Apodi é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Norte. De acordo com a estimativa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2024, sua população é de 37.390 habitantes, distribuídos em 1.602,477 km² de área. Apodi foi emancipado de Portalegre através da Resolução do Conselho Geral da Província do Rio Grande em 11 de abril de 1833.
História
Os primeiros a pisarem o território do atual município de Apodi teriam sido Alonso de Hojeda, almirante de Espanha, e seus companheiros de viagem: João de la Cosa e Américo Vespúcio, que chegaram à desembocadura do rio Apodi no dia 24 de junho de 1499, tomando estas terras o nome de Missão de São João do Apodi.
Por mais de século e meio ficaram estas terras abandonadas. A colonização na 'Ribeira do Apodi' tivera início, com a concessão de sesmarias, em 19 de abril de 1680, aos irmãos Manoel Nogueira Ferreira e João Nogueira, que ali se estabeleceram com fazendas agropecuárias.
Na vigência da 'Sublevação Geral' dos índios potiguares e tapuias (1687-96), os irmãos Nogueira e seus familiares foram obrigados ao abandono de suas propriedades, só regressando anos depois, sendo Manoel Nogueira nomeado capitão-mor. As terras do Apodi foram bem exploradas e o local experimentou vivo surto de desenvolvimento, devido à catequese dos índios paiacus, aldeados na 'Aldeia do Apodi', que foi núcleo originário da atual cidade. Em 1761, foi extinta a Missão do Apodi, transferidos os índios, criada a Freguesia das Várzeas do Apodi, com sede na antiga missão.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Apodi, 1766.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Apodi, pela Resolução do Conselho do Governo de 11 de abril de 1833, confirmada pela Lei Provincial n.º 18, de 23 de março de 1835, desmembrado de Porta-Alegre.
Elevado à condição de cidade e sede municipal com a denominação de Apodi, pela Lei Provincial n.º 988, de 05 de março de 1887.
Pela Lei Municipal de 09 de janeiro de 1911, é criado o distrito de Itaú e anexado ao município de Apodi.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 2 distritos: Apodi e Itaú.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1º de julho de 1950.
Pela Lei Estadual n.º 1.026, 11 de dezembro de 1953, é desmembrado do município de Apodi o distrito de Itaú. Elevado à categoria de município.
Pelo Acórdão do Superior Tribunal Federal, de 13 de setembro de 1954, Representação n.º 217, o município adquiriu as terras do extinto município de Felipe Guerra, como simples povoado.
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1960, o município é constituído do distrito sede.
Pela Lei Estadual n.º 2.926, de 18 de setembro de 1963, o povoado de Felipe Guerra é elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 31 de dezembro de 1963, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial de 2018.
Etimologia
Segundo o historiador e folclorista Luís da Câmara Cascudo, o nome Apodi é uma palavra de origem indígena, que teria se originado devido à Chapada do Apodi. Outros historiadores afirmam que o nome significa "coisa firme, altura unida, um planalto, uma chapada".
Geografia
De acordo com a divisão do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística vigente desde 2017, Apodi pertence às regiões geográficas intermediária e imediata de Mossoró. Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, o município fazia parte da microrregião da Chapada do Apodi, que por sua vez estava incluída na mesorregião do Oeste Potiguar. Apodi é o segundo maior município do Rio Grande do Norte em tamanho territorial, com 1.602,477 km² de área, equivalente a 3,0344% da superfície estadual. Seu território é constituído pela sede e mais três distritos: Córrego, Melancias e Soledade, sendo os dois últimos criados em 1997 e o primeiro em 2017. Limita-se com os municípios de Governador Dix-Sept Rosado e Felipe Guerra ao norte; Umarizal, Itaú e Severiano Melo ao sul; Caraúbas e Felipe Guerra a leste; Severiano Melo, Itaú e o estado do Ceará (Tabuleiro do Norte, Alto Santo e Potiretama) a oeste. Apodi está a 339 km de Natal, capital estadual, e a 2.188 km de Brasília, capital federal.
Relevo
O relevo do município, com altitudes inferiores a cem metros, está inserido na Chapada do Apodi, que abrange terras planas com tendência ligeira à elevação, formadas por sedimentos cortados pelo rio Apodi/Mossoró, e na Depressão Sertaneja-São Francisco, que compreende uma série terrenos de menor altitude, de transição entre o Planalto da Borborema e a Chapada do Apodi. Apodi está situado em uma área de abrangência de terrenos da Bacia Potiguar e do embasamento cristalino. Na sede encontram-se rochas da Formação Açu, formadas durante a Idade Cretácea Inferior, há cerca de 120 milhões de anos. Nos vales dos leitos dos Rios Apodi e Umari encontram-se as planícies fluviais, formadas por depósitos aluvionares compostos de areias e cascalhos e sujeitos a inundações. No norte do município encontram-se rochas sedimentares formadas por calcário, com idade aproximada de oitenta milhões de anos, formadas na Idade Cretácea Superior. Na porção sul localizam-se as rochas do embasamento cristalino, mais antigas, formadas na Idade Pré-Cambriana há cerca de um bilhão de anos.
Solo
Os tipos de solo predominantes são o cambissolo eutrófico, característico de terrenos planos, apresentando textura formada por argila, alto nível de fertilidade e drenagem entre boa e moderada; o podzólico vermelho amarelo equivalente eutrófico, em áreas de relevo suave e ondulada, com fertilidade entre média a alta, textura média e drenagem entre boa e moderada; e a rendzina, altamente fértil, argiloso e nível de drenagem entre imperfeito e moderada. Também existem os solos aluvionais, o luvissolo ou bruno não cálcico, o regossolo e o vertissolo. Esses solos são cobertos pela vegetação da caatinga hiperxerófila, com espécies de plantas de pequeno porte adaptadas a longos períodos secos, como o facheiro, o faveleiro, a jurema-preta, o marmeleiro, o mufumbo e o xique-xique, além de cactáceas. Há também o carnaubal, cuja espécie predominante é a carnaúba. O município possui ainda três áreas de conservação ambiental, sendo que a maior delas é Soledade, com área de 1 081 ha, seguida pela Aurora da Serra (362 ha) e pela Lagoa do Clementino (253,7 ha).
Hidrografia
Apodi possui todo o seu território inserido na bacia hidrográfica do Rio Apodi-Mossoró, sendo cortado por esse rio e um de seus afluentes, o Rio Umari. O principal reservatório do município é a Barragem Santa Cruz, oficialmente Barragem Governador Aluízio Alves, com capacidade para 599.712.000 de metros cúbicos de água (m³) e o segundo maior do Rio Grande do Norte, depois da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, em Assu. Foi construído entre 1999 e 2002, sendo que sua bacia hidrográfica cobre uma área de 4.264 km². Outros reservatórios do município, com capacidade igual ou superior a 100.000 m³, são Melancias (1.000.000 m³), Arção (800.000 m³), Lagoa Rasa (500.000 m³), Carnaúba Seca (116.000 m³), Mulungu (100.000 m³) e Boa Vista (100.000 m³). Os principais riachos são da Barra, João Dias e Melancias.
Clima
O clima de Apodi é semiárido, do tipo Bsh na classificação climática de Köppen-Geiger, cujas principais características são a baixa nebulosidade, chuvas concentradas em poucos meses do ano, forte insolação e temperaturas elevadas, o que ocasiona em elevados índices de evaporação e grande déficit hídrico. Apodi apresenta um dos mais altos índices de insolação do Brasil, ultrapassando 3 100 horas/ano. Os meses mais chuvosos são março e abril.
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1963 a 1990 e a partir de 1997, a menor temperatura registrada em Apodi foi de 15,2 °C em 1° de setembro de 1975 e a maior atingiu os 40 °C em 7 de dezembro de 1966. O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 152,8 mm em 5 de maio de 1975
Outros acumulados iguais ou superiores a 100 mm foram 126,2 mm em 26 de abril de 1979, 118,3 mm em 26 de abril de 1985, 107,6 mm nos dias 27 de março de 1987 e 8 de março de 2006, 105,4 mm em 15 de abril de 2000, 103,5 mm em 9 de abril de 2018, 102 mm em 18 de fevereiro de 2017, 101,4 mm em 9 de fevereiro de 1966, 101,3 mm em 23 de abril de 2009, 100,2 mm em 28 de fevereiro de 2011 e 100 mm em 5 de março de 2002. Abril de 1985, com 501,3 mm, foi o mês de maior precipitação
Povoados
Comunidade de Pindoba
O povoado ou comunidade de Pindoba está localizada na região do Vale, zona rural do município de Apodi, onde vivem cerca de 300 habitantes. Está a 16 quilômetros de distância da cidade de Apodi. Sua principal área econômica é o setor primário com produtos agrícolas, extrativismo e artesanato. Em seguida, vem o setor terciário em áreas de serviços e alimentos.
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN) reconheceu como Patrimônio Cultural, Histórico e Imaterial do Estado do Rio Grande do Norte o artesanato de barro produzido pelas "Mulheres da Loiça".
Economia
Apodi é um município de grande relevância na região que se destaca por apresentar novas oportunidades de negócios e pela alta regularidade das vendas no ano. O desempenho econômico e o baixo potencial de consumo são os pontos de atenção.
De janeiro a maio de 2025, foram registradas 570 admissões formais e 1,2 mil desligamentos, resultando em um saldo negativo de -651 novos trabalhadores. Este desempenho é superior ao do ano passado, quando o saldo foi de -786 trabalhadores.
Até maio de 2025 houve registro de 16 novas empresas em Apodi, sendo que 4 atuam pela internet. Neste último mês, não foi identificada nenhuma nova empresa. Este desempenho é menor que o do mês imediatamente anterior (-3). No ano de 2024 inteiro, foram registradas 48 empresas.
História
Os primeiros a pisarem o território do atual município de Apodi teriam sido Alonso de Hojeda, almirante de Espanha, e seus companheiros de viagem: João de la Cosa e Américo Vespúcio, que chegaram à desembocadura do rio Apodi no dia 24 de junho de 1499, tomando estas terras o nome de Missão de São João do Apodi.
Por mais de século e meio ficaram estas terras abandonadas. A colonização na 'Ribeira do Apodi' tivera início, com a concessão de sesmarias, em 19 de abril de 1680, aos irmãos Manoel Nogueira Ferreira e João Nogueira, que ali se estabeleceram com fazendas agropecuárias.
Na vigência da 'Sublevação Geral' dos índios potiguares e tapuias (1687-96), os irmãos Nogueira e seus familiares foram obrigados ao abandono de suas propriedades, só regressando anos depois, sendo Manoel Nogueira nomeado capitão-mor. As terras do Apodi foram bem exploradas e o local experimentou vivo surto de desenvolvimento, devido à catequese dos índios paiacus, aldeados na 'Aldeia do Apodi', que foi núcleo originário da atual cidade. Em 1761, foi extinta a Missão do Apodi, transferidos os índios, criada a Freguesia das Várzeas do Apodi, com sede na antiga missão.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Apodi, 1766.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Apodi, pela Resolução do Conselho do Governo de 11 de abril de 1833, confirmada pela Lei Provincial n.º 18, de 23 de março de 1835, desmembrado de Porta-Alegre.
Elevado à condição de cidade e sede municipal com a denominação de Apodi, pela Lei Provincial n.º 988, de 05 de março de 1887.
Pela Lei Municipal de 09 de janeiro de 1911, é criado o distrito de Itaú e anexado ao município de Apodi.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 2 distritos: Apodi e Itaú.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1º de julho de 1950.
Pela Lei Estadual n.º 1.026, 11 de dezembro de 1953, é desmembrado do município de Apodi o distrito de Itaú. Elevado à categoria de município.
Pelo Acórdão do Superior Tribunal Federal, de 13 de setembro de 1954, Representação n.º 217, o município adquiriu as terras do extinto município de Felipe Guerra, como simples povoado.
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1960, o município é constituído do distrito sede.
Pela Lei Estadual n.º 2.926, de 18 de setembro de 1963, o povoado de Felipe Guerra é elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 31 de dezembro de 1963, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial de 2018.
Etimologia
Segundo o historiador e folclorista Luís da Câmara Cascudo, o nome Apodi é uma palavra de origem indígena, que teria se originado devido à Chapada do Apodi. Outros historiadores afirmam que o nome significa "coisa firme, altura unida, um planalto, uma chapada".
Geografia
De acordo com a divisão do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística vigente desde 2017, Apodi pertence às regiões geográficas intermediária e imediata de Mossoró. Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, o município fazia parte da microrregião da Chapada do Apodi, que por sua vez estava incluída na mesorregião do Oeste Potiguar. Apodi é o segundo maior município do Rio Grande do Norte em tamanho territorial, com 1.602,477 km² de área, equivalente a 3,0344% da superfície estadual. Seu território é constituído pela sede e mais três distritos: Córrego, Melancias e Soledade, sendo os dois últimos criados em 1997 e o primeiro em 2017. Limita-se com os municípios de Governador Dix-Sept Rosado e Felipe Guerra ao norte; Umarizal, Itaú e Severiano Melo ao sul; Caraúbas e Felipe Guerra a leste; Severiano Melo, Itaú e o estado do Ceará (Tabuleiro do Norte, Alto Santo e Potiretama) a oeste. Apodi está a 339 km de Natal, capital estadual, e a 2.188 km de Brasília, capital federal.
Relevo
O relevo do município, com altitudes inferiores a cem metros, está inserido na Chapada do Apodi, que abrange terras planas com tendência ligeira à elevação, formadas por sedimentos cortados pelo rio Apodi/Mossoró, e na Depressão Sertaneja-São Francisco, que compreende uma série terrenos de menor altitude, de transição entre o Planalto da Borborema e a Chapada do Apodi. Apodi está situado em uma área de abrangência de terrenos da Bacia Potiguar e do embasamento cristalino. Na sede encontram-se rochas da Formação Açu, formadas durante a Idade Cretácea Inferior, há cerca de 120 milhões de anos. Nos vales dos leitos dos Rios Apodi e Umari encontram-se as planícies fluviais, formadas por depósitos aluvionares compostos de areias e cascalhos e sujeitos a inundações. No norte do município encontram-se rochas sedimentares formadas por calcário, com idade aproximada de oitenta milhões de anos, formadas na Idade Cretácea Superior. Na porção sul localizam-se as rochas do embasamento cristalino, mais antigas, formadas na Idade Pré-Cambriana há cerca de um bilhão de anos.
Solo
Os tipos de solo predominantes são o cambissolo eutrófico, característico de terrenos planos, apresentando textura formada por argila, alto nível de fertilidade e drenagem entre boa e moderada; o podzólico vermelho amarelo equivalente eutrófico, em áreas de relevo suave e ondulada, com fertilidade entre média a alta, textura média e drenagem entre boa e moderada; e a rendzina, altamente fértil, argiloso e nível de drenagem entre imperfeito e moderada. Também existem os solos aluvionais, o luvissolo ou bruno não cálcico, o regossolo e o vertissolo. Esses solos são cobertos pela vegetação da caatinga hiperxerófila, com espécies de plantas de pequeno porte adaptadas a longos períodos secos, como o facheiro, o faveleiro, a jurema-preta, o marmeleiro, o mufumbo e o xique-xique, além de cactáceas. Há também o carnaubal, cuja espécie predominante é a carnaúba. O município possui ainda três áreas de conservação ambiental, sendo que a maior delas é Soledade, com área de 1 081 ha, seguida pela Aurora da Serra (362 ha) e pela Lagoa do Clementino (253,7 ha).
Hidrografia
Apodi possui todo o seu território inserido na bacia hidrográfica do Rio Apodi-Mossoró, sendo cortado por esse rio e um de seus afluentes, o Rio Umari. O principal reservatório do município é a Barragem Santa Cruz, oficialmente Barragem Governador Aluízio Alves, com capacidade para 599.712.000 de metros cúbicos de água (m³) e o segundo maior do Rio Grande do Norte, depois da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, em Assu. Foi construído entre 1999 e 2002, sendo que sua bacia hidrográfica cobre uma área de 4.264 km². Outros reservatórios do município, com capacidade igual ou superior a 100.000 m³, são Melancias (1.000.000 m³), Arção (800.000 m³), Lagoa Rasa (500.000 m³), Carnaúba Seca (116.000 m³), Mulungu (100.000 m³) e Boa Vista (100.000 m³). Os principais riachos são da Barra, João Dias e Melancias.
Clima
O clima de Apodi é semiárido, do tipo Bsh na classificação climática de Köppen-Geiger, cujas principais características são a baixa nebulosidade, chuvas concentradas em poucos meses do ano, forte insolação e temperaturas elevadas, o que ocasiona em elevados índices de evaporação e grande déficit hídrico. Apodi apresenta um dos mais altos índices de insolação do Brasil, ultrapassando 3 100 horas/ano. Os meses mais chuvosos são março e abril.
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1963 a 1990 e a partir de 1997, a menor temperatura registrada em Apodi foi de 15,2 °C em 1° de setembro de 1975 e a maior atingiu os 40 °C em 7 de dezembro de 1966. O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 152,8 mm em 5 de maio de 1975
Outros acumulados iguais ou superiores a 100 mm foram 126,2 mm em 26 de abril de 1979, 118,3 mm em 26 de abril de 1985, 107,6 mm nos dias 27 de março de 1987 e 8 de março de 2006, 105,4 mm em 15 de abril de 2000, 103,5 mm em 9 de abril de 2018, 102 mm em 18 de fevereiro de 2017, 101,4 mm em 9 de fevereiro de 1966, 101,3 mm em 23 de abril de 2009, 100,2 mm em 28 de fevereiro de 2011 e 100 mm em 5 de março de 2002. Abril de 1985, com 501,3 mm, foi o mês de maior precipitação
Povoados
Comunidade de Pindoba
O povoado ou comunidade de Pindoba está localizada na região do Vale, zona rural do município de Apodi, onde vivem cerca de 300 habitantes. Está a 16 quilômetros de distância da cidade de Apodi. Sua principal área econômica é o setor primário com produtos agrícolas, extrativismo e artesanato. Em seguida, vem o setor terciário em áreas de serviços e alimentos.
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN) reconheceu como Patrimônio Cultural, Histórico e Imaterial do Estado do Rio Grande do Norte o artesanato de barro produzido pelas "Mulheres da Loiça".
Economia
Apodi é um município de grande relevância na região que se destaca por apresentar novas oportunidades de negócios e pela alta regularidade das vendas no ano. O desempenho econômico e o baixo potencial de consumo são os pontos de atenção.
De janeiro a maio de 2025, foram registradas 570 admissões formais e 1,2 mil desligamentos, resultando em um saldo negativo de -651 novos trabalhadores. Este desempenho é superior ao do ano passado, quando o saldo foi de -786 trabalhadores.
Até maio de 2025 houve registro de 16 novas empresas em Apodi, sendo que 4 atuam pela internet. Neste último mês, não foi identificada nenhuma nova empresa. Este desempenho é menor que o do mês imediatamente anterior (-3). No ano de 2024 inteiro, foram registradas 48 empresas.
Turismo
- Barragem de Santa Cruz - A Barragem de Santa Cruz foi inaugurada no dia 11 de março de 2002, pelo presidente Fernando Henrique Cardoso e por Garibaldi Alves Filho, governador do Rio Grande do Norte naquele período. Esta barragem é o segundo maior reservatório de água do estado do Rio Grande do Norte, com capacidade de armazenamento de 599.712.000 m³.
- Lagoa do Apodi - Esta lagoa é a maior em extensão do oeste do estado de Rio Grande do Norte. Na época da colonização do estado, nesta região viviam os índios e foi onde habitam os portugueses e holandeses por muitos anos também. Os moradores mais antigos da região, que possuem antepassados ainda dessa época, acumulam histórias passadas de geração para geração e registros antigos. A Lagoa de Apodi tem um total de 15 quilômetros de extensão e dois quilômetros de largura. A profundidade atinge 10 metros ao seu centro, o que dá para acumular até 20 milhões de metros cúbicos de água nos períodos de cheia.
- Lajeado de Soledade - O Lajedo de Soledade, um dos sítios arqueológicos mais importantes do Brasil, está localizado na região Oeste do Rio Grande do Norte, no município de Apodi, a 12 km do centro da cidade. é constituído por uma área de rocha calcária que sofreu a erosão da água das chuvas, abrindo um mini cânion com cavernas e fendas onde estão gravadas as pinturas rupestres, representando figuras de espécies que seriam araras, papagaios, garças, lagartos e formas geométricas.
- Museu de Soledade - O acervo do museu é composto por painéis fotográficos, maquetes e utensílios de pedras usados pelos índios que habitavam a região. Na lojinha do museu estão a venda camisetas com as inscrições rupestres e peças em argilas confeccionadas pelos artesãos do CAL. Na década de 90, a Petrobras realizou uma parceria com a comunidade do Lajedo de Soledade para preservação desse sitio arqueológico, treinando guias-mirins, delimitando áreas, criando trilhas e construindo um centro de pesquisa e visitação. O Museu do Lajedo de Soledade fica na vila e pode ser visitado de terças a domingo.
Referências para o texto: Wikipédia ; IBGE ; Caravela ; Site da Prefeitura Municipal .