Matozinhos é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Pertence à Região Metropolitana de Belo Horizonte. Sua população em 2022 foi recenseada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 37.618 habitantes.
História
Os remanescentes da antiga bandeira de Dom Rodrigo de Castelo Branco foram os primeiros habitantes civilizados que chegaram à região onde hoje se localiza Matozinhos. Após a morte do bandeirante, seus companheiros dispersos procuraram se instalar, apossando-se das terras ao redor de onde se encontravam. Há vestígios comprovantes de que toda a região fora anteriormente habitada por indígenas, muito embora não se conheça ao certo suas tribos e costumes mais característicos. As terras de Matozinhos saíram das que compunham três antigas sesmarias doadas ao tenente José de Souza Viana, a Dona Isabel Maria Barbosa de Ávila Lôbo Leite Pereira e ao tenente Antônio de Abreu Guimarães.
O povoado, que foi denominado Matozinhos, iniciou-se ao redor da capela do Senhor Bom Jesus, que foi edificada no local onde fora descoberta uma imagem do santo, entre ruínas de antigo acampamento. O senhor Bom Jesus, passou então a ser o padroeiro do lugar e até hoje, multidões de fiéis fazem romaria à cidade, no mês de setembro. Em 23 de agosto de 1823 o povoado foi elevado à categoria de freguesia, com o nome de "Freguesia do Senhor do Bom Jesus de Matozinhos", e até 1943, pertenceu sucessivamente a Sabará, Santa Luzia e Pedro Leopoldo. Em 1º de janeiro de 1944 foi elevado a Município, com o nome de Matozinhos, sendo elevado a Sede da Comarca em junho de 1955. A inauguração estação da Estrada de Ferro Central do Brasil, em 1895, produziu novos reflexos progressistas, como a instalação da primeira fábrica de tecidos de lã em Minas gerais, em 1908, na localidade denominada Periperi.
Matozinhos está situado em um planalto, por isso o aspecto geral do seu território é montanhoso, sendo o Pico da Roseira seu ponto mais elevado, com 1.011 metros de altitude. Outras atrações compõem o cenário turístico de Matozinhos. A formação de rochas calcárias revelam a grande riqueza arqueológica e espeleológica da região, onde se destacam as grutas "Cerca Grande", "Poções" e "Ballet", sendo que nesta última encontra-se o painel de pintura rupestre denominado "Ritual de Fecundidade". Construções antigas como as da igrejinha de São José, construída em arquitetura colonial, no século XVIII, são também relíquias da cidade. Referência especial merece a Fazenda da Jaguara, sede do chamado "Vínculo da Jaguara", que se constituiu em importante estabelecimento rural do período colonial.
Filhos ilustres ajudaram a criar parte da história, tais como Bento Gonçalves, Caio Martins e Agripa de Vasconcelos. Cavalgadas, Jubileu do Senhor Bom Jesus, congados, folia de reis, enfim, as festas mais típicas do interior mineiro também são acontecimentos na cidade. Bons restaurantes, hotéis e um povo acolhedor estão de braços abertos para receber você e sua família. Venha conhecer um pouco da história de Minas e suas belezas naturais em Matozinhos, a 47 Km da capital mineira.
O distrito de Matozinhos foi criado em 1823, subordinado ao município de Santa Luzia do Rio das Velhas, e em 1923 passou a pertencer a Pedro Leopoldo. Conseguiu sua emancipação política, sendo elevado à categoria de município pela Lei Estadual n.º 1.058, de 31 de dezembro de 1943.
Os remanescentes da bandeira de Dom Rodrigo de Castelo Branco foram os primeiros a se estabelecer na área onde hoje está localizada a cidade de Matozinhos. Após a morte do bandeirante, seus companheiros se dispersaram e ocuparam as terras próximas ao local onde estavam. Há evidências de que a região já havia sido habitada por indígenas, embora pouco se saiba sobre suas tribos ou costumes. As terras que hoje formam Matozinhos originaram-se de três sesmarias concedidas ao tenente José de Souza Viana, à senhora Isabel Maria Barbosa de Ávila Lôbo Leite Pereira e ao tenente Antônio de Abreu Guimarães.
O povoado que viria a ser conhecido como Matozinhos começou a se formar em torno da capela do Senhor Bom Jesus, construída onde foi encontrada uma imagem do santo, entre ruínas de um antigo acampamento. O Senhor Bom Jesus tornou-se o padroeiro do lugar, e até hoje, em setembro, romeiros visitam a cidade em sua homenagem. Em 23 de agosto de 1823, o povoado foi elevado à categoria de freguesia, recebendo o nome de “Freguesia do Senhor do Bom Jesus de Matozinhos”. Até 1943, Matozinhos foi administrativamente parte de Sabará, Santa Luzia e Pedro Leopoldo. A inauguração da estação da Estrada de Ferro Central do Brasil, em 1895, impulsionou o progresso local, culminando com a instalação da primeira fábrica de tecidos de lã de Minas Gerais, em 1908, na localidade de Periperi. Em 1º de janeiro de 1944, tornou-se um município independente, e em junho de 1955, foi elevada à sede de comarca.
Formação administrativa
Distrito criado com a denominação de Matozinhos, pelo Alvará de 25 de agosto de 1823, e Lei Estadual n.º 2, de 14 de setembro de 1891, subordinado ao município de Santa Luzia dos Rios das Velhas.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Matozinhos figura no município de Santa Luzia dos Rio das Velhas.
Pela Lei Estadual n.º 843, de 07 de setembro de 1923, o distrito de Matozinhos deixa de pertencer ao município de Santa Luzia do Rio das Velhas para ser anexado ao novo município de São Leopoldo.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Matozinhos figura no município de São Leopoldo.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31 de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937.
Elevado à categoria de município com a denominação de Matozinhos, pela Lei Estadual n.º 1.058, de 31 de dezembro de 1943, desmembrado de São Leopoldo. Sede no antigo distrito de Matozinhos. Constituído de 3 distritos: Matozinhos, Capim Branco e Prudente de Morais, todos desmembrados de São Leopoldo.
Pela Lei n.º 336, de 27 de dezembro de 1948, é criado o distrito de Mocambeiro com terras desmembradas do distrito de sede de Matozinhos e anexado ao município de Matozinhos.
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1950, o município é constituído de 4 distritos: Matozinhos, Capim Branco, Mocambeiro e Prudente de Morais.
Pela Lei Estadual n.º 1.039, de 12 de dezembro de 1953, é desmembrado do município de Matozinhos o distrito de Capim Branco. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1955, o município é constituído de 3 distritos: Matozinhos, Mocambeiro e Prudente de Morais.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1º de julho de 1960.
Pela Lei Estadual n.º 2.764, de 30 de dezembro de 1962, é desmembrado do município de Matozinhos o distrito de Prudente de Morais. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 31 de dezembro de 1963, o município é constituído de 2 distritos: Matozinhos e Mocambeiro.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2023.
Geografia
Matozinhos está situada em um planalto, apresentando um relevo predominantemente montanhoso. O Pico da Roseira é o ponto mais alto, com 1.011 metros de altitude. A região é rica em atrações turísticas, como as formações de rochas calcárias que revelam sua importância arqueológica e espeleológica, destacando-se as grutas “Cerca Grande”, “Poções” e “Ballet”. Na Gruta Ballet, encontra-se o painel de pintura rupestre conhecido como “Ritual de Fecundidade”. A cidade também preserva construções históricas, como a igreja de São José, erguida no século XVIII em estilo colonial, e a Fazenda da Jaguara, um importante centro rural durante o período colonial.
O município é atravessado pela Linha do Centro da antiga Estrada de Ferro Central do Brasil, que o liga a Belo Horizonte e ao Rio de Janeiro desde 1895, quando foi inaugurada na região. Porém atualmente, a ferrovia se encontra destinada ao transporte de cargas, sob concessão da Ferrovia Centro Atlântica.
Clima
Em Matozinhos, a estação com precipitação é úmida e de céu encoberto; a estação seca é de céu quase sem nuvens. Durante o ano inteiro, o clima é morno. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 13 °C a 28 °C e raramente é inferior a 10 °C ou superior a 32 °C.
A melhor época do ano para visitar Matozinhos e realizar atividades de clima quente é do meio de abril ao fim de setembro.
A estação morna permanece por 2,2 meses, de 16 de janeiro a 22 de março, com temperatura máxima média diária acima de 28 °C. O mês mais quente do ano em Matozinhos é fevereiro, com a máxima de 28 °C e mínima de 19 °C, em média.
A estação fresca permanece por 2,7 meses, de 18 de maio a 8 de agosto, com temperatura máxima diária em média abaixo de 25 °C. O mês mais frio do ano em Matozinhos é julho, com a mínima de 13 °C e máxima de 25 °C, em média.
Economia
Matozinhos é um município de grande relevância na região que se destaca pela alta regularidade das vendas no ano e pelo elevado potencial de consumo. O desempenho econômico e o pequeno número de novas oportunidades claras de negócios são os pontos de atenção.
A pequena Matozinhos, distante 47 quilômetros de Belo Horizonte, é sede de grandes empresas de mineração, caldeiraria, refratários e cimentos.
De janeiro a fevereiro de 2025, foram registradas 2,3 mil admissões formais e 2,1 mil desligamentos, resultando em um saldo positivo de 248 novos trabalhadores. Este desempenho é inferior ao do ano passado, quando o saldo foi de 249.
Até março de 2025 houve registro de 22 novas empresas em Matozinhos, sendo que 3 atuam pela internet. Neste último mês, 10 novas empresas se instalaram, sendo 2 com atuação pela internet. Este desempenho é maior que o do mês imediatamente anterior (6). No ano de 2024 inteiro, foram registradas 97 empresas.
Turismo
Santuário do Senhor Bom Jesus de Matozinhos
Localizado à Praça Bom Jesus - Centro, teve sua construção iniciada em 1921, no mesmo local onde havia uma capela do século XVII. Desta primitiva capela restou apenas o material que reveste as colunas de sustentação da nave. O templo atual, inaugurado em 1929, foi projetado pelo Padre Italiano Sebastião Scarzello, que também era médico e engenheiro. A construção foi uma tentativa de reproduzir os traços e a organização do espaço interno de uma igreja existente em Milão, Itália.
A edificação destaca-se em relação ao casario e dimensões da cidade pelas suas proporções monumentais. O partido em T mostra claramente a tentativa de cópia das igrejas renascentistas italianas com elementos flagrantes deste estilo de época europeu, porém adaptados aos materiais e sistemas construtivos regionais. Apresenta átrio de grandes dimensões, dividido em cinco ambientes que correspondem aos elementos da fachada. Sua planta apresenta eixo de simetria. O Santuário é o que possui o maior número de janelas da América Latina.
Tem valor religioso e cultural regional, sendo o Santuário um centro de peregrinação que atrai, todos os anos, durante o Jubileu do Sr. Bom Jesus, em setembro, considerável número de visitantes.
Igreja de São José
Trata-se de um remanescente de arquitetura colonial, situada num terreno de esquina, Praça Carlos Martins Sobrinho com Rua Waldemar Pezzini, com a porta voltada para a praça.
A igreja é uma das primeiras edificações do povoado que deu origem a Matozinhos, sabendo–se apenas, pelos relatos do local, que sua construção se deu ainda no século XVIII.
Faz parte do primeiro ciclo de desenvolvimento da cidade que culminou com sua elevação a freguesia em 23 de agosto de 1823, através de alvará imperial. Nela foram sepultados dois padres de nossa paróquia: Padre João Joaquim do Carmo e Padre Fernando Taitson.
Capela do Rosário
Não há informações oficiais sobre a Capela do Rosário, segundo informações locais, sua edificação se deu na primeira metade do século XX.
Está ligada às manifestações culturais e religiosas do local.
É a segunda igreja mais antiga do município. Trata-se de uma capela simples, como em geral o são aquelas erigidas em homenagem a Nossa Senhora do Rosário, a fachada principal apresenta portada com verga reta e folhas de abrir almofadada, duas pequenas janelas não originais em tela na altura do coro de abrir as cegas. Óculo central na empena. Telhado em duas águas com telhas curvas.
Igreja do Rosário
Pequena capela de inspiração colonial, construída no final da década de 1980, na Praça Santa Cruz, no bairro Cruzeiro.
É uma construção simples, seu interior possui um altar e apenas dois bancos laterais. Sua construção externa retrata uma tentativa de copiar o estilo das igrejinhas coloniais, com traços orientais, um corpo principal e uma torre sineira central, em cima por uma cruz, em sua frente, uma praça com bancos, jardins e canteiros laterais e um cruzeiro.
É onde se comemora, todos os anos, no último domingo do mês de agosto, a Festa de Nossa Senhora do Rosário, com grande concentração de pessoas. Os festejos, que se estendem por três dias, recebem no domingo, último dia da festa, diversas guardas de congo de cidades vizinhas.
Fazenda da Jaguara
Fundada em 1714, às margens do Rio das Velhas, sua história está ligada ao ciclo do ouro. A fazenda, localizada no Distrito de Mocambeiro, foi sede do chamado “Vínculo da Jagoara”, que se constituiu em um dos mais importantes estabelecimentos rurais do período Brasil Colônia.
Além da sede, abriga diversas construções como: casa de agregados, dependência de marcenaria, carpintaria, engenho, moinho d’água, galpões, cocheiras, com destaque para as ruínas da Igreja de Nossa Sra. da Conceição.
Ruínas da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Jaguara
Localizada na Fazenda da Jaguara a Igreja de Nossa Senhora da Conceição teve a construção iniciada em 1786 e concluída em 1796. Ela constitui um dos mais extraordinários exemplares da arquitetura religiosa mineira localizada em área rural e uma das poucas obras do barroco totalmente atribuída ao mestre Aleijadinho, desde a construção até a confecção do mobiliário.
No princípio do século XX, em 1910, a Fazenda da Jaguara foi vendida para o superintendente da Cia. Morro Velho, o inglês George Chalmers, protestante e sem apreço pelas tradições brasileiras doou, altares e ornamentos à Matriz de Nossa Senhora do Pilar, de Nova Lima, onde estão até hoje, outras peças foram doadas a igrejas da região e muitas se encontram nas mãos de colecionadores.
Em pouco tempo, sem nenhuma manutenção e interesse em preservar, a igreja começou a cair, restando apenas às ruínas.
Praça da Estação/Casario Antigo
A Praça Desidério Junqueira, também conhecida como Praça da Estação, é um dos principais atrativos turísticos do município, já que reúne, no mesmo espaço, o prédio da Estação Ferroviária, inaugurado em 31 de agosto de 1895, que ainda conserva suas características originais, o casario antigo da cidade, com destaque para a casa onde nasceu Caio Martins, o “Escoteiro Padrão do Brasil”, a Igreja de Santa Terezinha e a praça, bem arborizada, com um coreto, onde ocorrem eventos artísticos e culturais, além de ser um excelente local de encontro dos moradores do bairro.
Festa de Nossa Senhora do Rosário - Distrito Mocambeiro
Festa tradicional que ocorre em agosto, no Distrito de Mocambeiro. A festa conta com a apresentação da Guarda de Nossa Senhora do Rosário e Candombe.
Durante os dias em que ocorre a festa, acontecem vários movimentos: a novena, as missas, o levantamento do Mastro, vários cortejos e as visitas aos Reis e Rainhas.
Tendo como referência o penúltimo domingo do mês de agosto, as celebrações iniciam-se na sexta-feira com a procissão saindo da casa do Alferes da Bandeira até a igreja, onde ocorre uma missa e, logo após, o levantamento dos mastros com as bandeiras de Nossa Senhora do Rosário do Rosário e São Benedito, patrono da guarda, e em seguida ensaio geral.
No sábado, há apresentação da Guarda e do Candombe durante todo o dia e à noite há missa na Igreja de Santo Antônio. No domingo, a apoteose do evento, pela manhã, há apresentação da Guarda local, Guardas convidadas e do Candombe, à tarde acontece a missa Conga e, logo após, procissão com a participação de todas as guardas visitantes. Na segunda-feira à noite, há missa e a coroação dos novos Reis para o próximo ano.
Nas ruas adjacentes da igreja são montadas barracas para a comercialização de comidas, bebidas e artigos variados e na Barraca da Guarda, após as festividades religiosas, há shows musicais com artistas da região.
Festa de Nossa Senhora do Rosário – Bairro Cruzeiro
Festa tradicional e mais representativa do Bairro do Cruzeiro. A Festa de N. Sra. do Rosário acontece sob a responsabilidade da Guarda de Congo e é celebrada desde 1933.
O festejo do Reinado é comemorado anualmente durante a semana que precede o último domingo do mês de agosto. A festa é composta pelas celebrações sagradas, que são desenvolvidas na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, na Praça Santa Cruz, e pelas manifestações profanas, que acontecem nas ruas adjacentes.
As festividades se iniciam com uma novena dedicada à Santa, que termina na sexta-feira, anterior ao último domingo do mês. Após o término da novena, realiza-se o hasteamento das bandeiras contendo as imagens dos principais santos de devoção da irmandade: N. Sra. do Rosário, N. Sra. Aparecida, Santo Antônio e o Divino Espírito Santo.
No sábado, ocorre o ajuntamento de Reis. No domingo ocorrem as principais celebrações da Guarda do Cruzeiro, juntamente com as guardas convidadas. À tarde, no adro da igreja, é celebrada uma missa e, em seguida, há procissão pelas ruas do bairro com os componentes das guardas visitantes e local carregando os andores com as imagens dos santos cultuados. Na segunda-feira, à noite, ocorre a coroação dos novos reis festeiros, que é a cerimônia de passagem da coroa dos Reis atuais aos Reis festeiros do próximo ano.
O adro da Igreja é ornamentado com bandeirolas de papel e nas ruas adjacentes são montadas várias barracas de bebidas, comidas, bijuterias e artigos variados.
Jubileu do Senhor Bom Jesus de Matozinhos
O Jubileu do Senhor Bom Jesus de Matozinhos se constitui na festa mais tradicional e representativa do município, o evento ocorre oficialmente desde 1850, quando assumiu a Paróquia o Padre José Soares Diniz, na condição de 1º vigário.
O Jubileu do Padroeiro do Município é comemorado anualmente em 10 dias de celebrações. Toma-se como referência a semana do dia 14 de setembro, dia da Exaltação da Santa Cruz, segundo o calendário religioso. Na sexta-feira anterior a este dia dá-se início a uma novena rezada no Santuário do Sr. Bom Jesus, que termina no sábado subsequente ao dia 14.
No último dia da festa, no domingo, é feito o encerramento do Jubileu com missas campais e a tradicional Procissão Motorizada, com vários caminhões e sobre eles pessoas da comunidade representam as passagens bíblicas, desde o nascimento de Cristo até a sua crucificação, e sobre o último caminhão a imagem do padroeiro. A ornamentação desses veículos fica sob a responsabilidade das associações de bairros, pastorais da comunidade e escolas do município. O cortejo é sempre acompanhado de fanfarras do município e de cidades vizinhas, além da banda de música local, a Corporação Musical Sagrado Coração de Jesus.
A festa é composta pelas celebrações sagradas e as profanas, que embora estejam aparentemente separadas, se entrelaçam no decorrer do desenvolvimento do evento.
As comemorações laicas iniciam-se na quinta-feira, que antecede o domingo, último dia da parte religiosa, e termina na segunda-feira subsequente, dia este reservado pela população local para fazer as “compras de jubileu”. Barraquinhas são montadas na Praça do Rosário e ruas adjacentes para a comercialização de produtos alimentícios e artigos variados como bijuterias, brinquedos, ferramentas, artigos de vestuários, entre outros.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark ; Caravela ; Site da Prefeitura Municipal .
História
Os remanescentes da antiga bandeira de Dom Rodrigo de Castelo Branco foram os primeiros habitantes civilizados que chegaram à região onde hoje se localiza Matozinhos. Após a morte do bandeirante, seus companheiros dispersos procuraram se instalar, apossando-se das terras ao redor de onde se encontravam. Há vestígios comprovantes de que toda a região fora anteriormente habitada por indígenas, muito embora não se conheça ao certo suas tribos e costumes mais característicos. As terras de Matozinhos saíram das que compunham três antigas sesmarias doadas ao tenente José de Souza Viana, a Dona Isabel Maria Barbosa de Ávila Lôbo Leite Pereira e ao tenente Antônio de Abreu Guimarães.
O povoado, que foi denominado Matozinhos, iniciou-se ao redor da capela do Senhor Bom Jesus, que foi edificada no local onde fora descoberta uma imagem do santo, entre ruínas de antigo acampamento. O senhor Bom Jesus, passou então a ser o padroeiro do lugar e até hoje, multidões de fiéis fazem romaria à cidade, no mês de setembro. Em 23 de agosto de 1823 o povoado foi elevado à categoria de freguesia, com o nome de "Freguesia do Senhor do Bom Jesus de Matozinhos", e até 1943, pertenceu sucessivamente a Sabará, Santa Luzia e Pedro Leopoldo. Em 1º de janeiro de 1944 foi elevado a Município, com o nome de Matozinhos, sendo elevado a Sede da Comarca em junho de 1955. A inauguração estação da Estrada de Ferro Central do Brasil, em 1895, produziu novos reflexos progressistas, como a instalação da primeira fábrica de tecidos de lã em Minas gerais, em 1908, na localidade denominada Periperi.
Matozinhos está situado em um planalto, por isso o aspecto geral do seu território é montanhoso, sendo o Pico da Roseira seu ponto mais elevado, com 1.011 metros de altitude. Outras atrações compõem o cenário turístico de Matozinhos. A formação de rochas calcárias revelam a grande riqueza arqueológica e espeleológica da região, onde se destacam as grutas "Cerca Grande", "Poções" e "Ballet", sendo que nesta última encontra-se o painel de pintura rupestre denominado "Ritual de Fecundidade". Construções antigas como as da igrejinha de São José, construída em arquitetura colonial, no século XVIII, são também relíquias da cidade. Referência especial merece a Fazenda da Jaguara, sede do chamado "Vínculo da Jaguara", que se constituiu em importante estabelecimento rural do período colonial.
Filhos ilustres ajudaram a criar parte da história, tais como Bento Gonçalves, Caio Martins e Agripa de Vasconcelos. Cavalgadas, Jubileu do Senhor Bom Jesus, congados, folia de reis, enfim, as festas mais típicas do interior mineiro também são acontecimentos na cidade. Bons restaurantes, hotéis e um povo acolhedor estão de braços abertos para receber você e sua família. Venha conhecer um pouco da história de Minas e suas belezas naturais em Matozinhos, a 47 Km da capital mineira.
O distrito de Matozinhos foi criado em 1823, subordinado ao município de Santa Luzia do Rio das Velhas, e em 1923 passou a pertencer a Pedro Leopoldo. Conseguiu sua emancipação política, sendo elevado à categoria de município pela Lei Estadual n.º 1.058, de 31 de dezembro de 1943.
Os remanescentes da bandeira de Dom Rodrigo de Castelo Branco foram os primeiros a se estabelecer na área onde hoje está localizada a cidade de Matozinhos. Após a morte do bandeirante, seus companheiros se dispersaram e ocuparam as terras próximas ao local onde estavam. Há evidências de que a região já havia sido habitada por indígenas, embora pouco se saiba sobre suas tribos ou costumes. As terras que hoje formam Matozinhos originaram-se de três sesmarias concedidas ao tenente José de Souza Viana, à senhora Isabel Maria Barbosa de Ávila Lôbo Leite Pereira e ao tenente Antônio de Abreu Guimarães.
O povoado que viria a ser conhecido como Matozinhos começou a se formar em torno da capela do Senhor Bom Jesus, construída onde foi encontrada uma imagem do santo, entre ruínas de um antigo acampamento. O Senhor Bom Jesus tornou-se o padroeiro do lugar, e até hoje, em setembro, romeiros visitam a cidade em sua homenagem. Em 23 de agosto de 1823, o povoado foi elevado à categoria de freguesia, recebendo o nome de “Freguesia do Senhor do Bom Jesus de Matozinhos”. Até 1943, Matozinhos foi administrativamente parte de Sabará, Santa Luzia e Pedro Leopoldo. A inauguração da estação da Estrada de Ferro Central do Brasil, em 1895, impulsionou o progresso local, culminando com a instalação da primeira fábrica de tecidos de lã de Minas Gerais, em 1908, na localidade de Periperi. Em 1º de janeiro de 1944, tornou-se um município independente, e em junho de 1955, foi elevada à sede de comarca.
Formação administrativa
Distrito criado com a denominação de Matozinhos, pelo Alvará de 25 de agosto de 1823, e Lei Estadual n.º 2, de 14 de setembro de 1891, subordinado ao município de Santa Luzia dos Rios das Velhas.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Matozinhos figura no município de Santa Luzia dos Rio das Velhas.
Pela Lei Estadual n.º 843, de 07 de setembro de 1923, o distrito de Matozinhos deixa de pertencer ao município de Santa Luzia do Rio das Velhas para ser anexado ao novo município de São Leopoldo.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Matozinhos figura no município de São Leopoldo.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31 de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937.
Elevado à categoria de município com a denominação de Matozinhos, pela Lei Estadual n.º 1.058, de 31 de dezembro de 1943, desmembrado de São Leopoldo. Sede no antigo distrito de Matozinhos. Constituído de 3 distritos: Matozinhos, Capim Branco e Prudente de Morais, todos desmembrados de São Leopoldo.
Pela Lei n.º 336, de 27 de dezembro de 1948, é criado o distrito de Mocambeiro com terras desmembradas do distrito de sede de Matozinhos e anexado ao município de Matozinhos.
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1950, o município é constituído de 4 distritos: Matozinhos, Capim Branco, Mocambeiro e Prudente de Morais.
Pela Lei Estadual n.º 1.039, de 12 de dezembro de 1953, é desmembrado do município de Matozinhos o distrito de Capim Branco. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1955, o município é constituído de 3 distritos: Matozinhos, Mocambeiro e Prudente de Morais.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1º de julho de 1960.
Pela Lei Estadual n.º 2.764, de 30 de dezembro de 1962, é desmembrado do município de Matozinhos o distrito de Prudente de Morais. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 31 de dezembro de 1963, o município é constituído de 2 distritos: Matozinhos e Mocambeiro.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2023.
Geografia
Matozinhos está situada em um planalto, apresentando um relevo predominantemente montanhoso. O Pico da Roseira é o ponto mais alto, com 1.011 metros de altitude. A região é rica em atrações turísticas, como as formações de rochas calcárias que revelam sua importância arqueológica e espeleológica, destacando-se as grutas “Cerca Grande”, “Poções” e “Ballet”. Na Gruta Ballet, encontra-se o painel de pintura rupestre conhecido como “Ritual de Fecundidade”. A cidade também preserva construções históricas, como a igreja de São José, erguida no século XVIII em estilo colonial, e a Fazenda da Jaguara, um importante centro rural durante o período colonial.
O município é atravessado pela Linha do Centro da antiga Estrada de Ferro Central do Brasil, que o liga a Belo Horizonte e ao Rio de Janeiro desde 1895, quando foi inaugurada na região. Porém atualmente, a ferrovia se encontra destinada ao transporte de cargas, sob concessão da Ferrovia Centro Atlântica.
Clima
Em Matozinhos, a estação com precipitação é úmida e de céu encoberto; a estação seca é de céu quase sem nuvens. Durante o ano inteiro, o clima é morno. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 13 °C a 28 °C e raramente é inferior a 10 °C ou superior a 32 °C.
A melhor época do ano para visitar Matozinhos e realizar atividades de clima quente é do meio de abril ao fim de setembro.
A estação morna permanece por 2,2 meses, de 16 de janeiro a 22 de março, com temperatura máxima média diária acima de 28 °C. O mês mais quente do ano em Matozinhos é fevereiro, com a máxima de 28 °C e mínima de 19 °C, em média.
A estação fresca permanece por 2,7 meses, de 18 de maio a 8 de agosto, com temperatura máxima diária em média abaixo de 25 °C. O mês mais frio do ano em Matozinhos é julho, com a mínima de 13 °C e máxima de 25 °C, em média.
Economia
Matozinhos é um município de grande relevância na região que se destaca pela alta regularidade das vendas no ano e pelo elevado potencial de consumo. O desempenho econômico e o pequeno número de novas oportunidades claras de negócios são os pontos de atenção.
A pequena Matozinhos, distante 47 quilômetros de Belo Horizonte, é sede de grandes empresas de mineração, caldeiraria, refratários e cimentos.
De janeiro a fevereiro de 2025, foram registradas 2,3 mil admissões formais e 2,1 mil desligamentos, resultando em um saldo positivo de 248 novos trabalhadores. Este desempenho é inferior ao do ano passado, quando o saldo foi de 249.
Até março de 2025 houve registro de 22 novas empresas em Matozinhos, sendo que 3 atuam pela internet. Neste último mês, 10 novas empresas se instalaram, sendo 2 com atuação pela internet. Este desempenho é maior que o do mês imediatamente anterior (6). No ano de 2024 inteiro, foram registradas 97 empresas.
Turismo
Santuário do Senhor Bom Jesus de Matozinhos
Localizado à Praça Bom Jesus - Centro, teve sua construção iniciada em 1921, no mesmo local onde havia uma capela do século XVII. Desta primitiva capela restou apenas o material que reveste as colunas de sustentação da nave. O templo atual, inaugurado em 1929, foi projetado pelo Padre Italiano Sebastião Scarzello, que também era médico e engenheiro. A construção foi uma tentativa de reproduzir os traços e a organização do espaço interno de uma igreja existente em Milão, Itália.
A edificação destaca-se em relação ao casario e dimensões da cidade pelas suas proporções monumentais. O partido em T mostra claramente a tentativa de cópia das igrejas renascentistas italianas com elementos flagrantes deste estilo de época europeu, porém adaptados aos materiais e sistemas construtivos regionais. Apresenta átrio de grandes dimensões, dividido em cinco ambientes que correspondem aos elementos da fachada. Sua planta apresenta eixo de simetria. O Santuário é o que possui o maior número de janelas da América Latina.
Tem valor religioso e cultural regional, sendo o Santuário um centro de peregrinação que atrai, todos os anos, durante o Jubileu do Sr. Bom Jesus, em setembro, considerável número de visitantes.
Igreja de São José
Trata-se de um remanescente de arquitetura colonial, situada num terreno de esquina, Praça Carlos Martins Sobrinho com Rua Waldemar Pezzini, com a porta voltada para a praça.
A igreja é uma das primeiras edificações do povoado que deu origem a Matozinhos, sabendo–se apenas, pelos relatos do local, que sua construção se deu ainda no século XVIII.
Faz parte do primeiro ciclo de desenvolvimento da cidade que culminou com sua elevação a freguesia em 23 de agosto de 1823, através de alvará imperial. Nela foram sepultados dois padres de nossa paróquia: Padre João Joaquim do Carmo e Padre Fernando Taitson.
Capela do Rosário
Não há informações oficiais sobre a Capela do Rosário, segundo informações locais, sua edificação se deu na primeira metade do século XX.
Está ligada às manifestações culturais e religiosas do local.
É a segunda igreja mais antiga do município. Trata-se de uma capela simples, como em geral o são aquelas erigidas em homenagem a Nossa Senhora do Rosário, a fachada principal apresenta portada com verga reta e folhas de abrir almofadada, duas pequenas janelas não originais em tela na altura do coro de abrir as cegas. Óculo central na empena. Telhado em duas águas com telhas curvas.
Igreja do Rosário
Pequena capela de inspiração colonial, construída no final da década de 1980, na Praça Santa Cruz, no bairro Cruzeiro.
É uma construção simples, seu interior possui um altar e apenas dois bancos laterais. Sua construção externa retrata uma tentativa de copiar o estilo das igrejinhas coloniais, com traços orientais, um corpo principal e uma torre sineira central, em cima por uma cruz, em sua frente, uma praça com bancos, jardins e canteiros laterais e um cruzeiro.
É onde se comemora, todos os anos, no último domingo do mês de agosto, a Festa de Nossa Senhora do Rosário, com grande concentração de pessoas. Os festejos, que se estendem por três dias, recebem no domingo, último dia da festa, diversas guardas de congo de cidades vizinhas.
Fazenda da Jaguara
Fundada em 1714, às margens do Rio das Velhas, sua história está ligada ao ciclo do ouro. A fazenda, localizada no Distrito de Mocambeiro, foi sede do chamado “Vínculo da Jagoara”, que se constituiu em um dos mais importantes estabelecimentos rurais do período Brasil Colônia.
Além da sede, abriga diversas construções como: casa de agregados, dependência de marcenaria, carpintaria, engenho, moinho d’água, galpões, cocheiras, com destaque para as ruínas da Igreja de Nossa Sra. da Conceição.
Ruínas da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Jaguara
Localizada na Fazenda da Jaguara a Igreja de Nossa Senhora da Conceição teve a construção iniciada em 1786 e concluída em 1796. Ela constitui um dos mais extraordinários exemplares da arquitetura religiosa mineira localizada em área rural e uma das poucas obras do barroco totalmente atribuída ao mestre Aleijadinho, desde a construção até a confecção do mobiliário.
No princípio do século XX, em 1910, a Fazenda da Jaguara foi vendida para o superintendente da Cia. Morro Velho, o inglês George Chalmers, protestante e sem apreço pelas tradições brasileiras doou, altares e ornamentos à Matriz de Nossa Senhora do Pilar, de Nova Lima, onde estão até hoje, outras peças foram doadas a igrejas da região e muitas se encontram nas mãos de colecionadores.
Em pouco tempo, sem nenhuma manutenção e interesse em preservar, a igreja começou a cair, restando apenas às ruínas.
Praça da Estação/Casario Antigo
A Praça Desidério Junqueira, também conhecida como Praça da Estação, é um dos principais atrativos turísticos do município, já que reúne, no mesmo espaço, o prédio da Estação Ferroviária, inaugurado em 31 de agosto de 1895, que ainda conserva suas características originais, o casario antigo da cidade, com destaque para a casa onde nasceu Caio Martins, o “Escoteiro Padrão do Brasil”, a Igreja de Santa Terezinha e a praça, bem arborizada, com um coreto, onde ocorrem eventos artísticos e culturais, além de ser um excelente local de encontro dos moradores do bairro.
Festa de Nossa Senhora do Rosário - Distrito Mocambeiro
Festa tradicional que ocorre em agosto, no Distrito de Mocambeiro. A festa conta com a apresentação da Guarda de Nossa Senhora do Rosário e Candombe.
Durante os dias em que ocorre a festa, acontecem vários movimentos: a novena, as missas, o levantamento do Mastro, vários cortejos e as visitas aos Reis e Rainhas.
Tendo como referência o penúltimo domingo do mês de agosto, as celebrações iniciam-se na sexta-feira com a procissão saindo da casa do Alferes da Bandeira até a igreja, onde ocorre uma missa e, logo após, o levantamento dos mastros com as bandeiras de Nossa Senhora do Rosário do Rosário e São Benedito, patrono da guarda, e em seguida ensaio geral.
No sábado, há apresentação da Guarda e do Candombe durante todo o dia e à noite há missa na Igreja de Santo Antônio. No domingo, a apoteose do evento, pela manhã, há apresentação da Guarda local, Guardas convidadas e do Candombe, à tarde acontece a missa Conga e, logo após, procissão com a participação de todas as guardas visitantes. Na segunda-feira à noite, há missa e a coroação dos novos Reis para o próximo ano.
Nas ruas adjacentes da igreja são montadas barracas para a comercialização de comidas, bebidas e artigos variados e na Barraca da Guarda, após as festividades religiosas, há shows musicais com artistas da região.
Festa de Nossa Senhora do Rosário – Bairro Cruzeiro
Festa tradicional e mais representativa do Bairro do Cruzeiro. A Festa de N. Sra. do Rosário acontece sob a responsabilidade da Guarda de Congo e é celebrada desde 1933.
O festejo do Reinado é comemorado anualmente durante a semana que precede o último domingo do mês de agosto. A festa é composta pelas celebrações sagradas, que são desenvolvidas na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, na Praça Santa Cruz, e pelas manifestações profanas, que acontecem nas ruas adjacentes.
As festividades se iniciam com uma novena dedicada à Santa, que termina na sexta-feira, anterior ao último domingo do mês. Após o término da novena, realiza-se o hasteamento das bandeiras contendo as imagens dos principais santos de devoção da irmandade: N. Sra. do Rosário, N. Sra. Aparecida, Santo Antônio e o Divino Espírito Santo.
No sábado, ocorre o ajuntamento de Reis. No domingo ocorrem as principais celebrações da Guarda do Cruzeiro, juntamente com as guardas convidadas. À tarde, no adro da igreja, é celebrada uma missa e, em seguida, há procissão pelas ruas do bairro com os componentes das guardas visitantes e local carregando os andores com as imagens dos santos cultuados. Na segunda-feira, à noite, ocorre a coroação dos novos reis festeiros, que é a cerimônia de passagem da coroa dos Reis atuais aos Reis festeiros do próximo ano.
O adro da Igreja é ornamentado com bandeirolas de papel e nas ruas adjacentes são montadas várias barracas de bebidas, comidas, bijuterias e artigos variados.
Jubileu do Senhor Bom Jesus de Matozinhos
O Jubileu do Senhor Bom Jesus de Matozinhos se constitui na festa mais tradicional e representativa do município, o evento ocorre oficialmente desde 1850, quando assumiu a Paróquia o Padre José Soares Diniz, na condição de 1º vigário.
O Jubileu do Padroeiro do Município é comemorado anualmente em 10 dias de celebrações. Toma-se como referência a semana do dia 14 de setembro, dia da Exaltação da Santa Cruz, segundo o calendário religioso. Na sexta-feira anterior a este dia dá-se início a uma novena rezada no Santuário do Sr. Bom Jesus, que termina no sábado subsequente ao dia 14.
No último dia da festa, no domingo, é feito o encerramento do Jubileu com missas campais e a tradicional Procissão Motorizada, com vários caminhões e sobre eles pessoas da comunidade representam as passagens bíblicas, desde o nascimento de Cristo até a sua crucificação, e sobre o último caminhão a imagem do padroeiro. A ornamentação desses veículos fica sob a responsabilidade das associações de bairros, pastorais da comunidade e escolas do município. O cortejo é sempre acompanhado de fanfarras do município e de cidades vizinhas, além da banda de música local, a Corporação Musical Sagrado Coração de Jesus.
A festa é composta pelas celebrações sagradas e as profanas, que embora estejam aparentemente separadas, se entrelaçam no decorrer do desenvolvimento do evento.
As comemorações laicas iniciam-se na quinta-feira, que antecede o domingo, último dia da parte religiosa, e termina na segunda-feira subsequente, dia este reservado pela população local para fazer as “compras de jubileu”. Barraquinhas são montadas na Praça do Rosário e ruas adjacentes para a comercialização de produtos alimentícios e artigos variados como bijuterias, brinquedos, ferramentas, artigos de vestuários, entre outros.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark ; Caravela ; Site da Prefeitura Municipal .