos, cipós e galhos retorcidos que estão inseridos em quiosques, cascatas, caramanchões, pontes, bancos, pedestais, balaústres, fontes e miradouros. Reproduziu a fauna e a flora em estucagem.
Chico Cascateiro deixou várias obras no Parque das Águas, como a cascatinha e a casinha de bonecas. Os quiosques, as graciosas pontes e as cascatas artificiais que construiu, no início do século XX, marcaram uma época, e encantam até hoje quem visita Caxambu MG. As obras de Chico Cascateiro compõe de maneira única o Parque das Águas, dando ao lugar um ar natural e romântico. Você encontrará as obras de Chico Cascateiro dentro do Parque das Águas ou na Praça 16 de Setembro.
Piscinas de Água Mineral
O Parque das Águas de Caxambu oferece duas piscinas de água mineral. Uma infantil e outra adulta. A piscina adulta é considerada a maior piscina de água mineral do mundo. Abastecidas pelas águas minerais da fonte Mayrink, bacteriologicamente puras, ainda recebem cloração e são equipadas com aparelhos que filtram a água para garantir a segurança.
Revestidas com azulejos brancos e circundadas por um “lava pés”, são consideradas piscinas de água mineral corrente porque boa parte do seu volume de água é renovado diariamente. Para completar a diversão, foram equipadas com dois toboáguas, para crianças e adultos.
Oferecem ainda vestiários, lanchonete e área para banhos de sol no seu entorno. Uma atração imperdível nos dias de sol que faz bastante sucesso com os moradores e turistas. Afinal, quem não quer nadar em uma piscina de água mineral? Abaixo, fotos antigas da Piscina.
Teleférico e Morro de Caxambu
Situado junto ao Parque das Águas, o Teleférico de Caxambu leva os visitantes até o cume do Morro, passando por cima do lago e da mata do Parque das Águas.
O Teleférico de Caxambu foi inaugurado em 28 de outubro de 1988 e foi o primeiro a ser instalado no Circuito das Águas. O passeio é tranquilo e seguro. O percurso corta o lago e a mata do Parque. Durante passeio pelo Teleférico é possível avistar o Balneário de Hidroterapia além da maioria das Fontes e atrações do Parque das Águas. O Teleférico tem capacidade para 80 lugares. Percorre ao todo 908 metros e vai até o ponto culminante do município de onde se avista toda a cidade e a zona rural.
O Teleférico de Caxambu MG funciona de segunda a sexta-feira de 8h às 12h e de 14h as 17h30, sábado e domingo de 8h ás 17h30. O acesso ao Teleférico pode ser feito pelo Parque das Águas ou pela Av. João Pessoa. Valor: Em média, cerca de R$10,00 por pessoa, ida e volta.
Referência para o texto: Wikipedia e Site Descubra Caxambu.

segunda-feira, 10 de junho de 2019

Osasco - São Paulo

Osasco (pronúncia IPA: [o'zaskʊ]) é um município brasileiro localizado na Região Metropolitana de São Paulo, no estado de São Paulo. Nascido como um bairro da capital paulista no final do século XIX, tornou-se município emancipado após um plebiscito em 1962.
Possui importante atividade econômica nos setores industrial, comercial e de serviços. O lema da cidade é Urbs labor, frase latina que significa Cidade trabalho, e seu padroeiro é Santo Antônio, sendo 13 de junho (data comemorativa do santo) feriado municipal.
Etimologia
O primeiro nome, estabelecido pelo primeiro núcleo de povoamento de colonizadores, foi Vila de Quitaúna, originado da língua tupi. O nome Osasco foi originalmente dado à estação ferroviária ao redor da qual a cidade cresceu. A estação foi construída em 1895 por Antonio Agù, considerado o fundador da cidade, e o nome foi dado em homenagem à sua cidade natal de Osasco na Itália, na região do Piemonte. Com o tempo, a região em volta da estação ferroviária também passou a ser conhecida por Osasco. Atualmente a Estação Osasco ainda está em funcionamento.
História
Origens e povoamento
No período pré-cabralino, inúmeras tribos indígenas da família tupi-guarani habitavam a região onde hoje se situa Osasco.
O primeiro núcleo de povoamento de colonizadores de origem portuguesa foi a Vila de Quitaúna (atualmente o nome de um bairro de Osasco), fundada no século XVII em plena época do Brasil Colônia, onde residiu o bandeirante Antônio Raposo Tavares, que supostamente estaria enterrado no local. A Vila de Quitaúna foi esvaziada no século XVIII com a descoberta do ouro em Minas Gerais.
Durante a época do Império, na região onde hoje se situa o Centro e em seus arredores, existiam vários sítios e chácaras. Próximo às margens do Rio Tietê, no século XIX, havia uma aldeia de pescadores e também grandes fazendas. Já no final do Império, uma delas foi vendida ao italiano Antonio Agù e outra ao português Manuel Rodrigues.
Expansão econômica
No início do período Republicano Antonio Agù já era proprietário de vários negócios e terras na região. Em 1887 comprou uma gleba de terra no quilômetro 16 da Estrada de Ferro Sorocabana. Por volta de 1890, resolveu ampliar sua pequena olaria e convidou para sócio o Barão Dimitri Sensaud de Lavaud. A olaria que fabricava tijolos e telhas passou a produzir também tubos e cerâmicas, dando origem à primeira indústria da cidade. Após outras iniciativas, em 20 de agosto de 1895 Antonio Agù construiu a estação ferroviária, erguendo várias casas nos arredores para abrigar os operários que chegavam para realizar a obra. Os dirigentes da estrada de ferro quiseram batizar a estação com o nome do principal empreendedor da região, mas Antonio Agù pediu que a homenagem não fosse dada a ele e sim à sua vila natal da Itália: Osasco. Com isso, a região também passou a ser conhecida como Osasco. Um telegrama emitido pelo superintendente da Estrada de Ferro Sorocabana, em 20 de agosto de 1895, informa a existência da estação construída por Antônio Agù, que originou a cidade de Osasco:
"Acha-se aberta uma estação no quilômetro 16, denominada Osasco, que tornou-se necessária para desvio de trens. Ass. G. Oetterer".
A região foi elevada a distrito da capital em 1918. Dois anos depois, em 1920, contava com 4.178 moradores, sendo 1.331 estrangeiros, contabilizando 31% da população. Daí por diante Osasco, como a região passou a ser conhecida, não parava de crescer. Muitas pessoas conhecidas do comércio e diversas indústrias importantes se instalaram por lá. Para operar as máquinas dessas indústrias foi contratada mão-de-obra imigrante.
Os imigrantes eram principalmente italianos, recebendo também franceses, espanhóis, portugueses, alemães, irlandeses e também houve uma grande migração da região Nordeste do Brasil. Com o aumento da população de operários, tornou-se possível também o desenvolvimento do comércio, desenvolvido principalmente pelas colônias armênia, libanesa e judia.
Na zona rural, muitos imigrantes japoneses plantavam verduras e legumes. Essa mistura de imigrantes marca as primeiras populações do atual município.
Criação do município
Osasco cresceu tanto em população, quanto comercialmente, mas apesar desse progresso, até então não passava de mero subdistrito da cidade de São Paulo. Em 1953 foi feito primeiro plebiscito pela emancipação. O movimento emancipacionista sofreu muitas contraposições e empecilhos, mas finalmente após o segundo plebiscito conturbado, em 19 de fevereiro de 1962, Osasco tornou-se um município. Em 16 de julho de 1968 teve início a greve da Cobrasma, organizada por José Ibrahim‎. Operários protestaram contra as mortes de seus colegas em caldeiras e o rebaixamento dos salários. Ato esse já um sintoma de resistência contra o Regime Militar da época.
No ano seguinte, o Banco Brasileiro de Descontos (atualmente denominado Bradesco), sediado na Cidade de Deus, bairro de Osasco próximo à divisa com São Paulo, organizou e colocou em operação a Companhia Telefônica Suburbana Paulista - Cotespa. A nova companhia inicialmente proveu o novo município de três mil terminais telefônicos, que operavam com o prefixo 48. A COTESPA foi incorporada à Telecomunicações de São Paulo (TELESP) em 1976. A área do município de Osasco foi gradativamente subdividida em novos centros telefônicos - Rochdalle, Santo Antônio, Quitaúna e Menck, além da área central.
Fatos notáveis
O primeiro voo em aparelho mais pesado que o ar efetuado na América Latina aconteceu em Osasco, em 7 de janeiro de 1910. O autor da façanha foi o engenheiro espanhol Dimitri Sensaud de Lavaud, então morador de Osasco.
Em 11 de junho de 1996 houve a explosão do Osasco Plaza Shopping. O acidente aconteceu na praça de alimentação devido a um vazamento de Gás Liquefeito de Petróleo, no subsolo do piso térreo. A violência da explosão fez com que o piso fosse elevado e o concreto desabasse sobre as pessoas que ali se encontravam, além de ter destruído 400 lojas. Morreram 42 pessoas e 300 outras ficaram feridas, algumas gravemente. A principal causa apontada para a explosão foi a falta de ventilação no porão onde se encontrava a tubulação de gás. Esse acidente repercutiu na mídia nacional e internacional.
Economia
Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2016, o município se encontra em 6° lugar no cenário nacional e em 2° do Estado de São Paulo, atrás apenas da capital em relação ao Produto Interno Bruto (PIB). Osasco representa mais de 1% do PIB nacional, colocando a cidade no grupo das oito do Estado de São Paulo que se destacaram na geração de riqueza do Brasil com participação de mais de 1% do PIB do país. Houve desconcentração industrial para outras regiões e hoje a cidade vem caminhando para a área comercial e de prestações de serviços, que representam hoje 71,7% do total, contribuindo com 23 bilhões de reais do PIB.
O Parque Industrial de Osasco, um dos maiores do Estado de São Paulo, destaca-se no cenário econômico com suas 500 indústrias de grande, médio e pequeno portes, preponderando a metalurgia pesada. Algumas das maiores indústrias do país no gênero estão instaladas em Osasco: Asea Brown Boveri, material pesado, com grande parte de sua produção exportada; Ford do Brasil, veículos e motores. Em Osasco está localizada a matriz do Banco Brasileiro de Descontos (Bradesco), a maior empresa bancária da América do Sul. A denominada Cidade de Deus, onde está instalada a matriz do Bradesco, situa-se na parte centro-sul da cidade e se constitui no maior centro de processamento de dados da América do Sul. Além dos edifícios de direção e escritórios, encontram-se os conjuntos sociais e esportivos dos funcionários do banco. Com isso, os benefícios naturais que o município recebe da organização bancária, deve-se ressaltar a real fonte de trabalho que o banco oferece. Centenas de pessoas ali trabalham e estudam.
O setor comercial osasquense destaca-se na região Oeste da Grande São Paulo, com seus 4 mil estabelecimentos instalados nos ramos de atacado e varejo. Segundo o Presidente da Associação Comercial de Osasco, André Menezes, "Osasco é a esquina comercial mais atraente do Brasil", ressaltando o momento favorável para investimentos na cidade, com a atividade econômica crescente e um mercado imobiliário valorizado muitas vezes equiparado a regiões nobres da capital. Segundo o Presidente da Associação Comercial de Osasco, o mercado de offices em Osasco está em franco crescimento. Com isso, muitas construtoras começaram a apostar em Osasco, como a Banco de Projetos com o lançamento do Osasco Tower Center. Para muitos, a localização é o ponto mais forte da cidade, estrategicamente posicionado, e isto pesa muito na escolha de um imóvel.
Muitas empresas estão sediadas na cidade, incluindo o SBT (ver: CDT da Anhanguera); RedeTV! (ver: CTD de Osasco); Bradesco; Avon Cosméticos; Mercado Livre; Sem Parar; Mãe Terra; Pão de Açúcar; Walmart; Carrefour; Sam's Club ;Assaí ; Makro; Alpicplast indústria e comércio, entre outras. Osasco é constituído de muitos shoppings ao redor da cidade, muitos inaugurados entre 2005 e 2009, como o Shopping União de Osasco, Osasco Plaza Shopping e o Shopping União de Osasco. O Mercado Municipal de Osasco é um mercado inaugurado em 1953, sendo o primeiro mercado na época bairro de Osasco, com seis corredores que se entrecruzam internamente.
Educação
Osasco possui um sistema de ensino primário e secundário, público e privado.
O Centro Universitário FIEO (UNIFIEO) é um dos mais antigos Centros universitários de Osasco. A Fundação tinha por primeira finalidade criar na região uma faculdade de Direito e, posteriormente diversos outros cursos que foram criados. 90% dos Professores que passaram no Concurso Público de professores do Governo do Estado de São Paulo em 2010, eram provenientes da UNIFIEO, colocando a Universidade a frente de outras renomadas como PUC e USP. A cidade ainda conta com universidades como a Anhanguera, UNINOVE, e a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
Principais instituições de ensino superior e técnico
Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo (FATEC) de Osasco; Escola Técnica Estadual (ETEC de Osasco); Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Escola Senai Nadir Dias de Figueredo); Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC); Fundação Instituto Tecnológico de Osasco (FITO); Centro Universitário FIEO (UNIFIEO); Faculdade Integração Zona Oeste (Fizo) - Anhanguera; Universidade Bandeirante de São Paulo (Uniban); Faculdade Fernão Dias; Faculdade FIPEN; Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo (FATEC - Pref. Hirant Sanazar); Universidade Nove de Julho de Medicina (UNINOVE).
Cultura
Osasco apesar de contar com uma infinidade de equipamentos culturais de São Paulo, vem crescendo a sua quantidade de equipamentos voltados a cultura. Dentre eles, bibliotecas, teatros, museus, casas de eventos culturais, espaços culturais, lazer e meio ambiente. O município é constituído de diversas bibliotecas, incluindo a Biblioteca Municipal Monteiro Lobato, Biblioteca Heitor Sinegalia, Biblioteca Manoel Fiorita, a Biblioteca do Centro Universitário FIEO, e Biblioteca da Faculdade de Ciências da FITO.
Dentre os teatros, Osasco é constituído pelo Teatro Municipal Gloria Giglio, principal teatro do município, inaugurado em 1996, durante o governo do prefeito Celso Giglio. O ambiente tem capacidade para 450 espectadores. Há também o Espaço Cultural Grande Otello, Teatro do Sesi e Escola de Artes Cesar Antonio Salvi. Os principais espaços culturais são o Osasco Cultural, Centro de Eventos Pedro Bortoloss e Espaço Cultural Grande Otelo.
Em Osasco, encontra-se também casas de eventos culturais, como Casa de Angola e Casa do Violeiro do Brasil.
O principal museu é o Museu Dimitri Sensaud de Lavaud, também conhecido como Chalé Brícola. Seu acervo, além de abrigar documentos a respeito de Dimitri Sensaud de Lavaud, e a única peça que ainda resta do avião “São Paulo”, com o qual ele realizou seu voo histórico, se encontram objetos, filmes, documentos e obras de arte que contam um pouco da memória do município. O Museu Municipal Dimitri Sensaud de Lavaud, foi construído pelo banqueiro Giovanni Brícola, no final do século passado, e de sua construção participou Antonio Agù, fundador de Osasco. Edificado em estilo flamenco, com o melhor material existente na época: pinho-de-riga, mármore de Carrara e azulejos europeus, o Chalé Brícola serviu como residência para várias outras famílias, entre elas a de Dimitri Sensaud de Lavaud, inventor e cientista, que das suas imediações, no dia 7 de janeiro de 1910, realizou o primeiro voo com um aparelho mais pesado que o ar na América do Sul.
Depois de ter ficado abandonado durante muitos anos, o chalé foi escolhido como sede para o Museu Municipal, instalado em 30 de junho de 1976. Atualmente sofreu uma restauração.

Referência para o texto: Wikipédia.

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Campos dos Goytacazes Rio de Janeiro

Campos dos Goytacazes é um município brasileiro no interior do estado do Rio de Janeiro, situado no norte fluminense.
História
Campos e sua região eram originalmente habitadas pelos índios goitacás. Após o fracasso da capitania de São Tomé, a grande baixada foi atacada pela tribo goitacá. Durante o século XVII, diversas tentativas de ocupação da planície foram feitas, entretanto, todos que entravam em confronto com os índios eram dizimados. Somente com a chegada dos jesuítas e beneditinos na região, e da pacificação junto aos índios, é que as terras passaram a ser conhecidas pelos colonizadores e senhores de engenhos. A colonização de origem portuguesa de fato só se iniciou a partir de 1627, quando o governador Martim Correia de Sá, em reconhecimento devido ao heroísmo nas lutas contras os índios, doou algumas porções de terra da capitania aos Sete Capitães, que, em 1633, construíram currais para o gado, próximos da Lagoa Feia e da ponta de São Tomé.
Os novos colonizadores pretendiam desenvolver a criação de gado na região, com o objetivo de aproveitá-los no trabalhos dos engenhos. Na enseada da Guanabara, não havia áreas para criação de gado, pois a área estava ocupada com a cana-de-açúcar. Desde então, começou a verdadeira ocupação de origem portuguesa da cidade de Campos. Os capitães, que moravam em seus engenhos no Rio de Janeiro e Cabo Frio, arrendaram quinhões de suas sesmarias, contribuindo assim para o crescimento da população. A criação do gado se multiplicou de forma assombrosa, tal como a diversificação de atividades. Algumas antigas lendas dizem que Campos recebera primeiro a energia elétrica do que o resto da América Latina, entretanto, o correto seria dizer que fora um de seus latifúndios, no caso, a atual Quissamã, local que pertencia à Campos na época de 1833.
Canaviais começaram a aparecer nas regiões mais elevadas da planície e a política, até então estável, foi quebrada com a chegada de latifundiários poderosos, entre eles Salvador Corrêa de Sá e Benevides, que abusou do poder e da posição (pois era o governador da capitania na época), estabeleceu parcerias com os religiosos, se beneficiavam na partilha da planície. Começaram, então, as lutas pelas terras. De um lado, herdeiros dos capitães, pioneiros, colonos, campeiros e vaquejadores; de outro, os Assecas, herdeiros de Salvador de Sá. Durante aproximadamente 100 anos, a capitania viveu em conflitos pela posse das terras, a Coroa chegou a retomar a terra várias vezes, mas, devido às crises vividas pela mesma, voltou para as mãos dos Assecas. Somente em 1752, com a compra da capitania e a contribuição pecuniária da própria população, é que a região foi finalmente pacificada.
No decorrer do domínio dos Assecas, a pequena propriedade predominava, mas também condicionada pelo meio natural, devido à inexistência de áreas contínuas de grande extensão, já que havia inúmeras lagoas. A partir do domínio da cana-de-açúcar, a região passou por um período de recuperação, mas continuava isolada da capital. No início dos anos 1800, toda a planície encontrava-se ocupada e partilhada, mas ainda restavam quatro latifúndios: Colégio dos Jesuítas e São Bento (correspondentes à cidade de Campos e seu entorno), Quissamã (primeira região da América Latina à receber energia elétrica), além da fazenda dos Assecas, onde surgiu o povoado da barra seca (atual município de São Francisco de Itabapoana). No ano de 1833, foi criada a Comarca de Campos e, em 28 de março de 1835, a Vila de São Salvador é elevada à categoria de cidade, com o nome de Campos dos Goytacazes. A pecuária e o cultivo da cana-de-açúcar se estenderam pela planície entre o Rio Paraíba do Sul e a Lagoa Feia. Em 1875, a cidade tinha 245 engenhos de açúcar, com 3 610 fazendeiros estabelecidos na região. A primeira usina foi construída em 1879, com o nome de Usina Central do Limão, pertencente ao doutor João José Nunes de Carvalho. Devido à sua importância, Campos recebeu a visita de D. Pedro II quatro vezes.
Durante toda a república, a economia regional viveu períodos de altos e baixos em função do preço do açúcar internacionalmente, mas sempre mantendo sua importância no mercado na economia estadual e nacional. Ao final dos anos 1980, os municípios de Campos, Macaé e Conceição de Macabu, tinham uma agroindústria açucareira expressiva. A ascensão de São Paulo como maior produtor nacional, seus altos níveis de produtividade, além da expansão da área cultivada no Nordeste do país, aliados à falta de modernização do complexo campista, fizeram com que a região passasse a ser coadjuvante no contexto nacional. O endividamento de algumas usinas, obrigou muitas delas a se fecharem, atingido consequentemente a economia da região Norte Fluminense. A descoberta do petróleo na bacia de Campos nos anos 1970 e a construção do Superporto do Açu tem contribuído para a recuperação da região nos dias de hoje.
Economia
A cidade é um importante centro comercial e financeiro que abrange o norte e noroeste fluminense e o sul capixaba. É a 50ª cidade mais rica do país e a que mais investe em recursos per capita do Brasil. Campos também é a segunda cidade no estado que tem crescido mais o setor hoteleiro em 2014ː só na área nobre da cidade, são 14 prédios comerciais e residenciais em construção.
No centro da cidade, há um forte e diversificado comércio popular. Na rua João Pessoa, está a maior concentração de lojas de roupas populares.
No bairro da Pelinca, na avenida de mesmo nome, podemos encontrar o segundo centro comercial e financeiro da cidade, onde estão as lojas mais renomadas e diversos shoppings. Por conter a maior parte dos bares e restaurantes da cidade, a Pelinca é considerada rica e sempre movimentada, principalmente à noite. Assim, se tornando um bairro nobre. Na região, também está localizado o Shopping Avenida 28, o Shopping Pelinca Square Center e a loja Leader.
Em abril de 2011, foi inaugurado o Boulevard Shopping, aquecendo mais ainda a economia na cidade, trazendo grandes lojas e marcas para o município, além de auxiliar no crescimento do parque rodoviário, bairro na cidade que tem sua principal via a Rodovia BR-101. Este mesmo bairro terá novos condomínios horizontais, Damha Campos e Royal Boulevard, que estão atualmente estão em construção. Ao lado do Boulevard Shopping, está, em construção, o hotel Tulip Inn Campos, o que vai movimentar ainda mais a economia e o desenvolvimento da região.
Ao largo de suas costas, no oceano Atlântico, há um forte polo de exploração de petróleo e gás natural pela Petrobras, na plataforma continental. A cidade é a maior produtora de petróleo do Brasil, além de concentrar a maior parte da indústria cerâmica fluminense. Das sete usinas de açúcar e álcool do estado, seis estão em Campos. Várias indústrias se fazem presentes; apenas em 2007, mais de cinco foram instaladas através do Fundecam (Fundo de Desenvolvimento de Campos).
Turismo
Atrativos naturais
Criada ao longo de milênios pelo generoso rio Paraíba do Sul, terra de aluvião, a planície goitacá encanta com a sua fauna e flora riquíssima e diversificada, vastidão de verdes de todas as tonalidades, varrida pelo vento nordeste. Os Campos dos Goytacazes se estendem até o oceano Atlântico, ponto inicial da colonização de origem portuguesa. Possui lindas praias, todas com ondas fortes e desertas. São frequentadas mais por surfistas, mas a população também vai. Em algumas praias, há colônias de pescadores.
Como atrativos naturais destacam-se: Região do Imbé; Região da Bela Joana; Região das Serras (pico São Mateus, pedra Lisa [pico de 726 metros] e pedra do Baú); Praia do Farol de São Tomé; Rio Preto; Lagoa de Cima; Senador Amaral (Cidade de Cayola Berola); Morro do Itaoca (morro do rato); Lagoa Limpa; Rio de Donana; Pedra do Garrafão (Santo Eduardo); Pedra da Lavadeira; Cachoeira de Rio Preto.
Solares
Destacam-se: Solar dos Airizes (situado na margem direita do rio Paraíba do Sul, próximo a Martins Laje, construído em meados do século XIX. Foi o primeiro imóvel de Campos tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional, em 1940 e serviu de inspiração e cenário para o escritor Bernardo Guimarães, autor do romance "A escrava Isaura", conhecido mundialmente); Solar do Colégio (em estilo barroco jesuítico, construído pelos jesuítas na metade do século XVII. No altar de sua capela, está sepultada Benta Pereira. Atual sede do Arquivo Público de Campos); Solar do Barão de Pirapetinga (construído entre 1861 e 1865); Solar Saturnino Braga (sua construção data da primeira metade do século XIX); Solar do Visconde de Araruama (construído em 1852); Solar da Baronesa (construído em 1823); Solar do Barão da Lagoa Dourada (construído em 1860 e atual sede do Liceu de Humanidades de Campos); Solar do Barão de Carapebus (construído em 1846 e atual Asilo do Carmo); Solar do Barão de Muriaé (construído na primeira metade do século XIX e é ocupado pelo Corpo de Bombeiros).
Histórico-cultural
Casarios
Destacam-se: Hotel Gaspar (construído por volta de 1830); Hotel Palace (construído por volta de 1850); Casa da Família Rodrigues (construída em 1870); Santa Casa de Misericórdia (obra entregue em 1944, hoje é um Hospital); Lira de Apolo (inaugurada em 1912); Villa Maria (construída em 1918).
Praças, jardins, edifícios, marcos históricos e culturais
Incluem-se: Academia Campista de Letras; Banco do Vovô (construído em 1872, localizado no centro de Campos); Barão do Rio Branco; Boulevard Francisco de Paula Carneiro; Correios e Telégrafos (sua primeira agência foi inaugurada em 1875); Fórum Nilo Peçanha (construído em 1935 com arquitetura inspirada ao Parthenon de Atenas)(hoje é a Câmara Municipal); Jardim do Liceu (em volta da Câmara Municipal); Villa Maria e o Liceu de Humanidades de Campos(umas das áreas mais bonitas de Campos); Liceu de Humanidades de Campos; Livraria Ao Livro Verde (livraria mais antiga do Brasil, construída em 1844, figura no Livro Guinness dos Recordes como a livraria mais antiga do Brasil); Obelisco de Campos dos Goytacazes (construído em 1911); Palácio da Cultura e Pantheon; Praça do Santíssimo Salvador;Praça Dr. Nilo Peçanha (atual jardim São Benedito); Torre da Fábrica de Tecidos (construída em 1885); Praça 4 Jornadas; Praça de Don'Ana; Praça do Flamboyant; Jockey Club de Campos dos Goytacazes (Hipódromo Lineo de Paula Machado) (Desativado, foi a leilão em 2011. Possui novo proprietário); Praça do Horto (Pertencente ao conjunto de casas ao lado do Horto Municipal, é o único conjunto de casas que não é condomínio fechado no bairro que foi urbanizado na década de 70).
Educação
Campos dos Goytacazes é referência na área universitária por abrigar instituições como Universidade Estadual Norte Fluminense (UENF), Instituto Federal Fluminense (IFF, antigo Cefet-Campos), Instituto de Ciências da Sociedade e Desenvolvimento Regional da Universidade Federal Fluminense (UFF), Faculdade de Medicina de Campos (FMC), Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO), Estácio de Sá, Universidade Candido Mendes (UCAM), Instituto Superiores do CENSA (ISECENSA), Centro Universitário Fluminense (Uniflu), Faculdade Batista Fluminense, e Faculdade Redentor (Facredentor) e por abrigar escolas de ensino médio na área particular como o Colégio João XXIII, pH Sistema de Ensino, Anglo Campos, CEFA Objetivo, Colégio Alpha, Centro Educacional Nossa Senhora Auxiliadora,Colégio Externato Campista, Colégio Eucarístico, Colégio Pró-Uni, Instituto Dom Bosco Salesiano, Escola Adventista e na área pública como o Liceu de Humanidades de Campos, Escola Estadual Constantino Fernandes, Escola Estadual Thieres Cardoso, Escola Estadual João Barcelos Martins, IFF Campus-Centro, Instituto Superior de Educação Professor Aldo Muylaert (ISEPAM) e E.T.E. Agrícola Antônio Sarlo, Colégio Estadual Alcebíades Schwartz (CEAS).
Dentre as instituições de educação mais antigas da região, estão: Liceu de Humanidades de Campos (fundado em 1847); Faculdade de Direito de Campos (obras iniciadas em 1869), (Novo prédio obras iniciadas em 1998); Colégio Estadual Nelson Pereira Rebel - CENPR (Fundado em 1904); Colégio Estadual Alcebíades Schwartz - CEAS (Criado em 24 de março de 1905); Instituto Federal Fluminense (Antigo CEFET) (Construído em 1909, e fundado em 1910); Colégio Batista Fluminense (Hoje colégio e faculdade Batista, fundado em 1912); Colégio Bittencourt (Fundado em 1914); Centro Educacional Nossa Senhora Auxiliadora (CENSA) (fundado em 1925); Faculdade de Medicina de Campos (Obras iniciadas em 1925); Colégio Eucarístico (Fundada em 1941); Externato Campista International School (Fundada em 1949); Instituto Dom Bosco Salesiano (Construído em 1959); Instituto Profissional Laura Vicunha; Colégio Santos Dumont.
Cultura
A cerâmica, o couro, a palha e a madeira são os materiais de destaque em seu artesanato.
Na culinária, além da cachaça e da goiabada cascão, o suspiro e o chuvisco são famosos. Havendo grande tradição cultural e política na região da chamada baixada Campista.
Vale destacar, também, a fundação da primeira sala de cinema de Campos construída pelo senhor Alamir, conhecida como Cine São José, sendo o prédio trazido da Europa pedra por pedra e reconstruído na cidade, e tendo como primeira exibição o filme Marcelino Pão e Vinho.
O Campos Folia, ganhou notoriedade por ser o último Carnaval brasileiro a ser realizado, desde 2010. sempre entre os meses de abril e junho.
Dentre os centros culturais incluem-se o Palácio da Cultura, abriga a Biblioteca Pública Municipal, localizado na Rua Barão de Miracema, Pelinca; o Museu Histórico de Campos dos Goytacazes, localizado na Praça São Salvador, Centro; a Casa de Cultura Olavo Cardoso, localizado na Avenida 7 de Setembro, Centro; a Casa de Cultura Villa Maria, localizada na Praça do Liceu; a Casa de Cultura Poeta Antônio Silva, localizado em Conselheiro Josino; Casa de Cultura José Cândido de Carvalho, Localizada em Goitacazes; Teatro Municipal Trianon; Teatro de Bolso Procópio Ferreira; Centro de Eventos Populares Osório Peixoto(CEPOP), localizado no bairro Jockey Club; Teatro SESC, localizado no Centro; Teatro SESI, localizado em Guarus.
Outro famoso atrativo local é o Farol de São Tomé, que foi projetado pelo engenheiro francês Gustavo Eiffel, responsável por projetar grandes obras como a Estátua da Liberdade, em Nova Iorque (EUA) e a Torre Eiffel, em Paris (França).
Bibliotecas
Uma Biblioteca Municipal, também é um dos lugares do turismo de uma cidade.
O município de Campos dos Goytacazes tem as seguintes bibliotecas municipais: Biblioteca Municipal Nilo Peçanha, a Biblioteca Pública Municipal do Farol de São Thomé e a Biblioteca Municipal Conselheiro Josino.

Referência para o texto: Wikipédia.

sábado, 1 de junho de 2019

Santo André - São Paulo

Santo André é um município brasileiro da Região do Grande ABC, localizado na Zona Sudeste da Grande São Paulo, parte da Região Metropolitana de São Paulo, em conformidade com a lei estadual nº 1.139, de 16 de junho de 2011 e, consequentemente, com o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana de São Paulo (PDUI).
História
Fundação e ocupação
O nome do município remonta à antiga vila de Santo André da Borda do Campo, que existiu na região do Grande ABC. Esta vila foi fundada por João Ramalho, que se uniu à índia Bartira, filha do cacique Tibiriçá, da tribo dos Guaianases. Em 8 de abril de 1553, o seu pedido de transformar a região em que vivia em Vila foi atendido pelo governador-geral Tomé de Sousa.
Em 1558, Ramalho passou a governar a vila como alcaide-mor. Em 1560, devido às rivalidades entre os padres jesuítas de Piratininga e o alcaide, além dos conflitos com os povos indígenas da Confederação dos Tamoios, o governador-geral Mem de Sá decidiu transferir a vila para os campos de Piratininga, onde, desde 1554, já se localizava o Colégio de São Paulo - erguido no atual Pátio do Colégio.
O povoado que viria a constituir a cidade de Santo André surge com a inauguração da estação de trem São Bernardo, da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, em 16 de fevereiro de 1867. Esta estação se situava na então Freguesia de São Bernardo, vinculada à cidade de São Paulo. Atualmente esta estação é denominada Estação Prefeito Celso Daniel-Santo André.
Emancipação
O nome "Santo André" ressurge em 1910, com a criação de um distrito às margens da São Paulo Railway ou Estrada de Ferro Santos Jundiaí. Nesta época, a região constituía o Bairro da Estação, do município de São Bernardo. A seguir, por força da Lei nº 1.222-A de 14/12/1910, é criado o Distrito de Paz de Santo André, compreendendo o Bairro da Estação.
Em 1938, o interventor federal Ademar de Barros determina, pelo Decreto nº 9.775 de 30/11/38, que o Distrito de Santo André passa a ser a sede do município, e não mais a vila de São Bernardo, o que se justificaria pela maior prosperidade do Distrito de Santo André, em virtude da proximidade com a ferrovia. O próprio nome do município é alterado para Santo André e a antiga sede municipal passa a ser considerada como o Distrito de São Bernardo, que posteriormente reobtém sua autonomia, em 1944.
Áreas verdes
Dentre os parques, há o Parque Celso Daniel, na Avenida Dom Pedro II, no Bairro Jardim, e o Parque Central, na Rua Gamboa, no bairro Paraíso. O Parque Prefeito Celso Daniel era uma chácara pertencente à empresa General Electric. Encampada pela administração municipal, a chácara chamou-se Parque Duque de Caxias e depois Parque Prefeito Celso Daniel em homenagem ao prefeito assassinado em janeiro de 2002. Possui pistas para caminhadas, lagos com peixes, quadras poliesportivas e uma atração especial: uma figueira enorme com mais de 150 anos.
O Parque Central era um terreno muito extenso pertencente à Rede Ferroviária Federal e depois à Light, antiga companhia de energia elétrica do estado de São Paulo. Milhares de árvores, garças e outras aves, cinco lagos com peixes, pistas para caminhadas, ciclovias, parque de diversões para as crianças, espaço para aeromodelismo e uma concha acústica para espetáculos musicais são o destaque do parque.
Para as crianças, há também o Parque Regional da Criança "Palhaço Estremilique", na região da Avenida Itamarati, no segundo subdistrito de Santo André. O local conta com brinquedos para várias idades e em especial para menores no Projeto Guri. Também fica no parque a EMIA (Escola de Municipal de Iniciação Artística), que oferece cursos gratuitos para várias idades em diversas expressões artísticas.
A cidade conta ainda com uma associação voltada ao estudo e à divulgação das espécies vegetais da família das orquídeas, a Sociedade Orquidófila de Santo André - SOSA. Fundada em 1° de maio de 1956, foi reconhecida como de utilidade pública pela Prefeitura Municipal em 1982 e é a principal organizadora do Festival de Flores de Santo André, que faz parte do calendário de festividades em comemoração ao aniversário da cidade.
Economia
Como ocorreu com a maior parte dos municípios do ABC Paulista, região à qual a cidade de Santo André é integrante, a partir da segunda metade dos anos 1980, a economia da região que era marcada pela indústria metalúrgica, começou a enfrentar outra realidade. Com a "guerra fiscal", principalmente promovida por outras cidades do interior paulista, que ofereciam terrenos praticamente de graça e tributos bem menores, muitas empresas metalúrgicas começaram a sair da cidade. A maior parte destas empresas de Santo André produzia componentes para montadoras automobilísticas da região, como a Volkswagen, a Scania, Ford, Mercedes-Benz, em São Bernardo do Campo, e General Motors, em São Caetano do Sul.
Além do setor de autopeças, os de componentes para refrigeração, eletroeletrônicos, e produtos de borracha, como pneus, também formavam a característica industrial de Santo André. Mas o cenário econômico de Santo André, que se baseava na indústria, mudou bastante. Outros fatores, além da guerra fiscal, também fizeram com que este cenário mudasse: mão-de-obra mais barata em cidades do interior e mudança no perfil de consumo merecem destaque na análise da mudança do comportamento econômico de Santo André. A partir dos anos 1990, o setor de comércio e serviços começou a crescer e ser opção para o crescente desemprego na região, no período transitório da indústria para o setor de serviços. Vários galpões de fábricas tradicionais se transformaram em shopping centers, lojas de automóveis e até mesmo grandes templos de igrejas evangélicas. Exemplos são o terreno da Black & Decker, que atualmente é o Grand Plaza Shopping, na avenida Industrial, Bairro Jardim; onde era a empresa metalúrgica Festo, hoje é o supermercado Coop, na Avenida Pereira Barreto, Vila Gilda; o terreno antes ocupado pela KS Pistões, também na Avenida Pereira Barreto, Bairro Paraíso, hoje é um conjunto residencial de classe média, entre outros vários exemplos.
Uma maior abertura econômica ao capital externo, iniciada no governo de Fernando Collor de Mello contribuiu para a mudança do cenário econômico de Santo André e do ABC Paulista. A cidade busca parceria com outros entes federativos, como a Universidade Federal do ABC (UFABC), inaugurada em 2006, e o projeto do Parque Tecnológico de Santo André começar a ser implantado. Com o crescimento imobiliário na região, surgiram diversos empreendimentos que contribuíram para a geração de empregos na construção civil da cidade.
Cultura
Patrimônio
Para o turismo histórico, além do Museu Municipal e da Casa do Olhar, na região central de Santo André, uma opção é a Vila de Paranapiacaba. No Museu Ferroviário é possível saber da história do crescimento do estado de São Paulo através dos trilhos da SPR - São Paulo Railway, que ligam Santos, no litoral paulista, a Jundiaí, no interior do Estado. A época era a do café e da imigração, principalmente da Europa. A Vila de Paranapiacaba, com construções tipicamente inglesas, foi criada para ser uma vila de ferroviários. Além das exuberantes construções de madeira de lei, é possível conferir o sistema funicular de tração de trens do século retrasado e máquinas e composições em exposição, como o Locobreque. Há histórias de personagens simples, que através de atos heroicos em meio às dificuldades da época chegaram a salvar centenas de vidas. Em Paranapiacaba, também é possível realizar turismo ecológico, através das trilhas em meio à Mata Atlântica preservada, que reservam paisagens não comuns ao meio urbano, como cachoeiras, animais em extinção e vegetação nativa.
Teatro, música e cinema
O Teatro Municipal de Santo André, à direita, localizado no Paço Municipal, recebe constantemente diversas peças e apresentações de danças, além de ser a casa da Orquestra Sinfônica de Santo André. No bairro de Santa Terezinha no Teatro Conchita de Mores, se situa a primeira Escola Livre de Teatro do Brasil, a ELT, referência internacional na formação do ator e no seu método pedagógico colaborativo.
Muitos dos antigos salões de cinema em Santo André se transformaram em igrejas evangélicas ou foram demolidos para estacionamentos e mercados, como é o exemplo do Cine Tangará, do Studio Center e do Cine-Teatro Carlos Gomes, este último recuperado e tombado pelo município em 1998. Os cinemas agora ficam por conta dos shoppings. O Shopping Grand Plaza, na Avenida Industrial, e o Atrium Shopping, na Rua Giovanni Battista Pirelli, na Vila Homero Thon contam com a rede Cinemark e Shopping ABC, nas antigas instalações do Mappin, na Avenida Pereira Barreto, no bairro Paraíso, possuem salas de exibição da rede Playarte.
A música também é um lazer na cidade acompanhada por um grande números de jovens e adultos que formam suas bandas e se apresentam em festivais organizados por estúdios em bares no Bairro Jardim e no centro da cidade. Renomadas bandas e artistas nacionais e internacionais se apresentaram nas casas noturnas do município. Deep Purple tocou no Clube Atlético Aramaçan em 1997, enquanto os Ramones tocaram duas vezes neste mesmo local. Legião Urbana, de Renato Russo, também se apresentou no local. Há ainda a Concha Acústica da Praça do Carmo e o Saguão do Teatro Municipal que recebem regularmente grandes bandas nacionais e festivais gratuitos, além de exposições renomadas de artes plásticas. A Orquestra Sinfônica de Santo André, que apresenta temporadas regulares de concerto no Teatro Municipal da cidade, está entre as melhores do estado.
No carnaval da cidade, o ponto alto são os desfiles de escolas de samba, tais como Leões do Vale, Seci e a atual campeã Tradição de Ouro.

Referência para o texto: Wikipédia.