sexta-feira, 29 de agosto de 2025

IGREJINHA - RIO GRANDE DO SUL

Igrejinha é um município brasileiro da Região Metropolitana de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul. Está localizado no Vale do Paranhana, a uma latitude 29º34'28" sul e a uma longitude 50º47'25" oeste, a uma altitude média de 18 metros. 
Colonizado por imigrantes alemães durante o século XIX, ainda hoje possui população predominantemente de origem alemã. O nome do município se deve a uma pequena igreja construída pelos imigrantes em 1863. Para celebrar as tradições de seus antepassados a cidade criou a Oktoberfest de Igrejinha. 
É um município que conta com as águas do rio Paranhana. Seu principal acesso é pela estrada RS-115, embora também seja atendido pela RS-020. A cidade é uma das maiores produtoras de calçados femininos do Brasil e também a 33ª cidade a ingressar na Região Metropolitana de Porto Alegre, conforme a Lei n.º 13.853 de 22 de dezembro de 2011. 
A população estimada de Igrejinha (RS) em 2024 é de aproximadamente 34.763 habitantes, segundo o IBGE. No censo de 2022, a população foi de 32.808 pessoas. 
História
Colonização

A história de Igrejinha inicia muito antes de sua emancipação, ocorrida em 1964; ela remonta ao ano de 1814, quando foi concedida a Antônio Borges de Almeida Leães uma sesmaria que compreendia os atuais territórios de Taquara, de Igrejinha e de Três Coroas. Em 1845, Tristão José Monteiro adquiriu a sesmaria e criou a Colônia de Santa Maria do Mundo Novo. A partir de 1846 muitos imigrantes alemães vindos do vale dos Sinos, especialmente de São Leopoldo e de Dois Irmãos, e alguns diretamente da Alemanha, fixaram-se nesta colônia e aos poucos espalharam-se, principalmente pelas margens do rio Santa Maria, hoje chamado de rio Paranhana. 
A colônia dividia-se em três seções: Baixa Santa Maria – hoje Taquara, Média Santa Maria – hoje Igrejinha e Alta Santa Maria – hoje Três Coroas. Foi na Média Santa Maria, que Tristão Monteiro construiu a primeira casa de alvenaria do vale, a chamada "Casa de Pedra". Esta casa foi construída para instalar a capatazia e o armazém de abastecimento dos primeiros colonos e do pessoal que procedia a medição das terras do vale. 
Nesta época ocorreram diversos e sangrentos conflitos entre imigrantes e índios, acarretando na completa exterminação dos caingangues na região. O conflito mais conhecido é chamado de Tragédia da família Watenpuhl, onde os índios atacaram a fazenda da família, mataram os homens e sequestraram as mulheres. Este sequestro somente terminou através de uma operação do Exército Imperial Brasileiro. 
Origem do nome
Construída de madeira pelos próprios moradores, a primeira igreja existente em toda região foi inaugurada em 1863. Ela está localizada próxima às margens do rio Paranhana, de fronte ao local onde hoje está construída a igreja evangélica Gabriel de Igrejinha. 
A antiga picada Porto Alegre – São Francisco de Paula (atual RS-020), era rota dos tropeiros de gado que seguiam para São Paulo ou, desciam para Porto Alegre. Desta estrada, que passa sobre regiões montanhosas de Igrejinha, era possível visualizar a pequena igreja. Logo estes viajantes começaram a utilizar a construção como ponto de referência. Foram os tropeiros que começaram a chamar de Igrejinha a localidade até então conhecida por Média Santa Maria, exclamando a cada vez que a avistavam: - Lá está a igrejinha! 
Progresso econômico
Em meados de 1904 a população reuniu-se e construiu a primeira ponte de Igrejinha sobre o rio Paranhana. Em 1912 o comerciante João Kichler construiu uma barragem e um moinho de água no rio para descascar arroz. No moinho instalou uma turbina geradora de energia elétrica, o que possibilitou a instalação de uma rede elétrica para cada lado do rio, fornecendo eletricidade para os domicílios de toda a localidade. Igrejinha foi a pioneira em iluminação elétrica domiciliar em toda a região. 
No ano de 1913, foi construído o ramal Taquara-Canela da rede ferroviária da Viação Férrea do Rio Grande do Sul. Os trilhos acompanhavam o curso do rio. Graças à construção da malha ferroviária, a localidade de Igrejinha teve seu nome oficializado. Igrejinha recebeu uma estação ferroviária (localizada onde hoje está o cruzamento da Avenida Castelo Branco com a Rua João Correa) e uma ponte. O tráfego ferroviário deu um grande impulso ao progresso da localidade, por facilitar o escoamento da produção. 
Por volta de 1930 foi iniciada a primeira empresa que fabricava calçados e artefatos de couro. A partir de então e até 1955 houve um verdadeiro surto de empresas neste ramo. 
Emancipação política
Pelo Ato Municipal n.º 1, de 1º de janeiro de 1935, Igrejinha foi transformada em 8º distrito do município de Taquara. 
Graças ao esforço de muitos industriários e comerciantes igrejinhenses, em 1º de junho de 1964 o então governador do estado, senhor Ildo Meneghetti, assinou a Lei n.º 4.733, transformando Igrejinha em município, emancipado de Taquara. O município foi oficialmente instalado em 9 de fevereiro de 1965, tendo como prefeito o senhor João Darcy Rheinheimer e compondo a câmara municipal os senhores: Paulo Arthur Maria Spohr, Hugo Sperb, Selson Flesch, Pedro Ivan Sparrenberger, Edgar Willy Wolf, Acy Fetter e Carlito Kullmann. 
Passados mais de 160 anos após a chegada dos primeiros imigrantes alemães à Igrejinha, a cidade, ainda hoje possui população predominantemente de origem alemã e é uma das maiores produtoras de calçados femininos do Brasil. A herança germânica, misturada às dificuldades da colonização da região, deu ao município as feições atuais. 
Geografia
A geografia de Igrejinha é bastante variada, apesar de ser um município relativamente pequeno, conta com um relevo bastante acentuado e uma vegetação variada. A área do município é de 136,82 km², representando 0,0509% do território gaúcho, 0,0243% da área da região Sul do Brasil e 0,0016% de todo o território brasileiro. Está a 82 quilômetros de Porto Alegre por via asfáltica, e 66,34 quilômetros em linha reta. Localizada na Encosta Inferior do Nordeste, no Rio Grande do Sul, faz divisa com Três Coroas (ao norte), Taquara (a sudeste), Parobé (ao sul), Nova Hartz (a sudoeste) e Santa Maria do Herval (a oeste).
Igrejinha está localizada na região fisiográfica Encosta Inferior do Nordeste do Rio Grande do Sul, mais precisamente no Vale do Rio Paranhana. A área urbana do município situa-se em baixa altitude, com média de 18 metros acima do nível do mar. O interior do município tem um relevo bastante acidentado tendo seu ponto mais alto a 773 metros de altitude no Morro dos Alpes em Serra Grande. 
Vegetação
A vegetação típica de Igrejinha é a mata atlântica, entretanto, nos locais mais elevados, encontramos também a vegetação típica das regiões serranas do sul: as florestas de araucárias. Na beira do rio Paranhana, e dos arroios há uma arborização bastante densa, servindo de mata ciliar. Encontramos também algumas áreas alagadiças nas áreas mais baixas do município. 
Clima
O município de Igrejinha pertence a zona climática designada pela letra C, no limite dos tipos climáticos Cfa e Cfb, segundo a Classificação climática de Köppen-Geiger. Tais tipos climáticos se caracterizam por serem um clima subtropical úmido quente (Cfa) e clima subtropical úmido temperado (Cfb). A temperatura média gira em torno dos 19 °C, com índice pluviométrico de aproximadamente 1.530 milímetros anuais, regularmente distribuídos ao longo ano, sem a existência de uma estação seca.
Hidrografia
A cidade é cortada pelo rio Paranhana e por vários riachos e nascentes. Igrejinha possui diversas cascatas, localizadas na zona rural. Muitas destas cascatas são atrativos turísticos, como a Cascata de Solitária e a Cascata dos Italianos. O município também conta com diversos lagos artificiais, utilizados para a irrigação das lavouras e como locais para pesca. 
O Paranhana tem nascente na Serra da Canastra na divisa dos municípios de Canela e de São Francisco de Paula. Totalizando 80,6 quilômetros de extensão, banha outros municípios do vale como Três Coroas, Taquara e Parobé. O Paranhana é um afluente do rio dos Sinos, o qual deságua no delta do Jacuí, seguindo pelo lago Guaíba, lagoa dos Patos e daí para o oceano Atlântico. Sua confluência com o Rio dos Sinos se localiza na divisa entre os municípios de Parobé e Taquara no Balneário João Martins Nunes. Suas águas correm no sentido de norte para o sul. Os afluentes da margem esquerda do Rio Paranhana em Igrejinha são os arroios Kampf, Ludovico, Koetz e Além. Na margem direita são afluentes os arroios Ceroula, Canto dos Renck, Voluntária, Nicolau, Solitária e Sanga Funda. 
Existem ainda, cursos d'água contribuintes de outras bacias hidrográficas como o Arroio Cadeia, que tem nascente em Serra Grande e é o principal afluente do rio Cadeia de Santa Maria do Herval, e o Arroio Vicki, que nasce na localidade de Linha Caloni e deságua no rio da Ilha em Taquara. 
Economia
Como em toda a região do vale do Rio dos Sinos, a cidade tem uma economia principalmente voltada à produção do calçado; mas conta também com um forte setor de serviços e comércio. A força de trabalho formal em Igrejinha está localizada na indústria, no setor de serviços e no comércio.
Dentre os três setores da economia, o de agricultura e pecuária é o que representa menor valor agregado ao PIB. Mesmo assim, o município tem uma produção considerável, principalmente de hortifrutigranjeiros. Principal produto agrícola de Igrejinha é a mandioca. Outros produtos que merecem ser citados são a batata inglesa; o milho; a cana-de-açúcar; a laranja e a batata-doce. Nos últimos anos o governo municipal vem apoiando a plantação de videiras, o que deverá elevar a produção de uva. 
Igrejinha possui rebanhos de bovinos, suínos,  equinos, bubalinos, coelhos, ovinos, caprinos e  aves. 
Comércio
O município possui um fortíssimo comércio, sendo conhecido estadualmente pelo turismo de compras, proporcionado pela grande quantidade de lojas de calçados e artigos em couro localizadas na rodovia RS-115, principal acesso a Gramado e Canela. Entre as principais lojas estão a Varejo Piccadilly, a Sapatu's, a McBennet, a BannyPel, a Malhas Daiane, entre outras. A cidade também conta com um bom número de lojas de vestuário, materiais de construção, eletrodomésticos, móveis, entre outras, em sua área mais central. 
Indústria
A economia industrial igrejinhense é baseada na produção de calçados femininos. Igrejinha conta com mais de 750 indústrias, de pequeno, médio e grande porte, sendo que a maioria atua no setor calçadista. Estas indústrias produzem 19 milhões de pares de calçados ao ano, o que equivale a mais de 2,5% de todo o calçado fabricado no país, e empregam diretamente mais de 5,5 mil pessoas. Entre as empresas mais conhecidas e fundadas no município estão a Piccadilly e a Beira-Rio/Vizzano. 
Desde o início do século, a economia industrial de Igrejinha vêm se diversificando com o fortalecimento do polo moveleiro do Paranhana e com a instalação da unidade produtiva da Nova Schin, considerada a mais moderna do Grupo Schincariol. Esta última é responsável pela vinda de outros investimentos para a região.
Divisão territorial
A divisão territorial rural é antecessora à criação do município de Igrejinha, sua formação deu-se graças ao povoamento da região de Santa Maria do Mundo Novo (antigo nome do atual território de Igrejinha, Taquara e Três Coroas) em meados do século XVIII. Havia diversas localidades, entre elas a Média Santa Maria, depois chamada de localidade de Igrejinha. Com a emancipação política, ocorrida em 1964, a localidade de Igrejinha tornou-se sede do município. 
A divisão territorial urbana foi formalizada através da Lei Municipal n.º 441, de 1977, que criou os 7 primeiros bairros oficiais da cidade, sendo estes o Centro, 15 de Novembro, Bom Pastor, Figueira, Moinho, Saibreira e Viaduto. 
Atualmente, o município de Igrejinha conta com 15 bairros na zona urbana e 11 localidades na zona rural.
Infraestrutura
Igrejinha possui uma grande rede de infraestrutura. O Gasoduto Bolívia-Brasil cruza o município. A cidade é uma das únicas do estado a possuir um ramal de distribuição de gás natural (gasoduto), com aproximadamente 7 quilômetros de extensão. Além disso conta com cinco hotéis, motéis, pousadas e áreas para acampamento. Também existem diversos restaurantes, pizzarias, lanchonetes e choperias.
Educação
A cidade possui apenas uma instituição de ensino superior a Fatec Dental CEEO, sendo que sua população também é atendida pelas faculdades e universidades da Região Metropolitana de Porto Alegre: IENH, FACCAT, Feevale, Unisinos, Ulbra e UFRGS.
Saúde
O município possui, entre hospital, postos de saúde e clínicas, 23 estabelecimentos de saúde, sendo que 19 estabelecimentos prestam atendimento através do Sistema Único de Saúde (SUS). A prefeitura municipal mantém 14 postos de saúde localizados em praticamente todos os bairros. A cidade também conta com algumas clínicas e o Hospital Bom Pastor, um hospital filantrópico mantido pela Associação Beneficente de Igrejinha. Este hospital possui 57 leitos de internação através do Sistema Único de Saúde (SUS), convênios e particulares, centro cirúrgico, centro obstétrico e ambulatório. O Hospital Bom Pastor de Igrejinha esteve entre os melhores do estado do Rio Grande do Sul em 2004.
Transportes
A cidade está às margens da RS-115, ligando-se a Três Coroas, Gramado e Canela ao norte, e, ao sul, com Taquara, Novo Hamburgo (via RS-239) e Porto Alegre (via RS-020). Também há a RS-020, que liga Igrejinha a São Francisco de Paula e novamente à Taquara e Porto Alegre. Contudo, há outras vias de menor importância e que ligam Igrejinha aos seus vizinhos ou até mesmo a suas localidades distantes da cidade.
Cultura
A cultura da cidade é fortemente influenciada pela cultura germânica, trazida e cultivada pelos imigrantes alemães que colonizaram a região. Demonstrações da cultura alemã podem ser vistas na arquitetura enxaimel, nas diversas sociedades de canto, nas festas, nos grupos de danças e nos Ternos de Atiradores. O dialeto Riograndenser Hunsrückisch, do alemão, ainda hoje é falado por um número considerável de pessoas, principalmente entre os moradores mais antigos. 
Para cultivar a cultura do município foi criada através da Lei Municipal n.º 971, de 1987, a Fundação Cultural. Esta instituição, mantida pela Prefeitura, mantém a Biblioteca Pública Municipal - com mais de 22 milhares de obras, a discoteca Elis Regina - com um acervo de milhares de discos de vinil, o Coral Municipal, o Museu Professor Gustavo Koetz, uma galeria de arte com obras de artistas locais, e os grupo de danças folclóricas alemãs Kirchleinburg e ACF Wiedergeburt. Ainda existem diversos outros grupos de danças ligados a outras entidades culturais ou às escolas. 
Língua regional
Assim como em muitos municípios do estado do Rio Grande do Sul a língua alemã em sua variante riograndense faz parte intrínseca da própria história de Igrejinha, desde sua fundação. O dialeto falado na região é o Hunsrückisch, uma variante do dialeto prevalente na região do Hunsrück, sudoeste da Alemanha. (Nota: Termos-chave de linguística para consulta são: Rheinfränkisch ou franco-renano e Westmitteldeutsch ou Alemão médio-ocidental). O alemão-riograndense faz parte do grupo de dialetos pertencentes ao tronco linguístico frâncico (i.e. Alemão da pensilvânia, Luxemburguês, de:Lothringisch (Fränkisch) (em francês: le francique lorrain), etc.); vale frisar que para falantes nativos estas línguas possuem um alto grau de inteligibilidade. 
Em 2012 a Câmara de Deputados do Rio Grande do Sul aprovou em voto unânime o reconhecimento oficial do dialeto alemão-riograndense como parte integral do patrimônio cultural do estado.
Arquitetura
Os imigrantes alemães trouxeram consigo a tradição arquitetônica. Diversas casas em estilo enxaimel podem ser observadas ao se percorrer as estradas da zona rural do município. Na cidade encontramos alguns exemplares da reinterpretação do estilo, como o edifício Heidelberg e a Vila Germânica do Parque da Oktoberfest. Na zona urbana o estilo adotado pelos imigrantes foi o eclético. Atualmente a maior concentração de obras neste estilo está nas ruas Independência e Sete de Julho. 
A Igreja Gabriel também é um marco da cultura do município. Construída em 1900 em frente à antiga igreja que dera o nome à cidade, o templo, pertencente a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, possui uma torre com relógios e grandes vitrais em seu altar. 
Festas
A cultura alemã está presente em diversas festividades da cidade como nos bailes de Kerb, uma espécie de quermesse para homenagear os antepassados; nos Bailes do Chope, grandes bailes realizados nas sociedades locais; e na Oktoberfest, um festival das tradições alemãs. Em julho de 2008 a Oktoberfest de Igrejinha foi reconhecida pela Assembleia Legislativa como patrimônio cultural do estado do Rio Grande do Sul, e hoje ela é considerada o maior evento comunitário do país. O espírito comunitário da população é tão grande que mais de 10% dos habitantes (cerca 3 mil pessoas) trabalham voluntariamente durante a Oktoberfest. O resultado final da festa é revertido em doações para entidades filantrópicas e públicas, das áreas da saúde, educação, segurança e cultural.
A cultura italiana é demonstrada na Festa dos Italianos, também chamado de Baile do Vinho. 
Museus
A Casa do Imigrante ou Museu Professor Gustavo Koetz, é um centro cultural histórico sobre a vida do músico e professor Gustavo Koetz e sobre a colonização alemã no município. Neste museu pode-se ver móveis e utensílios agrícolas dos imigrantes, além de instrumentos musicais e partituras das músicas compostas pelo professor. Outro museu de Igrejinha é o Memória da Oktoberfest, localizado na Vila Germânica do Parque de Eventos Almiro Grings (Parque da Oktoberfest). Este museu conta com um acervo de fotografias, dados, documentos e trajes típicos sobre a Oktoberfest de Igrejinha. 
Turismo
Igrejinha é nacionalmente conhecida pelo turismo de compras de calçados. Localizada na principal rota de acesso à Região das Hortênsias, a cidade é ponto de parada dos turistas para compras de calçados e artigos de couro, nas lojas localizadas as margens da RS-115. O parque Ecoland, um parque ecológico privado com lagos, mata nativa e animais silvestres, atrai muitos turistas. 
Localizada em uma região montanhosa o município possui diversas atrações naturais. Os principais atrativos são a Cascata de Solitária - localizada na localidade de mesmo nome, a Cascata dos Italianos - localizada em Linha Caloni, e a Toca dos Bugres - uma caverna também localizada em Linha Caloni que serviu de moradia para os índios habitantes da região. Algumas montanhas também atraem turistas como o Morro dos Alpes - o ponto mais alto do município com 773 metros de altitude, o Morro Alto da Pedra - localizado a 700 metros acima do nível do mar e utilizado para decolagens de Asa-delta e de Parapente (voo livre), e o Monte da Fé, mais conhecido como morro da cruz - um morro com cerca de 670 metros de altitude onde foi construída uma cruz com 30 metros de altura. Estes três morros estão localizados na localidade de Serra Grande. 
O principal evento da cidade é a Oktoberfest, um festival das tradições germânicas, realizada anualmente no mês de outubro, desde 1988. Além do tradicional chope, o evento oferece ao público o melhor da gastronomia típica alemã, produtos coloniais, bandinhas e orquestras, shows nacionais, desfiles de rua, mostras culturais, concursos de chope em metro e jogos germânicos. A cada ano a festa recebe cerca de 200 mil turistas. 
Outro evento importante é a Feira do Livro, realizada desde o ano 2001, durante a semana de aniversário de emancipação do município, no início do mês de junho. Em seus primeiros anos foi realizada na praça Dona Luiza, mas devido ao aumento do número de visitantes, desde o ano 2013 o evento é realizado no Parque de Eventos Almiro Grings. 
Um evento importante na cidade de Igrejinha foi a criação pela prefeitura do aplicativo de turismo em 2023, que marcou o início de uma nova jornada no desenvolvimento do turismo em Igrejinha, tanto rural como religioso. 
Referência para o texto: Wikipédia .