terça-feira, 30 de setembro de 2025

RIACHO DE SANTANA - BAHIA

Riacho de Santana é um município brasileiro do estado da Bahia. A população de Riacho de Santana é de 32.690 habitantes, segundo o censo do IBGE em 2022 e sua área é de 3.183,911 km². 
É interligado à capital do Estado pela BR-430, BA-262 via Vitória da Conquista, BR-116 Sul e BR-324. Outra opção é seguir pela BR-430 até Brumado, depois, seguir pela BR-030 e pegar a BR-407 até a cidade de Contendas do Sincorá, em seguida, a opção é seguir pela BA-026 via Maracás até o entroncamento com a BR-116 Sul. Logo após, seguir até a cidade de Feira de Santana e pegar BR-324 até a cidade de Salvador. Riacho de Santana fica a uma distância de 65 km de Bom Jesus da Lapa, 76 km de Caetité e 105 km de Guanambí, cidades importantes da região. 
A cidade fica a uma distância em linha reta de 503 km de Salvador, 591 km de Brasília, 1.174 km de São Paulo e 1.016 km da cidade do Rio de Janeiro. 
História
A história de Riacho de Santana mostra um passado economicamente rico, porém com uma marcante desigualdade social, típica do período colonial. Índios em franco processo de dizimação e escravidão de negros, os quais foram fundamentais para o desenvolvimento das principais atividades econômicas, como o árduo trabalho nas minas de salitre exploradas em nosso município. Além disso, os brancos de origem europeia, também contribuíram para a formação da nossa população atual, sendo estes, os grandes proprietários de terras destinadas à criação extensiva do gado. Assim, a presença desses três grupos étnicos constitui-se a base do povo riachense, não fugindo a regra da formação da sociedade brasileira. Os primeiros habitantes foram os índios, os quais habitaram a margem direita do Rio São Francisco, mas que se teve indícios de que se estabeleceram em diversas partes do município. Os primeiros grupos indígenas a serem conquistados foram os Canindés que se destacam em virtude de alguns conflitos. Fixaram-se nas margens do rio Boqueirão, mais ou menos onde se localiza atualmente o povoado de Botuquara, à 14 km da cidade. Segundo alguns dados, realizados por historiadores riachense, os Canindés se originaram quando os Caaetés se uniram com os Picuris, formando assim um grande exército para se defenderem dos índios inimigos, como os Aimorés. Os primeiros habitantes do município, caracterizavam-se por praticar a antropofagia, enfeitar-se com colares, penas e pinturas. Eram supersticiosos, apreciavam a música e tinham os seus dialetos próprios. Caçavam e pescavam, além de fabricar utensílios de madeira, cerâmica e pedras. Depois do massacre do Sargento-mor José Velasquez Santiago, em 1695 que, influenciado por seu pai Mariano Velásquez, adentrou no sertão à procura de riquezas minerais, os índios Canindés passaram a praticar o nomadismo, penetrando na caatinga do Oeste baiano. Pouco se sabe sobre a vida do primeiro branco a pisar em solo riachense. De origem portuguesa, Velásquez Santiago, soldado de uma antiga ordem de Lisboa, especialista em soltar granadas, chegou à Bahia em 1675, impulsionado pelas riquezas. Em 1695 organiza seu bando e sai pelo sertão à das lendárias e reais minas. 
Sem medir consequências, o sargento vive sangrentas guerras, desafia acidentes geográficos e doenças endêmicas. Com a experiência de um guerreiro que seguiu pelas matas fechadas acompanhando sempre o curso dos rios. Depois de vários dias de incansáveis batalhas pelo sertão transpassa a Serra Geral e, perdido, chega ao curso do rio Boqueirão que o levaria à região dos Canindés, vítimas do genocídio. No início do século XVIII, o bandeirante paulista Belchior Dias, apelidado pelos índios de “Muribeca”, supõe ter descoberto em nossa região minas de ouro e prata, o que impulsionou vários aventureiros a se arriscarem pelo sertão em busca das mencionadas reservas. Entre eles destaca-se o superintendente das minas do estado, Leolino Mariz, que chegou na região em 1758, descobrindo grandes reservas de salitre, atraindo várias pessoas a imigrarem, contribuindo para a fundação do arraial de Riacho de Santana, pertencente ao território de Monte Alto. A exploração foi de grande importância para Riacho de Santana em todos os aspectos. Ambiciosos de todas as partes vinham em busca das objetivas riquezas, resultando nas grandes transformações sociais, políticas, econômicas e culturais. Estabeleceram-se nas margens do rio Santana formando assim, a sociedade riachense resultantes da fusão de diferentes costumes. Nessa época fizeram as primeiras derrubadas e plantaram as primeiras lavouras de arroz, feijão e milho na região da Santana, como também introduziram as primeiras cabeças de gado bovino trazidas da região do Rio dos Currais. 
Os primeiros grupos de escravos vieram com os sertanistas no final do século XIX, no alvo da demanda mineralógica e no início das demarcações das grandes fazendas, as quais foram sendo ocupadas por centenas de negros que foram desenvolvendo a agricultura, a pecuária e por décadas viveram no regime de servir recebendo em troca chicotadas, humilhações morais, psicológicas e outros atos de desrespeito. 
Esquecida a mais de meio século, a região de Riacho de Santana pertencia ao distrito de Jacobina – posteriormente veio a pertencer a Paratinga, Macaúbas e Palmas de Monte Alto – pois nessa época a maior parte do sertão pertencia àquele distrito. Em 1861 com a lei provincial de número 871 de 12 de setembro, o arraial foi elevado à categoria de freguesia (Paróquia Nossa Senhora da Glória), tendo como primeiro vigário o padre Antônio Boa Ventura de Cerqueira Pinto. Entretanto, o grande passo para o desenvolvimento da Freguesia foi dado em 13 de agosto de 1878, que criou o município de Riacho de Santana, data em que foi assinada a lei provincial de número 1826, que criou o município de Riacho de Santana, sendo assim desmembrado de Palmas de Monte Alto. 
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Riacho de Santana, pela Resolução Provincial n.º 871, de 12 de dezembro de 1861, subordinado ao município de Monte Alto. 
Elevada à categoria de vila com a denominação de Riacho de Santana, pela Lei Provincial n.º 1.826, de 13 de agosto de 1878, desmembrado de Monte Alto. Sede no antigo distrito de Riacho de Santana. Constituído do distrito sede. Instalada em 19 de abril de 1879. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede. 
Pela Lei Municipal n.º 41, de 14 de janeiro de 1921, aprovada pela Lei Estadual n.º 1.501, de 1º de agosto de 1921, é criado o distrito Matas e anexado ao município de Riacho de Santana. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 2 distritos: Riacho de Santana e Matas. 
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31 de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937. 
Pelo Decreto Estadual n.º 11.089, de 30 de novembro de 1938, o distrito de Matos (ex-Matas) tomou a denominação de Matina. 
No quadro fixado para vigorar no período do de 1939-1943, o município é constituído de 2 distritos: Riacho de Santana e Mato e Matina (ex-Matos). 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1º de julho de 1950. 
Pela Lei Estadual n.º 628, de 30 de dezembro de 1953, é criado o distrito de Botuquara (ex-povoado de Boqueirão) e anexado ao município de Riacho de Santana. 
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1960, o município é constituído de 3 distritos: Riacho de Santana, Botuquara e Matina. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1988. 
Pela Lei Estadual n.º 4.852, de 05 de abril de 1989, é desmembrado do município de Riacho de Santana o distrito de Matina. Elevado à categoria de município. 
Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído de 2 distritos: Riacho de Santana e Botuquara. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2023.
Geografia
Riacho de Santana localiza-se na Região Sudoeste da Bahia, na Microrregião de Guanambi e na Mesorregião do Centro-Sul Baiano. Está a 720 km de Salvador, capital baiana. Limita-se ao norte com o município de Macaúbas, ao sul com Palmas de Monte Alto, a oeste com Bom Jesus da Lapa e a leste com Igaporã e Matina. Está a 627 metros acima do nível do mar, chegando até 1200 metros de altitude na região da Serra Geral. Possui as seguintes coordenadas geográficas: 13º36'32" de Latitude Sul e 42º56'20" de Longitude Oeste. 
Vegetação
A vegetação predominante é a caatinga, tendo também uma parte de Floresta Estacional Decidual, que é uma mistura de espécies da caatinga com árvores de mata tropical. 
Clima
O clima característico é o semiárido, variando de sub úmido a seco. Possui elevadas temperaturas durante o ano todo. Entre os meses de junho e agosto são registradas as menores temperaturas, com dias quentes, passando dos 30 °C e madrugadas frias com média de 15 °C. O período de chuva está compreendido entre os meses de outubro a março. 
Hidrografia
A hidrografia do município é muito rica, principalmente na Região da Serra Geral. São mais de 70 nascentes catalogadas pelo Grupo Zabelê (Grupo de estudos do município, cuja linha de pesquisa é voltada para a proteção e conservação do meio ambiente local), dando origem a vários rios. Pouco mais de 25 cachoeiras também já foram catalogadas, algumas possuem mais de 80 metros de queda d'água, dando um espetáculo de beleza e exuberância. Os principais rios genuinamente riachenses são os Rios Santana e Boqueirão, ambos nascem na Serra Geral. As principais barragens são as da Santana (com capacidade de armazenamento de aproximadamente três milhões de metros cúbicos) e a do Giral, além de outras como a barragem do Pau Preto, da Mata, Santaninha etc. Vale ressaltar que a Bacia Hidrográfica do São Francisco também banha o município. 
Economia
Inicialmente, a economia do município estruturava-se na predominância do cultivo do algodão e da agricultura de subsistência, tendo como principais culturas o milho, o feijão de corda, o feijão branco, arroz e a mandioca. Com o aumento populacional, a atividade agrícola ganha impulso e dinamismo, surgindo a necessidade de programar a produção para atender as necessidades de consumo da população urbana. Outro fator que contribuiu para o dinamismo econômico foi o crescimento das relações comerciais com outros municípios, que provocou intensificação da necessidade não só de aumento da produção, mas também de sua diversificação. Com isso, o município vai buscar, através de implementos diversos na economia, uma posição no espaço regional e estadual, tendo como produto base a cultura do algodão "rim-de-boi", que durante seu auge (1695-1970), mais de dois séculos, propiciou a este município muita riqueza e destaque na produção estadual. 
A economia girava em torno da produção do algodão, que tanto oferecia trabalho no cultivo, como nas usinas algodoeiras que haviam se instalado na cidade. Estas usinas empregavam inúmeros funcionários, e dinamizavam o comércio e a vida da população, até a década de 1980. 
A produção agrícola não se restringia apenas à cultura do algodão, sendo também produzido como culturas permanentes a banana, o coco da baía, a laranja e a manga. E, como culturas temporárias o arroz, a batata doce, a cana-de-açúcar, feijão, fumo em folha, melancia, mandioca e milho. Na pecuária, destacava-se o rebanho bovino que em 1974 ultrapassava cinquenta mil cabeças, trinta e três mil suínos, quinze mil ovinos e mais de cinco mil caprinos. Todavia, historicamente, sempre foi a cultura do algodão que se constituiu no principal pilar da economia local. 
Entretanto, ao final da década de 1970, o auge do dinamismo econômico baseado no algodão foi interrompido com o aparecimento do "bicudo". A baixa na produção resultou num declínio econômico rápido e abrangente que abalou economicamente, não somente o município, como também toda a região e perdurou durante toda a década de 80. 
Neste período, a economia estagnou e os produtores rurais que desenvolviam a monocultura do algodão, passaram a buscar a ampliação da atividade pecuária que já era praticada. Com a ajuda do governo estadual essa atividade ganhou destaque no município. 
Entretanto, a pecuária não conseguiu se constituir no grande pilar da geração de riqueza para Riacho de Santana, os agricultores descobriram uma forma mais rápida e lucrativa de obter renda, baseada na extração da lenha para geração de carvão vegetal. A atividade, hoje, é praticada em todas as áreas onde ainda há matas, e a velocidade em que se processa é assustadora. Atualmente, qualquer tipo de madeira é utilizada, na maioria das vezes de forma ilegal e clandestina, sem que seja feito manejo florestal ou mesmo reflorestamento. O solo desprotegido provoca o desencadeamento acelerado do processo erosivo, além de compactação proporcionando o impedimento da prática agrícola. Dessa forma, reduzem-se as possibilidades de um melhor aproveitamento da terra e, consequentemente, intensifica-se o processo de êxodo rural. 
Crescimento econômico não significa desenvolvimento social. A atividade foi caracterizada pela alta concentração da renda, além dos danos causados aos ecossistemas naturais, e com isso a situação econômica, ambiental e social, nesse município, torna-se ainda mais preocupante. 
Atualmente, a produção de carvão tem passado por uma crise. Apesar disso, continua sendo a principal atividade econômica do município, uma vez que a pecuária continua estagnada e não se verifica nenhum surgimento de uma outra atividade para ocupar a mão-de-obra carvoeira. 
A pecuária, que sempre se caracterizou como atividade prioritária não garante mais a estabilidade econômica. Para se ter uma ideia, o número de cabeças de gado bovino se manteve estagnado nos últimos trinta anos, não ultrapassando as mesmas cinquenta mil cabeças de outrora, (IBGE de 2002). Ainda com base nos números fornecidos pelo IBGE, houve um drástico declínio no rebanho de suínos, chegando a um total de apenas 12.119 cabeças com uma queda de quase onze mil cabeças entre 1974 e 2002. Além disso, existem os rebanhos de caprinos e eqüinos que não evoluíram, apresentando, praticamente, os mesmos números. 
A produção agrícola, também não mostra uma satisfatória evolução, o município produz praticamente as mesmas culturas de trinta anos atrás e ainda de forma tradicional e arcaica, o que implica a baixa produtividade e o reduzido rendimento da lavoura. Dados colhidos junto ao IBGE de 2002 nos revelam uma produção anual de banana que atinge os duzentos mil cachos, vinte mil frutos de laranja e vinte e um mil frutos de coco da baía. Das culturas temporárias, merecem destaque a mandioca com uma produção de mais de quarenta e cinco mil toneladas, o algodão com vinte mil toneladas e o feijão com mil e oitenta toneladas. 
Riacho de Santana ainda dispõe de duas cerâmicas de porte intermediário que absorve uma razoável mão-de-obra e sua produção é suficiente para atender ao mercado interno. Esta atividade, no entanto, tem provocado sérios impactos ambientais, já que implica a retirada da madeira e sua queima e a emissão de gases poluentes na atmosfera, além da retirada da argila nas margens dos rios para a produção de blocos, alvenarias e telhas para construções, alterando o formato de seu leito e provocando mais erosão. 
Diante do cenário acima exposto e da existência de uma economia cada vez mais globalizada que oferece mercadorias produzidas em condições bem mais competitivas, independentes dos locais onde são produzidas, chegando ao mercado a preços bem inferiores aos produzidos na região, não é difícil de imaginar que a crise progressiva em curso no município só tende a se agravar. 
Justifica-se, então, uma breve análise do processo de organização do setor terciário em Riacho de Santana, sempre apresentou uma atividade comercial pouco desenvolvida, em função do baixo poder aquisitivo da população decorrente do alto índice de desemprego. Um breve histórico sobre o comércio riachense revela que esta atividade se concentrava no início do século XX em torno da Praça Monsenhor Tobias, uma vez que ali estava o centro econômico e político-administrativo do município. É neste espaço onde se localizava o primeiro mercado municipal que hoje constitui o atual Salão Paroquial. 
Com o aumento da população, aquele espaço não mais atendia às necessidades do comércio riachense, o que determinou a mudança na centralidade a partir da construção de um novo mercado municipal na década de 1950 contribuindo para a formação da atual Praça Lauro de Freitas. Neste contexto, ocorreu uma lenta transferência dos estabelecimentos comerciais da Praça Monsenhor Tobias para a Lauro de Freitas e, com isso, houve a formação da Rua Gercino Coelho ligando as duas praças. 
Na década de 1990, o comércio de Riacho de Santana experimenta um ligeiro aumento no dinamismo em função de vários aspectos, dentre os quais se destaca o aumento populacional, as políticas assistencialistas do Governo Federal, expansão do sistema previdenciário e do crescimento da oferta de emprego no setor de serviços, que contribuíram para um pequeno aumento no poder de compra dos riachenses, refletindo na atividade comercial. 
No ano de 2001, houve uma nova transferência do mercado municipal, uma vez que o antigo não mais atendia as necessidades do comércio do município em virtude do pequeno espaço que ele dispunha. O novo mercado, localizado às margens da rodovia que atravessa a cidade, é dotado de um amplo espaço que, paulatinamente, vem atraindo os estabelecimentos comerciais, bem como o centro financeiro do município. As feiras livres acontecem durante o decorrer da semana, tendo o sábado, como o dia de maior movimento, é nesse dia em que as pessoas do interior do município se deslocam para cidade a fim de realizarem suas compras e comercializarem seus produtos oriundos da agricultura de subsistência. 
No que diz respeito à composição do comércio, constata-se uma grande desigualdade tanto no número de estabelecimentos quanto na diversidade destes. Nesta perspectiva, uma pesquisa por amostragem, realizada durante o trabalho de campo, revelou que 25,39% dos estabelecimentos comerciais do centro da cidade são de artigos e confecções. Um outro setor que se destaca é o farmacêutico com um percentual de 8,73%, pontuando apenas nesta parte da cidade. Porém os bares e lanchonetes constituem o setor que apresenta um maior percentual somando 34,12% do total, enquanto que os estabelecimentos de gêneros alimentícios somam apenas 11,9%. 
Subdivisões
Distritos: Agreste, Vesperina, Lagunas, Botuquara, Santa Rita. 
Povoados: Campinas, Fazenda Sítio, Cedro de São João, Santana. 
Comunidades: Pé do Morro, Muquém, Pau-Ferro, Jatobá, Pau Branco, Flores, Laranjeiras, Pau Branco, Pajeú de Botuquara, Gatos, Três Irmãos, Gongo, Agrestinho, Boqueirão das Pombas, São João, Jurema de Teófilo, dentre outros. 
Comunidades rurais: Sede, Bom Sucesso, Barreiro Vermelho, Brejinho, Carro Quebrado, Morro Olho D'água de Romualdo, Mundo Novo, Muquém de Cima, Muquém de Baixo, Piçarras, Pau Ferro, Jatobá, Capelinha, Olho D'água, Itapicuru, Cacimba, Várzea, Várzea Formosa, Santo Antônio, Descoberto, Cana Brava, Jacaré, Santana, Riacho Seco.
Região da Mata: Mata, Santaninha, Riacho Dantas, Pajeú de Santa Izabel, Muquém de Santaninha, Folha Miúda.
Região de Santa Rita: Santa Rita, Pé do Morro, Olaria, Barro Branco, Impuca, Várzea da Onça, Arrozinho, Pequeno, Pau Branco, Solidão, Flores, Barriguda, Jacaré, Alegre, Lagoa dos Bois Bamburral, Riacho Seco, Boqueirão das Pombas, Pau do Engenho, Pau Sangue, Morrinhos Cavalo da Maria, Charco, Agreste, Folha Miúda, Castanho, Barreiro da Caatinga, Pau Branco dos Ribeiros, Juá.
Região de Cedro de São João: Cedro, Tábua, Sítio de Osias, Maçal, Soledade, Melancia, Xixá, Queimada Grande, Canafistola, Morro Velho, Vereda.
Região de Laguna: Laguna, Pau Preto, Faz. Contendas, Taboinha, Girau, Curral de Pedras, Mudubim, Furado da Casca, Poço de Lau, Lagoa do Cachorro, Lagoa da Baraúna, Lagoa Queimada, Tapajinha, Boi Bravo, Sítio Novo, Várzea do Sítio Novo, Terra do Sol, Paraná, Pedrinhas, Barro Vermelho, Riacho de Baixo, Poço da Moita, Lagoa do Lajeado.
Região do Agreste: Agreste, Boa Nova, Duas Lagoas, Poço Piçarras, Lagoa do Meio, Morro Alto, Muriçoca, Corredor, Ninho das Garças, Canto dos Angicos.
Região de Campinas: Campinas, Impueira, Canto do Menino, Agrestinho, Maroin, Amazonas.
Região da Vesperina: Vespertina, Cedro de Vespertina, Gatos de Vespertina, Várzea da Cheia, Várzea da Jurema, Várzea Cumprida, Espraiado, Pau Preto de Vespertina, Malhada Grande.
Região do São João: São João, Jurema, Quilombo, Cazuzinha, Pau de Colher, Mamoeiro, Taboinha dos Pretos.
Região de Botuquara: Botuquara, Pajeú de Botuquara, Gatos, Estiva, Laranjeiras, Três Irmãos, Gurunga, Gongo, Casca, Lagoa, Tanque Novo, Arroz, Mamoeiro, Tanque de Claudiano, Cajazeira, Mateus, Baixa, Boqueirão de Cima.
Região da Serra: Gado Bravo, Cambaitó, Olho D'água da Serra, Soledade, Mata do Sapê, Barra do Rio do Ouro, Sambaíba, Rio do Tanque, Paul, Ingazeira.
Pontos turísticos
Paróquia Nossa senhora da Glória

A Paróquia Nossa Senhora da Glória é uma divisão da Igreja Católica sediada no município de Riacho de Santana (Bahia). A Paróquia foi criada em 12 de dezembro de 1861, faz parte da Diocese de Caetité e tem como igreja mãe a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Glória. A paróquia esteve sob a jurisdição da Arquidiocese de São Salvador da Bahia até 1913, quando foi criada a Diocese de Caetité, vindo a pertencê-la. A Igreja Matriz é do período colonial brasileiro. 
A Paróquia é marcada pela Festa da Padroeira em todo mês de maio, como também pelas manifestações do catolicismo popular, como a Semana Santa, Via-Sacra, Corpus Christi, dentre outras. A Paróquia é formada por diversas comunidades na cidade e na Zona Rural. 
História
Em 22 de abril de 1827, Manoel José Alves Cabral e sua mulher, Rosa Messias da Rocha, doaram um terreno para Nossa Senhora da Glória. A primeira capela erguida, pela iniciativa do frei Paulo, nesta cidade em homenagem a Nossa Senhora data do ano de 1840 e surgiu no mesmo local onde está situado hoje o presbitério da atual Matriz, segundo informações fidedignas fornecidas pelo acatado Cel. Francisco Pereira de Castro, natural desta cidade. 
No mesmo local onde foi construída a capela, foi edificada em meados do século XIX a igreja que existe atualmente. Em 02 de outubro de 1851 é celebrado o contrato para a construção do altar-mor, trono, presbitério e teto da igreja. Esta igreja, embora construída no século XIX, segue a tipologia das matrizes e igrejas de irmandades baianas do século XVII, isto é, nave única com corredores laterais superpostos por tribunas. 
Antes de se tornar paróquia, Riacho de Santana era uma freguesia que pertencia à Paróquia Nossa Senhora Mãe de Deus e dos Homens da cidade de Palmas de Monte Alto. Nessa época a devoção mais popular era a Nossa Senhora do Rosário; a festa era celebrada no mês de outubro. 
Em doze de dezembro de 1861, a resolução provincial nº 871, elevou a freguesia à categoria de Paróquia sob a invocação de Nossa Senhora do Rosário, por ser essa a devoção mais popular. No ano seguinte em quatro de outubro de 1862, ficou canonicamente instituída a Paróquia pelo arcebispo da Bahia e Primaz do Brasil D. Manoel Joaquim da Silveira. Em seis de outubro de 1962 foi nomeado o primeiro pároco, Pe. Antônio Boaventura Cerqueira Pinto, e o culto continuou a Nossa Senhora do Rosário, considerada o orago da Paróquia, embora existisse o culto também a Nossa Senhora da Glória. 
Mais tarde, o padre e os fiéis fizeram uma petição ao Arcebispo, notificando que na realidade a devoção mais popular e o titulo original consignado na devoção do terreno contemplava Nossa Senhora da Glória, cuja festa vinha sendo celebrada em maio. Somente 46 anos mais tarde verifica-se a mudança de orago em Igreja Nossa Senhora da Glória, retificando-se o erro que vinha ocorrendo desde 1861. A oficialização da festa de Nossa Senhora da Glória se deu com a visita de Dom Joaquim Tomé da Silva, arcebispo da Bahia Primaz do Brasil, no dia 30 de julho de 1906. 
Entre 1975 até 1998, trabalhou como vigário da paróquia o Padre Aldo Lucchetta, com o grande trabalho que exerceu no município de Riacho de Santana, ficou imortalizado como o “Cidadão do Infinito”. 
Outros pontos turísticos: Casarões Centenários na Praça Monsenhor Tobias; Igreja Matriz com pinturas do famoso Godofredo Guedes, onde está sepultado o Padre Aldo Lucchetta, homem que saiu da Itália e deu sua vida em favor dos menos favorecidos; Prédio da Prefeitura Municipal; Cachoeira do Rio Pequeno; Cachoeira do Engenho Velho; Cachoeira de Botuquara; Cachoeira do Domingão; Cachoeira da Mata Virgem; Cachoeira do Lopes; Cachoeira da Tabatinba; Cachoeira do Cambaíto; Barragem da Santana; Barragem do Giral; Maranhão, espaço da natureza com locais para banho; Casa do famoso Antonio de Major e família Xavier.
Festividades
31 de maio - Festejos a Nossa Senhora da Glória (padroeira da cidade). Durante todo o mês de maio são realizadas novenas em diferentes bairros da cidade. No dia 31 de maio é realizada uma missa na Igreja Matriz em homenagem à padroeira. 
13 de agosto - Comemoração da Emancipação Política com a realização de eventos culturais e a tradicional Festa de Agosto. 
Referência para o texto: Wikipédia ; IBGE .

segunda-feira, 29 de setembro de 2025

COLINAS DO TOCANTINS - TOCANTINS

Colinas do Tocantins é um município brasileiro do estado do Tocantins. Sua população é de aproximadamente 34.233 habitantes, segundo dados do Censo 2022, sendo o sexto mais populoso do estado. 
História
Com a abertura da BR-14, Belém-Brasília (hoje BR-153) houve grande afluência de pessoas, vindas de diversas partes do País para o recém iniciado povoado de Nova Colina, à procura das boas e baratas terras da região e, também, de espaço comercial e empregos. Marcada a data de 21 de abril de 1960 para a inauguração de Brasília, já em janeiro do mesmo ano o Prefeito José Cirilo de Araújo, de Tupiratins, sede do Município do qual Colinas se desmembraria mais tarde, acertou com o líder político Elias Lopes da Silva, o Vereador Manoel Francisco Miranda, Martinho Pereira Rodrigues, os irmãos Osvaldo e Celso Rodrigues de Sousa, Teodoro de Sousa, Cândido Pedro da Silva, Amadeu de Sousa e outros, a fundação, naquele mesmo dia, de uma nova cidade nas planícies elevadas da margem direita do ribeirão Capivara. O objetivo era atrair parcela dos imigrantes, que, fascinados pelo desbravamento iniciado com a abertura da rodovia Belém-Brasília, buscavam os melhores pontos do nosso território para se fixarem. Tudo ocorreu conforme ficara combinado. Já em 2 de abril de 1962, a Lei Municipal n.º 26, da mesma data do Município de Tupiratins, então Estado de Goiás, o Povoado de Nova Colinas foi elevado à categoria de Vila/Distrito, com nome de Colinas de Goiás. Por força de Lei n.º 4.707, de 23 de outubro de 1963, colinas de Goiás é elevada a município autônomo, com o mesmo topônimo. Com a criação do Estado do Tocantins, a Assembleia Legislativa, por Disposição do Decreto Legislativo n.º 01/1989, no Artigo 4º, o Município de Colinas de Goiás, recebe a modificação no topônimo para Colinas do Tocantins. 
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Colinas, pela Lei Municipal n.º 26, de 02 de abril de 1962, subordinado ao Tupirantins. 
Elevado à categoria de município com a denominação de Colinas de Goiás, pela Lei Estadual n.º 4.707, de 23 de outubro de 1963, desmembrado de Tupirantins. Sede no atual distrito de Colinas de Goiás (ex-povoado de Colinas). Constituído do distrito sede. Instalado em 1º de janeiro de 1964. 
Em divisão territorial datada de 1º de janeiro de 1979, o município é constituído do distrito sede. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1988. 
Pelo Decreto Legislativo Estadual n.º 1, de 1º de janeiro de 1989, o município de Colinas de Goiás tomou a denominação de Colinas de Tocantins. 
Em divisão territorial datada de 1991, o município é constituído do distrito sede. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2023.
Geografia
Estando a uma latitude 08º03'33" sul, e a uma longitude 48º28'30" oeste, e sua altitude é de 227 metros. Localiza-se na Mesorregião Ocidental do Tocantins e é a cidade sede da 5ª Região Administrativa do Estado. Possui uma área de 844 km² e é conhecida por temperaturas muito altas, a cidade registrou 44,3 °C no dia 27 de Julho de 2021. 
Clima
O clima em Colinas do Tocantins é tropical semi úmido, com uma estação seca e outra chuvosa. A estação chuvosa ocorre principalmente entre outubro e abril, com janeiro sendo o mês mais chuvoso, enquanto a estação seca vai de maio a setembro, com os menores índices de chuva em julho. As temperaturas podem ser altas, com registros de temperaturas muito altas na cidade. 
Em Colinas, a estação com precipitação é opressiva e de céu encoberto; a estação seca é úmida e de céu parcialmente encoberto. Durante o ano inteiro, o clima é quente. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 22 °C a 36 °C e raramente é inferior a 20 °C ou superior a 38 °C. 
A melhor época do ano para visitar Colinas e realizar atividades de clima quente é do início de junho ao início de setembro. 
A estação quente permanece por 2,5 meses, de 21 de agosto a 5 de novembro, com temperatura máxima média diária acima de 34 °C. O mês mais quente do ano em Colinas é outubro, com a máxima de 35 °C e mínima de 25 °C, em média. 
A estação fresca permanece por 4,3 meses, de 5 de janeiro a 15 de maio, com temperatura máxima diária em média abaixo de 30 °C. O mês mais frio do ano em Colinas é fevereiro, com a mínima de 23 °C e máxima de 29 °C, em média. 
A Estação Chuvosa acontece de outubro a abril, com pico de chuvas em janeiro, onde a média mensal pode chegar a 245mm e a Estação Seca ocorre de maio a setembro, com chuvas médias mensais abaixo de 30mm.
As temperaturas  podem ser altas, com a cidade registrando 44,3 °C no dia 27 de julho de 2021. 
Economia
Os principais setores econômicos em Colinas do Tocantins são o comércio varejista, administração pública e transporte terrestre, conforme dados de 2022. 
A agropecuária é a atividade responsável por, aproximadamente, 99% das exportações do estado. A pecuária bovina de corte é um dos grandes elementos econômicos do Tocantins. O estado também é grande produtor agrícola, com destaque para o cultivo de arroz, mandioca, cana-de-açúcar, milho e, principalmente, soja.
Colinas do Tocantins é um município de grande relevância na região que se destaca pela alta regularidade das vendas no ano. O pequeno número de novas oportunidades claras de negócios e o desempenho econômico são os pontos de atenção.
De janeiro a maio de 2025, foram registradas 1,2 mil admissões formais e 990 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 161 novos trabalhadores. Este desempenho é superior ao do ano passado, quando o saldo foi de -28.
Até maio de 2025 houve registro de 68 novas empresas em Colinas do Tocantins, sendo que 5 atuam pela internet. Neste último mês, 6 novas empresas se instalaram. Este desempenho é menor que o do mês imediatamente anterior (-12). No ano de 2024 inteiro, foram registradas 133 empresas.
Cultura
A cultura de Colinas é bastante heterogênea e está ligada principalmente a festas como festejos de Nossa Senhora Aparecida e São Sebastião, Folia de Reis, Catira, Moda de Viola, vaquejada, Festival de Música (sacra e popular). Na culinária, destacam-se pratos como frango com pequi, dobradinha, guariroba, bacaba e cajuzinho do campo. O Departamento Municipal de Cultura e Arte também oferece aulas de dança, música, palestras e cursos com o objetivo de ampliar o campo das oportunidades das políticas culturais e permitir uma produção cultural capaz de gerar renda. 
Turismo
O turismo em Colinas está ligada ao turismo de eventos, como a exposição agropecuária Fenecol (Feira de Negócios de Colinas) e a feira de artesanato Fecoart. Pontos turísticos são o Rio Pombas, o Córrego Tapuio e as praias dos rios Araguaia e Tocantins em municípios próximos. 
Educação
Em Colinas do Tocantins situa-se a instituição Faculdade Integrada de Ensino Superior de Colinas do Tocantins (FIESC, de caráter particular), que oferece os cursos de Bacharelado em Enfermagem , Direito, Psicologia, Ciências Contábeis e Serviço Social, bem como Licenciatura em Geografia, História, Letras e Pedagogia, além do curso tecnólogo em Logística Universidade Norte do Paraná (Unopar, de caráter EAD particular que oferece os cursos de Bacharelado em Educação Física, Engenharia Civil, Administração, Agronomia, Fisioterapia, Ciências Contábeis,. O Instituto Federal do Tocantins (IFTO) instalou o campus Colinas do Tocantins no dia 11 de junho de 2014, ofertando cursos técnicos de nível médio de Agropecuária, Informática e superior de Licenciatura em Computação. 
Esporte
Colinas Esporte Clube é um dos clubes do município. O Estádio Antônio Neto, também conhecido por Bigodão, é um estádio de futebol localizado na cidade de Colinas do Tocantins. Pertence ao governo municipal e tem capacidade para 1.200 pessoas. O município conta também com a Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), a qual disponibiliza campo de futebol para jogos amadores de seus associados. 
Aniversário da Cidade
A cidade comemora seu aniversário de emancipação político-administrativa em 21 de abril. 
Referências para o texto: Wikipédia ; Caravela ; IBGE .

sábado, 27 de setembro de 2025

SÃO GOTARDO - MINAS GERAIS

São Gotardo é um município brasileiro no interior do estado de Minas Gerais, localizado na mesorregião do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba. Sua população recenseada em 2022 era de 40.910 habitantes. 
História
Formação do município de  São Gotardo
 
Nos primórdios do século XIX, Antônio Valadares e Domingos Pereira Caldas, saindo da região de Pitangui em busca de terras de cultura, fixaram-se às bordas da Mata da Corda. O primeiro estabeleceu-se próximo ao atual "Córrego Confusão" e o segundo aposseou-se de terras a quatro léguas de distância do primeiro, no lugar hoje denominado "Campos Domingos Pereira" 
Em 1836, proveniente do Arraial de Carrancas, Joaquim Gotardo de Lima e Leonel Pires Camargos, vêm residir no local em que hoje se acha a cidade de São Gotardo, em terrenos de Antônio Valadares. Joaquim Gotardo, adquirindo prestígio ali era, em 1º de agosto de 1837, nomeado Inspetor Interino de Quarteirão. O núcleo populacional cresceu em torno da propriedade de Gotardo e passou a chamar-se "Arraial da Confusão". Até 1852, chegaram ao Arraial da Confusão, estabelecendo-se nele ou nos arredores, as seguintes pessoas, e quase todas se tornaram no local, tronco de famílias que viriam a desempenhar importante papel no crescimento e desenvolvimento da nova comunidade: José Lopes Ribeiro, Gabriel e Francisco Rodrigues Ribeiro, José Manoel Fonte Boa, Padres João Paulino e Antônio Estevam, uns provenientes de Cajuru, outros vindos de Santo Antônio da Pedra; Gabriel Resende, de Lagoa Dourada; Bernardo Ladeira, de Formiga e Francisco Cunha. 
Em um artigo sobre a cidade e o município de São Gotardo, de autoria do Padre José Batista dos Santos, publicado no Semanário "A Luz", da cidade de Luz, vê-se o nome de "São Sebastião do Pouso Alegre da Confusão", havendo diante da explicação da origem dos dois nomes. a possibilidade de ter o lugar recebido, ao mesmo tempo, os nomes de "Confusão" e "São Sebastião do Pouso Alegre". 
O território pertenceu primitivamente, ao bispado de Pernambuco. Por volta de 1855, passou ao bispado de Mariana, dando-se, nessa ocasião, o falecimento do Padre João Paulino, ocupando o seu lugar o Padre João Gonçalves de Freitas, que se tornou o primeiro vigário do Povoado. 
A povoação que até 1862 pertencia à paróquia de Santo Antônio dos Tiros, foi neste mesmo ano, por Dom Antônio Ferreira Viçoso, elevada à categoria de Paróquia de São Sebastião. Em 1864 começou a ser construída, com a ajuda do povo, a primeira igreja matriz, no local onde fora erigida a primeira capela. Em 19 de julho de 1872 foi criada a freguesia, sendo, neste mesmo ano, substituído o antigo vigário, padre João Gonçalves de Freitas, por Padre Antônio Teixeira do Carmo. 
Em 1873 foi construído o primeiro cemitério do município, no local onde se ergue a atual matriz, que é a segunda. 
A vila de São Sebastião do Pouso Alegre teve seu topônimo mudado em 27 de agosto de 1885, para vila de São Gotardo, em memória de Joaquim Gotardo de Lima, considerado o fundador da cidade que, ao que parece, não viveu no lugar pelo resto de sua vida. Não se tem notícia de terem ficado, no município descendentes dele. Tendo pertencido inicialmente ao município de Pitangui, a vila passou deste o município de São Francisco das Chagas do Campo Grande, e depois para o de Abaeté, sendo novamente transferido, em 11 de novembro de 1890, para o município de Carmo do Paranaíba. 
Em 1911, com a criação do município de Rio Paranaíba a vila de São Gotardo passou a jurisdição da nova comuna. Em 18 de setembro de 1914, a sede do município de Rio Paranaíba, que ficava na povoação de São Francisco das Chagas do Campo Grande, passando o município a ter este topônimo. A vila de São Gotardo passou a ter foros de cidade em 10 de setembro de 1925. 
Formação administrativa 
Com a denominação de São Sebastião de Pouso Alegre, foi criado o distrito pela Lei Provincial n.º 575, de 4 de maio de 1852, elevado à categoria de freguesia, com o mesmo nome, por efeito da Lei Provincial n.º 1.905, de 19 de julho de 1872. A Lei Provincial n.º 3.300, de 27 de agosto de 1885, mudou para São Gotardo o nome do distrito, que, primitivamente, pertencera ao município de Pitangui e depois a São Francisco das Chagas e a Abaeté, transferindo para Carmo do Paranaíba, por força do Decreto de 11 de novembro de 1890. 
A criação do distrito foi confirmada pela Lei estadual n.º 2, de 14 de setembro de 1891. A Lei Estadual n.º 556, de 30 de agosto de 1911 criou com território desmembrado do de Carmo do Paranaíba e sede na povoação de São Francisco da Chagas do campo Grande, o município de Rio Paranaíba, o qual, segundo a "Divisão Administrativa, em 1911", se divide em três distritos: Rio Paranaíba, São Gotardo e São Jerônimo dos Poções. A instalação de novel comuna realizou-se a 1º de junho de 1912. 
Teve o município de Rio Paranaíba a denominação de São Gotardo, em virtude da mudança de sua sede para a povoação deste nome, por efeito da lei estadual n.º 622, de 18 de setembro de 1914. Em face da Lei Estadual n.º 843, de 7 de setembro de 1923, São Gotardo perdeu o distrito de Rio Paranaíba, desligado para constituir o novo município de Rio Paranaíba. Ainda por efeito dessa Lei, criou-se, com território do distrito sede de São Gotardo, o distrito de São José das Perobas, modificações que deram ao município em apreço, na divisão administrativa do estado, fixada pela supracitada lei, a seguinte formação distrital: São Gotardo, São Jerônimo dos Poções e São José das Perobas. 
A Lei Estadual n.º 893, de 10 de setembro de 1925, concedeu foros de cidade à sede municipal. Segundo o quadro da divisão administrativa, concernentes ao ano de 1933, contido no "Boletim do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio", o município em apreço aparece constituído pelos distritos de São Gotardo, São Jerônimo dos Poções e São José das Perobas, assim permanecendo nos quadros territoriais datados de 31 de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937, e no anexo ao Decreto-Lei estadual número 88, de 30 de março de 1938, devendo notar-se, porém, que, em 1936, o distrito de São Jerônimo dos Poções, e, em 1937 e 1938, ele aparece com o nome de São Joaquim dos Poções. 
Na divisão administrativa estadual, vigente no quinquênio 1939-1943, estabelecida pelo Decreto-Lei Estadual n.º 148, de 17 de dezembro de 1938, os distritos de São Gotardo, Funchal (ex-São José das Perobas) e São Jerônimo dos Poções são os de que compõe o município de São Gotardo. por efeito do Decreto-Lei Estadual n.º 1.058, de 31 de dezembro de 1943, o município de São Gotardo perdeu o distrito de São Jerônimo dos Poções, transferido para o novo município de Campos Altos, recém-criado, e passou a abranger o distrito de Matutina, instituído com parte do distrito-sede de São Gotardo. Assim na divisão territorial judiciária-administrativa do estado, estabelecida por esse Decreto-Lei, para vigorar no quinquênio 1944-1948, o município de São Gotardo se forma do distrito-sede e dos de Funchal e Matutina. 
Com a última divisão territorial feita no Estado o município de São Gotardo perdeu o distrito de Matutina, que foi desmembrado para constituir o novo município de Matutina, por força da Lei Estadual n.º 1.039, de 12 de dezembro de 1953, depois de ter sido aprovada a emancipação pela Resolução n.º 10, de 02 de setembro de 1953, da Câmara Municipal de São Gotardo. Pela mesma Lei n.º 1.039 foi criado o distrito de Rosalinda, com território do distrito-sede de São Gotardo. O distrito de Rosalinda foi instalado em 29 de abril de 1956, tendo como sede a vila Rosalinda (ex-povoado de Santa Rosa). Com estas modificações, o município de São Gotardo ganhou a formação distrital: São Gotardo, Funchal e Rosalinda. 
Formação Judiciária 
Em 1915, pela Lei n.º 663, foi criado o termo judiciário, anexo à comarca de Patos de Minas e compreendendo os municípios de São Gotardo e Tiros. O termo foi instalado em 14 de julho de 1917. O Decreto Estadual número 155, de 30 de julho de 1935, criou a comarca de São Gotardo que nos quadros de divisão territorial datados de 31 de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937, bem como no anexo ao Decreto-Lei Estadual n.º 88, de 30 de março de 1938, tem sob sua jurisdição os termos judiciários de São Gotardo de Rio Paranaíba, e o segundo, pelo de Tiros. 
A comarca foi instalada a 2 de abril de 1936. A mesma situação observa-se nas divisões territoriais judiciário-administrativas do Estado, em vigência nos quinquênios 1939-1943 e 1944-1948, estabelecidas respectivamente, pelos Decretos-Leis Estaduais n.º 148, de 17 de dezembro de 1938, e n.º 1.058, de 31 de dezembro de 1943, apenas com alteração na composição do termo de Tiros, que, no último quinquênio se compõe dos municípios de Tiros e São Gonçalo do Abaeté. 
Em 1948, foram criadas as comarcas de Tiros e Rio Paranaíba, sendo instalada a última em 23 de setembro de 1950. Assim, a comarca de São Gotardo ficou abrangendo apenas o município do mesmo nome. E com o desmembramento do distrito de Matutina, que passou a constituir um novo município por efeito da Lei Estadual n.º 1.039, de 12 de dezembro de 1953, a comarca de São Gotardo ficou composta dos municípios de São Gotardo e Matutina. 
O município situa-se na Zona Oeste do Estado de Minas Gerais. O aspecto geral do seu território é semi montanhoso. Sua área é de 1.156 quilômetros quadrados. A sede municipal a 1.100 metros de altitude tem como coordenadas geográficas 19º 20` de latitude sul e 46º 03`de longitude W. Dista da capital do estado em linha reta, 233 quilômetros no rumo O.N.O.
Os primeiros habitantes da região da Mata da Corda e adjacências, compreendendo também a faixa territorial em que se acha localizado o município de São Gotardo, anteriormente à fundação do primitivo arraial, derivam, certamente, das expedições que penetravam o sertão, não só visando à fiscalização da cata do ouro e comércio de pedras preciosas, como também povoando os lugares por onde passavam, construindo fazendas, fundando povoados, erigindo capelas. 
Anteriormente, já foi distrito dos municípios de: Dores do Indaiá; Rio Paranaíba; Paracatu e Luz.
Dentre os são-gotardenses ilustres destacam-se Antônio Luciano Pereira Filho, Danilo Gabriel de Andrade e José Roberto Bougleaux. 
Outra versão do nome "São Gotardo" 
Um documento oficial encontrado nos arquivos oficiais na cidade de Ouro Preto, capital de Minas Gerais pelos idos do século XIX, revelam as verdadeiras origens do município. 
Durante mais de um século, perpetuou-se, com base no imaginário popular e em interpretações desprovidas de comprovação documental, a ideia de que o nome do município de São Gotardo teria origem em uma homenagem a Joaquim Gotardo de Lima, suposto fundador da vila situada às margens do atual Córrego Confusão. A coincidência nominal entre o município e o mencionado personagem foi frequentemente utilizada como justificativa para essa crença. No entanto, pesquisas mais recentes indicam que tal associação se trata apenas de uma coincidência. 
De acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o topônimo "São Gotardo" foi adotado oficialmente em 27 de agosto de 1885, em substituição à antiga denominação "São Sebastião do Pouso Alegre". O motivo da mudança, segundo consta no histórico do município, teria sido uma homenagem a Joaquim Gotardo de Lima. Contudo, não há evidências de que ele tenha residido na localidade de forma permanente, tampouco existem registros da permanência de seus descendentes no município. 
Ainda segundo o IBGE, os primeiros habitantes permanentes da região foram Antônio Valadares e Domingos Pereira Caldas, que no início do século XIX migraram da região de Pitangui em busca de terras férteis. Valadares estabeleceu-se nas proximidades do atual Córrego Confusão, enquanto Caldas fixou-se cerca de quatro léguas dali, na localidade que hoje leva o nome de Campos Domingos Pereira. 
Reconstituindo os fatos, soa improcedente a versão que relaciona o nome do município à duvidosa figura de Joaquim Gotardo. Um documento oficial, publicado com exclusividade pelo Jornal Daqui em dezembro de 2017, confirma a seguinte versão oficial, também registrada nos anais de nossa história: No dia 27 de agosto de 1885 o Padre Deputado Miguel Kerdole conseguiu alterar, no Congresso de Ouro Preto (Lei n.º 3.300), o nome da então Vila de São Sebastião do Pouso Alegre para a denominação atual. O topônimo, como reza a Lei aprovada, foi inspirado no homônimo de um santo alemão, o Saint Gothhard – traduzindo: São Gotardo. 
Não se pode afirmar com certeza, mas é possível supor que a estatueta do famoso santo alemão (Saint Gothhard) frequentava o oratório imperial, pois tinha como devota uma figura ilustre da monarquia, a esposa do primeiro imperador do Brasil. É presumível a suposição se levamos em conta que a esposa de D. Pedro I, a imperatriz Leopoldina, tem sua ascendência na Áustria, onde nasceu, cresceu e foi educada sob princípios católicos. Ela se origina, portanto, da mesma região onde nasceu e viveu Gothhard de Hildesheim (uma cidade alemã, próxima à fronteira com a Áustria), o santo que deu nome ao nosso município. Lá, naquela região dos Alpes são inúmeros os locais, como túneis e hotéis, que levam o nome do santo. 
A imperatriz Leopoldina é inclusive citada na carta endereçada ao padre-deputado Miguel Kerdole. 
A referida carta (foto abaixo) é confirmação cabal de que o nome de nossa cidade foi inicialmente sugerido pelo Capitão Mor Joaquim Domingos Pereira, que à época residia no vilarejo de Perobas, localizado em região próxima ao distrito de Vila Funchal. Ele fazia parte do corpo militar da Coroa imperial, sob comando direto de D. Pedro II, filho de Leopoldina. 
Este documento joga por terra qualquer relação entre Joaquim Gotardo de Lima e o nome de nosso município. 
O Fac-simile da carta histórica(foto) foi reproduzido (e registrado em catório) a partir do original encontrado nos arquivos do museu de Ouro Preto. Sua "descoberta" é fruto do esforço incansável do pesquisador e São Gotardense Humberto Pereira.
Transcrição do conteúdo da Carta 
"Mariana, no dia 12 de janeiro do ano de 1884 de Nosso Senhor Jesus Cristo. 
Meu grande amigo, sua benção, piedoso Padre Miguel Dias Kerdole. 
Como já nos falamos antes, eu em meus pensamentos íntimos e minha família estando em Perobas, sinto-me só. Tenho enorme vontade de me juntar aos meus. Mas meu imperador manda-me a conter em São Salvador, pois o nosso imperador, confiando em mim mais uma missão militar, estarei a frente de quatro guarnições. Preze por seu amigo e confidente. 
Eu venho a pedir ao senhor deputado provinciano das Minas Gerais, que o projeto de renomeação do povoado de São Sebastião do Pouso Allegre, deveria ser para homenagear a minha santa devoção de nossa benfeitora Imperatriz Leopoldina do Brasil para o nome de São Gotardo, nosso protetor diante de nosso todo poderoso e misericordioso Jesus Cristo, Como minha volta é indefinida, deixo este pedido onde toda minha família amada reside. 
Sem mais delongas, sua santíssima benção e espero que possa atender este pedido do sempre a postos servo de Nossa Majestade. 
Capitão Mor, Joaquim Domingos Pereira." 
Centenário
No dia 30 de setembro de 2015 comemorou-se o centenário da cidade com shows em sete dias seguidos e missas sertanejas, com toda a renda das barraquinhas da Festa sendo doada para entidades carentes de São Gotardo. As comemorações tiveram portões abertos durante todos os dias. A Prefeitura Municipal de São Gotardo e a Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte, Lazer e Turismo realizou a Festa que foi preparada para a cidade. 
Geografia
A área total do município é de 867.81 km². 
Distritos de São Gotardo
Atualmente são 5 distritos, São Gotardo (distrito-sede), Abaeté dos Venâncios, Funchal, Guarda dos Ferreiros e São José da Bela Vista. 
O município de São Gotardo tem altitude de 1.100 metros, desta maneira proporciona um clima agradável e frio no inverno, podendo até gear em vales e regiões mais altas. 
Hidrografia
Os principais rios são: Córrego Confusão (que abastece a cidade), além de formar a represa do Balneário; Rio Abaeté e Rio Indaiá. 
Clima
Em São Gotardo, a estação com precipitação é úmida e de céu encoberto; a estação seca é de céu quase sem nuvens. Durante o ano inteiro, o clima é morno. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 10 °C a 29 °C e raramente é inferior a 7 °C ou superior a 34 °C. 
A melhor época do ano para visitar São Gotardo e realizar atividades de clima quente é do meio de abril ao fim de setembro. 
A estação morna permanece por 2,0 meses, de 1 de setembro a 1 de novembro, com temperatura máxima média diária acima de 28 °C. O mês mais quente do ano em São Gotardo é outubro, com a máxima de 29 °C e mínima de 16 °C, em média. 
A estação fresca permanece por 3,1 meses, de 18 de abril a 21 de julho, com temperatura máxima diária em média abaixo de 24 °C. O mês mais frio do ano em São Gotardo é junho, com a mínima de 11 °C e máxima de 23 °C, em média. 
Economia
A economia local é impulsionada pela agricultura, com destaque para o cultivo de alho, beterraba, café e cenoura
São Gotardo é um município de grande relevância na região que se destaca pelo elevado potencial de consumo. O pequeno número de novas oportunidades claras de negócios e a baixa regularidade das vendas no ano são fatores de atenção.
De janeiro a maio de 2025, foram registradas 4,9 mil admissões formais e 4,3 mil desligamentos, resultando em um saldo positivo de 517 novos trabalhadores. Este desempenho é inferior ao do ano passado, quando o saldo foi de 530.
Até maio de 2025 houve registro de 63 novas empresas em São Gotardo, sendo que 5 atuam pela internet. Neste último mês, 11 novas empresas se instalaram. Este desempenho é maior que o do mês imediatamente anterior (9). No ano de 2024 inteiro, foram registradas 142 empresas. 
Educação
No campo do ensino superior, conta com o CESG (Centro de Ensino Superior de São Gotardo) e com um polo regional de educação à distância da Uniube (Universidade de Uberaba). 
Turismo
A cidade pertence ao circuito Caminhos do Cerrado e seus pontos turísticos e patrimônios históricos são: Igreja Matriz São Sebastião; Prédio Amarelo (Casa da Cultura "Dom José Lima"); Cruz da antiga igreja matriz (Praça São Sebastião); Escola Estadual Afonso Pena; Lagoa do Balneário; Distrito de Vila Funchal e Cachoeira do Funchal.
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark ; Caravela .

sexta-feira, 26 de setembro de 2025

MARIALVA - PARANÁ

Marialva é um município brasileiro do Estado do Paraná. Localiza-se na Região Norte-Central, à leste de Maringá e é conhecido como a "capital da uva fina". Sua população em 2024 era de 44.098 habitantes, conforme dados de IBGE. Aqueles que nascem em Marialva são chamados marialvenses.
História
Em 1940, entre Mandaguari e Maringá, no meio do “estradão de terra batida que caminhava para frente”, trecho histórico do Caminho do Peabiru, a companhia de Terras do Norte do Paraná promoveu a criação da localidade e deu-se a denominação de Marialva. 
Para seu desenvolvimento, atraiu pessoas de todas as Unidades da Federação com o objetivo de se dedicarem, principalmente, à cultura do café, para a qual as terras roxas e o clima subtropical se prestavam admiravelmente. A venda de lotes urbanos foi coroado de êxito e em pouco tempo dava amostra de uma nova cidade. 
Os primeiros moradores de Marialva eram formados por imigrantes asiáticos (japoneses), europeus (italianos, portugueses e alemães) e brasileiros (paulistas e mineiros) e teve sua base econômica baseada no cultivo de café por meio de pequenas propriedades e atividade familiar. 
Em 1947, o Patrimônio era elevado à categoria de Distrito Administrativo, no município de Mandaguari e, em 14 de novembro de 1951, através da Lei nº 790, é desmembrado de Mandaguari, sendo assim criado o município de Marialva. Em 14 de novembro de 1952 é eleito o 1° prefeito de Marialva, Antônio Garcia Netto e no ano seguinte, através da Lei n.° 1.541 de 14 de novembro, Marialva foi elevada à comarca, tendo seu primeiro Juiz de Direito o Doutor Leandro de Freitas Oliveira. 
A partir da década de 1960, Marialva começa a anexar distritos em seu território, sendo eles São Miguel do Cambuí criado em 1961; São Luiz criado em 1967; Santa Fé do Pirapó criado em 1968. 
Por volta da década de 80, a cultura de uva fina torna-se um componente importante da economia local, e fez com que o êxodo rural fosse parcialmente revertido dado a natureza intensiva em mão de obra da mesma. 
A origem do nome “Marialva” é uma homenagem ao Marques de Marialva (“D. Pedro de Alcântara Menezes”) destro cavaleiro português, nascido em 1711 e falecido em 1799.
Formação Administrativa 
Distrito criado com a denominação de Marialva, pela Lei Estadual n.º 2, de 10 de outubro de 1947, subordinado ao município de Mandaguari. 
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1950, o distrito de Marialva figura no município de Mandaguari. 
Elevado à categoria de município com a denominação de Marialva, pela Lei Estadual n.º 790, de 14 de novembro de 1951, desmembrado de Mandaguari. Sede no distrito de Marialva (ex-povoado). Constituído de 2 distritos: Marialva e Itambé. Instalado em 14 de dezembro de 1952. 
Pela Lei Municipal n.º 53, de 21 de dezembro de 1954, é criado o distrito de Sarandi (ex povoado) e anexado ao município de Marialva. 
Em divisão territorial datada de 1ºde julho de 1960, o município é constituído de 3 distritos: Marialva, Itambé e Sarandi. 
Pela Lei Estadual n.º 4.245, de 25 de julho de 1960, é desmembrado do município de Marialva, Bom Sucesso e São Pedro do Ivaí, o distrito de Itambé. Elevado à categoria de município. 
Pela Lei Municipal n.º 245, de 27 de setembro de 1961, é criado o distrito de Cambuí e anexado ao município de Marialva. 
Pela Lei Estadual n.º 5.582, de 03 de julho de 1967, o distrito de Cambuí passou a denominar-se São Miguel de Cambuí. 
Pela Lei Municipal n.º 525, de 24 de agosto de 1967, é criado o distrito de São Luiz e anexado ao município de Marialva. 
Pela Lei Estadual n.º 5.758, de 10 de abril de 1968, é criado o distrito de Santa Fé do Pirapó e anexado ao município de Marialva. 
Em divisão territorial datada de 1º de janeiro de 1979, o município é constituído de 5 distritos: Marialva, Santa Fé do Pirapó, São Miguel de Cambuí, Sarandi e São Luiz. 
Pela Lei Estadual n.º 7.502, de 14 de outubro de 1981, é desmembrado do município de Marialva o distrito de Sarandi. Elevado à categoria de município. 
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1983, o município é constituído de 4 distritos: Marialva, Santa Fé do Pirapó, São Luiz e São Miguel do Cambuí. 
Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído de 4 distritos: Marialva, Santa Fé do Pirapó, São Luiz e São Miguel do Cambuí. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2022.
Geografia
A cidade de Marialva está localizada no alto do espigão da Serra da Apucarana, entre os rios Pirapó e Ivaí e que no cujo passa a Estrada de Ferro Norte do Paraná.
Geomorfologicamente, o munícipio possui suas partes altas na subunidade morfoescultural contidas no Planalto de Maringá, enquanto as partes baixas estão no Planalto de Apucarana. Ambas caracterizam-se por terem morros com topos alongados e aplainados, vertentes convexas, vales em "V" e serem modeladas em rochas da Serra Geral O Planalto de Apucarana apresenta classe de declividade entre 6% e 12% com direção geral em sentido Sudeste ao Noroeste, enquanto que o Planalto de Maringá possui classe de declividade inferior a 6%. 
Possui uma área é de 475,467 km² representando 0,2386 % do estado, 0,0844 % da região e 0,0056 % de todo o território brasileiro. Localiza-se a uma latitude 23°29'06" sul e a uma longitude 51°47'31" oeste, localizando-se muito próximo ao Trópico de Capricórnio. 
Compõem o município quatro distritos: Marialva (sede), Santa Fé do Pirapó, São Luiz e São Miguel do Cambuí.
Hidrografia
Já em hidrografia, o munícipio contém para nascentes para os rios Ivaí, Aquidabã, Keller e Marialva. Apresenta também diversos ribeirões, tais com o Sarandí, Pinguim, Inabi, Alegre, Caranã, Esse, Cambuí e entre outros. A qualidade da água nas proximidades da cidade apresenta parâmetros eutrofizados, não sendo considerada, portanto, potável sem prévio tratamento.
Clima
Em Marialva o verão é longo, quente e de céu quase encoberto; o inverno é curto, agradável e de céu quase sem nuvens. Durante o ano inteiro, o tempo é com precipitação. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 14 °C a 30 °C e raramente é inferior a 9 °C ou superior a 34 °C.
Em Marialva, o verão é longo, quente, abafado e de céu quase encoberto; o inverno é curto, agradável e de céu quase sem nuvens. Durante o ano inteiro, o tempo é com precipitação. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 14 °C a 30 °C e raramente é inferior a 9 °C ou superior a 34 °C. 
A melhor época do ano para visitar Marialva e realizar atividades de clima quente é do meio de abril ao fim de setembro. 
A estação quente permanece por 6,1 meses, de 7 de outubro a 11 de abril, com temperatura máxima média diária acima de 29 °C. O mês mais quente do ano em Marialva é fevereiro, com a máxima de 30 °C e mínima de 21 °C, em média. 
A estação fresca permanece por 2,3 meses, de 15 de maio a 25 de julho, com temperatura máxima diária em média abaixo de 25 °C. O mês mais frio do ano em Marialva é junho, com a mínima de 14 °C e máxima de 24 °C, em média. 
Economia
O município produz 50% da uva fina de mesa do Estado do Paraná, fruto do pioneirismo dos imigrantes japoneses que ali se instalaram na década de 1960. 
Marialva é um município de grande relevância na região que se destaca pela alta regularidade das vendas no ano e pelo elevado potencial de consumo. O desempenho econômico e o pequeno número de novas oportunidades claras de negócios são fatores de atenção.
De janeiro a maio de 2025, foram registradas 2,4 mil admissões formais e 2,3 mil desligamentos, resultando em um saldo positivo de 146 novos trabalhadores. Este desempenho é inferior ao do ano passado, quando o saldo foi de 157.
Até maio de 2025 houve registro de 87 novas empresas em Marialva, sendo que 8 atuam pela internet. Neste último mês, 12 novas empresas se instalaram, sendo 1 com atuação pela internet. Este desempenho é menor que o do mês imediatamente anterior (19). No ano de 2024 inteiro, foram registradas 182 empresas.
Atrações
Marialva tem como monumento na entrada da cidade o "Cacho de Uva", todo de concreto armado representando um cacho de uva rubi, que é a variedade mais produzida no município. O monumento foi construído para exaltar a importância da produção da uva para o município. Todo ano, no mês de dezembro, ocorre a tradicional Festa da Uva Fina, durando 10 dias, com participação média de 150.000 pessoas. 
Como marco religioso, a Paróquia Nossa Senhora de Fátima é de extrema importância para o município, possuindo no seu interior vitrais e esculturas de madeira com a história da Via Sacra, fazendo com que muitos a visitem em épocas festivas. Tal beleza estende-se também para as capelas localizadas nos distritos próximos, os quais apresentam uma detalhes arquitetônicos de características singulares. 
Como atração turística natural tem a Cachoeira do Esse, localizada no Ribeirão Alegre, que está cerca de 12 km abaixo de sua nascente próximo ao cemitério municipal. Há também o Cânion do Aquidabã, localizado a cerca de 900 metros abaixo de sua nascente e virtualmente dentro da conurbação urbana. 
Marialva destaca-se por estar no alto da crista da Serra de Apucarana, o que faz a cidade e arredores possuírem vistas amplas e distantes para os vales do Ivaí e Pirapó. É possível ver Maringá em boa parte da cidade. A altitude da cidade também a faz ser ponto de peregrinação para astrônomos regionais, sendo comum atividades para avistar eclipses, astros e entre outros. 
Por último, a Estrada de Ferro Norte do Paraná cruza a cidade, com os trilhos passando lado a lado com as casas e estradas. A imersão histórico-cultural com os vagões ali movimentado e parados representa um outro atrativo. 
Outra atração da cidade é o Museu Memórias de Marialva.
Feriados Municipais de 2025 em Marialva
Feriados móveis
- Sexta-Feira da Paixão
- Corpus Christi
Feriados fixos
- 13 de maio: Dia de Nossa Senhora de Fátima (padroeira do município)
- 14 de novembro: Aniversário de fundação do município
Referências para o texto: Wikipédia ; Weather Spark ; Caravela ; Site da Prefeitura Municipal ; IBGE .

quinta-feira, 25 de setembro de 2025

ITAPICURU - BAHIA

Itapicuru é um município brasileiro do estado da Bahia. Trata-se de um dos municípios mais antigos do estado, tendo sido criado em 1728. 
É o município com o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Bahia. 
Topônimo
O topônimo Itapicuru é oriundo do tupi e significa “pedra chata” ou “laje cheia de seixos”, em referência ao leito do rio de mesmo nome. 
Já o Dicionário de Tupi Antigo aponta outra origem: "Itapicuru (rio da BA). Nome que remonta ao primeiro século do Brasil: "Destes houve muitas insignes victorias ate que ficaram subjeitos todos os Indios comarcãos da Baya desde Camamu ate o Itapucuru (...)". De itá + puku + ry [de y (t, t)]: rio das pedras compridas." 
História
O território que compõe o atual município de Itapicuru era habitado originalmente pelos povos indígenas cariris, paiaiás e tupinambás, os quais foram enfraquecidos pelos colonizadores portugueses em razão dos constantes ataques feitos a esses povos originários durante o século XVI pelo administrador colonial português Garcia D'Ávila que ocupou estas terras para incorporá-las à sesmaria que lhe havia sido doada por Tomé de Sousa, a Casa da Torre, possivelmente um filho bastardo dele de acordo com a historiografia contemporânea, a exemplo do historiador Luiz Alberto Moniz Bandeira. 
No século XVII, houve a consolidação da colonização do território, com a distribuição de sesmarias. Em 1639, os indígenas remanescentes da região de Itapicuru foram reunidos em um aldeamento organizado pelos franciscanos denominado de Missão de Nossa Senhora da Saúde, também chamada de Missão de Santo Antônio. Em 1648, a 6 km da Missão de Nossa Senhora da Saúde, desbravadores, dentre os quais estavam Manoel Barbosa de Matos, ergueram uma capelinha em louvor a Nossa Senhora de Nazaré, em cujos arredores surgiu um povoado, que foi elevado à categoria de freguesia em 1698, com o nome de Nossa Senhora de Nazaré do Itapicuru de Cima. A partir de 1700, devido a uma petição dirigida ao Rei de Portugal pelo vigário Giraldo Correia de Lima, essa freguesia passou a receber côngrua. 
No século XVIII, o rei de Portugal expediu uma Carta Régia dirigida ao vice-rei do Brasil, na qual ele solicitava notícias sobre a freguesia de Itapicuru de Cima e autorizando que, a depender das condições existentes, ela poderia ser elevada vila. Em razão das informações dadas pelo governante colonial e das condições históricas e sociais verificadas, a freguesia de Nossa Senhora de Nazaré do Itapicuru de Cima foi elevada à categoria de vila, com o nome de Itapicuru de Cima, em 28 de abril de 1728, pelo então vice-rei do Brasil, Conde de Sabugosa. 
Vários municípios da região do Nordeste Baiano anteriormente pertenceram à vila de Itapicuru de Cima e dela se desmembraram diretamente vilas como Pombal (1758), Soure (1758 ou 1759), Jeremoabo (1831), Tucano (1837) e Monte Santo (1837). 
Em 1820, os habitantes da vila de Itapicuru de Cima fizeram uma petição, por meio da qual solicitavam a mudança da sede da vila para a antiga Missão de Nossa Senhora da Saúde, o que só ocorreu por meio de decreto de 25 de outubro de 1831, após a petição ser deferida. No entanto, a sede da freguesia continuou na antiga sede da vila, a qual passou a ficar conhecida como "Vila Velha". 
A Resolução Provincial n.° 1.171, de 8 de março de 1872, transferiu a sede da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Itapicuru de Cima para a antiga Missão, onde já estava a sede da vila. 
De acordo com a historiadora Consuelo Pondé de Sena, Itapicuru é um topônimo de origem indígena na língua geral tupi que significaria "laje caroçuda", por causa das espécies de rochas que haviam sido encontradas pelos indígenas que habitavam a região. Sobre o antigo povoamento indígena, a mesma autora encontrou um depoimento do Presidente da Província da Bahia datado de 01 de março de 1851, no qual é encontrado um relatório sobre o estado das aldeias indígenas da Província da Bahia, em que se encontram informações sobre as populações originárias que viviam no território do município. 
Por meio dos Decretos Estaduais n.° 7.455, de 23 de junho de 1931 e n.º 7.479, de 8 de julho de 1931, o município de Itapicuru de Cima foi extinto e seu território foi anexado aos municípios de Inhambupe e Rio Real. 
O município de Itapicuru de Cima foi recriado, com o nome Itapicuru, com territórios desmembrados de Inhambupe e Rio Real, por meio do Decreto n.º 8.447, de 27 de maio de 1933, sendo reinstalado em 24 de junho do mesmo ano. 
Em 1946, o nome Itapicuru de Cima foi simplificado oficialmente para “Itapicuru”, embora essa redução já fosse utilizada há décadas, já constando em jornais em 1875. 
Após sua segunda emancipação, Itapicuru perdeu partes de seu território para a criação dos municípios de Olindina (1958) e Crisópolis (1962).
Formação Administrativa
Freguesia criada com a denominação de Itapicuru de Cima em 1698, pela Resolução Provincial n.º 1.171, de 08 de março de 1872. 
Elevado à categoria de vila com a denominação de Itapicuru de Cima, pela resolução de 28 de abril de 1728. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede. 
Pelos Decretos Estaduais n.º 7.455, de 23 de junho de 1931 e n.º 7.479, de 08 de julho de 1931, sendo é anexado ao município de Inhambupe e a parte do município de Itapicuru à margem do rio Itapicuru e a parte restante do seu território anexado ao município de Rio Real. 
Elevado novamente à categoria de município com a denominação de Itapicuru, pelo Decreto n.º 8.447, de 27 de maio de 1933. Desmembrado dos municípios de Inhambupe e Rio Real. Reinstalado em 24 de junho de 1933. 
Por Decreto Estadual n.º 8.400, de 26 de abril de 1933, é criado o distrito de Sambaíba e anexado ao município de Itapicuru. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 2 distritos: Itapicuru e Sambaíba. 
Por Decreto Estadual n.º 9.673, de 13 de agosto de 1935, é criado o distrito de Bom Jesus com território do extinto município de Vila Rica e anexado ao município de Itapicuru. 
Em divisões territoriais datadas de 31 de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937, o município é constituído de 3 distritos: Itapicuru, Bom Jesus e Sambaíba. 
Pelo Decreto Estadual n.º 11.089, de 30 de novembro de 1938, é criado o distrito de Nova Olinda, criado com parte do distrito sede de Itapicuru e anexado ao município de Itapicuru. Sob o mesmo Decreto, o distrito de Bom Jesus passou a denominar-se Crisópolis. 
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 4 distritos: Itapicuru, Crisópolis (ex-Bom Jesus), Nova Olinda e Sambaíba. 
Pelo Decreto-Lei Estadual n.º 141, de 31 de dezembro de 1943, ratificado pelo Decreto-Lei Estadual n.º 12.978, de 1º de junho de 1944, o distrito de Nova Olinda passou a denominar-se Olindina. 
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1950, o município é constituído de 4 distritos: Itapicuru, Crisópolis, Olindina (ex-Nova Olinda) e Sambaíba. 
Pela Lei Estadual n.º 1.023, de 14 de dezembro de 1958, é desmembrado do município de Itapicuru o distrito de Olindina. Elevado à categoria de município. 
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1960, o município é constituído de 3 distritos: Itapicuru, Crisópolis e Sambaíba. 
Pela Lei Estadual n.º 1.638, de 12 de março de 1962, é desmembrado do município de Itapicuru o distrito d Crisópolis. Elevado à categoria de município. 
Em divisão territorial datada de 31 de dezembro de 1963, o município é constituído de 2 distritos: Itapicuru, e Sambaíba. 
Em divisão territorial datada de 2020, o município é constituído de 3 distritos: Itapicuru, Sambaíba e Lagoa Redonda. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2023.
Demografia
População

A população de Itapicuru é de 31.679 habitantes, de acordo com o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Clima
Em Itapicuru, o verão é longo, quente e de céu quase encoberto; o inverno é curto, morno, com precipitação e de céu quase sem nuvens. Durante o ano inteiro, o tempo é opressivo. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 19 °C a 35 °C e raramente é inferior a 17 °C ou superior a 38 °C. 
A melhor época do ano para visitar Itapicuru e realizar atividades de clima quente é do meio de junho ao meio de outubro. 
A estação quente permanece por 5,2 meses, de 1 de novembro a 8 de abril, com temperatura máxima média diária acima de 34 °C. O mês mais quente do ano em Itapicuru é fevereiro, com a máxima de 35 °C e mínima de 23 °C, em média. 
A estação fresca permanece por 2,6 meses, de 8 de junho a 26 de agosto, com temperatura máxima diária em média abaixo de 30 °C. O mês mais frio do ano em Itapicuru é julho, com a mínima de 19 °C e máxima de 29 °C, em média. 
Hidrografia
O município é banhado pelo Rio Itapicuru, que nasce em Miguel Calmon e tem sua foz no litoral norte da Bahia, no município de Conde.
Economia
A economia local está ligada principalmente ao comércio e à agricultura.
Itapicuru é uma pequena cidade que se destaca por apresentar novas oportunidades de negócios e pela alta regularidade das vendas no ano. O baixo potencial de consumo e o desempenho econômico são os pontos de atenção.
De janeiro a maio de 2025, foram registradas 422 admissões formais e 288 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 134 novos trabalhadores. Este desempenho é superior ao do ano passado, quando o saldo foi de 96.
Até maio de 2025 houve registro de 6 novas empresas em Itapicuru, sendo que uma delas atua pela internet. Neste último mês, 2 novas empresas se instalaram. Este desempenho é maior que o do mês imediatamente anterior (1). No ano de 2024 inteiro, foram registradas 12 empresas.
Cultura 
A cidade tem como tradição a realização de feiras livres, especialmente às sextas-feiras, onde é possível observar um grande fluxo de pessoas. 
Pontos turísticos 
O Balneário Termal de Itapicuru é a maior atração turística do município e recebe visitantes de todos os municípios da região, atraindo milhares de pessoas todos os anos. O parque aquático possui piscinas para crianças e para adultos, abastecidas com águas termais do subsolo que possuem propriedades medicinais.
Além do balneário termal, Itapicuru possui outros pontos de interesse, como o Parque Aquático do Popeye e a Praça São João Batista. 
Referências para o texto: Wikipédia ; IBGE ; Weather Spark ; Caravela .

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

TURIAÇU - MARANHÃO

Turiaçu é um município brasileiro do estado do Maranhão. A população de Turiaçu, Maranhão, é de 37.491 habitantes, de acordo com o Censo Demográfico de 2022 do IBGE.
Está localizado na região da Baixada Maranhense e possui uma área de proteção ambiental. A cidade é conhecida por sua rica biodiversidade, incluindo áreas de mangue e a presença de povos indígenas.
História
Anteriormente, houve duas tentativas de povoamento sem êxito onde hoje se localiza a área do município de Turiaçu. Essas foram frustradas pela ação dos indígenas teremembeses que defenderam seu território, como também por um surto de varíola de grandes proporções. Na área, os jesuítas mantinham Missão de catequese. 
O primeiro núcleo demográfico de Turiaçu, de acordo com o Professor Robson Campos Martins, data de 1655 e estava localizado à margem esquerdo do rio Turiaçu, na confluência do Paruá e margeando a estrada Viana-Belém, e recebeu o nome de Missão Jesuíta São Francisco Xavier do Turiaçu. 
Em 1679, o então Governador do Maranhão, Inácio Coelho da Silva, destacou uma expedição ao território, que levou ao extermínio dos teremembeses. Adiante, Turiaçu continuou a ser missão e ponto militar. 
Em 13 de fevereiro de 1834, quando Turiaçu estava sob o domínio do Pará, foi instalada a vila de Turiaçu. Turiaçu foi elevado à condição de cidade e município pela Lei Provincial n,º 897, de 11 de julho de 1870. Entre os tantos filhos ilustres de Turiaçu, destacaremos: D. Joaquim Gonçalves de Azevedo, que chegou a ser Arcebispo Primaz do Brasil; José Gonçalves de Oliveira, que escreveu, entre outras obras, "Traçado das estradas de ferro no Brasil"; e Luís Antônio Domingues da Silva, que foi governador do Maranhão de 1910 a 1914. 
Segundo o Frei Francisco de Nossa Senhora dos Prazeres, no Dicionário da Língua Geral, a origem do nome é tory, que significa “tacho”. Pelas tradicionalidades do povo local, turiaçu significa “tacho grande”. 
Formação Administrativa
Elevado à categoria de vila com a denominação de Tury-Assú, por Carta Régia de 16 de fevereiro de 1818, desmembrada da vila de Bragança. Sede na vila de Tury-Assú. 
Pelo Decreto de 12 de junho de 1852, é transferida a vila de Tury-Assu da vila de Bragança para antiga província do Pará. 
Elevado à condição de cidade com a denominação de Turiaçu, pela Lei Provincial n.º 897, de 11 de julho de 1870. 
Pela Lei Municipal n.º 6, de 23 de março de 1893, foram criados os distritos de Igarape-Açu e Maracassume e anexados ao município de Turuiaçu. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 3 distritos: Turiaçu, Igarape Açu e Mara Cassumé. 
Pela Lei Estadual n.º 1.151, de 16 de abril de 1924, é criado o distrito de Cândido Mendes e anexado ao município de Turiaçu. 
Pelo Decreto Estadual nº 75, de 22 de abril de 1931, confirmado pelo Decreto Estadual nº 539, de 16 de dezembro de 1933, o município de Turiaçu adquiriu o extinto município de Carutapera, como simples distrito. 
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município aparece constituído de 3 distritos: Turiacú, Carutapera e Cândido Mendes. 
Pelo Decreto n.º 832, de 03 de junho de 1935, é desmembrado do município de Turiaçu o distrito de Carutapera. Elevado à categoria de município. 
Em divisões territoriais datadas de 31 de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937, o município é constituído de 2 distritos: Turiaçu e Cândido Mendes. 
Pelo Decreto-Lei Estadual n.º 155, de 06 de dezembro de 1938, é criado o distrito de Presidente Vargas, com território desmembrado do distrito de Cândido Mendes e anexado ao município de Turiaçu. 
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 3 distritos: Turiaçu, Cândido Mendes e Presidente Vargas. 
Pelo Decreto-Lei Estadual n.º 820, de 30 de dezembro de 1943, o distrito de Presidente Vargas passou a denominar-se Aurizona. 
Pela Lei Estadual n.º 190, de 22-11-1948, são desmembrados do município de Turiaçu os distritos de Cândido Mendes e Aurizona (ex-Presidente Vargas), para constituir o novo município de Cândido Mendes. 
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1960, o município é constituído do distrito sede. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2023.
Geografia
Clima

Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), a menor temperatura registrada em Turiaçu foi de 18,7 °C em 24 de junho de 1983, e a maior atingiu 36.5 °C em 4 de outubro de 2016. O maior acumulado de precipitação em 24 horas atingiu 218,2 milímetros (mm) em 27 de março de 2008.
Relevo 
O relevo é predominantemente plano, com influência das marés em rios e áreas costeiras. 
Economia 
A economia de Turiaçu é baseada na administração pública, agropecuária, serviços e indústria.
Turiaçu é uma pequena cidade que se destaca por apresentar novas oportunidades de negócios. O baixo potencial de consumo e o desempenho econômico são os pontos de atenção.
De janeiro a maio de 2025, foram registradas 19 admissões formais e 28 desligamentos, resultando em um saldo negativo de -9 novos trabalhadores. Este desempenho é inferior ao do ano passado, quando o saldo foi de 3.
Até maio de 2025 houve registro de 7 novas empresas em Turiaçu, sendo que a maioria delas atua com estabelecimento fixo. Neste último mês, 5 novas empresas se instalaram. Este desempenho é maior que o do mês imediatamente anterior (2). No ano de 2024 inteiro, foram registradas 9 empresas.
Turiaçu se destaca pela produção de abacaxi, com um sabor diferenciado e apreciado no mercado.
Cultura 
Turiaçu possui uma forte influência indígena e quilombola, com comunidades tradicionais que preservam seus costumes e tradições.
Turismo 
Turiaçu possui atrativos como a Ilha de Santa Bárbara, localizada no litoral do município, e o rio Turiaçu, com suas paisagens de mangue e biodiversidade. 
Terras Indígenas 
A Terra Indígena Alto Turiaçu é uma área de grande importância para a conservação da floresta amazônica e para a cultura dos povos indígenas que a habitam. 
Esporte
O esporte em Turiaçu, Maranhão, é bastante popular, com destaque para o futebol. O município possui diversos times e campeonatos, como o Torneio da Independência, que reúne equipes locais e promove a participação da comunidade. Além do futebol, outras modalidades também são praticadas, e a Secretaria Municipal de Esporte (SEDEL) busca fomentar e organizar as atividades esportivas no município.
Referências para o texto: Wikipédia ; IBGE ; Caravela .

terça-feira, 23 de setembro de 2025

SÃO PEDRO - SÃO PAULO

São Pedro é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se a uma latitude 22º32'55" sul e a uma longitude 47º54'50" oeste, estando a uma altitude de 550 metros. Sua população de acordo com o Censo 2022, do IBGE, era de 38.256 habitantes. Possui uma área de 611,278 km². 
História
Os irmãos Joaquim, José e Luiz Teixeira de Barros, vindos de Itu, compraram a Sesmaria do Pinheiros onde é hoje São Pedro, vieram com eles: escravos, empregados e familiares. Nesta mesma área passava o Picadão, caminho que partia de São Paulo em direção a Cuiabá e onde hoje é o centro histórico havia o chamado Pouso do Pidadão, que era cuidado pelo tropeiro Floriano de Costa Pereira, o Florianão. 
Dos irmãos Teixeira de Barros, Joaquim foi considerado o “povoador” e como de praxe erigiu uma capelinha que tinha como padroeiro São Sebastião. Autorizado pela Igreja Católica recebeu o nome de Capela do Picadão. 
O nome e o padroeiro não agradaram a população e logo foi mudado para Capela de São Pedro. A fertilidade da terra atraiu outras famílias, em 1864 o povoamento foi elevado a Freguesia. Em 1867 chegou o primeiro sacerdote padre Aurélio Votta, italiano. Em 1879 o Barão de Iguape, Capitão Veríssimo Antônio da Silva Prado aqui estabelecido como fazendeiro, conseguiu a elevação para a categoria de Vila. Na sequência, 1881, conseguiu o desligamento de Piracicaba e em 1882 a comarca e chegou o primeiro juiz, João Baptista Pinto de Toledo.
Na imigração italiana, período de 1890, e a produção de café projetaram o município. Quando então em 1893 chegou o ramal de estrada de ferro. Nesta época do café foi instalado a Santa Casa de Misericórdia, cemitério, grupo escolar, cadeia, prefeitura e câmara além da igreja matriz. 
Na década de 1920 a procura de petróleo descobriu fontes de águas e o início das Termas de São Pedro, hoje Águas de São Pedro que foi emancipado na década de 1940. Por volta de 1934, os então diretores da Companhia Petróleos do Brasil, criada por Monteiro Lobato em 1931, Ângelo Balloni e Vittorio Miglieta, coordenaram a instalação do poço Balloni II, que tornou-se um marco por ser considerado o de maior profundidade perfurada atingida no Brasil (1.815 m). A sonda permanece até hoje no local.
Formação administrativa
Freguesia criada com a denominação de São Pedro, pela Lei Provincial n.º 12, de abril de 1864.
Elevado à categoria de vila com a denominação de São Pedro, pela Lei Provincial n.º 42, de 22 de fevereiro de 1881, desmembrado do município de Piracicaba. Sede na antiga vila de São Pedro Constituído de 2 distritos: São Pedro e Santa Maria, criado pela Lei acima citada. Instalado em 11 de fevereiro de 1883.
Elevado à condição de cidade com a denominação de São Pedro, pela Lei Municipal n.º 33, de 05 de outubro de 1903.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 2 distritos: São Pedro e Santa Maria.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31 de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937.
Pelo Decreto-Lei Estadual n.º 14.334, de 30 de novembro de 1944, o distrito de Santa Maria tomou a denominação de Tupancy.
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1950, o município é constituído de 2 distritos: São Pedro Tupancy (ex-Santa Maria).
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1º de julho de 1955.
Pela Lei Estadual n.º 5.285, de 18 de fevereiro de 1959, é desmembrado do município de São Pedro o distrito de Tupanci. Elevado à categoria de município com a denominação de Santa Maria da Serra.
Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2023. 
Símbolos do município
Brasão

O Brasão de Armas de São Pedro assim se interpreta:
1 - O escudo redondo ou ibérico, era usado em Portugal na época do descobrimento do Brasil, incorporando-se aos brasões e representa uma homenagem do Município de São Pedro aos primeiros colonizadores e descobridores da nossa época.
2 - O ouro tem, na ciência dos brasões, o significado de riqueza, esplendor, generosidade, nobreza, glória, poder, força, soberania e mando.
3 - Os fretes constituem peças honrosas desdobradas, evocando, no Brasão de Armas de São Pedro, a talagarça, na qual são aplicados os primorosos bordados que dimensionaram o Município. A cor goles (vermelho) significa valor, galhardia, intrepidez, valentia e honra.
4 - A cor blau (azul) representa a firmeza incorruptível, glória, virtude, doçura, dignidade, perseverança, zelo e lealdade, e também, o clima saudável de São Pedro e seu céu sempre azul e límpido.
5 - As chaves de ouro da tiara constituem-se na peça parlante do Brasão de Armas de São Pedro pois, as Chaves do Reino dos Céus e o símbolo do poder temporal, são os atributos de São Pedro, Papa que empresta o nome ao Município.
6 - A coroa mural é símbolo de soberania; sendo de prata, com oito torres, das quais, apenas cinco aparentes, constitui a característica reservada às cidades. As portas abertas demonstram o caráter hospitaleiro do povo de São Pedro e a cor goles (vermelho) classifica o Município como cabeça de comarca pois a cor vermelha, no Brasil se identifica com o Diretor e a Justiça, significando, na posição em que se situa na coroa mural: “dentro destas portas encontrareis a Justiça”.
7 - O ramo de café e a haste de cana de açúcar indicam a fertilidade do solo de São Pedro e as principais riquezas agrícolas do Município. 8 – A legenda “FIDE ET LABORE PATRIAE MAGNITUDO”, já tradicionalmente adotada, é o lema do povo de São Pedro, e pode ser traduzida como “com fé e trabalho engrandecemos a Pátria”.
O Brasão de Armas é usado, obrigatoriamente, nos papéis oficiais e afixado nos edifícios da Municipalidade.
Bandeira
A Bandeira Municipal foi idealizada pelo Dr. Lauro Ribeiro Escobar, do Conselho Estadual de Honrarias e Mérito, e, após alteração com a Lei nº 1.273/79, tem a seguinte descrição: retangular, de azul, tendo no campo o Brasão de Armas do Município de São Pedro, instituído pela Lei nº 934, de 24 de outubro de 1972 e franco cantão de amarelo, fretado de vermelho de quatorze peças.
A Bandeira Municipal tem as proporções tradicionais da Bandeira Nacional, isto é, 20 módulos de comprimento por 14 módulos de altura, o Brasão de Armas tem 8 módulos de altura e o franco cantão tem 7 módulos de base, por altura idêntica.
Geografia
Clima

Em São Pedro, o verão é longo, quente, abafado, com precipitação e de céu quase encoberto; o inverno é curto, agradável e de céu quase sem nuvens. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 12 °C a 31 °C e raramente é inferior a 8 °C ou superior a 34 °C. 
A melhor época do ano para visitar São Pedro e realizar atividades de clima quente é do meio de abril ao fim de setembro. 
A estação quente permanece por 5,4 meses, de 23 de outubro a 4 de abril, com temperatura máxima média diária acima de 29 °C. O mês mais quente do ano em São Pedro é fevereiro, com a máxima de 30 °C e mínima de 20 °C, em média. 
A estação fresca permanece por 2,6 meses, de 15 de maio a 4 de agosto, com temperatura máxima diária em média abaixo de 25 °C. O mês mais frio do ano em São Pedro é julho, com a mínima de 12 °C e máxima de 25 °C, em média. 
- Altitude: 580m do nível do mar
- Alto da Serra: 950m do nível do mar
- Índice Pluviométrico: 1.175,5 mil/ano
- Ventos Predominantes: Sudeste
- Topografia: Zonas montanhosas, planícies e das baixadas
- Superfície: 596 quilômetros quadrados (24.710 alqueires ou 59.600 hectares) 
Hidrografia
A hidrografia de São Pedro está composta do Rio Piracicaba, rio histórico que divide São Pedro e o município de Piracicaba e do Rio Jacaré-Pepira, rio que pertencente à bacia do rio Tietê.
Rodovias
A cidade é atendida pelas rodovias SP-304 e SP-191.
Infraestrutura
Transportes

Aeroporto de São Pedro. 
Cultura e lazer
Eventos

Os principais eventos em São Pedro são: Carnaval – Fevereiro; Comemorações de Aniversario do município – Fevereiro; Encenação do Teatro a Paixão de Cristo – Abril; Festa de Santo Expedito – Abril; Festa de São José – Maio; Festa de Santo Antonio, Alto da Serra – Junho; Festa do Padroeiro São Pedro – Junho; Encontro Nacional de Motociclistas – Julho; Desfile e comemorações do 9 de julho - Revolução Constitucionalista de 1932 – Julho; São Pedro Adventure - Agosto/Setembro/Outubro; Desfile Cívico/Militar de 7 de Setembro – Setembro; Semana Gustavo Teixeira – Setembro; Comemorações ao dia de Nossa Senhora Aparecida - 12 de Outubro e Comemorações Natalinas – Dezembro.
Praça Gustavo Teixeira
A Praça Gustavo Teixeira torneada por flores e canteiros belíssimos, é uma boa pedida para quem quer descansar e encontrar os amigos. Em seu centro o poeta Gustavo Teixeira é homenageado com um belíssimo busto. Apresentações teatrais e musicais, recreações infantis e tradicionais eventos acontecem em seu interior. 
Museu Municipal Gustavo Teixeira
Por mais de 100 anos, o prédio que hoje abriga o Museu, que leva o nome de seu filho e poeta maior, serviu como escola para a comunidade. 
O edifício foi construído em 1909, a partir de projeto para 11 escolas elaborado por José Van Humbeeck, com 8 salas de aulas de aula com plantas simétricas para uso independente das seções do sexo masculino e feminino, isoladas por porta tipo vai e vem localizada no corredor central. 
O Museu Municipal Gustavo Teixeira, inaugurado em 1972, é especializado na história de São Pedro e no legado literário de Gustavo Teixeira. O visitante pode explorar a exposição de longa duração "Percorrer São Pedro" que, por meio de sete núcleos temáticos, oferece informações sobre literatura, modos de vida, origens da cidade, agricultura e muito mais, retratando a cultura do município com seu acervo museológico. 
O prédio foi oficialmente tombado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo) e UPPH (Unidade de Preservação do Patrimônio Histórico) no final de 2010. 
Feriados municipais
Em São Pedro, há dois feriados municipais: 
- 22 de Fevereiro - aniversario do município
- 29 de Junho - Dia do santo padroeiro São Pedro
Turismo
- Portal principal da cidade - 
No portal principal da cidade fica o Posto de Informações Turísticas de São Pedro. 
- Parque Maria Angélica Manfrinato - No Parque Maria Angélica, localizado no centro de São Pedro, é possível fazer caminhada e exercícios físicos. Além do clima agradável produzido por diversas espécies de árvores, possui pista de caminhada, lago com pedalinho, quiosques, fonte de água mineral, parque infantil, academia ao ar livre, área para piquenique e também a loja da Associação de Artesãs de São Pedro, a Art´s Trama. 
- Parque Ecológico Ernesto Baltieri - A área do parque conta com playground, aparelhos de academia de ginástica ao ar livre, pista de caminhada de 1.200 metros, jardim sensorial, sanitários, poço artesiano e uma espécie de minimuseu, com exposição de peças recuperadas do local, como caldeira de vapor e grandes rodas de madeira. 
- Castelinho Pesca e Lazer - O Castelinho Pesca e Lazer é um pesque e pague que possui uma grande infraestrutura com diversos lagos, restaurante, piscina, playground. Além disso conta com um castelinho construído dentro de um dos lagos para crianças. 
- Gruta dos Anões - Situada no pé da serra de São Pedro, a Gruta dos Anões localiza-se em uma área verde com mata nativa e diversas nascentes d’água. Seu principal atrativo é uma gruta de arenito de origem natural esculpida pela natureza. 
O local ainda conta com camping, chalés, lanchonete, piscina e trilhas para caminhada. Além de hospedagem, a Gruta dos Anões é aberta para visitação. 
- Parque Marcelo Golinelli - Localizado na encosta da Serra do Itaqueri, em frente ao Parque do Cristo, o Parque Marcelo Golinelli possui diversos decks para contemplação da paisagem, quiosques e trilhas para caminhada. 
- Parque do Cristo Aureliano Esteves - Localizado no alto da serra, com 52.500 metros quadrados, o parque conta com uma estátua de 17 metros do Cristo, e há também uma capela dedicada a Nossa Senhora de Lourdes, banheiros, mirante e a escadaria de 124 degraus. 
Instalada em 1985, a estátua do Cristo antecedeu a criação do Parque, inaugurado em setembro de 1999. Localizado a uma altitude de aproximadamente 900 metros, o parque é cercado por vegetação típica da Mata Atlântica. 
O mirante onde está localizada a estátua do Cristo tem vista panorâmica de São Pedro, Águas de São Pedro e em dias claros, de Piracicaba.[29] 
O parque está localizado a aproximadamente 4 km do centro de São Pedro. 
- Rampa de Voo Livre - A Rampa de Voo Livre, localizada no Alto da Serra com entrada pela Rodovia Ulisses Guimarães á 500 metros da igreja Santo Antônio, é um lugar deslumbrante com uma altitude de 900 metros. 
Nela é possível acompanhar os saltos dos praticantes de Parapente e Asa Delta além de poder desfrutar de lindas paisagens conseguindo avistar mais de sete cidades. 
- Cachoeiras
- Cascata Dorigon -
a cascata possui queda d’água de 15 metros de altura, de fácil acesso, com uma linda piscina natural. 
- Cachoeira São José - é uma cachoeira com 15 metros de altura, ideal para banho. A estrutura conta com bar ao ar livre, acesso fácil à cachoeira, banheiros e churrasqueiras. 
- Cruzeiro do Facão - Com vista privilegiada para a Serra do Itaqueri, o Cruzeiro do Facão é conhecido por ser um dos pontos mais altos da serra, onde é possível avistar diversas cidades deste local. 
Referências para o texto: Wikipédia ; IBGE ; Site da Prefeitura Municipal ; Weather Spark .